Um acidente de grandes proporções envolvendo uma carreta Scania R114 placas de Juiz de Fora/MG, um micro-ônibus placas de Petrópolis/RJ, um Fiat Doblo da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina/MG e um Renault Sandero placas de Juiz de Fora/MG, aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, 27 de abril, na altura do Km 30 da BR 267, na Serra de Argirita/MG (51 km de Cataguases).
De acordo com informações do jornal O Vigilante Online, que esteve no local do acidente e acompanhou o socorro às vítimas, unidades do SAMU de Leopoldina e Bicas, guarnições do Corpo de Bombeiros de Leopoldina e Juiz de Fora, além da Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina, atuaram no resgate das vítimas. O trânsito ficou interditado nos dois sentidos da rodovia por vários minutos e os feridos foram levados para o Pronto-Socorro Municipal de Leopoldina.
O condutor do micro-ônibus ficou preso às ferragens, foi retirado pelos bombeiros e faleceu na Casa de Caridade Leopoldinense. As outras pessoas estão bem, inclusive o condutor e dois pacientes do automóvel da Secretaria de Saúde de Leopoldina, que retornavam de Juiz de Fora.
O microônibus trafegava sentido Argirita e a carreta seguia em direção a Juiz de Fora. Após os dois veículos colidirem de frente, os automóveis que vinham atrás também se envolveram no acidente. (Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online e Corpo de Bombeiros){{banner-interno}}
A Relojoaria Resende, que fica no Centro de Cataguases, próxima à Praça Santa Rita, sofreu uma tentativa de assalto por volta das 17 horas desta quinta-feira, 27 de abril. Segundo informações preliminares obtidas junto à Polícia Militar, um rapaz magro, branco, de calça jeans, com capacete na cabeça, provavelmente utilizando uma arma, seria o autor do crime.
Ele chegou na loja e após anunciar o assalto o funcionário entrou em luta corporal e conseguiu retirar parcialmente o capacete de sua cabeça, mas em seguida ele desistiu da ação e fugiu subindo na garupa de uma motocicleta onde - aparentemente - outro rapaz o esperava, tomando rumo ignorado. Nada foi levado da relojoaria, ainda conforme informaram os policiais, mas o funcionário estava bastante abalado emocionalmente com o episódio. A PM faz rastreamento na região à procura dos suspeitos.{{banner-interno}}
A Câmara Municipal de Cataguases realizou a partir das 19 horas desta quarta-feira, 26 de abril, a primeira Audiência Pública desta legislatura que teve como tema "Acessibilidade em Cataguases e Distritos: um direito de todos". A iniciativa foi dos vereadores Maria Ângela Girardi e de Carlos Alberto Silva Barbosa, o Betão do Remo. Também participaram representantes de clubes de serviços, Polícia Militar e de entidades como Apae e o grupo Acessibilidade Já, além dos convidados, o Secretário Municipal de Obras, Walber Lacerda Alves, o promotor de Justiça Rodrigo Ferreira de Barros, a Defensora Pública, Eliane Spíndola, a arquiteta e Urbanista Elizabeth Kropf e o representante do Grupo Acessibilidade Já, José Wellington Silva, o Zé Pio.Maria Ângela disse em entrevista ao Site do Marcelo Lopes que existem leis sobre a acessibilidade "e o que a gente vê é que muitas dessas leis são engavetadas". O Promotor de Justiça, Rodrigo Ferreira de Barros (foto no último parágrafo), em seu pronunciamento foi além, e questionou o motivo pelo qual existem essas leis e o Executivo Municipal sequer colocou no orçamento do município os recursos para implementá-las. Isso aconteceu após o secretário municipal de obras revelar a existência de cerca de trinta projetos de acessibilidade prontos para serem executados existentes atualmente na Prefeitura de Cataguases. Já a arquiteta e urbanista Elizabeth Kropf, uma das profissionais mais preocupadas com o tema no município, disse ter feito um levantamento com base nos dados demográficos do IBGE e que Cataguases pode ter 30% de sua população com algum tipo de deficiência o que acarretaria problema de acessibilidade.
