Representantes de órgãos públicos, empresas de ônibus e entidades ligadas ao trânsito em Muriaé vão participar de uma audiência pública que será realizada no próximo dia 07 de junho, às 19 horas, na Câmara Municipal daquela cidade. O tema a ser debatido é "Mobilidade Urbana".
A explanação sobre o assunto será feita por representantes da Prefeitura e do Demuttran - órgão municipal responsável pelo trânsito - e em seguida haverá debate, inclusive, com abertura para participação popular.
Foram convidados a participar da audiência representantes dos Poderes Legislativo, Executivo, Ministério Público Estadual, polícias militar e civil, das empresas do Transporte Urbano Municipal União, Eromave e Novo Horizonte.A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos, etc.), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.).
Nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais, visto que a maior parte das grandes cidades vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos em larga escala e também nas próprias cidades.
A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. (Foto: Rádio Muriaé){{banner-interno}}
Quatro pessoas ficaram levemente feridas na manhã desta segunda-feira, 30 de maio, na Rodovia Ormeo Junqueira Botelho (estrada Cataguases-Leopoldina) altura do Km 748, próximo ao trevo da Aurora Têxtil, quando um Fiat Palio com placa de Cataguases/MG caiu numa ribanceira após uma tentativa frustrada de ultrapassagem.
Segundo informações obtidas junto a Polícia Militar Rodoviária em Dona Euzébia, que registrou o acidente, o condutor do Palio foi ultrapassar um caminhão, mas durante o procedimento viu outro veículo se aproximar em sentido contrário e desistiu da manobra, mas, ao retornar para a sua mão de direção esbarrou no caminhão o que o fez rodar na pista e perder o controle do veículo caindo em seguida na ribanceira.
No Fiat Palio viajavam, além do motorista, sua esposa e a filha adolescente do casal, de 16 anos de idade, além de uma senhora cuja idade não foi revelada. Os quatro ocupantes do veículo sofreram escoriações leves e foram socorridos por duas unidades do SAMU que os conduziram para o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases. Uma equipe de plantão do Corpo de Bombeiros Militar de Leopoldina também compareceu ao local para as providências de praxe. (Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online){{banner-interno}}
A fim de encontrar uma solução para o impasse sobre renovação do Convênio de Prestação de Serviço Público de Pronto-Socorro entre a Prefeitura e o Hospital de Cataguases, e atendendo ao requerimento de número 68/2016 dos vereadores Fernando Pacheco Fialho, Michelângelo Côrrea e José Augusto Titonelli, a Câmara Municipal convocou para a próxima sessão ordinária, a fim de prestar esclarecimentos o Prefeito Municipal, José César Samor; o Provedor do Hospital, Wilson Crepaldi Júnior, o Bil; o Secretário Municipal de Saúde, Celso Benjamin; o Presidente Conselho Municipal de Saúde, Eliermes Teixeira e o Promotor de Justiça, Rodrigo de Barros."O Hospital vem tentando em vão renovar o contrato, e tudo está indicando que o Prefeito está fazendo pouco caso, está brincando com a saúde da cidade e até, eu diria, da região, haja vista que o Hospital de Cataguases é protagonista em oferecer atendimento em saúde para cidadãos de diversas cidades no entorno de Cataguases", afirmou Michelângelo, que também trabalha como enfermeiro na instituição. "A nossa proposta é que na próxima terça-feira a pauta seja dedicada ao Hospital. Inicialmente faríamos uma audiência pública, mas os trâmites demoraria um tempo que não temos, então eu, e o vereador Fernando Pacheco ‘atropelamos’ a proposta de audiência, e sugerimos o debate", explicou.
O projeto de lei de autoria do vereador Presidente da Mesa Diretora da Câmara e morador do bairro, Antônio Batista Pereira – Beleza, que oficializa como Praça da Paz, logradouro existente no bairro retorna à Pauta. "Por volta do ano 2000, ainda na gestão da Prefeita Maria Lúcia, a pracinha foi feita e recebeu o nome de Praça da Paz. Ao pesquisar para dar nome à Academia de Saúde ao morador do bairro Edson Alves Pereira – Seo Sãozinho, descobri que o nome da praça não havia sido oficializado aqui na Câmara, por isso estou entrando com esse projeto", justificou Beleza.{{banner-interno}}
Nesta manhã de segunda-feira, 30 de maio, foram divulgados os balanços da Operação Corpus Christi realizadas pela Polícia Rodoviária Federal – Leopoldina e pela Polícia Militar Rodoviária, através da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário que tem sede em Juiz de Fora e é responsável pelo Posto de Dona Euzébia. Em ambos relatórios não foram registrados acidentes com vítimas fatais no período. A Operação teve início dia 25 e foi encerrada no dia 29, à meia noite.
