A lista é longa, mas entre a noite de quinta-feira, 6 de fevereiro, e a de sexta, 7, pelo menos sete motoristas tiveram prejuízos por causa dos muitos buracos na BR-120, rodovia que liga Cataguases a Leopoldina. Mensagens enviadas por leitores relataram as situações dos carros que não conseguiam seguir caminho após caírem em uma dessas crateras. Muitos tiveram os pneus e rodas danificados.
Os buracos naquela via aumentaram significativamente durante as fortes chuvas que caíram na região em janeiro, aliada à falta de um calendário de manutenção permanente daquela estrada que apresenta ainda com um perigoso desnível na pista, além de falta de drenagem da água da chuva em diversos pontos, formando assim bolsões de água que a tornam ainda mais perigosa quando se trafega por ela debaixo de chuva. Um desses buracos fica próximo à ponte sobre o Rio Pardo, nas imediações do trevo de acesso ao distrito de Piacatuba.
De acordo com relatos de leitores, além dos riscos de acidentes motoristas ficam no prejuízo por causa das condições precárias da rodovia. É o caso, por exemplo, da estudante Helena Silva, que teve a roda de seu automóvel danificado enquanto retornava de Lavras sentido Leopoldina com sua prima. O pneu do carro dela estourou depois de passar em um dessas crateras. O acidente aconteceu por volta das 20h da quinta (6) enquanto chovia, mas ninguém ficou ferido. Ela registrou um Boletim de Ocorrência no desejo de ser ressarcida pelos cofres públicos. “Foi muito ruim, fiquei na chuva, na escuridão, além do medo de ser assaltada”, disse Helena.
Situação semelhante aconteceu com Glauber Novais, de Laranjal, que na noite de sexta (7), trafegava de Cataguases sentido Leopoldina quando se deparou com quatro veículos parados no mesmo trecho, com pneus danificados devido a um buraco. Ele também alertou sobre o risco de motoristas ficarem parados na via para a troca de pneus e sobre o risco de acidentes.
A Prefeitura de Cataguases enviou na semana passada um ofício ao DNIT, endereçado à sua Regional em Ubá, solicitando a manutenção naquela rodovia e também no trecho que compreende a saída da cidade até o trevo que dá acesso a Astolfo Dutra, bastante danificado onde, logo após uma curva depois do antigo Clube Meca, apresenta um afundamento perigoso da via, onde já existem dois degraus que exigem atenção redobrada dos motoristas. Este mesmo trecho desmoronou há cerca de dez anos e, agora, volta a apresentar problemas.
Com sede em Leopoldina, o DEER-MG – Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais foi questionado pela equipe do jornal O Vigilante Online, com sede em Leopoldina e parceiro deste site, a respeito de uma previsão sobre o conserto na rodovia, mas até o momento se manifestou a respeito.
Fonte e fotos: O Vigilante Online