Uma parceria entre Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), por meio da UAI (Unidade de Atendimento Integrado) e o Departamento de Trânsito do Estado de Minas Gerais (Detran-MG) vai facilitar a vida do cidadão, especialmente do interior, com o novo modelo de prova pela internet para os que intencionam obter a Carteira Nacional de Habilitação.
Segundo explicou a chefe da Divisão de Habilitação do Detran, Elizabeth Martins, o modelo da prova pela internet vai proporcionar rapidez e segurança para o candidato, extinguindo as provas escritas, filas e burocracias. Além disso, o Detran pretende incorporar ao sistema online a modalidade da prova de reciclagem de trânsito.
Inicialmente, de acordo com o Detran, a proposta é que a plataforma desenvolvida pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) esteja disponível na UAI da Praça Sete, em Belo Horizonte, ainda neste mês de agosto. Em seguida, a tecnologia será implementada nas demais unidades dos Territórios de Desenvolvimento.
Para o diretor da Coordenadoria Especial de Gestão das UAIs, Itaner Debossan, os avanços refletem a busca por uma gestão eficiente e sustentável, com atendimento ágil e de qualidade para o cidadão. "Disponibilizar um serviço pela internet, como no caso da prova de legislação, traz um ganho para o cidadão que vai tirar carteira de habilitação e também para o Estado, com a redução de custos com impressão e manutenção dos servidores de intranet", observa Debossan.
Segundo ele, a intenção da Seplag é ampliar o modelo de prova pela internet, além da oferta de outros serviços em todas as UAIs, tendo em vista o exemplo bem sucedido da emissão do atestado de antecedentes pela Polícia Civil de Minas Gerais via internet e pelo aplicativo MG App.
A ação conjunta entre os órgãos prevê outros avanços para quem busca a carteira de habilitação, como a ampliação da oferta de vagas para a realização de provas do Detran.
Para fazer a prova de legislação do Detran, o candidato pode agendar a data e o horário pelo site www.detran.mg.gov.br ou por meio da autoescola. Na capital, o agendamento também pode ser feito na própria sede do departamento de trânsito. (Foto: Carlos Alberto/Imprensa-MG){{banner-interno}}
Começa neste sábado, dia 20, o II Simpósio de Estudos Afro-brasileiros, promovido pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), da cidade de Leopoldina. O evento, que termina na sexta-feira, dia 26, contará com importantes palestras e debates, além de três oficinas que oferecerão noções básicas de dança de rua, turbantes e capoeira.
Segundo o coordenador do NEAB, professor Diego Lucas Nunes de Souza, "o evento vai apresentar temáticas que abordam a situação do município, além de trabalhar a interdisciplinaridade nos estudos da temática afro-brasileira. A proposta, de acordo com ele, é contribuir para a aplicação da lei 10.639, que institui a obrigatoriedade de abordagem da história e da cultura afro-brasileira e africana nas escolas de ensino fundamental e médio de todo o país".
O encontro é voltado para professores, servidores e alunos do CEFET-MG (Unidade Leopoldina) e para o público externo interessado no assunto. Todas as atividades programadas, durante os dias de evento, são gratuitas e não é necessário fazer inscrição, com exceção das três oficinas que terão um limite de 20 alunos em cada uma. Os interessados em participar destas oficinas deverão realizar inscrição pelo site www.afroneab.blogspot.com.
A programação conta com debates, exposição de cartazes, palestras, atrações culturais e oficinas.
