Três rapazes foram presos em flagrante na madrugada desta quarta-feira, 13 de julho, por furto ao restaurante de comida japonesa Sushi Ktá, que fica na Rua dos Estudantes, no centro de Cataguases. Na hora em que os rapazes estavam praticando o furto, o sargento Bretas, que havia encerrado o turno de serviço mais tarde, passou em frente ao local e viu dois dos rapazes em atitude suspeita escondidos atrás de um carro com garrafas de bebida nas mãos. Ele parou sua motocicleta e fez a abordagem quando os jovens lhes disseram que haviam comprado o produto no "bar do Osnir". Neste momento, outro rapaz foi visto pelo militar em uma das janelas do restaurante enquanto passava pela rua, também retornando do serviço, seu colega de turno, o sargento Édem Resende que, vendo a movimentação parou o seu veículo para dar apoio ao companheiro. Ele, então foi até ao restaurante mas não localizou o terceiro rapaz que estaria com os demais jovens, e chamou a guarnição da PM para assumir o caso. Com os dois rapazes, que foram identificados como sendo R.A.A., 32 anos, e G.M.M.O., 20 anos, os policiais encontraram uma bolsa com quatro garrafas de uísque e saquê. Após serem questionados acabaram confessando terem furtado os produtos do restaurante, conforme revelaram os PM's.
O terceiro participante do furto, M.D.M., 20 anos, fugiu do local pelos fundos, mas foi localizado minutos depois, de acordo com os policiais. Junto com ele foi encontrada a quantia de R$17,85 em moedas que ele revelou ter subtraído do caixa do restaurante. Ele também informou que entrou no imóvel escalando o muro e no seu interior pegou as bebidas e as repassou para os colegas. Os três foram presos em flagrante, levados até o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases onde fizeram exames médicos e em seguida, conduzidos até a Delegacia de Polícia Regional em Leopoldina onde tiveram o flagrante ratificado e encontram-se à disposição da justiça no presídio de Cataguases.
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A Câmara Municipal de Cataguases realizou na noite desta terça-feira, 12 de julho, sua última reunião ordinária do semestre. Os vereadores iniciaram em seguida o período de quinze dias de recesso parlamentar, que consiste na paralisação das reuniões semanais, exceto quando forem convocados em caráter extraordinário. A sessão, porém, foi marcada pelo constrangimento a que foi submetida a família de Maria das Graças Martins Costa, a Gracinha da Emater, que poderia ter sido evitado desde o início, já que os vereadores decidiram ignorar a Lei Orgãnica Municipal e aprovar a justa homenagem à ex-servidora daquela autarquia estadual.Os vereadores de Cataguases resolveram homenagear Gracinha da Emater dando o nome dela à creche que está sendo construída no Bairro Popular. Projeto de Lei neste sentido foi apresentado ao plenário (nº 22/2016), assinado pelos edis da Câmara. Mas na hora de votarem o projeto descobriu-se que a legislação municipal estabelece um prazo mínimo de seis meses após a morte da pessoa para que possa ser feita homenagen utilizando o seu nome. Familiares e amigos de Gracinha presentes à sessão não esconderam a frustração - alguns até se retiraram do plenário - bem como os vereadores que também se desdobraram em desculpas, até que resolveram votar o projeto de lei e o aprovaram, mesmo inconstitucional, assumindo o risco de terem que responder na justiça pelo gesto.
A creche que está sendo construída no Bairro Taquara Preta também ganhou nome e vai se chamar Rosa Maria de Oliveira, graças ao projeto de lei de autoria dos vereadores (nº 23/2016). Também foi aprovada alteração no Regimento Interno da Câmara que regulamentou a venda de bens móveis do Legislativo e aprovados os decretos legislativos que concedem títulos de cidadania honorária e benemérita. Por fim foi aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO - para 2017 em segunda e última votação. No Grande Expediente, o vereador Maurício Rufino fez um pronunciamento onde criticou a atuação de pessoas ligadas à política municipal que teriam agido - segundo informou ao Site pouco antes de subir à Tribuna - de maneira "sorrateira" para assumirem o controle do PROS, partido do qual ele faz parte da Comissão Provisória.{{banner-interno}}
Uma grande operação conjunta envolvendo a SUAPI - Subsecretaria de Administração Prisional- e as Polícias Civil e Militar foi realizada na manhã desta terça-feira, 12 de julho, para a transferência de dezenove presos da cadeia pública de Pirapetinga/MG (117 km de Cataguases), que será desativada, para o Presídio de Leopoldina. Dezoito homens e uma mulher vieram em um comboio que saiu daquela cidade por volta das 10h, tendo chegado à Leopoldina cerca de uma hora depois.
Participaram da operação onze policiais civis, dezessete agentes da SUAPI, sendo oito de Leopoldina, oito de Cataguases e um de Muriaé, além de uma guarnição da Polícia Militar de Pirapetinga. A transferência ocorreu sem incidentes e todo o percurso foi feito com tranquilidade e dentro do procedimento operacional padrão. Ao final, o diretor geral do Presídio, Valdinei Nunes Mariano, destacou o empenho das Polícias Civil e Militar e da SUAPI, pela união. O Inspetor da Polícia Civil, Antônio Carlos Silveira, o Silveirinha, chamou a atenção para o "entrosamento", e agradeceu o empenho de todos os profissionais que participaram da operação.
