A partir do dia 21 de março, entra em vigor a lei que dispõe sobre a comunicação eletrônica da transferência de propriedade de veículos automotores em Minas Gerais (nº 22.437/2016,). A lei teve o apoio do deputado Roberto Andrade (PSB), que ajudou na elaboração e discussão do projeto até sua aprovação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A nova norma define que o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) e os tabelionatos de notas implementarão, em conjunto, sistema eletrônico de comunicação de transferência de propriedade, cujas despesas correrão por conta dos cartórios.
A comunicação de transferência de veículos poderá ser feita de uma maneira rápida e sem burocracia. Vendedor e comprador terão a opção de fazer no cartório a comunicação de transferência no momento do reconhecimento de firma no recibo de vendas. O tabelião digitalizará o documento e enviará o comunicado ao Detran-MG, com a identificação do novo proprietário.
O vendedor terá os seguintes benefícios: ficar livre de se dirigir ao Detran-MG, estar isento de qualquer multa sofrida pelo novo proprietário e não sofrer sanções pelo atraso de pagamento dos impostos do veículo. Já o comprador terá mais facilidade para emplacar o veículo, tem a garantia da propriedade do automóvel e não corre o risco de ter o veículo penhorado por dívidas do antigo proprietário.
Vale lembrar que a comunicação poderá ser feita também com o encaminhamento ao Detran-MG de cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, em até trinta dias após a transação, conforme dispõe o art. 134 da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código Brasileiro de Trânsito. Além disso, a nova lei não eximirá o adquirente dos procedimentos previstos para a transferência do veículo automotor junto ao Detran-MG, conforme dispõe o art. 123 da Lei Federal nº 9.503, de 1997.{{banner-interno}}
Palavras de incentivo e muitas bênçãos marcaram a manhã desta quarta-feira, 15 de março, na sede da 6ª Companhia de Polícia Militar Independente, em Leopoldina. O bispo Dom José Eudes Campos visitou os policiais militares e funcionárias civis da administração e trouxe mensagens de encorajamento àqueles que prezam pela segurança da cidade.
O comandante da unidade, Tenente Coronel Giovani do Carmo Ramos e o subcomandante, Major Alexandre de Castro Leal, demais militares e assistentes administrativos receberam as bênçãos do Bispo, fundamentais para a motivação dos policiais e funcionários da Unidade.{{banner-interno}}
No próximo sábado, dia 18 de março, a partir de 19 horas, será inaugurada em Cataguases, no Centro Cultural Humberto Mauro, a mostra VERDE 90 ANOS (1927/2017), organizada pelos poetas Joaquim Branco, P.J.Ribeiro e por Ronaldo Wernerck. A exposição é composta por imagens & textos e, na noite de abertura, haverá um sarau com poemas dos integrantes da revista Verde pela equipe do Proler, um bate-papo aberto ao público com os organizadores da mostra, e o lançamento de dois livros: "Uma Verde História", de Fernando Abritta & Joaquim Branco e "Rosário Fusco por Ronaldo Werneck: Sob o signo do imprevisto". Além destes lançamentos e do sarau com poemas dos integrantes da revista, a exposição VERDE 90 ANOS vai mostrar fotos individuais e em grupos dos membros do movimento, de várias situações em casa, com a família, as capas das revistas e livros, os textos mais representativos, os logotipos criados por Rosário Fusco, desenhos e caricaturas, e as biografias resumidas de cada um dos "Verdes". Haverá também um bate-papo com os organizadores, aberto a perguntas do público. O evento conta com o patrocínio da Energisa, que mais uma vez apoia iniciativas culturais como esta que, especificamente, preserva a memória de uma época marcante e determinante para a cultura da cidade.
A Revista Verde"Por que enredos da Providência Divina foi nascer, à beira de um riacho chamado Meia-Pataca, um grupo de poetas interessantes que hão de deixar uma certa marca no momento poético que estamos vivendo?" – perguntava-se o respeitado crítico Tristão de Athayde n´O Jornal, do Rio de Janeiro, em 1928, ao escrever sobre a revista Verde, lançada no ano anterior em Cataguases.
Verde tirou seis edições: as cinco primeiras em 1927; uma em 1928; e a última em 1929, toda dedicada a Ascânio Lopes, o principal poeta do grupo, que acabara de falecer, aos 22 anos. O primeiro número publicava apenas escritores mineiros – Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura etc – e entre eles os rapazes da cidade, núcleo de resistência da Verde e fundadores da revista: Ascânio Lopes, Cristóphoro Fonte-Boa, Camilo Soares, Enrique de Resende (o mais velho, então com 28 anos), Francisco Inácio Peixoto, Guilhermino Cesar, Martins Mendes, Oswaldo Abritta e Rosário Fusco, o mais novo deles, com 17 anos. Já a partir do segundo número, vieram colaborações de escritores dos quatro cantos do país e até do exterior. Principalmente dos modernistas de São Paulo, capitaneados por Mário e Oswald de Andrade, que chegaram mesmo a escrever poema famoso dedicado aos rapazes da Verde, publicado no quarto número da revista, onde diziam: "Todos nós somos rapazes/ muito capazes/ de ir ver/ de forde verde/ os ases de Cataguases".
