Na última segunda-feira, 18 de julho, a agência SEBRAE-MG em Cataguases realizou em sua sede, que fica na Rua Nogueira Neves, 22, Centro, um encontro com os representantes do segmento salão de cabeleireiro da cidade. A iniciativa, conforme informou a técnica do SEBRAE-MG e orgnizadora do evento, Andréia Luíza de Castro Antunes, teve como objetivo tratar de assuntos daquela categoria, incluindo os desafios que hoje enfrenta, os obstáculos, bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado e, principalmente, propor sugestões e melhorias.Quinze empresários do setor participaram do encontro que teve início às 17 horas e, conforme revelou Andréia, "foi muito participativo". De acordo com a técnica do SEBRAE-MG, os empresários do setor "estão empenhados em se reinventar. Eles querem mesmo inovar e estão conscientes que o cliente mudou, os hábitos de consumo e o mercado não são mais os mesmos. Por isso sabem que está na hora de mudarem também a forma de trabalhar", explicou feliz com a receptividade.
Em Cataguases o crescimento do segmento também foi tratado bem como a gestão do negócio que cresce em todo o país. Inovar através da utilização da tecnologia, profissionalismo e gestão do negócio com criatividade e técnicas de mercado atuais são fatores preponderantes que vão contribuir para alavancar este segmento de acordo com o SEBRAE-MG. Além disso, os salões de beleza podem agregar valor em suas atividades oferecendo outros serviços e produtos, lembrou Andréia. Ao final ela avaliou a reunião como "muito positiva por ser a primeira e acredito que foi o início de uma série para mobilizar este segmento", disse.{{banner-interno}}
O Promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Cataguases, Rodrigo Ferreira de Barros, reuniu-se nesta manhã de quarta-feira, 20 de julho, na Câmara Municipal, juntamente com o Procurador Geral do Município, advogado Rafael de Araújo Veira e quatorze vereadores para detalhar a respeito da assinatura do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelo Município com o Ministério Público. O encontro explicou os termos do TAC que objetiva a adoção de medidas para corrigirem a política municipal de concessão de direito real de uso de imóveis públicos para moradia da população de baixa renda e retomar ao patrimônio público os imóveis concedidos irregularmente aos particulares através de aforamentos feitos a partir de 2003.No dia 31 de maio último o Município de Cataguases assinou o TAC com o Ministério Público obrigando-se a encaminhar projeto de lei à Câmara Municipal revogando toda a legislação referente a aforamentos de terrenos no município de Cataguases. Esta permissão legal foi extinta pela constituição federal no dia 10 de janeiro de 2003, segundo lembrou o Promotor de Justiça, Rodrigo de Barros durante reunião com os vereadores. Os prefeitos, porém, ignoraram a legislação e continuaram a conceder aforamentos de forma irregular, afirmou aquele promotor. Neste sentido ele lembrou que o Ministério Público está buscando "a reparação de todo o prejuízo que o município sofreu; essa sangria que vinha acontecendo durante este tempo".
O Municipio, em atendimento ao Termo de Ajustamento de Conduta enviou ao Legislativo o projeto de lei para revogar toda a legislação pertinente a aforamento existente no município e que deverá ser votado neste segundo semestre. O vereador Serafim Spíndola, porém, manifestou-se contrário à votação do referido projeto que, segundo argumentou com o Promotor, "se a Constituição Federal já anulou os aforamentos não cabe, no meu entendimento, a Câmara Municipal votar outra lei justificando o que já está consolidado pela Constituição", disse. A Prefeitura também se comprometeu a elaborar de forma participativa o plano local de habitação de interesse social num prazo de doze meses. Ele deverá compreender a situação habitacional da população de baixa renda do municipio de até cinco salários mínimos e estabelecer um plano de ação de curto, médio e longo prazos.
O Promotor explicou aos vereadores que todos os que receberam aforamentos antes de 2003 não serão atingidos pela medida, mas os beneficiados a partir desta data serão analisados "caso a caso", isto porque, segundo informou, há situações "graves". Ele citou como exemplo a construção de um prédio com oito apartamentos sendo alguns já alugados em terreno aforado, "inclusive com a apropriação do lote ao lado, que também pertence ao município, que foi usado para jardim e garagem, a partir de 2011, e que a fiscalização da Prefeitura simplesmente não viu o imóvel ser erguido", contou. Rodrigo de Barros tranquilizou os vereadores dizendo que todos os aforamentos serão analisados sob a ótica da boa ou má fé de utilização do terreno antes de ser tomada qualquer decisão. "Quero deixar claro que o objetivo não é penalizar ninguém que esteja usando o imóvel por necessidade", explicou.