Dia 20:07:30 - Colóquios e silêncios sobre o sagrado: aspectos das religiosidades de matrizes afro-brasileiras em Cataguases e Leopoldina - MGPalestrante: Prof. Dr. Inácio Manoel Neves Frade da Cruz (UEMG)Local: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (UNED Leopoldina)
Dia 23: 19:00 - A presença do negro nas produções de Luiz Ruffato: um compromisso social do escritor enquanto intelectual brasileiro na contemporaneidadePalestrante: Prof. Dra. Virgínia Aparecida Ramos Filgueiras (CEFET-MG)Local: Faculdade Presidente Antônio Carlos (FUPAC)
Dia 24: 19:00 – Roda de debates Participantes: Professores, lideranças de movimentos sociais negros e presidentes das associações de moradores de Leopoldina-MG.Local: Clube dos Cutubas
Dia 26: 07:30 – Mesa de aberturaComponentes: Prof. Dr. Douglas Martins Vieira da Silva (Diretor do CEFET-MG/Leopoldina); Prof. Dr. José Geraldo Ribeiro Júnior (Diretor Adjunto do CEFET-MG/Leopoldina);Raphael Franzoni Barbosa (Coordenador Pedagógico);Prof. Me. Diego Lucas Nunes de Souza (Coordenador do NEAB/Leopoldina);
07:50 – Atividade Cultural: Grupo Folclórico Assum PretoMesa 1: Arte, esporte e manifestações culturaisMediador: Prof. Esp. José Geraldo Rodrigues Filho
08:10 - Folia de Reis em Leopoldina: as heranças africanas e a festa católicaProf. Me. Andiara Barbosa Neder (Doutoranda em Ciência da Religião pela UFJF);
08:25 – Histórico sobre a origem da CapoeiraJosé Dimas de Souza (Mestre de Capoeira no Grupo de Capoeira Cobrinha Leopoldinense)
08:40 – Kung Fu: um elo cultural entre o Brasil e a ChinaRoberto dos Santos de Oliveira - "Betinho" (Mestre de Kung-Fu na Associação Tan Lan)
08:55 – Debate
09:05 - Coffee Break
Mesa 2: Religião, memória e históriaMediador: Prof. Me. Diego Lucas Nunes de Souza
09:25 – A contribuição negra ao movimento evangélico brasileiroKelvia Raquel de Souza Ribeiro Santos (Pastora)
09:40 – Como tudo começou?Nilo Jorge dos Reis Ramalho – "Nilão" (Massoterapeuta) 09: 55 – Mística, fenômeno religioso e ecumenismoProf. Dr. Cláudio Verneque Guerson (Doutor em Ciência da Religião pela UFJF).
10:10 – Debate
Mesa 3: Identidade, ancestralidade e resistênciaMediadora: Profa. Dra. Júlia Ribeiro Junqueira
10:20 – Clube dos Cutubas: memória, história e patrimônio dos negros e negras de Leopoldina- MGProfa. Dra. Margareth Cordeiro Franklin (CEFET-MG) 10:35 – Educação das relações étnico-raciais, gênero, diversidade sexual e direitos humanos no CEFET-MGProfa. Dra. Silvani dos Santos Valentim (CEFET-MG/Coordenadora Geral do NEAB/BH)
10:50 – Debate
11:00 – Cerimônia de premiação dos vencedores do I Concurso de Redação do NEAB
11:20 – Atividade Cultural: Grupo de Danças Urbanas Expressão e Arte
11:40 – Encerramento e sorteio de brindes
12:00 – Lançamento de livros:1. CUTUBAS: clube de negros, território de bambas – Memória e Patrimônio afrodescendente de Leopoldina/MG.
OFICINAS14:00 às 15:00 - Oficina 1: TurbanteMinistrante: Poliana Souza da SilvaLocal: Anexo CEFET (Antigo SESI)
14:00 às 15:00 = Oficina 2: Street DanceMinistrantes: Alexandre Martins Gama de Deus, Daniel Moreira e Cleverson Rodrigues Bispo VicenteLocal: Anexo CEFET (Antigo SESI)
14:00 às 15:00 = Oficina 3: CapoeiraMinistrante: Leonardo Almeida VieiraLocal: Anexo CEFET (Antigo SESI)
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O Sine em Cataguases divulgou nesta quinta-feira, 18 de agosto, nova relação de vagas disponíveis. Elas são válidas até segunda-feira, 22/08/16, às 16h.
1 NUTRICIONISTA1 COZINHEIRA1 VENDEDOR EXTERNO1 FARMACÊUTICO
Detalhamento de vagas somente no guichê de atendimento portando todos os documentos.
