A Polícia Militar localizou e prendeu por volta das 20 horas desta quarta-feira, 29 de junho, depois de mais de cinco horas de cerco, o segundo suspeito de participar do assalto à loja da Distribuidora Nº 1, que fica na Rua Doutor Sobral, no centro de Cataguases, ocorrido nesta tarde (veja reportagem completa clicando aqui).
Trata-se de Luiz Fernando da Rocha Honorato, 20 anos, residente em Vista Alegre, distrito de Cataguases, que não tem passagem anterior pela Polícia, conforme informou sargento Silas. Ele também revelou que a participação do suspeito no assalto foi dirigir a motocicleta e negou ter utilizado arma de fogo, que segundo disse, foi usada pelo seu comparsa, Elison Caetano, preso à tarde e com extensa ficha criminal.
De acordo com sargento Andrade, que participou da captura de Luiz Fernando, desde cedo ele estava escondido no matagal próximo ao pesque e pague Vermelho e Branco, na estrada para Aracati. Quando anoiteceu os militares, que estavam fazendo campana, o viram sair do mato e caminhar em direção à linha férrea e tentaram prendê-lo, mas ele percebeu a aproximação dos policiais e voltou para o mato. Mais tarde, ele novamente voltou para a estrada quando tentou pegar carona e desta vez, os militares conseguiram sucesso e o prenderam.
Luiz Fernando foi levado até o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases onde passou por exame médico e depois, no Posto Avançado da Polícia Militar, na Vila Tereza, prestou as informações preliminares para a confecção do REDS - Registro de Evento de Defesa Social - sendo encaminhado na sequência para a Delegacia Regional de Polícia de Leopoldina onde prestou depoimento.{{banner-interno}}
O Lions Clube de Cataguases realizou na noite desta terça-feira, 28 de junho, a cerimônia de formatura da primeira turma do curso Básico I de Libras - Língua Brasileira de Sinais voltado para deficientes auditivos. Aquele clube de serviço iniciou este trabalho através da instrutora Roseli Mirandaque vem também ensinando também deficientes visuais a se locomoverem, conforme revelou.
Quarenta e três pessoas, entre homens e mulheres, de todas as idades, concluíram o curso que teve duração de quatro meses. "Tivemos alunos de Cataguases, claro!, e também de Miraí, Itamarati de Minas e Astolfo Dutra. O resultado foi maravilhoso, com um aproveitamento muito acima da média", afirmou entusiasmada, Roseli (foto abaixo), que em alguns momentos do evento, chegou a se emocionar.O curso começou no dia 8 de março a partir da aprovação do presidente atual do Lions Clube de Cataguases, Marcelo Bogado e vai ter continuidade na próxima gestão que vai começar em julho, com o presidente eleito, Devanir Cabral, informou Roseli. "Isto me deixa muito feliz e também com a responsabilidade ainda maior de formar bons profissionais neste curso", disse. O Lions, hoje, desenvolve além deste projeto, outro voltado para os cegos, onde vem ensinando pessoas com esta deficiência a se locomover pela cidade e a terem orientação espacial.
Como resultado do sucesso da iniciativa, Roseli Miranda anunciou as novidades. Esta turma que concluiu o curso Básico I vai poder continuar seu aprendizado a partir do dia 2 de agosto com o curso Básico II. As aulas continuarão sendo às terças-feiras a partir das 19h30min. A carga horária será de 40 horas e ao final os concluintes receberão certificado. Para quem quer aprender Libras, uma nova turma vai começar dia 1º de agosto, às 19h30min, também com 40 horas de duração e direito a certificado de conclusão ao final para os que tiverem ao nenos 75% de frequência. O curso conta com a participação de Flávia Gonçalves Tavares e de Tiago Almeida da Silva, ambos surdos, e o valor da mensalidade é de R$30.
Veja mais fotos na galeria abaixo.
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Dois homens, um deles armado de um revólver, assaltaram a loja da Distribuidora Nº 1, localizada na Rua Doutor Sobral, no centro de Cataguases, por volta das 14 horas desta quarta-feira, 29 de junho. Um deles foi preso pouco depois e outro continua sendo procurado por dezenas de policiais militares de Cataguases. A Polícia Civil também participou da operação. O assalto seguiu o procedimento usado por crimes desta natureza praticado na cidade: os criminosos chegaram em uma motocicleta Honda Titan 150, azul escura, com placa de Recreio (GZZ-9607), um deles desceu e entrou no recinto empunhando um revólver, mandou um dos caixas entregar o dinheiro e saiu de lá levando aproximadamente R$200 em notas diversas.
A Polícia foi chamada até o local e informações revelaram que os assaltantes teriam seguido em direção à Vila Reis, uma conhecida rota de fuga. Foi feito então um cerco em pontos estratégicos até que uma das viaturas visualizou a motocicleta suspeita na estrada para Aracati, dando início a uma perseguição quando, próximo ao pesque e pague Vermelho e Branco, os ocupantes da moto, percebendo a aproximação da PM resolveram abandonar o veículo e embrenharam-se pelo matagal existente à margem da estrada. Os policiais chamaram reforço e continuaram perseguindo os suspeitos até que encontraram um deles deitado ao chão, entre a vegetação. Ele foi detido para averiguação e levado até o Posto Avançado da Polícia na Vila Tereza. Participaram desta perseguição e do cerco aos suspeitos quatro viaturas policiais e duas motocicletas.