O vereador Vinícius Machado fez diversos questionamentos ao Promotor preocupado, inclusive, com a extinção dos aforamentos e suas consequências junto aos beneficiados mais carentes. O Procurador do Município, Rafael Araújo aproveitou para revelar a criação de uma comissão permanente para analisar a situação de cada beneficiário que poderá, inclusive, ter de devolver o imóvel. Ele, porém, salientou que este procedimento deverá ocorrer em situação limite quando for confirmada irregularidade. Rafael informou também que o município vai criar um Plano Municipal de Urbanização e Habitação e ao final das análises dos aforamentos os beneficiários receberão o direito real de uso do imóvel. Elizabete Abrita (foto abaixo), do setor de Patrimônio da Prefeitura de Cataguases, também fez esclarecimentos aos vereadores a respeito da questão técnica de registro destes aforamentos.
{{banner-interno}}
A Polícia Federal realiza, nesta quarta-feira, 20 de julho, em Viçosa, uma operação para apurar a suspeita de que servidores públicos desviaram recursos custeados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) da União repassados à Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Nesta manhã foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva e oito de condução coercitiva expedidos pela Justiça Federal de Viçosa. De acordo com a Polícia Federal, a universidade colaborou com as investigações. A instituição ainda não se posicionou sobre o caso.
As investigações da Operação "Recanto das Cigarras" apontam que o esquema teria desviado, em média, R$ 2 milhões por ano. No entanto, ainda não foi informado há quanto tempo o grupo estaria agindo. No início do dia, os policiais estiveram em locais no campus e nas casas dos suspeitos. Todos foram conduzidos foram levados à base de operações da Polícia Federal, instalada na UFV, onde serão interrogados.
Ainda conforme a PF, os levantamentos começaram em junho deste ano, revelando a existência de suposto grupo de funcionários que, há anos, de forma reiterada, estaria causando prejuízo à UFV. Eles se apropriavam e desviavam gêneros alimentícios dos estoques, armazéns e do próprio Restaurante Universitário do campus Viçosa.
Os dois servidores que foram presos teriam relação com a gestão dos gêneros alimentícios. Além do afastamento compulsório das atividades funcionais e da restrição de acesso à universidade, os investigados podem responder por peculato e associação criminosa, cujas penas cominadas são de reclusão de 2 anos a 12 anos e de 1 anos a 3 anos, respectivamente, sem prejuízo de futura responsabilização disciplinar e por improbidade administrativa.
A operação mobilizou 70 policiais federais com apoio de equipes de Divinópolis, Varginha e Belo Horizonte e é resultado de operação do Núcleo de Repressão a Crimes de Desvio de Recursos Públicos da Polícia Federal. O nome da operação faz referência a um espaço que existe no campus da UFV e também à parábola biblica da cigarra e da formiga. (Foto: Nathalie Guimarães/G1){{banner-interno}}
Há mais de uma década, a temática é constante: a maestria das violas combinada com o autêntico sabor da cozinha mineira. Esses são os ingredientes que compõem o Festival de Viola de Piacatuba e Gastronomia, que acontece entre os dias 27 e 31 de julho, em Piacatuba, distrito de Leopoldina.
Produzido e coordenado por Maria Lúcia Braga, o Festival chega a sua 14ª edição com patrocínio da Energisa, o incentivo do Governo de Minas, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e apoios da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Itaipava, Unimed, Hotel Minas Tower, Sol e Neve e Prefeitura Municipal de Leopoldina.Este ano, oito restaurantes vão oferecer receitas tipicamente mineiras de entrada e prato principal. Os estabelecimentos participantes prepararam menus degustação originais e personalizados especialmente para o evento. Elaborados com no mínimo quatro pratos, todos os menus oferecem entrada e pratos principais.
Pelo segundo ano consecutivo, a jovem chef Rafaela Barros estará comandando o Restaurante das Pedras. Natural de Belo Horizonte, Rafaela é formada em Gastronomia e vai apresentar o famoso Jarret de porco ao molho rôti, que é servido com delicioso purê de batata gratinado com queijo minas e decorado com couve frita.
