Um rapaz de 19 anos de idade e outro de 17, ambos de Muriaé, foram presos pela Polícia Militar, no bairro Morada da Serra, em Cataguases, pouco depois das 19 horas desta terça-feira, 31 de janeiro, minutos depois de assaltarem uma padaria no bairro Menezes. As vítimas acionaram a PM através do telefone 190 que fez um cerco na região e conseguiu localizar os jovens que estavam andando à pé por aquele bairro, e recuperaram o dinheiro roubado, além de apreenderem uma arma de fogo utilizada no assalto.
Os militares sargento Norte e cabo França, assumiram a ocorrência e conseguiram localizar e prender os dois suspeitos com o apoio de outras guarnições, na Rua das Oliveiras, no Bairro Morada da Serra. Com eles os PMs encontraram a quantia de R$ 404,80, sendo mais de cem reais em moedas, fruto do roubo, e uma garrucha municiada com duas munições calibre .38 intactas que foi apreendida.
Eles chegaram à pé até a padaria encapuzados, sendo que um deles usava a máscara do pânico. No momento do assalto, a funcionária estava na calçada conversando com um cliente e viu os assaltantes se aproximando e correu para uma área anexa ao local. Um deles apontou a arma para o homem que estava com ela e mandou que ele virasse de costas, enquanto entravam no estabelecimento. Foram até o caixa e pegaram todo o dinheiro ali existente fugindo em direção ao escadão perto dali.
Logo que deixaram a padaria a PM foi acionada e as viaturas foram acionadas o que permitiu capturar os suspeitos poucos minutos depois e recuperar o dinheiro roubado, informou tenente Thiago Lemes, que coordenou a operação. Ambos foram conduzidos para a Delegacia de plantão em Leopoldina onde prestam depoimento sendo que o menor em acordo com o que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente. Participaram também da operação, além dos militares já citados, a sargento Priscila, na Sala de Operações, os sargentos Reginaldo, Silas, Willian e Gustavo e os cabos Santoro e Jean Pierre, bem como o soldado Bastos.{{banner-interno}}
Entra em fase final de tramitação na Câmara a proposta que prevê prisão para quem mata cães e gatos. O projeto de lei (nº 1417/2015) do deputado Goulart, do PSD paulista, já passou pela Comissão de Meio Ambiente e só depende agora de nova aprovação na Comissão de Constituição e Justiça para ser enviado ao Senado. O texto tipifica as condutas criminosas contra cães e gatos. Quem matar esses animais pode pegar pena de dois a quatro anos de reclusão. Se a morte for provocada por veneno, fogo, asfixia, espancamento, arrastamento, tortura ou outro meio cruel, a pena poderá chegar a cinco anos de reclusão.
Integrante da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais, o deputado Goulart lembra que decidiu apresentar a proposta depois de acompanhar uma série de crueldades investigada na CPI dos maus-tratos aos animais entre 2015 e 2016.
"Muitos vídeos chegaram à CPI. Houve um caso de um policial, na Bahia, que matou os cachorros na frente da família. Quando uma cadela ou uma gata dá cria em suas casas, há pessoas que matam os filhotes por asfixia ou afogamento porque não queriam aquela cria. No momento em que houver a punição, certamente as pessoas vão respeitar os animais e tratá-los com mais carinho. O Brasil hoje está evoluindo para essa causa animal".
No entanto, a aprovação não foi unânime. O deputado Valdir Colatto, do PMDB catarinense, fez questão de apresentar voto em separado com o argumento de que a proposta está "descolada da realidade social brasileira", marcada pelo caos do sistema penitenciário.
"Você tem todas essas rebeliões que estão acontecendo em todo o Brasil. As nossas prisões estão cheias. A pena de um a quatro anos pode ser colocada como pena alternativa, mas, quando se coloca de um a cinco anos, é reclusão mesmo, em regime fechado. Então, não podemos concordar com isso porque tem que se trabalhar todo o contexto e saber o que está acontecendo com cães e gatos: aqueles da madame e os que estão na rua, vira-latas. Qualquer acidente - por exemplo, de carro - com um animal desses levaria aos tribunais".
Mas a psicóloga Lenise Nascimento, que trabalha em clínica especializada em casal e família, ressalta que, além de punitiva, a proposta tem caráter educativo.
"Criança aprende muito pelo exemplo: muito mais do que o que os pais falam, é importante, para a formação delas, a forma como os pais agem. Uma criança que presencia que um animalzinho pode ser maltratado está introjetando isso e que não tem problema nenhum. O projeto de lei ajuda muito, principalmente junto com a educação tanto de adultos quanto de criança para que entendam que um animalzinho não é um brinquedo".
O texto aprovado na Comissão de Meio Ambiente deixa claro que não é crime a eutanásia de animais, desde que a morte seja realizada sem dor nem sofrimento nos casos em que o animal se encontre em situação de agonia irreversível. A proposta também define as penas para os casos de omissão de socorro, abandono e promoção de briga de cães e gatos.{{banner-interno}}
A Polícia Militar apreendeu nesta tarde de terça-feira, 31 de janeiro, na Vila Domingos Lopes, um adolescente de 17 anos de idade, conhecido por ter diversas passagens no meio policial, com três aparelhos celulares que, inicialmente, disse tê-los achado na rua, mas, depois, confessou que os havia furtado. Coincidentemente, no momento em que o jovem estava sendo abordado, uma de suas vítimas registrava o Boletim de Ocorrência no Posto Avançado da PM na Vila Tereza.
