A importância econômica, política e cultural de Cataguases na história do Brasil é apresentada de modo envolvente a partir da saga de uma família e de sua fazenda, no livro "O Solar da Fazenda do Rochedo e Cataguases (Memórias)", de Helio Brasil e José Rezende Reis. A obra será lançada no próximo dia 16, no "hall" do Centro Cultural Humberto Mauro, na Praça Rui Barbosa, no Centro da cidade, às 19h30min e tem apoio cultural da Fundação Ormeo Junqueira Botelho e Instituto Francisca de Souza Peixoto.
Após o lançamento da primeira edição, em 2010, os autores convenceram-se da necessidade de prosseguir nas pesquisas, dando ao novo livro uma documentação ainda mais substancial, e garimparam novas informações históricas sobre a Fazenda do Rochedo e a família Vieira de Rezende ao longo de quase três séculos. Desse material resultou a segunda edição, revista e ampliada, que está sendo lançada pela Synergia Editora. A nova edição, agora em capa dura e com 340 páginas fartamente ilustradas, inclui uma Linha do Tempo, de 1723 até os dias de hoje, correlacionando fatos da região de Cataguases e acontecimentos históricos do Brasil e do mundo. Foram também incluídos quadros de ascendentes dos principais personagens, como a esposa do Major Vieira, Dona Maria Balbina de Rezende, que tinha entre seus ancestrais o Caramuru, Diogo Álvares Corrêa, náufrago de um navio francês em 1510, e sua esposa, a índia Paraguaçu.
Patrimônio físico e moralNas palavras do secretário da Cultura do Estado de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, que assina o prefácio do livro, "a obra enriquece a bibliografia mineiriana e o acervo cataguasense, oferecendo ao leitor a oportunidade única de viajar pela história e interpretar a linha evolutiva que une a gloriosa casa grande de Vieira de Rezende à bela cidade modernista – a Ouro Preto do século XX, que nela teve o criador do município e presidente da primeira Câmara".
"Este livro", destaca o historiador e escritor Nireu Oliveira Cavalcanti, "nasceu da conjugação de interesses de dois intelectuais sonhadores: o coproprietário e atual administrador da Fazenda, José Rezende Reis, pesquisador incansável de suas raízes mineiras e familiares; e o amigo Helio Brasil, arquiteto, escritor, artista sensível e estudioso da história da arquitetura brasileira. O resultado desta parceria é uma bela obra, fruto de pesquisas em arquivos documentais textuais e iconográficos". Como é característico das obras desta natureza, acontecimentos políticos mesclam-se a fatos familiares. Além do casarão sede da fazenda, a criação do próprio município de Cataguases se deve ao Coronel José Vieira de Rezende e Silva – cuja biografia é relatada no livro –, continuador e gerador de numerosa prole. Desfilam ainda nas páginas do livro, além de outros personagens relacionados com a história de Cataguases e com o Solar, o Major Vieira (fundador do clã, pai do Coronel Vieira) e sua bisneta, a professora Ophélia Rezende, dois extremos na grande rede que construiu e preservou um patrimônio físico e moral, transcendendo a família paramergulhar na história mineira.
O livro de Helio Brasil e José Rezende Reis, além de resgatar as histórias da família e do município mineiro, destaca o patrimônio representado pela austera e significativa arquitetura da sede do Rochedo, que por si só justificaria seu tombamento.
Os autoresHELIO BRASIL CORRÊA DA SILVA, carioca, nascido em 1931, formou-se em arquitetura em 1955 pela FNA/UB. Entre 1955 e 1984, funcionário do BNDE (hoje BNDES), realizou projetos para as instalações do Banco. Lecionou Arquitetura na USU, UFRJ e UFF. Desde 1958 vem publicando obras de ficção, individualmente ou ao lado de outros escritores.
JOSÉ REZENDE REIS nasceu em 1929, em Cataguases, e viveu a infância e a adolescência na Fazenda do Rochedo, no casarão construído por seu bisavô materno. Formou-se em Direito pela PUC-RJ em 1954 e exerceu sua profissão no BNDES, a partir de 1955 até sua aposentadoria. É coproprietário do prédio da Fazenda do Rochedo e, por escolha dos demais, responsável, desde 2001, pela administração desse condomínio hereditário.{{banner-interno}}
O Programa de Educação e Comunicação Socioambiental (PECA), realizado pela CBA há 15 anos, promove no dia 8 de dezembro, no Grande Hotel Muriaé, a apresentação dos trabalhos desenvolvidos por professores de escolas públicas, que participaram do Curso de Atualização em Educação Ambiental.A ideia é incentivar os professores a atuarem como multiplicadores do conhecimento em suas escolas e na comunidade.
