Cataguases registrou dois casos suspeitos de gripe H1N1, sendo que um deles já foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e o outro ainda aguarda o resultado dos testes comprobatórios. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, através do setor de Endemias, que confirmou também a necessidade da população receber a dose da vacina contra a gripe cuja meta não foi alcançada. Tairizes Roque, que atua no setor, também chama a atenção para a campanha de vacinação contra o sarampo, outra que não bateu a meta até o momento.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, dois casos suspeitos de gripe H1N1 ocorreram no município recentemente. O primeiro deles acabou se confirmando o diagnóstico inicial e teve como vítima uma mulher, de 27 anos de idade, residente na cidade e que recebeu tratamento no Hospital de Cataguases e hoje está curada e em casa, informou Tairizes. O segundo caso, ainda de acordo com aquele órgão, é de um bebê de cinco meses de idade, mas os resultados dos exames que podem confirmar o diagnóstico inicial ainda não estão prontos. A criança também passa bem e já recebeu alta médica. Não há previsão para a chegada destes resultados.
A prevenção para esta doença é a vacina contra a gripe, informam os médicos e reitera Tairizes. A campanha que busca imunizar o público prioritário começou nesta segunda-feira, 03 de junho, a atender toda a população. Até a última sexta-feira, 31 de maio, a meta não havia sido alcançada, informou a Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com o Boletim da Secretaria de Estado da Saúde, Cataguases vacinou apenas 67,7% das crianças; 56,83% das gestantes; 94,61% dos trabalhadores em Saúde; 64,29% das puérperas; 77,72% dos idosos; 85,43% dos professores; 75,69 das comorbidades. A média de cobertura vacinal de Cataguases neste período foi de apenas 76,04% quando deveria ter alcançado 90%, completou Tairizes, que conclama a todos a vacinarem. “É a única forma de evitar contrair o vírus H1N1, melhorando a qualidade de vida das pessoas” assegura.
Baixa imunização também contra o Sarampo
Outra campanha que Tairizes (foto ao lado) chama a atenção é para com a de vacinação contra o Sarampo, uma doença infecciosa, viral e contagiosa, transmitida pela fala, tosse e espirro. Entre o público alvo na região da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, onde Cataguases está incluído, o número de não vacinados é de 42.707 pessoas em todas as faixas etárias. Ela lembra que esta vacina imuniza somente após duas doses, “por isso é importante ficar atento a este detalhe. Ela está disponível nos postos de saúde do município onde geralmente aplicam-se vacinas, explica.
Os sintomas do Sarampo são febre alta [acima de 38,5º C], tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele e brancas na mucosa bucal. A vacinação é a única maneira de prevenir a doença. A vacina que protege contra a doença é a tríplice viral, a mesma utilizada contra caxumba e rubéola. As complicações mais comuns do sarampo são infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e doenças neurológicas. As complicações do sarampo podem deixar sequelas, tais como a diminuição da capacidade mental, a cegueira, a surdez e o retardo do crescimento. O agravamento da doença pode levar à morte de crianças e adultos.