O adolescente já foi apreendido em outras ocasiões por envolvimento em assaltos a ônibus e, mais recentemente, em uma pizzaria, contou o tenente Thiago Lemes, comandante do policiamento em Cataguases. Conforme revelou, "este adolescente é um dos infratores mais ativos da cidade e desta vez nós o pegamos com três aparelhos que ele havia roubado", disse. Dos três celulares, foram encontrados os proprietários de dois deles, imediatamente, sendo que um estava prestando queixa do furto naquele momento de sua apreensão e o outro foi localizado pelos próprios PMs. O terceiro aparelho, da marca ZTC (foto ao final da matéria), os policiais procuravam pelo proprietário enquanto esta matéria era produzida.
O adolescente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Cataguases onde prestou depoimento com base no que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente sendo liberado em seguida. Participaram desta ação os militares sargentos Silas e William e os cabos Jean Pierre e Santoro.{{banner-interno}}
O acidente ocorrido no domingo, 29 de janeiro, próximo a Santana do Campestre, distrito de Astolfo Dutra (31 km de Cataguases), que matou um rapaz e deixou quatro vítimas, todas de Cataguases, gerou uma forte corrente de solidariedade que culminou em uma campanha de doação de sangue. Nas redes sociais e fora delas, há uma enorme movimentação neste sentido. Uma empresa de treinamentos na área hospitalar, inclusive, para incentivar as doações, resolveu oferecer um curso gratuito para os doadores.
Os sobreviventes do acidente estão internados no Hospital de Cataguases, no Hospital São Paulo, de Muriaé, e no Hospital Santa Isabel, em Ubá. Duas mulheres estão em Cataguases, sendo que Pâmela Altino Santos, está em estado mais grave e será submetida a uma transfusão de sangue. Ela estava grávida de seis meses e perdeu o bebê no acidente. Uma grande campanha de doação de sangue está em andamento nas redes sociais e também nas ruas da cidade.
A Missão - Igreja do Amor, do pastor Michael Condé, lidera uma destas campanhas. Outra iniciativa neste sentido é a da Phoenix Life Treinamentos que se sensibilizou com a situação e está oferecendo um curso gratuito de Atendimento Pré-Hospitalar, com vinte horas de duração, a todos que fizerem doação de sangue em nome da vítima. O curso será realizado nos dias 25 e 26 de março próximo em local a ser definido. As doações vão acontecer na próxima quinta-feira, dia 2, no próprio Hospital de Cataguases que, esclarece, não tem nenhum vínculo nem ligação com esta campanha, e podem comparecer doadores de todos os tipos sanguineos, informou a Fundação Hemominas, responsável pela coleta.
Esta manhã, o pastor Michael Condé, que é irmão de uma das vítimas, revelou ao Site que o quadro clínico mais favorável era o de Jéssica, que passa bem após ter sido submetida a uma cirurgia. Sobre a situação de João Paulo, o motorista do veículo, que está internado no Hospital São Paulo, ele disse não ter informações atualizadas, apenas que sofreu perfuração em um dos pulmões. E com relação à criança de dois anos, Isabela, inspira ainda muitos cuidados e os médicos estão aguardando vencer o prazo de quarenta e oito horas após o acidente para fazerem novos prognósticos e reavaliarem o quadro.
Os interessados em fazer o curso gratuito podem obter informações pelo telefone do cartaz abaixo.
Matéria atualizada às 17h39min{{banner-interno}}
A Polícia Civil em Cataguases prendeu na manhã desta terça-feira, 31 de janeiro, uma mulher de 26 anos, por estelionato. Ela foi proprietária da financeira denominada Araújo Soluções Financeiras, que funcionou durante alguns meses na Rua Nogueira Neves, 22, no centro da cidade. Antes, porém, segundo informou o delegado responsável pela operação, Marcelo Manna, a empresa teve como endereço a Rua Rabelo Horta, 36, também na região central de Cataguases.Bruna Araújo Pereira (foto ao lado), teve um mandado de prisão preventiva expedido contra ela pela justiça da Comarca de Cataguases, com base no artigo 171 do Código Penal, explicou Marcelo Manna. Conforme revelou o delegado, Bruna, através de sua financeira, concedia empréstimo a seus clientes cujo valor era descontado em parcelas na fatura do cartão de crédito ou por meio de boleto bancário. Porém, o valor do empréstimo solicitado nunca foi depositado nas contas dos clientes.
Quando a cobrança chegava - no cartão ou no boleto - o cliente que não tinha recebido o valor do empréstimo solicitado reclamava, imediatamente, na financeira, mas Bruna lhes dava sempre uma desculpa para justificar o problema. Marcelo Manna lembra que as negociações entre cliente e a Araújo Soluções Financeiras eram "desprovidas de qualquer tipo de documento que comprovasse o acordo firmado entre as partes, tratando-se de mero pacto verbal". Ele completou dizendo que "como os clientes não recebiam o valor contratado eles deixavam de pagar as faturas ou os boletos o que lhes acarretou a inclusão de seus nomes no cadastro de pessoas inadimplentes".O fato chegou a ser levado ao Procon de Cataguases onde há uma série de reclamações contra a financeira de Bruna que, no entanto, não respondeu a nenhuma delas, ainda conforme informou o delegado. Marcelo Manna disse também que esta não é a primeira vez que ela se envolve em um caso desta natureza. "No dia 23 de maio de 2016 ela foi presa em Muriaé, pelo mesmo motivo, e o processo ainda está em andamento", explicou. O fato, à época, foi divulgado pelo Site (clique aqui e relembre o caso). Bruna foi presa nesta manhã, na Vila Minalda pelos investigadores Leonardo Pessanha e Rafael Barreto.
Abaixo o cartão de visitas usado pela Araújo Soluções Financeiras
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