Uma rede de solidariedade vai se formando aos poucos em meio à maior crise humanitária que se tem notícia no mundo moderno. Provocada por um microorganismo invisível chamado novo coronavírus, ou Covid-19, provoca uma síndrome gripal nas pessoas que pode levar à morte boa parte dos infectados. O problema, porém, não é apenas este, mas sim, a sua grande facilidade de contaminar as pessoas que desta forma, lotam os hospitais que ficam sobrecarregados e não conseguem atender à enorme demanda. Muitos estão morrendo exatamente porque não recebem o atendimento adequado.
Para diminuir esta grande transmissão do vírus, quase todos os países do mundo adotaram o isolamento social, aconselhando as pessoas a ficarem em casa. Dessa forma diminui o contágio e menos gente vai para os hospitais permitindo serem atendidas e evitando mortes. A receita é dolorosa e está trazendo também problemas econômicos de grande porte. Além disso, as pessoas presas em suas casas mudam sua rotina completamente e muitas começam a apresentar sintomas fortes de ansiedade, medo e pânico. Para ajudar nestes casos, a solidariedade é o primeiro remédio. O segundo é o trabalho voluntário de um grupo de psicólogos de Cataguases que se reuniu para apoiar estas pessoas.
Darlene Francis Meneguelli Biondo e Emanoella Castro são duas profissionais desta área que integram este grupo de psicólogas que atuam na rede municipal e privada da cidade e se disponibilizaram de forma voluntária a atender por telefone ou WhatsApp a comunidade. No total 13 psicólogos integram este grupo de apoio e no final desta matéria você vai ler os nomes de cada um bem como os seus telefones de contato que também funcionam com o mensageiro WhatsApp. O projeto começou a ser divulgado nesta sexta-feira, 27 de março, e conforme relata Emanoella, “já está sendo bastante solicitado.”
Mas em que consiste este apoio dos psicólogos? Darlene Biondo revela que trata-se de uma iniciativa cujo objetivo é prestar uma orientação pontual psicoeducativa diante do contexto emergencial, seguindo recomendação do Conselho Federal de Psicologia e norteado pelo código de ética profissional. “O serviço prestado não pode ser confundido com a atuação destes profissionais de psicoterapia, que se caracteriza pelo vínculo terapêutico e prestação de serviço continuada. Trata-se de um atendimento pontual para essa situação de crise que todos estamos enfrentando”, completou.