No Restaurante Quintal da Malú, o Fettuccine ao Molho Alfredo com creme de leite e cheese e escalope de filé mignon é uma das novidades preparadas pelas parceiras Fernanda Fajardo e Malú, reconhecidas como especialistas da boa comida e doceiras de "mão cheia". Já o Espaço Maria do Dirceu, localizado nas dependências do Casarão do Bronze, os anfitriões Luciana e João se preparam para receber amigos e visitantes com pratos especiais, como o Trem Bão e a Lingüiça metida a besta, além do tradicional Escondidinho.Especialista em cozinha mineira, Rosilene Dias Albano Rodrigues mostrará suas habilidades no Restaurante Bê-a-Bá da Terezinha, apresentando, além dos já conhecidos Filé de Tilápia à Delicata e Filé Rei do Gado, um dos pratos preferidos dos mineiros: o tradicional frango caipira ao molho pardo.
Participando do Festival pelo quarto ano consecutivo do Festival, o chef Eduardo Ferreira mais uma vez estará à frente do Quintal Texas Club, que apresenta um cardápio diversificado, incluindo carnes especiais, preparadas a baixas temperaturas e sobre o calor indireto em um defumador especial. Destaque para o Chorizo grelhado e as Costelas suínas semi-defumadas, assadas e caramelizadas com barbecue artesanal.
Para os apaixonados pelo tradicional torresmo mineiro, a boa pedida é o Restaurante Ò Pai, Ó. Liderado por Alceir de Andrade Silva, conhecido como "Piriquito", o restaurante preparou um cardápio com vários quitutes, incluindo o famoso Rocambole de Torresmo e a Conchinha de Jiló recheada com linguiça. Nesta edição, ocupará as dependências do Restaurante Bom Gosto, numa parceria com seus proprietários.O Restaurante Gerais de Minas, além de ter a famosa cozinheira Marisa, que sabe como poucos manter o delicioso sabor da comida mineira, preserva a tradição de alguns pratos como a Costelinha com ora pro nobis e o famoso Mexidão, servido no final da noite, em um ambiente agradável e de boa música.
Estreante no Festival Gastronômico, o Mondo Japa e Grill é o único restaurante participante do Festival que não servirá comida mineira. Especializado na culinária japonesa, será comandado pelo sushiman Hebert Camarinha, de Juiz de Fora. Reconhecido como um especialista em combinar a culinária oriental com os sabores tropicais, dando um toque original aos pratos, Camarinha trabalha no Mondo Japa e Grill, aberto esse ano no Hotel Minas Tower, em Leopoldina, sob a consultoria do renomado chef Marcus Arreguy, de Vitória.
OBS: Fotos que ilustram esta matéria são do Festival de 2015, portanto, são meramente ilustrativas.{{banner-interno}}
Foi morto por três disparos de arma de fogo no começo da noite desta terça-feira, 19 de julho, em Cataguases, Leonardo César Barbosa, 24 anos, mais conhecido como Leozinho. Ele era o principal suspeito de ter assassinado, também a tiros no sábado de carnaval deste ano, Tchupeter Tomaz Lopes, supostamente em resposta ao crime ocorrido no início do carnaval que vitimou um rapaz conhecido pelo apelido de Markitão. Com relação a quem o matou, a PM disse que até o momento não há informações a respeito.
A Policia Militar foi acionada através de um policial de folga, cabo França, que passou pelo local logo após o crime e também acionou a unidade do Serviço de Atendimento Médico de Urgência - SAMU. Deslocaram para lá os sargentos Vilela e Adelir que o encontraram em óbito e isolaram a área e o SAMU efetuou a remoção de Leozinho para o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases onde foi confirmada sua morte. Ele foi alvejado por três disparos que acertaram sua boca, costas e outro a cabeça. Seu irmão, de 21 anos, que estava ao seu lado, também foi atingido de raspão, no braço esquerdo.
Segundo informou o Tenente Lacerda, comandante do Policiamento em Cataguases, o homicídio aconteceu no início da estrada MG-447, que liga Cataguases a Miraí, pouco depois do primeiro quebra-molas. Leozinho e seu irmão estavam voltando do serviço em uma obra no bairro São Diniz onde ele atuava como servente de pedreiro, e foi surpreendido junto com seu irmão por um rapaz usando capacete preto, blusa branca e calça preta, que saiu do meio do mato em direção à eles efetuando disparos com uma arma de fogo fugindo em seguida.
O irmão de Leozinho disse posteriormente aos policiais que não conseguiria identificar o assassino de seu irmão. Tenente Lacerda, porém, acredita que o crime tem ligação com o homicídio ocorrido no carnaval e pode ter sido "um acerto de contas" porque, segundo informou, Leozinho, que sumiu da cidade desde a morte de Tchupeter, teria retornado a Cataguases havia cerca de três semanas apenas. {{banner-interno}}