O balanço divulgado pela 7ª Delegacia Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina nesta segunda-feira, 30 de maio, pela manhã, informa o registro de 12 acidentes durante todo o período sem vítimas fatais, e apenas 8 deles com feridos leves.
Embora tenha havido um aumento no número de acidentes em comparação com o mesmo período em 2015 - de 8 para 12 acidentes; e também no número de feridos que subiu de 5 para 9, este ano não houve registro de óbito, informou a PRF.
Segundo o relatório deste ano, foram fiscalizados 723 veículos, lavrados 138 autos de infração, sendo que destes, 27 foram por ultrapassagens indevidas. Foram realizados 391 testes com bafômetro, e destes, foram constatados apenas 3 casos de embriaguez. Uma prisão foi efetuada, sete veículos foram apreendidos e cinco carteiras de habilitação apreendidas.
"Neste ano, novamente, intensificamos a utilização do radar, ações educacionais e combate à alcoolemia", explicou o inspetor chefe Américo Antônio da Silva Cabral. Na campanha educativa foram abordados 560 motoristas em seus veículos, e 551 imagens de radar captadas, completou.Balanço nas estradas estaduaisA Polícia Militar Rodoviária, através da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário que tem sede em Juiz de Fora, responsável pelo Posto de Dona Euzébia, divulgou o resultado da Operação Corpus Christi em toda a sua área de atuação. No período foram utilizadas 87 viaturas e 220 policiais que realizaram 247 operações, sendo 9 com a utilização de radar, 53 com o uso de etilômetro e 427 testes com aquele aparelho, além de 605 imagens captadas por radar.
No período foram registrados 14 acidentes e nenhum com vítima fatal, tendo sido lavrados 81 Boletins de Ocorrência, outros 115 Boletins de Ocorrências Simplificados e 493 Autos de Infração lavrados. Ainda segundo o relatório divulgado, foram aplicadas 81 multas por transporte irregular de passageiros.
Policiamento ambientalDurante o feriado prolongado, aquela corporação também intensificou o patrulhamento ambiental em sua área de atuação. No período foram realizadas 53 operações através de 121 militares e utilização de 68 viaturas. A operação resultou na apreensão de 3 animais, 1 gaiola, 1 motosserra, 16 redes totalizando 212 metros lineares, 2 tarrafas e 1 fisga. Os militares lavraram 17 Auto de Infração que resultaram em multas no valor de R$20.602,15. Também foram lavradas 7 Notificações, 3 Advertências, 3 Termos de Embargo/Interdição, 21 Boletins de Ocorrência, 108 Boletins de Ocorrência Simplificados, 73 veículos foram fiscalizados, além de 2 caminhões que transportavam carvão e foi efetuada uma prisão. Ainda de acordo com o relatório divulgado, foram intensificados o patrulhamento no Parque Estadual de Ibitipoca e Parque Estadual Serra do Brigadeiro.{{banner-interno}}
Minas Gerais completou, este mês, 20 anos sem registro de focos de febre aftosa em seu rebanho. A primeira etapa de vacinação contra a doença, realizada anualmente, termina na amanhã, terça-feira, 31 de maio, em todo o estado. A vacina é obrigatória e é a principal forma de prevenção contra o vírus. A estimativa é que cerca de 23,9 milhões de animais sejam imunizados em todo o estado este ano, e a próxima etapa de vacinação será em novembro.
Cerca de 3.500 pessoas em diferentes regiões de Minas Gerais participaram, de 2015 até agora, de mais de 200 atividades educativas realizadas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) relacionadas à prevenção e erradicação da febre aftosa e da brucelose, doenças que podem acometer o rebanho bovino e que trazem prejuízos para a pecuária estadual.
O trabalho preventivo, que é parte das ações de educação sanitária desenvolvidas pelo Instituto, é crucial para que Minas Gerais, que possui o segundo maior rebanho bovino no país, mantenha seu status de área livre de febre aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que permite ao estado acesso aos mercados internacionais e ainda garante renda para o produtor rural.