Participaram do projeto educadores de 33 escolas municipais e estaduais dos municípios de Itamarati de Minas, Cataguases, Miraí, São Sebastião da Vargem Alegre, Muriaé, Rosário da Limeira, Fervedouro e Miradouro. Após o ciclo de palestras e oficinas realizadas ao longo do ano, os professores desenvolveram um projeto ambiental, que será apresentado. O tema deste ano é "Fazendo educação ambiental através da arte", com teatro, dança e música. Os três melhores trabalhos serão premiados.Para Simone Soares dos Santos, professora de Ciências do 6º e 7º anos do ensino fundamental da Escola Municipal Maria Auxiliadora GuarçoniBeniniBonato da cidade de Rosário da Limeira, o projeto contribuiu para sua atuação junto à comunidade.Ela participa pela segunda vez da iniciativa da CBA. "Faz o professor rever o seu papel e a sua prática e é uma oportunidade de fazer com que o conhecimento realmente aconteça", avalia. "Sacode a gente e nos faz refletir e mudar muitas atitudes. É uma injeção de ânimo e me faz sentir orgulho por saber que a gente pode fazer a diferença", completa. Trinta alunos participam do projeto da professora Simone.
Ricardo Vinhal, gerente geral das Unidades de Mineração de Bauxita da CBA, destaca a importância do Programa. "O PECA tem papel relevante junto à comunidade da Zona da Mata na construção de uma consciência de conservação e responsabilidade com o meio ambiente", avalia. Programa de Educação e Comunicação Socioambiental O Programa de Educação e Comunicação Socioambiental (PECA) é desenvolvidopela CBA desde 2001 e tem o objetivo de disseminar a viabilidade ambiental da atividade minerária, por meio do conhecimento sobre o Meio Ambiente, a fim de contribuir para a preservação, a responsabilidade ambiental e a sustentabilidade.
O Programa atende a Lei N° 9.795, de 27 de abril e 1999 – que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) no país e a Deliberação Normativa (DN) n° 110 de 18/07/2007, do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM). {{banner-interno}}
O prefeito de Recreio (59 km de Cataguases), Ônio Fialho Miranda, que vai passar o cargo para o seu sucessor, Zé Maria Barros, no próximo dia 1º de janeiro, pretende se despedir do mandato com uma bela festa de reveillon. Pelo menos é esta sua intenção ao publicar o extrato do processo de licitação Nº069/2016 e do Pregão Presencial Nº053/2016, que tem como objetivo contratar pessoa jurídica (leia-se empresa) para realizar aquela festa tradicional de virada de ano no município.
O "Aviso de Licitação" foi publicado no dia 30 de novembro último no Diário Oficial dos Municípios Mineiros, edição 1885 (veja reprodução fac-símile ao final desta matéria) e não informa o valor a ser gasto pelo município com a festa popular. O edital que regulamenta todo o certame não foi publicado naquela edição do jornal oficial e não está disponível no Site Oficial da Prefeitura de Recreio como deveria, já que é obrigação do poder público dar publicidade aos seus atos, o que neste caso, foi feito apenas parcialmente. Não há também no referido "Aviso" informações sobre como obter o edital completo, como e-mail ou telefone de contato.