OBS: AS VAGAS ESTÃO DISPONÍVEIS A PARTIR DAS 13:00HRS NO SINE. NÃO INFORMAMOS SOBRE VAGAS PELO TELEFONE
O SINE funciona na RUA GAMA CERQUEIRA N°70 (ANTIGO PRONTO CORDIS) em Cataguases.
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Jornalistas representando alguns dos principais veículos de comunicação da Zona da Mata, além do Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora, Ricardo Miranda, participaram nesta quarta-feira, 17 de agosto, da Audiência Pública realizada pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que discutiu "Os desafios e a importância do jornalismo na Zona da Mata Mineira". O deputado que requereu a reunião, Isauro Calais (PMDB), apresentou dados sobre o setor na região, dando destaque para o fato de que o jornal "Tribuna de Minas", publicação mais antiga de Juiz de Fora, demitiu neste ano mais de um terço de seus jornalistas com o objetivo de cortar despesas.Os jornalistas Marcelo Lopes (do Site do Marcelo Lopes - Cataguases), Silvan Alves (do Site Silvan Alves - Muriaé) Júlio César Martins (do Jornal O Vigilante Online - Leopoldina) e Alair Ribeiro que representou o Jornal Leopoldinense, também de Leopoldina, compareceram ao evento e apresentaram suas opiniões e experiências de fazer jornalismo na região. A conclusão final foi a de que o mercado de comunicação na Zona da Mata mineira está em crise. "Temos 60 empresas de comunicação na região, responsável por 7,6% do Produto Interno Bruto PIB) do Estado. E cerca de 400 pessoas se formam em jornalismo por ano na Zona da Mata", lembrou Isauro Calais (foto), ao destacar a importância do setor na região.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora, Ricardo Miranda (foto), pediu mais políticas públicas de incentivo aos veículos de comunicação do interior. "Vivemos um período complicado, de grande precarização das relações trabalhistas. A qualidade da informação está caindo, com grande predomínio de boatos advindos de redes sociais e blogs. O maior financiador da comunicação pública e privada ainda é o poder público. Nesse sentido, são essenciais políticas públicas e o direcionamento de recursos para o setor", apontou.
O fundador de "O Vigilante Online", de Leopoldina, Julio César Martins (foto), afirmou que, em tempos de crise econômica, os veículos de comunicação são os primeiros a sofrer devido aos cortes na publicidade. "Temos uma equipe reduzida na qual todo mundo faz tudo. A pressão é grande. Para crescermos as autoridades precisam repensar a distribuição da mídia", reivindicou. Julio César, sugeriu também que, por meio da Escola do Legislativo, sejam dados cursos de qualificação on-line para os profissionais de comunicação da região. Esta mesma ideia foi abraçada também pelo presidente do Sindicato dos jornalistas Profissionais de Juiz de Fora, Ricardo Miranda, que está muito preocupado em melhorar a qualidade do serviço prestado pelos profissionais do setor.
O diretor do site de mesmo nome, Silvan Alves (foto), de Muriaé, avaliou que, sem apoio, o mercado de comunicação na região está estagnado. "Esbarramos na falta de recursos e incentivos. Funciono há dez anos e só agora consegui uma pessoa para trabalhar comigo. Não tenho férias, nem feriado. Quero crescer, mas para isso preciso de incentivos. Acredito em unirmos a imprensa do interior e crescermos todos juntos", afirmou.
O jornalista Marcelo Lopes, que fundou e edita outro portal de notícias da região sediado em Cataguases e que leva seu nome, reforçou que o setor também enfrenta problemas naquela cidade, mas um deles é peculiar: a falta de mão de obra. "Nenhuma das sete emissoras de rádio da cidade possui o setor de jornalismo. Muitos veículos da região estão demitindo profissionais, mas, em Cataguases, eles não estão ociosos. Lá faltam profissionais", disse. Corroborando com o colega de Muriaé, enfatizou que o pouco investimento em publicidade na cidade inibe a qualidade dos meios de comunicação locais.
