O corpo de um jovem de 21 anos foi encontrado no início da noite desta quarta-feira, 19 de outubro, boiando nas águas da Represa da Glória, em Itamuri, Distrito de Muriaé (79 km de Cataguases) com um saco plástico na cabeça. Ele foi identificado como sendo Vitor Dias Batista e estava desaparecido desde o último domingo, 16.
Por volta das 18h30min, atendendo a uma solicitação da Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros de Muriaé compareceu ao local a fim de fazer o resgate de um cadáver. O corpo de Vítor foi encontrado por um pescador não identificado que o amarrou na vegetação e acionou a Polícia Civil. Com o auxílio de um barco, foi feito o resgate pela equipe do Corpo de Bombeiros. Após o trabalho da Perícia Técnica, o corpo foi liberado para a funerária e encaminhado ao Instituto Médico Legal de Muriaé.
Segundo informou a Rádio Muriaé, Vitor teria sido assassinado em um apartamento do conjunto residencial "Dornelas 2", onde a Polícia Civil encontrou sangue e outros indícios de que o local foi cenário de um crime violento. Uma adolescente suspeita de envolvimento no caso foi com a polícia até a represa e um revólver que teria sido usado no crime foi apreendido. A Polícia desconfia que este homicídio esteja ligado a prisão de um homem ocorrida na última terça-feira. (Fotos: Rádio Muriaé e Guia Muriaé){{banner-interno}}
O trote telefônico é um dos principais vilões do trabalho do SAMU, Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Em algumas épocas do ano o índice destas ligações falsas a estas instituições alcançam a impressionante marca de quarenta por cento, um número que impressiona e que significa, em última análise, desperdício de dinheiro público e até em morte porque quando estes profissionais estão atendendo a um trote deixam de dar socorro a quem realmente necessita.
Por conta disso, a manhã desta quarta-feira, 19 de outubro, foi marcada pelo encontro entre SAMU, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. A reunião, aconteceu no Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Sudeste (CISDESTE), em Juiz de Fora e teve como objetivo fazer um alinhamento em prol do combate ao trote destinado às instituições. Antes de debater o tema, o coordenador do Núcleo de Educação Permanente, Júlio César Oliveira de Andrade, apresentou a estrutura do Consórcio e o fluxo de atendimento por meio da Central de Regulação, que aciona as bases descentralizadas para o socorro, ao longo dos 94 municípios que compõem o CISDESTE, totalizando aproximadamente 1,6 milhão de habitantes.Em seguida, as instituições debateram ações integradas para combater o trote, seja nas ruas ou nas escolas e viram nesta relação entre SAMU, Bombeiros e PM uma grande oportunidade para baixar o número de ligações desnecessárias e equivocadas. "As três instituições têm sido prejudicadas pelo alto número de trotes que é destinado às suas respectivas centrais e, por isso, é fundamental conscientizar ainda mais as pessoas sobre a importância de se ligar apenas quando o caso for real e necessário", explicou Júlio César.
O número de ligações falsas para o 193, número de emergência do Corpo de Bombeiros é preocupante. A média é de 30 trotes por dia, chegando a 900 por mês, em cerca de 9 mil ligações mensais, representando 10% do total de ligações. De acordo com o Tenente BM Guilherme Cantelle, Comandante do 4º Pelotão de Leopoldina, "em se tratando de criança, a gente pede aos pais que monitorem os filhos. Pedimos aos pais que colaborem, porque esta atitude já nos ajudaria bastante."
Passar trote é crime e pena prevê prisão e multaA PM lembra que trote é crime e a pena pode variar de um a seis meses de prisão e multa ou de um a seis anos de reclusão, dependendo do tipo de crime.{{banner-interno}}
A partir da próxima terça-feira, 25 de outubro, mais 21 radares entrarão em operação nas rodovias mineiras sob jurisdição do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG). Eles já estão ligados desde o dia 18 de outubro, funcionando em modo educativo. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, são quatro novos radares, sendo três em Belo Horizonte (MG 010, quilômetro 14, próximo ao viaduto de entrada para a avenida Brasília, em Santa Luzia; dois entre o Anel Rodoviário e a avenida José Cândido da Silveira; e, o último, em Sabará).
No Território Triângulo Norte, são mais sete radares, sendo seis em Uberlândia e um em Araguari. No Território Triângulo Sul, mais dois em Araxá. No Território Sul, mais seis radares entraram em operação em Caxambu, Soledade de Minas, Paraisópolis, Cachoeira de Minas, Piranguinho e Pedralva, além de mais dois no Território Mata, na cidade de Mercês.
