Uma aeronave que vinha de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, para o Aeroporto Regional da Zona da Mata, entre Goianá e Rio Novo, sofreu uma pane mecânica e precisou fazer um pouso forçado, na tarde desta quinta-feira, 26 de maio, de acordo com o Corpo de Bombeiros e com a Polícia Militar (PM) de Juiz de Fora.
O piloto de 35 anos, que não teve o nome divulgado, estava sozinho. O avião pousou em uma área dentro de uma fazenda na zona rural de Goianá, segundo a PM.
De acordo com os Bombeiros, ele se queixou de dor no braço esquerdo, foi medicado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado a um hospital de Juiz de Fora.ResgateDe acordo com o capitão Henrique Nunes, a equipe que estava de plantão na 4ª Companhia de Radiopatrulhamento Aéreo (Corpaer) da PM foi acionada às 14h30 tanto pelo rádio de controle do Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora, quanto pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), a partir de uma solicitação do setor de controle de voo do Aeroporto Regional da Zona da Mata.
O objetivo era ajudar a localizar uma aeronave que passou por Juiz de Fora, mas desapareceu dos radares antes de chegar ao Aeroporto Regional.
"O controlador nos informou que perdeu o contato com a aeronave a cerca de oito quilômetros ao sul do Aeroporto Regional. Nós decolamos com o Pegasus e seguimos o mesmo caminho. No trajeto, ouvimos um chamado no rádio. Era o piloto da aeronave, que passou as coordenadas de onde estava. Como o pouso forçado foi em um lugar muito baixo ele não conseguia se comunicar com as torres em Juiz de Fora e no Regional", explicou o capitão.
O helicóptero Pegasus com os cinco policiais habilitados para missões de resgate pousou em uma área plana, perto de onde estava o avião para buscar o piloto, como explicou o capitão Henrique Nunes."Ele [piloto] fez um pouso em um local bem restrito, achou que seria uma grama, mas era um brejo. O piloto estava consciente, do lado de fora da aeronave. Nós o ajudamos a sair e deslocamos com ele até o aeroporto da Zona da Mata, onde já havia uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) a a esposa dele estava esperando. Ele teve algumas escoriações leves e nós o deixamos lá para ser atendido", disse.
O homem de 35 anos relatou aos militares do Corpaer que saiu de Divinópolis, faria uma escala no Aeroporto Regional Zona da Mata, onde a esposa embarcaria, e depois seguiriam para São Paulo. Ele também explicou como fez o pouso forçado.
"Ele relatou que, durante o voo, ouviu um barulho metálico, provavelmente no motor. A pressão da luz de óleo acendeu alertando que havia algum problema e, em seguida, o motor travou, parou de funcionar. Ele procurou uma área adequada e fez o pouso praticamente com planeio da aeronave, sem motor. Estes são os dados preliminares, geralmente após as ocorrências é feita uma apuração mais detalhada do que houve", explicou o capitão.(Foto principal: Polícia Militar/ Outras fotos: Whatsapp){{banner-interno}}
Uma ocorrência na noite desta quarta-feira, 25 de maio, em Leopoldina, envolvendo um VW Jeta e uma viatura da SUAPI (Subsecretaria de Administração Prisional) terminou na entrada do Auto Posto PH de combustíveis, localizado no Km 758 da BR 116, quando o condutor do Jeta, um homem de 31 anos, foi baleado na região cervical do lado esquerdo por um agente da SUAPI, cujos nomes não foram revelados.
De acordo com relatos, por volta das 20h20min a vítima teria provocado uma situação de risco quando conduzia o VW Jeta próximo da viatura Fiat Palio Adventure da SUAPI que trafegava pela BR 116 na altura do Km 751 com três ocupantes, que retornava de uma missão oficial em Caratinga (MG).Após o incidente na rodovia a viatura iniciou uma perseguição ao Jeta, que culminou na entrada do Posto de Combustíveis. No local os agentes deram ordem para que os ocupantes do automóvel deixassem seu interior, no que apenas o passageiro do veículo teria obedecido. O condutor teria feito movimentos bruscos e neste momento foi baleado.
A vítima foi levada para o Pronto-Socorro Municipal de Leopoldina, onde recebeu o atendimento médico e passa bem. A Polícia Rodoviária Federal registrou a ocorrência e o caso foi encaminhado para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina para as demais providências.
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Um ônibus da empresa Transportes Coletivos Léo que fazia a linha Primavera X Isabel Tavares foi assaltado pouco antes das 20 horas na Rua Francisco Tavares Noleto, onde o coletivo faz ponto final, por dois homens, sendo que um deles estaria armado com um revólver prateado, segundo informou o motorista.