Representando o jornal O Leopoldinense, Alair Ribeiro Silva (foto abaixo), de Leopoldina, manifestou preocupação com a qualidade do jornalismo na região, ressaltando o problema causado pela divulgação de falsas notícias.TV Assembleia – Na mesma reunião, o deputado Isauro Calais pediu a expansão do sinal da TV Assembleia na Zona da Mata, algo que estaria, segundo ele, em processo adiantado. "Precisamos levar o sinal para mais cidades para que o eleitor possa fiscalizar e acompanhar o mandato dos deputado e a atuação das comissões", avaliou. Ele também disse que a expansão do sinal seria, de certa forma, uma maneira da ALMG incentivar a comunicação no interior por meio da criação da TV Câmara, como ocorre em Juiz de Fora, gerando empregos para os profissionais de comunicação. A ideia de Isauro Calais é que cidades como Cataguases, Leopoldina, Muriaé, Ubá, Além Paraíba, entre outras, possam transmitir o sinal da TV Assembleia e durante um determinado período do dia, essa programação seja interrompida para a transmissão das sessões da Câmara Municipal desses municípios. (Fotos: Sarah Torres){{banner-interno}}
Os servidores municipais de Ubá suspenderam a greve nessa terça-feira, 16 de agosto, após a população cobrar pelos atendimentos dos profissionais. O representante da comisão dos servidores, Maurício Fabiano, informou que a decisão foi tomada a partir de uma assembleia, em que a maioria dos funcionários decidiu voltar aos trabalhos. Foram 15 dias de paralisação e manisfestações pelas ruas da cidade.
O grupo reivindica reajuste de 10,67% nos vencimentos e, de acordo com a comissão de defesa dos servidores, após a resposta negativa do prefeito, os funcionários entraram na Justiça reinvidincando o direito constitucional da categoria. Eles garantem que a negociação começou em setembro de 2015 e, alguns meses depois, o chefe do Executivo concordou em pagar o reajuste, mas voltou atrás.
Em nota oficial, a Prefeitura de Ubá informou que em nenhum momento foi contra a reposição salarial dos servidores e que nos sete anos anteriores, a administração concedeu reajustes acima da inflação do período. A nota ainda diz que, por duas vezes, a Prefeitura enviou à Câmara de Vereadores propostas de recomposição salarial para os servidores, mas todos os projetos foram rejeitados.
Os servidores ainda ressaltaram que, no dia 9 de agosto, o prefeito recebeu um grupo de servidores para conversar e, como foi realizada uma Ação Judicial junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o município irá aguardar a decisão do tribunal. Se o TJMG entender que a Lei aprovada pela Câmara Municipal é constitucional, o pagamento será realizado aos servidores, caso contrário, a administração terá base judicial e legal que resguarda as ações realizadas.Manifestações começaram em abrilEm abril, os servidores chegaram a fazer uma manifestação pelas ruas da cidade cobrando a revisão salarial anual de 10,67%, com base no reajuste da inflação. Na ocasião, o prefeito se reuniu com os manifestantes e prometeu o reajuste, mas voltou atrás dias depois.
A partir de então, a Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei (PL), autorizado pelo prefeito, pedindo que ele cumprisse uma lei de novembro de 2015, que o obrigava a dar o mesmo reajuste fornecido aos funcionários do Legislativo, que já haviam ganhado a base da inflação.
O projeto em questão foi vetado pelo Executivo e deu início a uma série de intervenções na Prefeitura e na Câmara. No dia 15 de julho, os vereadores derrubaram o veto do prefeito, por unanimidade, durante uma reunião extraordinária. O chefe do Executivo Valdinho Baião teve, então, 48 horas para promulgar a decisão, mas não o fez. Com isso, transferiu o direito ao presidente da Câmara.
No dia 21 de julho, o presidente do Legislativo, Samuel Gazolla Lima (PCdoB), assinou um documento, derrubando o veto do prefeito e autorizando o reajuste imediato de 10,67% nos salários dos servidores. O documento foi enviado no mesmo dia para o Executivo, mas no dia 29, os salários que foram depositados para os servidores vieram sem o reajuste. (Fotos: Maurício Fabiano e Comissão dos Servidores Municipais de Ubá/Divulgação){{banner-interno}}