No terceiro número daVerde é publicado um "abusado" manifesto, que ficaria famoso e que pode ser resumido nos seguintes itens:
1.º Trabalhamos independentemente de qualquer outro grupo literário.2.º Temos perfeitamente focalizada a linha divisória que nos separa dos demais modernistas brasileiros e estrangeiros. 3.º Nossos processos literários são perfeitamente definidos. 4.º Somos objetivistas, embora diversíssimos uns dos outros.5.º Não temos ligação de espécie nenhuma com o estilo e o modo literário de outras rodas.6.º Queremos deixar bem frisada a nossa independência no sentido "escolástico".7.º Não damos a mínima importância à crítica dos que não nos compreendem.
Matéria atualizada às 10h16min de 16/032017
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O Sind-UTE e demais entidades representativas dos trabalhadores de Cataguases realizam nesta manhã de quarta-feira, 15 de março, na Praça Rui Barbosa, um ato público contrário à Reforma da Previdência Social. De acordo com uma das coordenadoras do movimento, Rosani Brito, das dez escolas estaduais do município, todas estão fechadas hoje e apoiando a manifestação.A Praça foi transformada num grande velório, com caixão, velas, cruz e até coroa de flores. "É o funeral simbólico da reforma da previdência. Aqui estamos enterrando, sepultando esta reforma que retira direitos dos trabalhadores conquistados com a Constituição de 1988", disse Rosani. Ela completou dizendo que "não podemos nos conformar com esta situação, por isso estamos nos mobilizando contra esta reforma". Faixas e cartazes com o bordão "Fora Temer" e contra as reformas da Previdência e Trabalhista foram espalhadas pela praça.
A mobilização estava prevista para terminar às 17h30min e está transcorrendo de forma pacífica e até o fechamento desta matéria nenhum incidente foi registrado. Em todo o país estão acontecendo manifestaçôes e paralisações nesta quarta-feira promovidas pelas principais centrais sindicais. Apesar dos bancários apoiarem e participarem do movimento, as agências em Cataguases estão funcionando normalmente.
Uma leitora do Site também enviou fotos da passeata e manifestação contra a Reforma da Previdência ocorrida em Dona Euzébia, nesta manhã. Lá, alunos e trabalhadores da Educação, especificamente da Escola Estadual Domiciano Esteves, aderiram ao movimento e estão paralisados conforme mostram as fotos abaixo.
Matéria atualizada às 12h32min{{banner-interno}}
Foi aberta na manhã desta terça-feira, 14 de março a exposição "Ciência em Movimento", da Fundação Ezequiel Dias (FUNED), em parceria com a Prefeitura de Cataguases, através das secretarias municipais de Saúde e Educação. A mostra, que fica aberta à visitação até amanhã, às onze da manhã, na Praça de Esportes, é parte de um programa daquela fundação que tem por objetivo levar o conhecimento científico até as comunidades, usando uma linguagem lúdica e popular.
A exposição é composta por um caminhão itinerante que se transforma numa sala de exibições, onde são projetados vídeos sobre os temas da mostra. No caso de Cataguases, a exposição é sobre dengue, animais peçonhentos e alimentação, mas a FUNED oferece vários outros assuntos, que são escolhidos pelas cidades onde o evento é realizado, no ato de sua inscrição para receber o programa. Além disso, na quadra poliesportiva da Praça de Esporte está montada uma exposição sobre o tema, com um vasto material científico, além de uma área lúdica onde, principalmente as crianças, podem brincar e aprender ao mesmo tempo."A gente tem realizado cerca de 20 exposições como esta a cada ano, desde que o programa começou, em 2012, e, para nós é como sair do laboratório para interagir com as pessoas. É interessante notar como a mostra desperta a curiosidade das comunidades e das crianças, em especial. Com ela passamos conhecimento, aproximando a ciência da população", conta o biólogo e coordenador do programa, Ricardo Maciel. Segundo ele, é gratificante também observar os grupos de estudantes, acompanhados de seus professores, verem na prática os temas que são estudados em sala de aula. "Também ressalto o apoio dos monitores locais, que são servidores de setores como controle de endemias e agentes de saúde, que conhecem bem as cidades onde atuam e fazem um belo trabalho orientando as visitas", completou.
Para as crianças que visitam a mostra, ver de perto cobras e aranhas, conhecer seu habitat, hábitos e como lidar com o surgimento de tais animais é interessante e ajuda a lidar com situações que podem surgir no dia-a-dia. "Achei muito bacana e agora já sei que não posso me aproximar desses animais ou mesmo o que eu devo fazer se alguém for picado", disse Júlio César Gonzaga, de 10 anos, aluno da Escola Municipal Maria José Peloso. (Fotos: Cristina Quirino){{banner-interno}}