O presídio de Leopoldina foi construído em 1956 para abrigar 38 detentos e já opera acima de sua capacidade, com 117 presos antes mesmo da chegada destes novos moradores. Agora, passa a contar com 136 acautelados. Segundo divulgou o site O Vigilante Online, uma solução parcial está sendo buscada para os próximos dias, quando deverão ser transferidos doze detentos para outras unidades prisionais do estado. Estima-se que o déficit de vagas nos presídios de Minas Gerais gire em torno de 25 mil. (Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online){{banner-interno}}
Policiais militares cumpriram na manhã desta terça-feira, 12 de julho, mandados de busca e apreensão e de prisão em residência situada à Rua Antenor Garcia, no Bairro Guanabara, que culminou na apreensão de drogas, dinheiro, e uma motocicleta que supostamente era utilizada para tráfico, além de prender dois homens. Participaram também da operação conselheiros tutelares, equipe da Vigilância Sanitária e uma assistente social que devido às precárias condições de higiene e insalubridade encontradas no local onde viviam cerca de quinze crianças em meio a animais e até fezes, conforme relata o Boletim de Ocorrência.Assim que chegou ao local, os policiais viram um dos homens que era alvo de um mandado de prisão, R.S.S. de 38 anos, mais conhecido por "Macarrão", jogar uma sacola plástica para a casa vizinha e tentar fugir, mas ele foi detido por outros militares em seguida, apesar de ter tentado reagir, segundo informa o Boletim de Ocorrência. Ainda durante a operação os policiais encontraram e prenderam A.S.F., 32 anos de idade, vulgo "Dedé", contra quem também havia um mandado de prisão por ser foragido do Presídio local.
Em seguida os militares entraram no imóvel que abriga, na prática, outras três residências menores para cumprirem o mandado de busca e apreensão. Lá encontraram e apreenderam 24 buchas de substância análoga a maconha; 47 pinos de substância semelhante a cocaína; Duas pedras maiores de substância análoga a crack que renderiam aproximadamente 30 pedras menores para consumo individual; R$270,00 em espécie; Diversos aparelhos eletrônicos, sendo um tablet, um notebook, uma câmera digital e diversos aparelhos de telefone celular, todos de procedência duvidosa e uma motocicleta Honda CBX 250 Twister, cor preta, placa GZU-0353.
No recinto também foram encontrados um cachorro da raça Pit Bull, dois ganços, três cachorros filhotes sem raça definida, quatro galinhas e cinco patos. Além disso a fiação elétrica do imóvel fica exposta colocando em risco a vida dos que vivem no local e a lage do imóvel não tem proteção (beiral). Ainda segundo consta no Boletim de Ocorrência, "existem fezes de animais por todos os lados das casas, sendo que todos convivem no mesmo ambiente, onde o terreno mede aproximadamente 10 metros de frente por 20 de fundos, onde possui 03 (três) casas (...)". A equipe do Conselho Tutelar vai produzir notícia de fato relevante ao Ministério Público e Juízo da Infância e da Juventude sobre o episódio, e a Vigilância Sanitária deverá produzir um laudo técnico sobre a situação de higiene do local. (Fotos cedidas pela Polícia Militar de Cataguases){{banner-interno}}
Teve início nesta tarde de terça-feira, 12 de julho, no Centro Cultural Humberto Mauro, o 4º Festival Ver e Fazer Filmes. Iniciativa do Polo Audiovisual da Zona da Mata e da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, o evento foi aberto por César Piva, presidente do Instituto Fábrica do Futuro, pelo ator cataguasense, Marco Andrade, representando a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, o cineasta Marcos Pimentel e por Gilca Napier, diretora da Fundarte de Muriaé.
César Piva lembrou que durante estes dias de Festival serão inaugurados outros três cineclubes na região ampliando o projeto que começou em Cataguases com a inauguração dos cineclubes Stela Perez Botelho, no Museu Energisa e o da Escola Marieta Soares Teixeira. De acordo ainda com Piva, a retomada do Festival Ver e Fazer Filmes deve-se ao sucesso que fez em suas primeiras edições, acrescentando que em 2017 pretende reintegrá-lo com outros eventos da região. Marco Andrade completou dizendo que o Polo Audiovisual tem muito a fazer "e acontecer" e que é uma questão de tempo. Gilca Napier, por sua vez, revelou o orgulho de Muriaé participar "deste grupo produtor de cultura" e reiterou que o Polo trabalha "sem pressa mas com os pés na realidade". Por fim, Marcos Pimentel, revelou a apresentação de cinco curtas que serão exibidos ao final do evento e que foram selecionados através do edital regional e que receberam financiamento e apoio na sua produção.
A abertura do "Ver e Fazer", como é carinhosamente chamado o Festival, assim denominado porque seus participantes literalmente produzem um filme de curta metragem enquanto ele acontece, foi também um momento de reflexão e debate com a Jornada Humberto Mauro de Cinema e Educação. O evento contou com a presença do superintendente regional de ensino de Leopoldina, Sidilúcio Ribeiro Senra, e também de Gilvan Rodrigues, da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais; Erick Krulikowski, representando o i-Setor; Bernardo Mata Machado (foto ao lado) – Vice-Presidente da Fundação João Pinheiro e Paulo Tadeu Arantes, professor da Universidade Federal de Viçosa, que fizeram palestras sobre Economia Criativa do Audiovisual, A Cultura e o Desenvolvimento em Minas Gerais, Economia Criativa, entre outros temas.
Esta noite o evento continua com a inauguração do Cineclube Conservatório Estadual de Música Theolindo José Soares com a exibição do longa metragem "O Menino no Espelho", de Guilherme Fiúza. Nos demais cineclubes da rede Escola Animada serão exibidos os curtas-metragens das edições anteriores do Festival Ver e Fazer Filmes. O evento continua até o dia 17 de julho, domingo, com uma extensa programação. Neste dia acontecerá a apresentação dos curtas produzidos através de seleção em edital aberto ao público e que selecionou cinco roteiros. A entrada será gratuita respeitando a capacidade de acomodação do local, que é o Centro Cultural Humberto Mauro.
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