Por volta das 21 horas desta quarta-feira, 29 de março, o ônibus da Transportes Coletivos Léo Ltda, que faz a linha São Diniz x Bairro Miguel, foi assaltado. Segundo informações prestadas pela empresa, o crime aconteceu quando o veículo chegou no ponto final do São Diniz. O ladrão fugiu em seguida.
De acordo com relatos fornecidos por funcionários da empresa, o autor esperou o veículo parar no ponto final e entrou sozinho pela porta da frente com uma arma na mão, anunciou o assalto ao motorista e, em seguida, o atacou com uma coronhada na cabeça. Foi até o caixa e pegou todo o dinheiro e saiu correndo em direção à Igreja Católica que fica a poucos metros dali. Ao chegar, ele pulou o muro invadindo aquela propriedade e desapareceu.
O motorista ferido, devido ao grande sangramento, foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Cataguases onde foi medicado e passa bem, segundo fontes da empresa. A Polícia Militar foi chamada e de acordo com testemunhas, o ladrão agiu sozinho, era negro, magro e usava cavanhaque.{{banner-interno}}
O músico cataguasense Renato Barushi começou 2017 com o pé direito e em franca ascensão. Fruto do bom momento que a música independente vive no Brasil, onde está ganhando força e espaço nestes últimos anos. O ano mal começou e Renato é finalista do "Prêmio Profissionais da Música 2017", na categoria "artista rock". E ele não está sozinho. Outro filho da terrinha, não menos talentoso, presente nesta super final é Daniel Figueiredo, na categoria "produção musical".
Alimentando anseios e enfrentando desafios, Renato Barushi vem firmando-se nestes últimos anos como um dos grandes talentos da música mineira a partir dos mais distintos projetos, como é o caso do seu mais recente álbum. Barushi também se prepara para lançar o seu segundo álbum solo, "Remendos", no segundo semestre deste ano, após dois anos de produção. Juntamente com o clipe "Mais Um Pouco", última canção do disco, foi roteirizado e dirigido por outro talentoso cataguasense, Rafael Aguiar que arregimentou uma equipe de cinema para realizar este trabalho. Otimista com várias novidades neste início de ano, Renato, diz acreditar que "teremos muitas boas surpresas para o ano"."Remendos" já pode ser encontrado em algumas das principais plataformas digitais existentes, como SoundCloud e Youtube. O sucessor de "Renato e o mercado", só faz jus ao seu título quando se leva em consideração que a sua concepção se deu a partir de distintos olhares. Desse modo, quando somados, acabam por formar uma coerente unidade como já se é possível observar a partir de um projeto gráfico coletivo, onde estão presentes alguns artistas plásticos e seus respectivos modos de observar o trabalho elaborado por Barushi.
O cantor, compositor e instrumentista mudou-se aos 17 anos para a capital mineira. No final de 1999 começou a trabalhar profissionalmente com música. Já em 2002, como vocalista da banda Machinari, gravou o seu primeiro "EP" (extended play), mas somente após dez anos, em 2012, conseguiu gravar o seu primeiro álbum solo, "Renato & O Mercado", pré-selecionado no 23º "Prêmio da Música Brasileira", ao lado de nomes consagrados como Tulipa Ruiz, Tom Zé, Lulu Santos, Frejat, dentre outros do mainstreaming nacional. Também naquele ano retornou a Cataguases, acreditando que se tratava de um crescimento de dentro pra fora, e na cidade produziu seu novo álbum que pretende lançá-lo em praça pública com diversos parceiros. (Fotos: Acervo pessoal de Renato Barushi)
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O Instituto Ricardo Dias, entidade privada fundada pelo hoje vereador de mesmo nome, está prestes a conseguir do Governo de Minas, através da Assembleia Legislativa, o direito de uso por vinte anos do prédio onde funcionou a Delegacia de Polícia situado na esquina da Rua Major Vieira com a Rua Tenente Fortunato, no Centro de Cataguases. O processo começou quando Ricardo Dias ainda era Secretário Municipal de Esportes do então prefeito Cesinha Samor, em 2016, e se arrasta até hoje, agora em fase final, aguardando o parecer da Polícia Civil de Minas Gerais ao qual o imóvel está vinculado, para a conclusão do processo. Criado em 1997, o Instituto Ricardo Dias tem sua sede na Rua João Pessoa, na entrada do Bairro Beira Rio, em uma casa ampla com grande área de estacionamento, onde funciona uma farmácia popular, o Projeto Boa Visão, Projeto Olhar para o Futuro, programa de doação de cadeira de rodas, projeto de Cultura e possui ainda um consultório médico. A entidade também utiliza um veículo devidamente adesivado com a logomarca do Instituto que, segundo apurou a reportagem, foi conseguido através de doação política. É presidido atualmente por Maria de Lourdes Menezes de Oliveira, cabendo ao vereador, a presidência de honra.
