Terminou na segunda-feira, 20 de março, o prazo para que os estabelecimentos comerciais instalados na poligonal histórica do município e em imóveis tombados fora deste perímetro procedessem às alterações nos seus engenhos publicitários, conforme o decreto municipal 4.3600/2015. Nos últimos dias, foi grande o movimento no comércio para que as empresas se adequassem às novas regras, cujo principal objetivo é combater a poluição visual e, ao mesmo tempo, valorizar os prédios históricos da cidade.O decreto foi motivado por uma denúncia feita junto ao Ministério Público por turistas que visitaram a cidade. A partir daí, entrou em cena o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e um inquérito foi aberto sobre o tema. O município se comprometeu a elaborar legislação específica sobre o assunto. "Mas vale lembrar que os comerciantes da cidade também foram ouvidos ao longo do processo, para que se chegasse a uma solução ideal para todos", explicou o Secretário Municipal de Fazenda, Mauro Fachini Gomes.
Pelo decreto, ficou estabelecida a data de 20 de setembro do ano passado como prazo limite para que os estabelecimentos comerciais se enquadrassem nas exigências da legislação, porém uma reunião entre o Ministério Público e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cataguases (CDL) ampliou em seis meses este prazo, que se encerrou no dia 20 de março. Conforme a ata da reunião, após este prazo estendido, o Ministério Público adotaria as providências necessárias para a retirada forçada dos engenhos em desconformidade com a lei.Segundo o Secretário Mauro Fachini, cabe ao município o poder de executar tais providências, de acordo também com a Lei Municipal 2.600 (Código de Posturas Municipal), que ainda prevê penalidades ao infrator, em seus artigos 61 e 62, no caso multa, que varia de duas a quatro UFMs (Unidade Fiscal do Município). Além disso, completa ele, todos os descumprimentos serão notificados ao Ministério Público que levará ao conhecimento do IPHAN, que também possui legislação própria e penalidades.
Mauro Fachini informa que nos próximos dias o município, através de seus fiscais de posturas, vai começar a notificar os casos encontrados que estão em descumprimento com a legislação, dando-lhes o prazo de sete dias para se adequarem. "Mesmo alguns estabelecimentos que fizeram alterações podem não estar dentro do que diz o decreto. Neste sentido, é bom que os empresários se certifiquem de que estão cumprindo o que determina a legislação, pois no decreto estão todas as informações, medidas e formas de instalar os novos engenhos de publicidade", explica. Ainda segundo ele, as multas serão aplicadas após o prazo de notificação, no caso de descumprimento.O Secretário de Fazendo lembra, ainda, que mesmo os estabelecimentos que não são tombados ou estão fora da poligonal de tombamento devem se informar sobre as legislações, pois o próprio Código de Posturas (Lei Municipal 2.600) já prevê modificações nos engenhos publicitários em áreas não históricas. "A Prefeitura não quer de modo algum prejudicar o comércio ou causar maiores custos ao comerciante. O objetivo é valorizar nosso patrimônio, melhorar o ambiente, diminuindo a poluição visual e valorizando o aspecto urbano da cidade. Isto certamente atrairá mais turistas para Cataguases e, consequentemente, vai aquecer também o nosso comércio", concluiu.
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A OAB-Cataguases, através da OAB-Mulher e a Comissão de Eventos daquela entidade, está dedicando o mês de março à realizar diversas ações alusivas à mulher. Dentre outras atividades participou do dia Internacional da Mulher na Praça Rui Barbosa, juntamente com a Prefeitura de Cataguases e outras instituições e vem realizando suas próprias ações como as que aconteceram em sua sede e também em locais públicos com o intuito de conscientizar o público feminino sobre seus direitos, além de distribuir kits de higiene.De acordo com informações prestadas pelo advogado Márcio Chagas, da Comissão de Eventos da OAB-Cataguases, aquela entidade realizou atividades nos centros espíritas Fr. Germano Albertoni, no dia 12 de março e no final de semana seguinte, no Paz, Luz e Amor quando os médicos Maria Ângela Girardi e Vinícius Klein fizeram palestras sobre a Saúde da Mulher. Márcio também revelou que nestes locais também foram distribuídos cerca de 70 kits de higiene e prestados serviços de assistência jurídica às famílias presentes.
