Cataguases entra no mundo da "economia colaborativa"
02/05/2019Você certamente já ouviu falar em "economia colaborativa". Mas se ainda não tinha visto nada a respeito, saiba que vai ouvir muito daqui pra frente, porque trata-se não apenas de uma tendência mundial, mas uma necessidade de mudar os hábitos de consumo da população. Por causa disso, está chegando a Cataguases, a CIRCULANDO, a primeira iniciativa neste sentido na cidade que quer conscientizar sobre a importância de se praticar o desapego.
Antes de falar sobre o projeto inovador que está desembarcando em Cataguases, é preciso deixar bem claro que economia colaborativa é aquela em que bens e serviços são obtidos de forma compartilhada. Por exemplo: ao invés de ir a uma loja de materiais de construção e comprar uma furadeira, você pode alugar uma, durante algumas horas, por meio de um aplicativo de celular, ou até mesmo de algum conhecido. Pode, também, trocar por um martelo, ou uma calça jeans usada. Doações também fazem parte deste processo.
Quem está à frente deste projeto em Cataguases são as jovens Lilian Teodoro, que é Formada em Administração, Coaching e atua como professora de curso técnico na rede estadual de ensino, e a advogada Nayara Santiago. Elas explicam o objetivo do negócio. "Queremos incentivar o consumo consciente e proporcionar a ampliação do círculo de amizade através de ações de venda e troca de roupas, calçados e acessórios. As pessoas precisam possuir apenas o necessário, não podemos ceder aos apelos consumistas que o mercado impõe", afirmam, completando em seguida: "Praticar o desapego traz leveza aos nossos dias", garante a dupla. {{banner-interno}}
Elas vão lançar a CIRCULANDO no dia dia 11 de maio, véspera do dia das Mães, no evento coletivo "Bendita Feira", que será realizado no Hotel Cataguases de 14 às 21h, com entrada franca, mas pede-se levar um quilo de alimento não perecivel. Lá as pessoas interessadas vão conhecer melhor o projeto e a proposta da iniciativa e aderir a esta nova forma de consumo consciente. Para isso, conta Lilian, "poderão vender, trocar ou doar o que não lhe for mais útil, mas que tenha valor para outra pessoa", explicou. "Aquela peça parada em casa pode virar dinheiro através da venda, tornar-se um look novo por meio da troca ou mesmo ajudar alguém por meio de doação. Isto é economia colaborativa", completa.
Quem quiser participar deste projeto pode entrar em contato diretamente com as idealizadoras, por meio dos telefones 32 99108-2878, para falar com a Lílian ou 32 98807-1721, para conversar com a Nayara. Elas convidam todos a se permitirem uma chance de transformar o hábito de consumir e mudar o comportamento "rumo à construção de um mundo melhor", garantem. 
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Nesta manhã, num gesto voluntário, e fruto da necessidade urgente de colher o lixo que estava amontoado em frente às casas produzindo mau cheiro e até moscas, além de atrair outros animais, Beto, conseguiu o caminhão e, com a ajuda de alguns colegas, recolheu tudo o que estava acondicionado em sacolas e nas calçadas dos bairros Ana Carrara e Leonardo. Ele disse daria destinação correta a tudo que recolheu, e ouviu de muitos moradores, revoltados com o que consideram ser descaso do poder público, deveria descarregar na porta da prefeitura. Ele espera agora a situação volte ao normal e não tenha que repetir o gesto. "Mas se a coleta de lixo não se normalizar, nós vamos fazer o trabalho da prefeitura novamente", garantiu. (Fotos: Thiana Rosa)