O eleitor cataguasense teve uma manhã de votação tranquila neste domingo, 2 de outubro, dia de eleições municipais. A reportagem do Site do Marcelo Lopes percorreu alguns dos locais que agrupam o maior número de sessões eleitorais do município (Colégio Cataguases, Clóvis Salgado e Guido Marliére), e não encontrou nenhum incidente, apenas pequenas filas. De acordo com o delegado de polícia Marcelo Manna, a situação na cidade, durante a manhã e até o fechamento desta matéria foi de tranquilidade, sem registros de incidentes, informou.
O destaque desta eleição, porém, é a limpeza nos locais de votação que, pela primeira vez na história de Cataguases, não há "santinhos" de candidatos derramados nas entradas e proximidades das sessões eleitorais. Isto se deve a um acordo promovido pela juíza eleitoral da Comarca, Márcia de Sousa Victoria, que chamou os representantes de partidos políticos e propôs a devolução do material impresso de campanha na véspera da eleição uma vez que ele não poderia ser mais utilizado.
Veja fotos desta manhã de votação nas sessões eleitorais que funcionam no Colégio Cataguases, Clóvis Salgado e Guido Marlière.{{banner-interno}}
A Juíza da 79ª Zona Eleitoral de Cataguases, Márcia de Sousa Victoria, proferiu sentença no começo da tarde deste sábado, 1º de outubro, condenando o administrador do Grupo "CATAGUASES SEM CENSURA" - página da rede social Facebook - por publicar enquete relacionada ao período eleitoral, o que é proibido pela legislação em vigor.
A ação foi movida pela Coligação Volta Professor composta pelos partidos PSDB/PSB/PV/PSC/PSD/DEM/PPS/ PRTB/PTB/PEN/PTC e PDT que denunciou a publicação no Grupo CATAGUASES SEM CENSURA, de uma enquete eleitoral no dia 23 de setembro último, pleiteou sua retirada imediata do ar e o pagamento de multa conforme determina a legislação vigente. A defesa de Alexandre Soares Campos, que é apenas o administrador do Grupo CATAGUASES SEM CENSURA (reprodução da capa da página ao lado), argumentou que ele não foi o autor da enquete e que assim que tomou conhecimento da postagem - através de intimação da Justiça Eleitoral - a excluiu da página que administra. Seu advogado também afirma ser a multa "exorbitante" e "desproporcional" sobre uma enquete realizada por outro membro do grupo, "cujas opiniões não tem força para influir no pleito eleitoral".
Em sua sentença a juíza Márcia Victoria afirmou que "a divulgação de informação por meio de rede social na internet tem efeito multiplicador inegável, com potencial danoso evidente, gerando risco de que uma falsa notícia se espraie e influencie a lisura e a igualdade da disputa eleitoral". Aquela magistrada completou seu raciocínio afirmando ainda que "os fatos demonstram que a publicação de enquete nas redes sociais tem efeito tão danoso quanto se tivesse sido veiculada nos tradicionais meios de comunicação social". Ela avalia ainda ter faltado "zelo no controle das publicações do grupo" por parte do administrador. Assim, condenou Alexandre ao pagamento de multa no valor de R$53.205,00 que deverá ser paga no prazo de trinta dias, a partir do trânsito em julgado da sentença.
Procurado pela reportagem do Site do Marcelo Lopes, Alexandre Soares Campos, disse ter recebido a notícia da sentença da juíza com "tranquilidade". Ele informou também ter publicado uma nota a respeito do assunto no grupo SEM CENSURA, que administra no Facebook, "porque não tenho nada para esconder", assegurou. Segundo Alexandre seu advogado "está analisando a sentença da juíza e vai recorrer da decisão porque entendemos que não posso ser condenado por algo que não fiz uma vez que sou apenas administrador do Grupo e não autor da referida enquete", completou. {{banner-interno}}
Um homem de 49 anos foi preso em Recreio (59 km de Cataguases) por volta de 11h30min deste sábado, 1º de outubro, por porte ilegal de arma de fogo .
De acordo com a Polícia Militar, a prisão aconteceu no distrito de Conceição da Boa Vista após receberem uma denúncia anônima de que um homem em um veículo Toyota Corolla branco, placa de Recreio, estaria portando uma arma de fogo.
Em ação rápida dos militares sargentos Vinícius e Marco Antônio, o veículo foi localizado e após abordagem encontrado em seu interior, debaixo do banco, uma pistola semiautomática com 15 munições calibre 380 intactas.
O veículo foi apreendido e o homem preso em flagrante e levado, juntamente com a arma e as munições, para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina onde prestou depoimento. (Fotos: O Vigilante Online/Júlio César Cabral){{banner-interno}}
A Juíza Eleitoral da Comarca de Cataguases, Márcia de Sousa Victoria, lembra que a legislação eleitoral é rigorosa com candidatos e eleitores no dia da votação e determina algumas normas de comportamento para este dia.
Neste domingo, dia 2 de outubro, estão probidos fazer qualquer tipo de manifestação coletiva de preferência política, mediante aglomeração (formação de grupos) de pessoas com adesivos, bandeiras, vestuário uniformizado, broches do partido, bandeiras, ou algo semelhante.
Também é proibido fotografar ou filmar o voto, sendo vedado o uso de celulares, máquinas fotográficas, filmadoras, etc, dentro da cabine de votação. Outra proibição é manter o carro adesivado com propaganda eleitoral estacionado por longo período próximo aos locais de votação, pois configura propaganda política.Dia 2 de outubro, o eleitor, bem como o candidato podem manifestar sua preferência individual de forma silenciosa por um determinado partido ou candidato, por meio do uso de bandeiras, broches, bottons e adesivos.
Na hora de votar o eleitor deverá comparecer ao seu local de votação de posse de RG ou outros documentos oficiais com fotografia, como por exemplo, passaporte, carteira de trabalho, ou carteira nacional de habilitação.
Logo após votar, o eleitor deverá se retirar do local de votação, para evitar tumulto nas seções. Em Minas Gerais foi implantada a Lei Seca, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas durante o dia da eleição.{{banner-interno}}
A greve dos bancários completou nesta sexta-feira, 30 de setembro, 25 dias, sem previsão de nova reunião de negociação com os representantes dos bancos. Aqui na região, o movimento segue mantendo as agências das principais cidades fechadas em sua totalidade, segundo a direção do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região. A paralisação deste ano já é considerada uma das greves mais longas da história da categoria.
Na última quarta-feira (27), os bancários recusaram proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).Em nota, a entidade patronal disse que ofereceu reajuste de 7% nos salários e benefícios, abono de R$ 3,5 mil e propôs que a negociação de 2016 tenha duração de dois anos, com garantia de reajuste da inflação e ganho real de 0,5% em 2017.
A oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores, que reivindicam reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; piso salarial de R$ 3.940,24; melhores condições de trabalho e fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, entre outras demandas.
Desde agosto de 2015, segundo os sindicatos da categoria, os bancários acumulam redução salarial de 9,62%.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, José Antônio Silva, disse que a greve vai continuar. "Estamos lutando por dignidade e respeito", disse o sindicalista. {{banner-interno}}