O presidente da OAB-Cataguases, Márcio Fachini Garcia, fez a abertura de todos os eventos e agradeceu a colaboração dos médicos nesta iniciativa, bem como a da advogada conselheira da Ordem, Fernanda Leonardo, e a das integrantes da OAB-Mulher, Marcília Pires, Mônica Viana, Priscilla Coutinho, Fabiana da Costa Carvalho e Cristiane Duarte, além dos demais advogados da Comissão de Eventos. Márcio disse que a iniciativa "alcançou seus objetivos ao colocar a entidade ainda mais presente em nossa sociedade".{{banner-interno}}
Um adolescente de 16 anos de idade, conhecido no meio policial pela prática de furto e roubo, e que na última semana foi visto diversas vezes na região da policlínica municipal, foi agredido com vários golpes de faca por três rapazes, por volta das 8h30min desta quarta-feira, no Condomínio São Marcos.
O SAMU - Serviço de Atendimento Médico de Urgência - foi chamado até o local e acionou a PM para acompanhá-lo. Durante o deslocamento da viatura, a Sala de Operações da Polícia Militar em Cataguases recebeu ligações anônimas informando detalhes sobre o fato, inclusive, a respeito dos três rapazes que teriam atacado o menor, informou a PM.
A equipe do SAMU prestou os primeiros atendimentos ao adolescente que apresentava diversos cortes e perfurações no barriga, costas, cabeça e braço esquerdo, que também estava fraturado e foi levado para o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases onde foi medicado e liberado em seguida.
Os policiais iniciaram buscas aos suspeitos e conseguiram localizar e apreender um menor e prender outro, maior de idade, que estavam dentro de suas casas, no Condomínio São Marcos. Com o menor, a PM localizou uma faca estilo esportiva, com lâmina de aproximadamente 20 centímetros e que segundo a vítima, teria sido utilizada contra ele, e um revólver calibre 32, sem munição. O menor assumiu a posse dos objetos e confirmou ter participado da agressão. Um facão, que também teria sido usado pelo trio também está desaparecido.
Ao prender o maior, a PM não localizou nada de ilegal em seu poder ou na casa dele. O terceiro envolvido, já identificado pelos policiais, é maior de idade, está foragido e buscas estão sendo feitas para prendê-lo, segundo informou a PM. De acordo ainda com a Polícia, o menor agressor teria revelado que o motivo do esfaqueamento foi para por fim a uma antiga ameaça que havia recebido.
Apesar de não residir no Condomínio, a vítima, segundo os policiais, foi passar umas horas no imóvel que pertence à sua familia. Ao saber que seu desafeto estava sozinho no apartamento, os três resolveram fazer o acerto de contas. E de acordo ainda com a vítima, relataram os policiais, entraram no apartamento desferindo os golpes contra ele fugindo em seguida.
Participaram desta operação os militares sargentos José Márcio, Willian, Juarez, Sílvio, Pacheco, Veiga, Vilela, e o cabo Santoro sob a coordenação do major Willian Machado.{{banner-interno}}
O prefeito e vice de Leopoldina, José Roberto de Oliveira e Márcio Henrique Alvarenga Pimentel conseguiram reverter na noite desta terça-feira, 21 de março, no Tribunal Superior Eleitoral - TSE - a impugnação de suas candidaturas recebendo votação favorável unânime dos ministros daquela Corte. Assim, os dois candidatos que atualmente estão à frente do Executivo de Leopoldina, conquistam definitivamente a vitória nas eleições de outubro do ano passado. A informação foi passada ao jornal Leopoldinense pelo advogado Marco Antônio de Toledo Gorrado, atual Secretário Municipal do Meio Ambiente e um dos assessores mais próximos do prefeito José Roberto.
Apesar de terem sido os candidatos mais votados na eleição de 2016, José Roberto de Oliveira e Márcio Pimentel tiveram os seus registros indeferidos e concorreram após recurso, não tendo os votos computados. Por isso, a eleição ficou sub judice até que o recurso fosse julgado esta noite em Brasília. O que motivou a impugnação foi a ação proposta pela Coligação ‘Unidos Somos Muito Mais’, reunindo os partidos liderados por Brênio Coli Rodrigues e Rodrigo Junqueira Reis Pimentel, que condenou o prefeito pela prática de crime contra a Administração Pública e o enquadrou na Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990).
