Na tarde desta quinta-feira, 18 de julho, foi feita a vistoria técnica na Ponte “Nova”, em Cataguases. A iniciativa é da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo de Cataguases, através do Promotor de Justiça, Gustavo Garcia Araújo, juntamente com o Engenheiro da Central de Apoio Técnico de Perícias do Ministério Público de Minas Gerais, Marco Antônio das Graças Antunes. Eles realizaram uma vistoria em toda a estrutura da ponte visando a produção de um Laudo Técnico pericial sobre o seu estado de conservação e eventuais medidas a serem tomadas para sua recuperação, informou Gustavo.
Todo o trabalho contou com o apoio da Policia Militar do Meio Ambiente, através dos sargentos Emerson, condutor Especialista em embarcações, e Dalmo, profissional de natação e especialista em resgates na água. Estiveram presentes o Secretario Municipal de Obras, Walber Lacerda Alves; o coordenador da Catrans, Bruno de Castro Cunha e sua equipe, e o engenheiro Jose Manoel, que inicialmente, levou o caso ao Ministério Público, explicou o Promotor.
Embora ainda não tenha sido produzido um Laudo a respeito da situação real daquela ponte, foi possível constatar na vistoria, vários pontos críticos, principalmente na laje inferior, vista pelo rio, com ferragens aparecendo, contou Gustavo. Foram constatados, também, pilares com alguns comprometimentos. A equipe fez centenas de fotografias de toda a estrutura da ponte utilizando câmera de alta resolução que permitirá uma análise em obediência às normas da ABNT e do DNIT. Ao final, Marco Antônio disse à reportagem do Site que antes mesmo do laudo ficar pronto é necessário “imediatamente” seja limitado o tráfego de veículos sobre aquela ponte. Minutos antes uma carreta foi flagrada transitando no local.
Embora o perito tenha elogiado a construção, que disse ser muito boa, considerando o tempo em que foi realizada (início dos anos 50), serão necessárias obras para reparação e recuperação por parte do Município, informou o promotor Gustavo Araújo. Ele também disse que o Laudo definitivo sairá entre duas ou três semanas e apontará sugestões e medidas a serem tomadas pelo Poder Público. Enquanto isso, assegurou o promotor, o Ministério Público manterá a limitação de trânsito de apenas caminhão toco, com capacidade para até dezesseis toneladas e exigirá do Município novas sinalizações e fiscalizações quanto a essa limitação, disse o Promotor responsável pelo caso.