De acordo com o relato, os assaltantes seriam magros, de estatura mediana, de cor escura e um deles usava touca e outro um capuz e ambos usavam roupa de cor escura. Um deles, ao se aproximar do motorista o ameaçou dizendo que não olhasse para ele caso contrário iria disparar.
Os dois rapazes teriam chegado até o ônibus após descerem o escadão que dá acesso a rua e levaram todo o dinheiro que estava no caixa do veículo fugindo em seguida à pé pelo morro. Apesar das ameaças, não houve disparos de arma de fogo e ninguém ficou ferido. Toda a ação foi gravada pelas câmeras de segurança do veículo. A Polícia Militar está registrando o caso e fazendo buscas nas imediações a procura dos suspeitos.
Segundo um representante da Transportes Coletivos Léo, no último domingo, 22, neste mesmo local à noite, ocorreu uma tentativa de assalto a um outro veículo da empresa que foi frustrada pelo motorista e trocadora. Nesta quarta-feira, outro ônibus da mesma empresa foi assaltado no Alto do Canoa, entre os bairros Sol Nascente e Sebastião Adolfo.{{banner-interno}}
Uma idosa de 91 anos, identificado como Maria José Paulina, mais conhecida como "Maria Gabriela", foi assassinada com mais de 15 facadas na residência onde morava sozinha, na Rua Palma, bairro Santa Terezinha, em Muriaé, no final da manhã desta quinta-feira, 26 de maio, em Muriaé. A suspeita inicial é de latrocínio - matar para roubar.
O pequeno imóvel, que fica abaixo do nível da rua, estava completamente revirado e familiares da vítima informaram à Polícia Militar (PM) e à Rádio Muriaé que Maria José recebera sua aposentadoria havia dois dias, mas o dinheiro não foi encontrado no local.De acordo com a análise inicial da perícia da Polícia Civil (PC), a mulher foi atacada em sua cama, sendo constatadas 12 lesões por golpes de faca no peito e quatro nos braços, indicando que ela ainda tentou se defender do agressor. A hipótese mais provável, até o momento, é de que quem cometeu o crime queria o dinheiro da vítima.
Segundo parentes de Maria José, que moram ao lado de sua residência, eles a encontraram após estranharem o fato de sua casa estar fechada até o horário do almoço e foram até lá procurá-la.
Muito abalado, o rapaz que encontrou o corpo contou que a porta principal da casa estava trancada e após dar a volta, viu uma janela lateral aberta e suspeitou que havia ela tivesse sido arrombada.
Ele disse ainda que entrou pela janela, constatou a bagunça no imóvel e ao chegar ao quarto da idosa se deparou com ela deitada em sua cama, aparentando estar sem vida.Policiais militares foram acionados e isolaram o local até a chegada da perícia, que após realizar seus trabalhos, liberou o corpo para ser levado ao IML Municipal.
Conforme relatos de parentes e vizinhos, Maria José morava há décadas no local e era conhecida como pessoa de bom coração e muito querida por todos da comunidade.
As dezenas de pessoas que se aglomeraram no local do crime lamentaram o ocorrido e se manifestavam indignadas com o que classificaram de "tamanha covardia e crueldade".
Os familiares disseram não ter ouvido nada que chamasse a atenção e nenhum suspeito foi apontado. A Polícia Civil vai investigar o caso. (Fotos cedidas pela Rádio Muriaé){{banner-interno}}
O prefeito de Além Paraíba e dois ex-prefeitos daquele município (hoje atuando no serviço público respectivamente como chefe de setor de esportes da Prefeitura e cirurgião dentista) são acusados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de cometerem atos de improbidade administrativa que geraram um prejuízo de aproximadamente R$ 80 mil aos cofres públicos. Ao propor uma Ação Civil Pública (ACP) contra os três, além do ressarcimento, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Além Paraíba pede ainda que a Justiça acate os pedidos de perda das funções públicas, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil, e proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais.
Entenda o casoEm junho de 2015 o MPMG recebeu denúncia, por meio da Ouvidoria, noticiando que um servidor público municipal da Prefeitura de Além Paraíba, ocupante do cargo de cirurgião dentista, não trabalhava e nunca havia exercido as funções afetas ao cargo. A trajetória dele no serviço público teve início em 1978. Nesse ano, foi contratado para o cargo de cirurgião dentista, sobre o regime celetista, sem passar por concurso público.