O vereador Betão do Remo, coautor da audiência pública, disse que aquele evento deveria propor soluções em três momentos distintos: "Para os de fácil solução, os de médio prazo e aqueles de longo prazo. Neste sentido temos como exemplo o estacionamento exclusivo para deficiente, construção de rampas de acessibilidade e a longo prazo a elaboração do plano diretor envolvendo a questão da mobilidade urbana", explicou o vereador. A Defensora Pública Eliane Spíndola também reconheceu as dificuldades que o município enfrenta para dar acessibilidade a todos os seus habitantes, "inclusive a sede da nossa Defensoria não oferece acesso a todos indistintamente" afirmou. A vereadora Maria Ângela contou ainda que está em fase de elaboração um projeto de lei complementar ao Código de Posturas e ao de Obras para poder adequa-lo ao tema e entrar em vigor no município. Ela avalia Cataguases como "muito ruim" em termos de acessibilidade. "Tenho feito várias reuniões com o Grupo Acesibilidade Já, com o Condef, conversando com os amigos e pacientes minhas, a gente vê que a acessibilidade está ruim também para os obesos, as gestantes, os idosos, pessoas com crianças de colo. Na verdade existe uma lei para os prédios em construção, que devem ser adequados.Agora resta saber como vamos atuar nos prédios já construídos", explicou.
Veja fotos da audiência na Galeria abaixo.
{{banner-interno}}
O Prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida, anunciou no final da manhã desta quinta-feira, 27 de abril, durante uma reunião com secretários municipais de saúde da região e demais autoridades, sua renúncia ao cargo de presidente do CISUM - Consórcio Intermunicipal de Saúde União da Mata. A notícia pegou a todos de surpresa e conforme o próprio prefeito disse, foi uma decisão tomada após "avaliar com muito critério a situação do município e as demandas da saúde de Cataguases e região".
Em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, após o encontro que tratava sobre a possível implantação em Cataguases e na microrregião do serviço de neurocirurgia, Willian Lobo, contou com mais detalhes sobre sua decisão. Antes de falar sobre a renúncia, o prefeito fez questão de dizer que Cataguases "vai continuar fazendo parte da rede", salientou. Sobre sua decisão, que garantiu ser irrevogável, o motivo é a grande carga de trabalho. "Não adianta eu querer cuidar de todos os municípios da microrregião e às vezes não dar conta de Cataguases", revelou.
Willian disse que vai levar a decisão para a direção do Cisum e que o Consórcio tem pessoas muito capacitadas para dirigi-lo, como a própria gestora atual, Tarsília Fernandes, ex-prefeita de Itamarati de Minas e também a vice-presidente da entidade, Juscélia Baesso, atual prefeita de Santana de Cataguases que, segundo ele, deverá assumir o cargo. Willian completou afirmando que pretende focar agora "na atenção primária à saúde. Eu quis entrar pra organizar e dar a minha contribuição e fiz a minha parte", finalizou. Willian assumiu o Cisum em janeiro deste ano.
{{banner-interno}}
A agência dos Correios de Cataguases amanheceu em greve nesta quinta-feira, 27 de abril. Esta é a primeira vez que a categoria adere ao movimento no município. Apenas um número mínimo funcionários exigido por lei está trabalhando, segundo informaram os grevistas no começo da manhã, momentos antes de iniciarem uma passeata pelas ruas do Centro da cidade, anunciando o início do movimento que busca, segundo revelaram, "esclarecer e informar a população sobre o que realmente está ocorrendo na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos".Em Cataguases a agência reúne 36 funcionários atualmente, mas o quadro está defasado, segundo os grevistas que conversaram com a reportagem do Site. Eles disseram que faltam carteiros e ainda assim alguns são levados para outras cidades para trabalharem "emprestados" contribuindo para piorar a situação em Cataguases em cuja agência as entregas de correspondências estão sendo feitas de forma alternada em alguns bairros, denunciam os funcionários. Já ocorreu até entrega de correspondência com data vencida, afirmaram os grevistas. Outra reivindicação é maior segurança nas agências e o fim da suspensão das férias.
Eles dizem que esta é uma política da direção dos Correios para sucatear a empresa, piorar a qualidade dos serviços prestados e jogar a opinião pública contra ela, facilitando desta maneira a proposta de privatização deste serviço que foi criado no Brasil há três séculos e meio e está presente em todas as cidades do país. Por fim eles reivindicam a realização de concurso público - que não acontece desde 2011 - para recomposição do quadro de funcionários e criticam o plano de demissão voluntária anunciado pela direção da empresa e a política de patrocínios dos Correios que eles pedem auditoria.{{banner-interno}}