Especula-se em Recreio que a festa deverá custar aos cofres públicos algo em torno de R$40 mil com contratação de palco, sonorização, iluminação, banda para animar a noite, infraestrutura e ainda uma provável queima de fogos de artificios. Quem vai pagar a conta será o próximo prefeito, mas pela lei vigente, é o atual que deverá deixar o dinheiro em caixa. Circula pela cidade, conforme divulgou o Site Polis (Recreio), que a festa será bancada com recursos que eram destinados ao Hospital São Sebastião, cuja verba mensal foi inicialmente reduzida de R$17.500,00 para R$10 mil e o convênio, surpreendentemente encerrado em setembro último, quando esperava-se ser renovado neste mês de dezembro. Como o município não recebe ICMS Cultural por falta de investimentos no setor e o hospital só tem garantido os repasses do SUS, Oninho podia explicar de onde vão sair os recursos para custear seu último reveillon como prefeito de Recreio. Ou cancelar esta despesa.{{banner-interno}}
Foi aberta na sexta-feira, 2 de dezembro, uma exposição natalina no Centro Cultural Eva Nil (antiga Estação Ferroviária), na Sala de Exposições Pedro Comelo, com trabalhos artesanais produzidos por crianças atendidas na AFAN (Associação Fraterna de Apoio aos Necessitados), organização não governamental que funciona no bairro São Vicente, em Cataguases. Também participam da mostra moradores daquela comunidade e pessoas que atuam voluntariamente na entidade. A exposição é composta por artigos de decoração natalina, bordados, fuxicos e diversos outros trabalhos manuais, confeccionados nas oficinas da associação.A abertura contou com uma apresentação do coral da Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves. A exposição fica aberta à visitação até o dia 10 de dezembro, de 8 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, e no sábado, de 8 às 12 horas, conforme informou o coordenador da sala de exposições, José Otônio Pacífico. Segundo ele, no dia 11, outra mostra vai ocupar o lugar, desta vez, de trabalhos de diversos artesãos da cidade, sempre com o tema natalino. Esta exposição ficará aberta até o dia 23 de dezembro.
Paralelamente às mostras, a Sala Pedro Comelo programou outras apresentações de corais para os próximos dias. Nesta terça-feira, 6 de dezembro, será a vez do coral dos alunos da Escola Estadual Marieta Soares Teixeira (Polivalente); no dia 7, apresenta-se o Coral Espírita Vozes da Boa Nova; no dia 8 de dezembro, o coral com professores do Colégio Equipe faz sua apresentação; no dia 9, será a vez do coral da Escola Florescer; dia 12, apresenta-se o Coral de Deus; dia 13, acontece a apresentação do coral do Pró-Idoso; finalmente, no dia 14, acontece a apresentação do coral dos alunos de canto da professora Eliane Carvalho. As apresentações acontecem sempre a partir das 19h30min e a promoção é da Prefeitura de Cataguases, através da Secretaria de Cultura e Turismo.{{banner-interno}}
A partir deste mês de dezembro, Ubá se integra ao Sistema Nacional de Trânsito com a municipalização. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as funções de fiscalização de trânsito, penalidades e medidas, circulação e estacionamento dos veículos pelas vias, que antes era de responsabilidade do governo do estado, são agora do munícipio.
De acordo com o secretário de Ambiente e Mobilidade Urbana, Aldeir Ferraz, a transferência é um ganho para a cidade. "Estamos trabalhando este processo de tramitação há cerca de três anos e, agora, conseguimos a concessão que nos dá autonomia de fiscalizar, de regulamentar, de projetar e planejar melhorias. E é isso que iremos fazer".
Ferraz ainda destaca os problemas que a cidade vinha passando sem a municipalização. "Quando algum cidadão quer recorrer a algum processo ou resolver algum problema em relação ao trânsito, era preciso fazer isso na capital do estado. Além disso, nenhum recurso das autuações realizadas chegavam à cidade, eram apenas 10% e isso nos limitava. Agora, serão 95% dos recursos para Ubá, desta forma, podemos investir na educação de trânsito e nas melhorias viárias".
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, a Prefeitura precisa de mecanismos que garantam aos condutores o direito à defesa, incluindo a existência de Juntas Administrativas de Recursos de Infração (Jaris), que já existe no município e, também, convênio com a Polícia Militar, já assinado e em vigor.
O secretário informou que o próximo passo será a restruturação do setor para melhor atender as demandas da população. "Vamos organizar estruturas para atuar no trânsito, como órgão executivo específico, já que tais requisitos são obrigatórios para poder se integrar ao Sistema Nacional de Trânsito e cumprir as obrigações da lei", afirmou.
Estacionamento rotativoA cidade ainda recebeu a concessão para implantar o estacionamento rotativo nas regiões centrais. A "Zona Azul' começará a funcionar no dia 20 de dezembro em fase de teste. Depois, uma empresa tercerizada irá atuar com um sistema eletrônico, com ponto de venda de bilhetes em lojas físicas, internet e aplicativo. O valor ainda não foi divulgado.{{banner-interno}}