Um homem de 53 anos de idade foi preso na manhã desta quinta-feira, 22 de agosto, na Vila Tereza, em Cataguases, em cumprimento a mandado de prisão. Ele é suspeito de envolvimento em uma troca de tiros entre policiais civis de Minas Gerais e São Paulo, ocorrida no dia 19 de outubro, no estacionamento do Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora. Na ocasião, um policial civil lotado naquela cidade morreu, e outro foi baleado no pé.
Em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, o comandante do policiamento em Cataguases, tenente Vinícius Marinato, contou que a PM recebeu “no início da manhã a informação sobre a localização do suspeito, que é foragido da justiça, uma vez que há contra ele um mandado de prisão em aberto”, revelou. “A gente já sabia que ele estava vivendo em Cataguases, mas não o local exato, o que só aconteceu hoje. Então montamos uma operação com dez policiais militares e conseguimos efetuar sua prisão”, completou.
Durante sua prisão os militares descobriram que ele escondia em sua residência, no Bairro Sol Nascente, uma arma de fogo. “Nós percebemos ele conversando baixinho com a esposa algo confidencial e, depois, perguntamos a ela o que se tratava. A mulher disse que ele havia lhe contado sobre um revólver e liberou a entrada dos policiais no imóvel que o localizaram e fizeram sua apreensão”, disse o tenente. O suspeito preso é natural de Sereno, distrito de Cataguases, foi identificado pela iniciais N.F. C., é conhecido no meio policial, porém não cumpriu pena recentemente, “mas responde a processos na justiça”, salientou Marinato.
Ele será apresentado à Delegacia Seccional de Polícia Civil em Cataguases no início da tarde para prestar depoimento ao delegado responsável pelo caso e vai responder também por posse ilegal de arma de fogo. Em seguida será encaminhado para o presídio de Cataguases onde permanecerá à disposição da justiça. Tenente Marinato informou ainda que o suspeito teria participado como motorista no episódio em Juiz de Fora e sobre sua prisão ter ocorrido próximo ao Hospital de Cataguases revelou que deve-se ao fato de que o autor estava a caminho de uma consulta médica por causa de um problema na coluna vertebral. “É preciso registrar que ele passou pelo médico e somente depois dessa consulta o auto de prisão teve prosseguimento”, acrescentou aquele oficial da PM.