Depois, chegou a ocupar o cargo de secretário municipal de Saúde. Em 1995 aposentou-se no regime da previdência social, permanecendo, contudo, em exercício no quadro suplementar como servidor estável. Entretanto, segundo aponta o Inquérito Civil (IC), ele não desempenhou as funções pertinentes, uma vez que assumiu o cargo de presidente do Sindicato Municipal dos Servidores entre 1995 e 2000.
Entre 2001 e 2008 foi prefeito de Além Paraíba. No primeiro ano de governo realizou concurso público, com uma das vagas (cirurgião dentista) reservada para si próprio, para fins de efetivação. Apesar de estar afastado dessa função desde 1989, por força de assunção de cargos políticos e exercício de mandato classista, efetivou-se no cargo.
Para a promotora de Justiça Sandra Ban, "causa impacto a questão da moralidade administrativa, da eficiência, da legalidade, da razoabilidade e impessoalidade, no que concerne à atitude do então prefeito municipal em abrir vaga para si, a despeito de estar inapto a exercer as funções do respectivo cargo e da finalidade do ato".
Até a presente data, segundo o Ministério Público, o servidor permanece no cargo de cirurgião dentista, percebendo a remuneração respectiva, sem exercer suas funções, comparecendo ao local de trabalho, onde encontra lotado, quando quer, de forma irregular, sem qualquer função específica ou produtividade, em afronta aos princípios constitucionais e aos ditames da Lei Orgânica Municipal nº. 003/93. De acordo ainda com a Promotoria de Justiça de Além Paraíba, o fato infringiu o artigo 151 da LCM nº003/93 e os princípios constitucionais da moralidade, legalidade, razoabilidade e eficiência.
Demais envolvidosOs outros dois réus da ACP praticaram atos de improbidade administrativa de maneiras distintas. Um deles, prefeito de Além Paraíba entre os anos de 2009 e 2012, deferiu ao final do mandato, gozo consecutivo de férias acumuladas de quatro meses ao cirurgião dentista, que alegou não ter tirado férias por "ordem do prefeito". O início das férias concedidas ao servidor público coincidiam com início do governo do atual prefeito de Além Paraíba.
Para o MPMG, nesse quadro, por questão política e de apadrinhamento, em afronta aos ditames constitucionais e legais, foi concedido benefício administrativo ao cirurgião dentista, sem a observância das leis, em requerimento unilateral, sem qualquer parecer fundamentado, nem relatório do departamento de recursos humanos, quanto ao eventual indeferimento de férias do servidor, em qualquer período, infringindo o disposto na Lei n. 8429/92.
Segundo a ação, o atual prefeito, que assumiu o mandato em 2013, se omitiu ao não tomar as medidas cabíveis no que se refere à situação funcional do servidor público que continuou percebendo remuneração pelo cargo de cirurgião dentista, sem trabalhar nas funções, sem sequer ter rotina de trabalho entre outras irregularidades citadas no IC.
Além disso, verificou-se que o servidor foi posto de "sobreaviso alcançável", no exercício do cargo de cirurgião-dentista, por meses, como forma de justificar o seu não comparecimento no local de lotação. Além disso, o atual prefeito de Além Paraíba nomeou o servidor para o cargo de chefe de divisão odontológica, por dois meses, com o intuito de justificar o descumprimento das funções do cargo de origem e a falta de cumprimento de carga horária, tudo com o intuito de burlar os ditames da lei e os deveres do servidor público.
Defesa do prefeitoO prefeito atual de Além Paraíba divulgou uma Nota Oficial sobre a denúncia do Ministério Público em que revela sua convicção de não ter cometido nenhum ato que configure improbidade administrativa e se diz tranquilo em relação a Ação Civil Pública movida pelo por aquele órgão. Fernando Donzeles assumiu a Prefeitura em janeiro de 2013 diz a Nota que "o ex-prefeito, Sérgio Ribeiro, estava em pleno gozo de suas férias regulares e prêmio, autorizadas pelo governo anterior" e que "com o final das férias, foi determinado que o servidor em questão voltasse a exercer suas atividades, cumprindo a carga horária regulamentar até sua aposentadoria, que ocorreu no último dia 02 de maio de 2016".
Amigos de Sérgio Ribeiro revelaram que ele está tranquilo. Um advogado, amigo dele, lembrou que Serginho afastou-se das funções de crirugião dentista da prefeiturapor ter exercido por vários anos o cargo de Secretário Municipal de Saúde durante o governo de Elias Sahione. Em seguida, continuou afastado, ocupando cargo na então iniciante Associação dos Servidores Públicos Municipais que, mais tarde se transformou no SINSERMAP, sindicato no qual ele foi o primeiro presidente.{{banner-interno}}