Para tentar ocupar, por vinte anos, um prédio público no centro de Cataguases, tombado pelo Patrimônio Histórico, gratuitamente, o Instituto Ricardo Dias foi até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais onde processo desta natureza deve tramitar. Lá, conseguiu o apoio do desconhecido deputado Leonídio Bouças, mas que atendeu prontamente o vereador e presidente daquela entidade e encaminhou o Requerimento nº 5.729/2016 pedindo providências da Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais no sentido de que "envide esforços com vistas à cessão do imóvel constituído de uma área de 694,58m², de propriedade do Estado (...) em comodato pelo prazo de 20 anos ao Instituto Ricardo Dias", destaca o texto do parlamentar.O Requerimento de Leonídio Bouças (na foto ao lado com o vereador Ricardo Dias) foi aprovado na Assembleia Legislativa em novembro de 2016 e vem cumprindo os trâmites burocráticos que o caso requer. A última movimentação a que o site teve acesso, aconteceu no começo de fevereiro deste ano quando a Secretaria da Casa Civil recebeu ofício da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão informando aguardar um posicionamento da Polícia Civil à qual o prédio está vinculado e acrescentando que "caso o imóvel esteja disponível para outra finalidade, entende-se viável sua destinação à entidade solicitante".
Todo este processo, porém, fere a legislação federal, especificamente o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, que impede a cessão de imóveis tombados para entidades particulares. O capítulo III, artigo 11, daquele Decreto-Lei define que "as coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios, inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidos de uma à outra das referidas entidades." O prédio onde funcionou a Delegacia de Polícia foi tombado por meio do Decreto Municípal nº 2.559, de 01 de abril de 1998, pelo então prefeito Paulo Schelb, "para o fim de proteção prévia".
Neste caso, se confirmada a cessão do imóvel pelo Governo de Minas para o Instituto Ricardo Dias, o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural deverá se manifestar com base na legislação em vigor. Caberá a esta entidade, que atualmente está em fase de renovação de seus membros, emitir um parecer técnico final sobre o assunto. Paralelamente, a comunidade também pode questionar o Ministério Público sobre a entrega temporária deste bem público para uma entidade privada. Outra atitude que contribuiria para impedir que este imóvel seja utilizado para fins particulares seria o prefeito Willian Lobo de Almeida apresentar um projeto de uso daquele espaço ao Governo do Estado que é seu legítimo proprietário.
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Um homem, de 31 anos de idade, matou na manhã desta quarta-feira, 29 de março, a golpes de faca e madeira, sua esposa, de 36 anos, dentro da própria casa em que moravam, em Bicas/MG (82 Km de Cataguases), e na frente dos dois filhos do casal. As informações são do repórter Kadu Fontana que acompanha de perto o caso que, conforme relata, "abalou a cidade'.
O casal residia na Rua Olegário Maciel, mais conhecida como rua do Café, e a motivação somente será esclarecida quando o marido prestar depoimento ao delegado de polícia, o que deverá acontecer nas próximas horas, conforme revelou os policiais que atuam nesta ocorrência. Informações preliminares, porém, revelam que o suposto autor do homicídio e marido da vítima estaria vivendo um quadro de depressão, é trabalhador e não tinha nenhuma passagem pela polícia.Nesta manhã o casal estava dentro de casa quando os vizinhos começaram a ouvir gritos da mulher, Ana Lúcia Querino David Silva (foto), implorando para que ele parasse com as agressões. Militares foram acionados e ao chegarem no local também ouviram os gritos e arrombaram o portão da residência para entrarem no imóvel e, de acordo testemunhas, teriam presenciado o homem atacando a esposa com um pedaço de madeira e em seguida a empurrando por uma escada. Ele só parou de agredí-la ao ver um dos policiais que conseguiu entrar pelos fundos do imóvel.
O homem foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Polícia de Bicas. A vítima, segundo informações preliminares, teria recebido oito golpes de faca pelo corpo, além de pauladas e não resistiu aos ferimentos. O crime teria acontecido na frente dos filhos do casal, uma menina de 4 anos de idade e um bebê recém-nascido, de apenas 40 dias.{{banner-interno}}
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 28 de março, o processo extraordinário de ajuste nas tarifas de 90 distribuidoras do país. Por causa da devolução dos valores cobrados a mais no ano passado os consumidores de energia elétrica terão um desconto na tarifa no mês de abril.
Os percentuais de redução na tarifa que será aplicada variam de 0,95% a 19,47%. Em comunicado enviado ao Departamento de Jornalismo da Rádio Muriaé, a Energisa informou que "aguarda a publicação oficial da resolução com todos os detalhes operacionais e documentos que compõem o processo necessário à aplicação da alteração tarifária, para poder informar, com exatidão, números e efeitos diretos em cada empresa, que valerá apenas para o mês de abril."
(Ver nota completa no final da matéria)
De acordo com a Aneel, a devolução ocorrerá porque o custo da energia proveniente da termelétrica de Angra 3 foi incluído nas tarifas do ano passado, mas a energia não chegou a ser usada porque a usina não entrou em operação.
Confira abaixo, na íntegra, a nota divulgada pela Energisa:"O Grupo Energisa informa que está analisando as determinações da Aneel para a reversão do Encargo de Energia de Reserva. A empresa aguarda a publicação oficial da resolução com todos os detalhes operacionais e documentos que compõem o processo necessário à aplicação da alteração tarifária, para poder informar, com exatidão, números e efeitos diretos em cada empresa, que valerá apenas para o mês de abril. A Energisa reforça que aplicará integralmente todas as determinações contidas na resolução homologatória."{{banner-interno}}