Após a entrada em operação, serão autuados os veículos que excederem a velocidade máxima permitida, dependendo do trecho em que estão instalados, que varia a partir de 40 Km/h (em Sabará, Araxá, Paraisópolis, Piranguinho e Pedralva) até 110 Km/h (em Belo Horizonte, na MG-010). Agora, com mais este conjunto de 21 equipamentos em operação, sobe para 40 o número dos radares fixos que o DEER/MG já instalou nas rodovias mineiras, pertencentes ao contrato atual, que prevê a instalação total de 393 equipamentos até dezembro.
A função do radar é de proporcionar segurança nas rodovias, realizando o controle eletrônico de velocidade para coibir o excesso. A principal recomendação feita pelo DEER/MG é para que, independente da presença de radares nas estradas estaduais, os motoristas respeitem a sinalização e os limites de velocidade específicos para cada trecho das rodovias.
Além de desempenhar ações de fiscalização no controle de velocidade, os novos radares contribuirão com as ações de segurança, uma vez que 30% dos equipamentos contêm LAP (Leitor Automático de Placas) e podem agilizar a verificação da situação dos veículos, identificando casos de roubos e clonagens de placas.
O Governo de Minas Gerais, por meio do DEER/MG, está investindo R$ 77,69 milhões no contrato dos radares, pelo período de 30 meses. Ao todo, serão implantados 393 equipamentos fixos nas rodovias mineiras, o que representa um aumento de 63,7% em relação ao número de aparelhos existentes até 2014. Outros 13 equipamentos móveis também contribuirão para garantir a segurança nas estradas.
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Alunos da Universidade Federal de Viçosa - UFV - contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, ocupam desde a noite da última segunda-feira, 17, o edifício Arthur Bernardes, no campus daquela instituição de ensino superior. Eles protestam também contra cortes de vagas nas universidades federais e cobram transparência em decisões que envolvem a administração do Restaurante Universitário (RU) da UFV.
Na noite de terça-feira (18), os organizadores publicaram em uma página do Facebook, que mantém para atualizações, que o primeiro dia de ocupação foi de "avanços, reflexão e fortalecimento". Agradeceram aos alunos que estão acampados no local e às pessoas que enviaram doações diversas e afirmaram que o número de participantes dobrou nas primeiras 24 horas, embora não tenham confirmado quantos estudantes participam do ato.
O grupo pede que a Reitoria da UFV e o Conselho Universitário (Consu) se posicionem contra a PEC 241 e alerte à comunidade universitária sobre os efeitos a curto, médio e longo prazo da aprovação da medida, além de exigir transparência e participação da comunidade universitária nos debates e decisões sobre administração e possíveis aumentos no preço das refeições para os estudantes.
Os alunos também relataram insatisfação com a ausência da reitora da UFV, Nilda de Fátima Ferreira Soares, que não teria feito uma visita institucional até a noite de terça. A reitora informou, por e-mail, que sempre esteve aberta para conversar com os estudantes e representações. Disse que assim que retornou de viagem, na tarde de quarta, ela comunicou aos estudantes que há disponibilidade na agenda para atendê-los e aguarda o grupo marcar um horário para conversar com ela.
De acordo com a UFV, os serviços prestados pelos setores localizados no interior do prédio, como a pró-Reitoria, administração dos Centros de Ciências e o Registro Escolar, foram temporariamente suspensos. A assessoria informou que na sexta-feira (21) está prevista uma reunião do Conselho Universitário para discutir a demandas postas nas reivindicações do grupo de estudantes que realizou a ocupação.
Apoio de associaçõesO grupo recebeu apoio de sindicatos e setores da comunidade acadêmica. A Associação dos Servidores Administrativos da UFV (Asav), Associação de Profissionais de Nível Superior da UFV (Atens), Sindicato dos Servidores da UFV (Sinsuv) e a Seção Sindical dos Docentes da UFV (Aspuv) se reuniram e divulgaram uma carta de apoio à ocupação da universidade pelos estudantes. Entre outras reivindicações, eles pedem que a reitora garanta a integridade física dos estudantes envolvidos na ocupação, que não permita atos de violência nem qualquer ação policial dentro do campus e que negocie, por meio de diálogo, todas as pautas estabelecidas pelos alunos, às quais consideram justas.{{banner-interno}}
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