O trecho da estrada que liga o antigo Clube Meca, em Cataguases, até o entroncamento com a BR-120 recebeu uma operação tapa buraco neste fim de semana. O serviço aconteceu após a equipe do DEER-MG ter feito reparo em um ponto daquela via que está afundando e oferecia riscos à vida humana, além de impedir a passagem de veículos de grande porte no local. A obra começou na sexta-feira, 06 de março, mesmo dia em que a Justiça da Comarca de Cataguases determinou a execução do serviço, definiu multa e estipulou o prazo para que o piso da referida estrada seja totalmente recomposto.
Nesta segunda-feira, 09, o trecho da MG-447 até a junção com a BR-120 estava com todos os buracos cobertos por massa asfáltica e a depressão na pista, de cerca de um metro de altura, teve seus degraus transformados em rampas mais suaves o que permite o tráfego de veículos em baixa velocidade. O reparo neste afundamento da pista é provisório e a promessa do DEER-MG é de retomar o trabalho assim que as chuvas cessarem. Porém, com a determinação judicial a situação mudou. Agora, aquele órgão e o governo de Minas poderão ser multados em até R$ 100 mil, cada, caso não cumpram o prazo de 120 dias para apresentar os projetos que vão tornar aquele local seguro e “apto à trafegabilidade”, conforme escreveu em sua decisão o juiz responsável pelo caso, Cláudio Henrique Fucks.
A decisão daquele magistrado ocorreu após o Ministério Público, através do titular da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Cataguases, Promotor de Justiça Gustavo Garcia Araújo (foto ao lado), entrar com uma Ação Civil Pública contra o Governo de Minas Gerais e o DEER-MG, “a fim de apurar suposta omissão do segundo réu (DEER) na conservação da rodovia MG-447” que liga Cataguases a Leopoldina. Aquele Promotor elencou em sua Ação os problemas encontrados no trecho mais crítico daquela rodovia bem como sua importância para o município, além de citar pleitos de autoridades no sentido de consertar a estrada e de reportagens feitas pela imprensa no local.