Desde 2018, a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata – APOLO – realiza, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e a ENERGISA, novos investimentos para dotar a cidade de Cataguases de um centro técnico de excelência para melhor atender à crescente demanda de produções audiovisuais na região.
Por conta disso surgiu o projeto MIDIAPARQUE, situado em local privilegiado em Cataguases, que ocupa uma área verde de 10 mil metros quadrados no bairro Guanabara, próximo ao centro da cidade. O imóvel foi cedido em comodato por 30 anos pela Prefeitura de Cataguases à APOLO. Com previsão de inauguração no segundo semestre de 2020, o projeto de expansão de infraestrutura é patrocinado pela ENERGISA por meio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais.
O local abriga, desde 2013, o Estúdio Escola Fábrica do Futuro, que busca suprir parte dessas demandas, em especial no campo da formação e qualificação profissional. O projeto já realizou mais de 30 residências criativas do audiovisual e da animação, dentre elas: roteiro, fotografia, direção, direção de arte, edição e montagem, captação e edição de áudio, figurino, elétrica e maquinaria, preparação de elenco, distribuição e comercialização, produção executiva.
Participaram dos processos de formação e qualificação profissional mais de 500 pessoas, entre jovens e adultos residentes em Cataguases e região. Hoje esses profissionais atuam junto a equipes de empresas produtoras de diversas partes do país, que buscam o Polo Audiovisual para realização de seus filmes.
Um espaço de convivência, formação e entretenimento que envolve a comunidade em suas atividades. Para além das atividades ligadas ao setor audiovisual, o local também abriga eventos culturais e educativos, entre cursos, oficinas, workshops, residências criativas, shows musicais e espetáculos.
Coordenado por Juliano Braz, (foto ao lado) assistente de câmera e técnico de maquinário, o espaço vem promovendo outras diversas ações em parceria com grupos culturais e produtores, artistas, professores e lideranças comunitárias locais.
“Por ser um local aberto, bem perto do centro e com uma grande área verde, cada show e outros espetáculos que realizamos aqui atraem de 200 a 300 pessoas, com presença de jovens, famílias com crianças e também idosos”, diz Juliano, que foi um dos primeiros residentes do Estúdio Escola Fábrica do Futuro e hoje é um dos profissionais mais requisitados por produtoras audiovisuais do país.
Fonte e fotos: Polo Audiovisual da Zona da Mata | Texto: Beth Sanna