Suspeito tem longa ficha criminalO sargento Silas juntamente com o cabo Ednei, trouxeram o suspeito Elison Caetano de Oliveira, 28 anos, até ao Posto da PM, localizado na Vila Tereza, onde prestou informações básicas, além de passar por exame médico. Inicialmente, negou ter participado do assalto na Distribuidora Nº 1, mas após ouvir que as imagens das câmeras de segurança mostravam uma pessoa com as mesmas características dele, resolveu assumir sua participação. Com ele os policiais encontraram duas buchas de maconha e três munições calibre 22 de festim.
De acordo com as primeiras informações prestadas por Elison aos policiais ele a arma usada no assalto e o dinheiro arrecadado na ação criminosa estão com o seu comparsa, cujo nome seria Luan, e que ainda está foragido. De acordo com sargento, Elison Caetano é natural de São Gonçalo do Abaeté/MG (671 km de Cataguases) e há um mandado de prisão contra ele por homicídio praticado no município de Estrela do Sul/MG. Ele cumpria pena no presídio de Araguari/MG quando, durante uma rebelião em dezembro de 2015, fugiu, conforme contou, vindo para Vista Alegre, distrito de Cataguases, onde começou a trabalhar como mergulhador de garimpo. Ele responde também pelos crimes de furto, receptação, dano e tráfico de drogas. Até o fechamento desta matéria o segundo suspeito não havia sido localizado.
Nota da Redação: Matéria atualizada às 23 horas de 29/06/2016.{{banner-interno}}
Os militares sargentos Vilela e Adelir realizaram nesta manhã de quarta-feira, 29 de junho, uma ação fraterna e de amor ao próximo durante o turno de trabalho. Eles foram acionados pela Sala de Operações para atenderem a uma ocorrência de furto a residência na Avenida Antônio Justino, Bairro Justino, e ao chegarem ao local conheceram a realidade de seus moradores, um casal de idosos carentes, sendo ele de 70 anos de idade e ela de 87. Os marginais levaram a única cesta básica que eles haviam acabado de adquirir e com a qual iriam se sustentar durante o mês. Segundo relataram os PMs, os dois idosos estavam desolados porque não teriam condição de repor os mantimentos levados pelos ladrões.
Sensibilizados com a situação do casal Lina Vieira de Oliveira e de Antônio Silva, os militares Vilela e Adelir resolveram procurar ajuda. Eles procuraram o gerente do Supermercado Morais, Jeferson Marinho e também Júlio, do Supermercado Fontes, que após tomarem conhecimento da situação doaram uma cesta básica, cada, para os idosos. Os sargentos Vilela e Adelir levaram os mantimentos imediatamente até a casa do casal, e as entregaram pessoalmente aos dois que receberam com alegria e surpresa, além de emoção, contou Vilela. "Nós também ficamos muito felizes em poder ajudar a quem realmente precisa e agradecemos aos dois supermercados que nos doaram as cestas básicas", finalizou o sargento.{{banner-interno}}
A Câmara Municipal de Cataguases realizou nesta terça-feira, 28 de junho, uma reunião longa em que uma das votações terminou em um bate boca desnecessário. A sessão começou com a entrega de Moções de Congratulações como acontece sempre ao final de cada mês, depois teve a apresentação das contas do Executivo referente ao primeiro quadrimestre de 2016 e, por fim, aconteceu a votação da Ordem do Dia com os debates de rotina.
O Secretário de Fazenda juntamente com o Economista da Prefeitura, Mauro Fachini, fizeram a apresentação das contas do quadrimestre, quando deixaram claro que desde 2014, as receitas do município vem caindo "descontando a inflação", ressaltando que este ano a situação vem se agravando. Eles também tiraram dúvidas dos vereadores e evitaram fazer projeções para o final do ano. "O que sabemos é que hoje, a União está arrecadando menos, os estados também e, claro, os municípios estão com menos dinheiro em caixa", disse Mauro. Na Ordem do Dia os vereadores foram obrigados a devolver ao Executivo um projeto de lei que organiza e estrutura a função do Conselho Tutelar por estar incompleto. Em seguida votaram sem entraves o Projeto de Lei nº 34/2016 de autoria do Executivo que amplia o prazo para 5 anos para realizar o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Serra da Neblina, que foi aprovado por unanimidade. Em seguida também aprovaram sem voto contrário, outro projeto de lei que concede subvenção aos Conselhos Comunitários dos Distritos para realizar suas exposições agropecuárias.Pouco depois aconteceu um bate boca por causa da falta de atenção ao Regimento Interno. A votação de um Projeto de Resolução da Mesa da Câmara sobre o reajuste do Vale Alimentação dos servidores do Legislativo causou a confusão entre o vereador Fernando Pacheco e o presidente Antônio Batista Pereira. Quatro vereadores queriam que o valor do benefício fosse o mesmo concedido ao Poder Executivo, que é de R$320. Porém, por questões percentuais e legais, o índice aplicado elevou o Vale Alimentação do Legislativo para R$318,50.
Os insatisfetios votaram contra o projeto querendo que a Mesa Diretora apresentasse uma Emenda igualando o benefício ao do Executivo. Os vereadores também acreditaram - por uma desatenção ao Regimento - que a aprovação seria por maioria absoluta. Como a votação aconteceu com apenas 13 vereadores no plenário, os oito votos pela aprovação não deram a maioria absoluta, o que levou o presidente da Casa a fazer imediatamente outra votação, logo que viu os dois vereadores em seus lugares. Esta atitude gerou revolta em Fernando Pacheco que chamou o gesto de "arbitrário" e quis saber em que artigo do Regimento Interno ele se baseou para tomar aquela decisão. A confusão se formou e só acabou quando a Coordenadora do Legislativo, Ocilene Vargas, interveio para informar que não havia necessidade de nova votação porque se tratava de aprovação por maioria simples e o projeto estava aprovado.{{banner-interno}}