Um grupo de mulheres se reuniu na manhã deste domingo, 08 de março, Dia Internacional da Mulher, na Praça Rui Barbosa, em Cataguases, para fazer um protesto pacífico contra a violência sofrida por elas. O evento foi, na prática, um momento para criticar o governo Bolsonaro considerado por elas, machista e uma “constante ameaça à liberdade e autonomia da mulher”, conforme foi salientado em discursos proferidos por alguns participantes. Após a concentração o grupo seguiu em marcha até a Praça Santa Rita onde deu continuidade à manifestação.
Em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, Valéria Lazaroni, uma das organizadoras do encontro disse que o movimento aconteceu neste domingo em todo o país sendo denominado “Mulheres contra o Fascismo – fora Bolsonaro”. Conforme explicou, ele “é apartidário e nasceu do primeiro movimento do ‘Ele Não’ que, agora, sentimos a necessidade de retornar nesse momento tão difícil para a gente”, explicou. Segundo ela, a iniciativa, “apesar de tímida, vejo com muita positividade. Sabemos que nem todos podem estar aqui, mas temos certeza que tem muita gente nos apoiando”, avaliou Valéria.
Sua colega de manifestação, Maísa Fernandes, conta que participa do encontro como “mulher, professora, terapeuta holística e como espírita atuante mostrando que temos uma opinião contrária a este governo fascista e que está oprimindo não só a mulher como a sociedade brasileira”, diz. Ela também revelou que durante a manifestação foi entregue um folheto à população mostrando os prejuízos que o governo Bolsonaro está trazendo para a sociedade. Neste sentido elas destacam o desrespeito constante que Bolsonaro sempre teve com as companheiras de partido. “Hoje temos um número crescente de mulheres assassinadas porque as pessoas violentas se acham no direito de assassinar aquelas que os estão deixando insatisfeitos”, completa.