As vias e as praças do município de Viçosa (122 Km de Cataguases), a partir de agora, serão pavimentadas e reformadas com materiais produzidos dentro de uma unidade prisional. Uma parceria entre o Presídio de Viçosa e a prefeitura possibilitou a construção de uma fábrica de blocos dentro dos muros da unidade.
Os equipamentos e os insumos que serão utilizados pelos presos foram ofertados pelo Executivo Municipal e a construção do galpão de trabalho contou com mão de obra prisional.
Ocupando uma área de 300 metros quadrados, a fábrica entrou em operação nos esta semana, depois que os cerca de 12 detentos concluíram um curso de capacitação oferecido por técnicos e professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
A inauguração do projeto aconteceu na tarde da quinta-feira (23/6), com a presença de autoridades dos Poderes Executivo e Judiciário do município.
Segundo o diretor-geral da unidade, Vinícius Roque Coutinho, a expectativa é a de que até 20 detentos do regime fechado trabalhem na fábrica durante os períodos de alta demanda de produção.
Os presos produzirão blocos, manilhas, bloquetes e meio-fio. Os materiais produzidos dentro do presídio serão utilizados exclusivamente nos projetos de calçamento e reparos dos pavimentos e vias do município.
Para Coutinho, o maior benefício deste tipo de iniciativa, além do retorno à sociedade com melhorias para o município, é cumprir o dever de proporcionar a ressocialização do preso. "Tirar o preso da ociosidade, garantindo-lhe trabalho e profissionalização é o nosso principal objetivo e acredito que com este projeto estamos conseguindo cumprir este papel", diz o diretor.Além da profissionalização e ocupação, os detentos têm direito a remição de pena. Ou seja, a cada três dias de atividades laborais, um é descontado da sentença.
Em muitos casos, como o de Viçosa, os detentos também são remunerados. Segundo a Lei de Execuções Penais (LEP), não pode ser pago a eles menos que ¾ do salário mínimo vigente.
Trabalho em númerosMais de 13.500 presos trabalham enquanto cumprem pena nas unidades prisionais de Minas Gerais. Desde total, cerca de 50% já participaram de atividades profissionalizantes.
Em todo o estado, são 481 frentes de trabalho em mais de cem diferentes atividades como construção civil, marcenaria, horticultura, corte e costura, panificação e fabricação de dispositivos eletrônicos, entre outros. (Fotos: Omar Freire/Imprensa MG){{banner-interno}}
Um jovem de 27 anos foi morto com um tiro no rosto por um policial militar a paisana, na Praça Caboclo Teixeira, no Centro de Descoberto, na noite dessa sexta-feira (24). De acordo com a assessoria da PM, o policial é soldado, tem 29 anos e está há oito na corporação, atualmente lotado em São João Nepomuceno. Ele estava sendo ameaçado pela vítima, que era usuária de drogas e tinha passagens por porte ilegal de arma, furto e roubo.
A assessoria da PM informou que o policial foi detido e encaminhado junto com as testemunhas para a delegacia em Juiz de Fora e está sendo ouvido na manhã deste sábado (25). A PM disse que aguarda o posicionamento do delegado para saber o que acontecerá com o militar e afirmou que o policial já havia registrado Boletim de Ocorrência (BO) no dia 30 de abril relatando que havia sido ameaçado pela vítima.
Segundo a PM, na noite desta sexta, o policial estava na praça com a esposa e os filhos, de 3 e 11 anos. No local acontecia uma festa junina. O militar estava com a criança mais nova no colo quando o jovem se aproximou e fez algumas perguntas.
Após esse primeiro contato, o PM afirmou que a vítima começou a agir em atitude suspeita. Em seguida, uma testemunha informou ao policial que o suspeito havia dito que estava armado. Foi então que, incomodado com o comportamento do jovem, o militar decidiu chamar a família para ir embora, mas antes, deixou a criança menor com a esposa e foi ao banheiro.
Duas testemunhas relataram à PM que, durante o percurso, o suspeito se aproximou do policial querendo brigar e que o militar tentou se desvencilhar. Foi quando o jovem levou a mão na cintura, sacou uma arma de fogo e apontou contra o policial, que foi mais rápido e atirou uma vez contra ele. O tiro atingiu o rosto da vítima, que caiu no chão.
Após o crime, o policial acionou a PM e aguardou a viatura chegar ao local. Quando os militares chegaram, o jovem ainda apresentava sinais vitais. Uma ambulância o encaminhou ao Pronto Socorro de São João Nepomuceno mas, segundo a PM, a vítima não resistiu aos ferimentos. O G1 entrou em contato com a unidade de saúde, mas os funcionários não souberam informar se o jovem deu entrada na instituição.
De acordo com a PM, a vítima estava armada com uma garrucha e o policial com uma pistola calibre 380. A arma do militar era particular e ele apresentou a documentação aos policiais.{{banner-interno}}
A Operação de Identificação Veicular realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na última quarta e quinta-feira, 22 e 23 de junho, na BR-116, em frente ao Posto da PRFde Muriaé, fez parte de um curso de capacitação dos policiais para identificar veículos roubados/clonados e documentos (CRLV e CNH) falsos ou adulterados.
