O encerramento da sétima edição do Festival Ver e Fazer Filmes, na noite de sexta-feira, 22 de novembro, lotou o Centro Cultural Humberto Mauro. Marcaram presença várias pessoas ligadas ao audiovisual da região e de outros locais do país, além de representantes dos realizadores e apoiadores do evento e autoridades locais. O gestor do Polo Regional da Zona da Mata, César Piva, fez um balanço dos quatro dias de festival, que teve uma extensa programação de exibição de curtas-metragens para o público infanto-juvenil, duas exibições do longa-metragem “Maria do Caritó”, sendo uma em Cataguases e outra em Piacatuba, e que contou com a presença da protagonista do filme, a atriz Lília Cabral.
O grande momento foi o anúncio dos vencedores da competição do Edital da Usina Criativa, que teve a participação de quadro produções de curtas-metragens dirigidos por realizadores da região. Antes, a artista plástica Renata Barbosa e o ator Igor Fernandes (foto acima), anunciaram a exibição dos filmes ao público que, em seguida, pode escolher o seu favorito. Já o júri de especialistas foi formado pela produtora Júlia Nogueira, pelo artista multimídia Vinícius Cabral e pelo diretor Rafael Machado. Os filmes concorrentes foram “Tear”, de Mariela Oliveira, “A vida é coisa que segue”, de Bruna Schelb Corrêa (na foto principal com toda a equipe que participou do curta), “Até onde a vista alcança”, de Jáder Barreto Lima da Silva, e “Banzo”, de Monique Rangel.
Foram premiados ainda as instituições parceiras do festival, o profissional destaque local, prêmio que coube a Bárbara Piva, e um prêmio especial que foi concedido a Camila Botelho (foto acima), uma homenagem a sua mãe Mônica Botelho, uma das idealizadoras e realizadoras de várias edições do festival, além de presidir a Fundação Ormeo Junqueira Botelho, e que atualmente está afastada de suas funções por motivo de saúde.
Os premiados da noite foram Flávia Goa e Felipe Continentino, pelo filme “Tear”, como melhor trilha sonora (foto acima); Marcelo Nicolato, pelo filme “A vida é coisa que segue”, como melhor som; Bruna Schelb Corrêa e Luis Bocchino, pelo filme “A vida é coisa que segue”, como melhor montagem; Rafaella Lima, melhor fotografia pelo filme “Até onde a vista alcança”; Jáder Barreto Lima da Silva e Rafaella Lima, pelo filme “Até onde a vista alcança”, como melhor roteiro; Bárbara Piva, pela produção do filme “A vida é coisa que segue”; Jáder Barreto Lima da Silva, melhor direção com “Até onde a vista alcança”. O júri ainda concedeu um prêmio especial ao menino Pedro Vianna, protagonista do filme “A vida é coisa que segue”.
O melhor filme escolhido pelo júri técnico foi o mesmo indicado pela votação popular: “A vida é coisa que segue”, de Bruna Schelb Corrêa, levou as duas premiações. Segundo ela, a produção foi inspirada na infância e nas memórias de seu avô. Para encerrar o festival e comemorar o seu sucesso, os presentes foram convidados a participar de uma confraternização no Hotel Villas. O Festival Ver e Fazer Filmes, mais uma vez, movimentou a cidade ao longo da semana de sua realização e promoveu reflexões sobre o audiovisual, seu papel nos mais diferentes ambientes, sempre destacando as produções e os profissionais da nossa região.
Veja na galeria abaixo a cobertura fotográfica da última noite do festival.