Segundo o gerente de Educação Sanitária e Apoio à Agroindústria Familiar do IMA, Gilson Sales, o Instituto não se limita a ser o gestor das campanhas de vacinação contra a febre aftosa e a brucelose. "Trabalhamos durante todo o ano junto ao produtor rural, orientando, tirando dúvidas, realizando palestras, dias de campo e outros encontros em todo o estado", afirma.
Para sensibilizar os produtores rurais e as lideranças locais sobre a importância do combate a estas doenças para a pecuária estadual e nacional, o IMA elaborou um plano de ações em conjunto com o Ministério da Agricultura, específico para a prevenção da febre aftosa e da brucelose. "O plano de ação foi pontual e começou em setembro do ano passado, com o objetivo de trabalhar melhor as duas campanhas de vacinação – em novembro de 2015 e a deste mês", conta Sales.
Entre as ações empreendidas no plano estavam reuniões e palestras com sindicatos rurais, cooperativas e associações, com os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e também com vacinadores autônomos, revendedores de vacinas e médicos veterinários.Prevenção é fundamentalO produtor rural Wery Marley Santos, 33 anos, trabalha há 15 anos com pecuária de corte na cidade de Bocaiúva, no Norte de Minas Gerais, e tem 15.700 cabeças de gado. "Sei o quanto é prejudicial não vacinar, pois o prejuízo em caso de doença não é só da propriedade, mas da região toda", diz. "Trabalhamos certinho com o calendário sanitário e estamos muito atentos à saúde animal", completa.
Wery sabe que, em caso de ocorrência de febre aftosa, são impostas restrições nas fazendas, proibindo movimentação de animais, pessoas e materiais enquanto são feitas as investigações. Em caso de sinais positivos de ocorrência da doença, o serviço veterinário oficial aplica um termo de interdição, que, entre outras medidas, proíbe as movimentações de animais das fazendas localizadas dentro de um raio pré-estabelecido.
Se a doença é confirmada, é estabelecida uma zona de proteção com um raio mínimo em volta das áreas com animais infectados, que são sacrificados, juntamente a todos os animais que estejam suscetíveis à doença neste raio. "O principal dano é comercial. Devido ao alto poder de difusão do vírus, os países estabelecem barreiras à entrada de produtos oriundos de locais onde ocorreram casos da doença. E isso tem um efeito devastador para a pecuária e a economia de todo o país, com consequências sociais", ressalta o gerente de Educação Sanitária e Apoio à Agroindústria Familiar do IMA, Gilson Sales.
De acordo com Sales, a importância da educação sanitária como ferramenta de defesa agropecuária é tamanha que o IMA realiza, desde 2003, o projeto Sanitaristas Mirins, que leva informações sanitárias agropecuárias para as escolas do estado. "As crianças são os futuros produtores rurais, e, além disso, esperamos que elas possam influenciar seus pais e a comunidade em que vivem quando aprendem sobre sanidade animal, vegetal, ambiental e alimentar", enfatiza.
Primeira etapa da vacinaçãoA campanha de vacinação contra a febre aftosa é realizada anualmente nos meses de maio e novembro. Em maio, todos os bovinos e bubalinos são imunizados, e, em novembro, os animais com até 24 meses recebem o reforço da vacina. No ano passado, o IMA registrou, nas duas etapas, índices de 97% de comprovação da vacinação contra a febre aftosa.
Para tanto, o produtor rural deve adquirir a vacina em estabelecimentos registrados para o comércio de produtos de uso veterinário, apresentando no ato da compra seu CPF. Após a compra, é fundamental a correta conservação da vacina, que deverá sempre estar numa temperatura entre dois e oito graus centígrados, de forma a garantir sua eficácia na imunização do rebanho.
Os produtores devem adquirir as vacinas até o dia 31 de maio e têm até 10 de junho para comprovar a vacinação dos animais perante o IMA. Esta comprovação pode ser feita de duas formas: o produtor realiza a declaração por meio do site do IMA (www.ima.mg.gov.br) ou pode levar a declaração de vacinação já preenchida, juntamente com a nota fiscal de compra das vacinas, a um dos escritórios do IMA.
O IMA realiza ações de fiscalização nas propriedades rurais durante todo o ano. O produtor que não vacinar os animais está sujeito à multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 75,27 por cabeça. (Foto: Wilson Ferreira/ Agência Minas){{banner-interno}}