Na terça-feira (21), os policiais rodoviários federais dos postos de Leopoldina, Juiz de Fora, Caxambu e Governador Valadares participaram da parte teórica do curso que aconteceu na sede da 7ª Delegacia PRF, em Leopoldina. Nos dois dias seguintes o trabalho operacional foi realizado com blitz em frente ao posto da PRF de Muriaé.
Neste período quase 500 veículos foram fiscalizados, cerca de 100 notificações/multas foram aplicadas e 26 veículos apreendidos. Em uma das abordagens feitas os policiais prenderam um jovem de 22 anos que conduzia um veículo VW Gol furtado/roubado que estava com placa clonada.Ao se aproximar do posto da PRF, onde ocorria a operação, o suspeito fez uma manobra brusca e entrou em um restaurante. Os policiais foram até o local abordaram o jovem que tentou ludibriar os patrulheiros alegando ter perdido a chave do veículo. O rapaz foi conduzido até ao posto da PRF e durante fiscalização foi constatado, através do número do chassi, que a placa pertencia a outro veículo e que o carro havia sido furtado.
Segundo a PRF, o jovem confessou saber que se tratava de produto de furto e que receberia a quantia de R$ 1 mil para trazer o automóvel de Magé (RJ) até Muriaé. O rapaz encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde teve sua prisão ratificada e o veículo apreendido.
Confira abaixo a tabela dos procedimentos e resultados das fiscalizações realizados durante a operação:
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Terminou nesta sexta-feira, 24 de junho, o prazo estipulado pelo decreto municipal 4.360/2015 que obriga a mudança e a padronização dos engenhos de publicidade na área da Poligonal Histórica de Cataguases. Há expectativa de que lei aprovada pela Câmara Municipal amplie o prazo de adequação por mais doze meses, mas segundo informou o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Assessor do Prefeito, Alex Carvalho, até às 16 horas desta sexta-feira, o texto aprovado pelo Legislativo ainda não havia chegado ao Executivo para sanção ou veto. "Deste modo o decreto continua em vigor normalmente", destacou.
Nos últimos trinta dias, funcionários da Prefeitura vinculados ao cumprimento do Decreto, se desdobraram em explicações sobre sua aplicação aos empresários do comércio, no sentido de que realizassem as adaptações exigidas. Eles orientaram os comerciantes a darem entrada com um requerimento junto ao Setor de Fiscalização pedindo vistoria para adequação de seus engenhos de publicidade. "Este é o primeiro passo para o início do cumprimento do decreto. A partir de agora estamos analisando estes pleitos e vamos começar a orientar cada um no sentido de fazer as adequações", explicou Felipe Dutra, um dos responsáveis pelo cumprimento do decreto.
Segundo revelou, o setor recebeu "um número significativo de requerimentos". Agora ele aguarda um posicionamento da Procuradoria do Município sobre como proceder a partir de segunda-feira com relação aos empresários que não preencheram o requerimento. "Se a lei aprovada pela Câmara não tiver sido sancionada o decreto continuará em vigor e nós, então, vamos começar a agir, autuando os que estiverem irregulares", avisou. Felipe lembrou que o decreto entrou em vigor há exatamente um ano por exigência do Ministério Público.{{banner-interno}}
A Polícia Civil não tem mais dúvida sobre a causa da morte de José da Costa Floriano, de 24 anos, o "Juninho", como era conhecido, ocorrida por volta das 5 horas desta sexta-feira, 24 de junho, no Calçadão, centro de Cataguases. O Delegado responsável pelo caso, Marcelo Manna, descartou a hipótese de homicídio após investigar o caso e analisar imagens de câmeras de segurança instaladas naquela rua.Em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes nesta tarde, o delegado disse que desde cedo ele sua equipe de investigadores estão trabalhando no caso e que inicialmente tratou o assunto como homicídio, mas "após a análise detalhada das imagens de duas câmeras de segurança, descartamos por completo esta possibilidade", frisou.
Marcelo Manna conta que o fato teria acontecido por volta de 5 horas e que "Juninho", até pouco antes de morrer, estava acompanhado de uma mulher, um pouco mais velha do que ele, conhecida da polícia, com quem teria tido uma séria discussão por motivo ainda desconhecido.
"Ambos estavam muito exaltados e as imagens mostram os dois subindo o Calçadão em direção à Praça Rui Barbosa. Num determinado momento, Juninho para no orelhão, enrola o fio do telefone no pescoço e solta o corpo. Logo em seguida ela passa direto, sem dar atenção à ele", revela. Os investigadores, estão à procura dessa jovem para explicar o que aconteceu entre eles e ajudar a elucidar o caso, mas até o fechamento desta matéria ela não havia sido encontrada.
Nota da Redação: Matéria atualizada às 19 horas de 24/06/2016 para corrigir um erro de edição que fez com que o texto fosse publicado incompleto.
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