Não há motivo para preocupação muito menos pânico, garante a Vigilância Sanitária de Cataguases. Nesta sexta-feira, 17 de janeiro, aquele órgão divulgou comunicado atualizando a população sobre a cervejaria Backer, que produz a marca Belorizontina, atualmente proibida de ser comercializada por causa de suspeita de ser a causadora da síndrome nefroneural que já matou quatro pessoas. O texto revela que um dos lotes daquela cerveja estava sendo comercializado em Cataguases antes de surgirem as denúncias de contaminações.
Nesta quinta-feira, 16, Nota Oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), informou que subiram para 21 a quantidade de lotes de cerveja contaminados. Dentre estes o lote da cerveja Belorizontina L2 1464 foi comercializado em Cataguases em data anterior ao início das recomendações de retirada destes produtos das prateleiras. Ou seja, algumas vendas foram realizadas antes de surgirem as denúncias de contaminações. “Isso significa que pessoas podem ter alguma garrafa de cerveja contaminada em casa”, afirma a nota da Vigilância Sanitária Municipal acrescentando o pedido para que os consumidores “verifiquem com cautela” se possuem o produto deste lote em casa.
Conforme este Site noticiou no dia 14 de janeiro (leia a matéria aqui) a equipe da Vigilância Sanitária de Cataguases fez buscas nos estabelecimentos comerciais que vendem bebidas na cidade e não encontrou nenhum produto da marca à venda. Os estabelecimentos que comercializam a cerveja no município se anteciparam e recolheram por conta própria a mercadoria de suas prateleiras. Mesmo assim, a Vigilância determinou que estes produtos sejam identificados e segregados nos próprios estabelecimentos até a conclusão das investigações e de um comunicado da Cervejaria Backer sobre a destinação que deverá dar à eles.
A nota da Vigilância Sanitária de Cataguases ainda ressalta que os comerciantes “estão cientes de que todos os produtos da empresa Backer não devem permanecer na área de vendas de seus comércios, caso contrário, serão responsabilizados por transgredir normas legais e regulamentos destinados à proteção da saúde.” A nota também informa que “até a presente data foram visitados 48 estabelecimentos e o trabalho continua em andamento, entretanto neste momento, o mais importante é todos estarem cientes de que nenhum produto da Cervejaria Backer deverá ser consumido. A medida é para preservar a saúde dos consumidores”, finaliza o texto.
A Vigilância Sanitária continua disponível para o recebimento de produtos desses lotes acima identificados caso algum consumidor os tenham em suas residências. A orientação é de que o descarte das cervejas não seja feito como lixo comum. Em caso de dúvidas o consumidor deve entrar em contato com o Setor para maiores esclarecimentos. Telefones disponíveis 3429-2600 e 3422-3589. A equipe que atuou nesta ação é composta pelos fiscais Mariana Rodrigues, Lucélia Simão, Eliane Borges, Carolina Lopes, Lívia Machado, Esttela Bianchi e Weslei Andrade.
Os lotes das cervejas proibidos de serem comercializados são:
● Backer D2 L1 2007;
● Backer Pilsen L1 1549;
● Backer Pilsen L1 1565;
● Belorizontina L2 1197;
● Belorizontina L2 1348;
● Belorizontina L2 1354;
● Belorizontina L2 1455;
● Belorizontina L2 1464;
● Belorizontina L2 1474;
● Belorizontina L2 1487;
● Belorizontina L2 1546;
● Belorizontina L2 1557;
● Belorizontina L2 1593;
● Belorizontina L2 1604;
● Brown 1316;
● Capitão Senra L2 1571;
● Capitão Senra L2 1609;
● Capixaba L2 1348;
● Fargo 46 L1 4000;
● Pele Vermelha L1 1345;
● Pele Vermelha L1 1448;
Fonte e fotos: Vigilância Sanitária de Cataguases