Zé Roberto, que exercia o cargo de prefeito na gestão passada, segundo a denúncia, deixou de fornecer, por duas vezes, dados que foram requisitados pelo Ministério Público para fundamentar o ajuizamento de ação civil pública. Em razão desses atos, foi processado e condenado em junho de 2013, Tribunal de Justiça de Minas Gerais, pela prática do ilícito previsto no art. 10 da Lei nº 7.347/1985, enquadrado em uma espécie de crime contra a Administração Pública.
Após ter sua candidatura à reeleição impugnada junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais - TRE-MG, em Belo Horizonte, que se manifestou por 6 a 0 a favor da sentença do Juiz Eleitoral da 161ª Zona Eleitoral de Leopoldina, Gustavo Vargas de Mendonça, não acatando o recurso por ele apresentado, o prefeito José Roberto de Oliveira encontrou acolhida junto ao STJ - Superior Tribunal de Justiça, em Brasília no dia 8 de novembro, onde obteve um Habeas Corpus.
Em 12 de dezembro de 2016, uma decisão monocrática proferida pelo Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília-DF, deferiu o pedido de registro de candidatura do prefeito José Roberto de Oliveira e, por consequência, da chapa majoritária por ele composta, nas eleições de 2016. Com isso, o Juiz da 161ª Zona Eleitoral de Minas Gerais Gustavo Vargas de Mendonça diplomou os eleitos, baseado na decisão provisória, até que fosse proclamada a decisão final, ocorrida nesta terça-feira.
A eleição de 2016A chapa que reuniu os nomes de José Roberto de Oliveira e Márcio Henrique Alvarenga Pimentel recebeu 15.004 votos o equivalente a 50,5% dos votos válidos, enquanto a chapa oponente, composta por Brênio Coli Rodrigues e Rodrigo Junqueira Reis Pimentel, recebeu 14.720 votos, o equivalente a 49,5% dos votos válidos. Dos 40.502 eleitores, compareceram 32.737. A abstenção foi de 7.765 eleitores. Foram registrados 1.079 votos em branco e 1.934 votos nulos. (Foto: João Gabriel B. Meneghite/Leopoldinense Online){{banner-interno}}
Em reunião realizada na manhã desta terça-feira, 21 de março, no Centro Administrativo de Muriaé, o prefeito Grego, e a direção da Penitenciária Regional Dr. Manoel Martins Lisboa Junior fecharam uma parceria para o aproveitamento de detentos pelas secretarias do município. De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura, foi acertado o retorno da fábrica de pães, que atenderá as creches e escolas da rede municipal, bem como a reativação da horta comunitária, e ainda a possibilidade da retomada de atividades de outras oficinas. Também foi discutida a atuação dos detentos na prestação de serviço às secretarias municipais de Administração, Obras e ao Departamento Municipal de Saneamento Urbano (Demsur). A assessoria destaca que atualmente as secretarias de Muriaé recebem mais de 45 detentos que prestam serviço nas mais diversas áreas. Na prática, o trabalho visa à ressocialização e a redução da pena, por meio de bonificação pela atividade executada. Segundo a nota, Grego defende a criação de políticas públicas que colaborem com a reinserção dos detentos à sociedade: "Vejo o convênio como indispensável, pois precisamos de mão de obra para trabalhos internos e externos e eles precisam ter uma vida social com pessoas de bem, para que aprendam a viver com qualidade e educação", afirmou o prefeito. Já o juiz Adriano Nakashima explicou que os presos que não cumprirem corretamente as atividades serão substituídos e destacou a importância da iniciativa no processo de ressocialização: "Os detentos devem ser reintroduzidos à sociedade como cidadãos reestruturados para que não sejam reincidentes", disse o magistrado.
Conforme o comunicado, além do prefeito, participaram da reunião, o juiz de Direito da Vara de Execuções Criminais, Adriano de Pádua Nakashima; a diretora Geral da Penitenciária, Maria da Consolação Freitas, e os diretores de Segurança, Fábio Júlio de Freitas e de Atendimento, Eduardo de Oliveira; a secretária de Desenvolvimento Social, Gisele Braga; o secretário de Obras Públicas e Urbanismo, Aderbal Fernandes e o diretor do Demsur, Geraldo Vergílio de Freitas Júnior.{{banner-interno}}