O Corpo de Bombeiros de Leopoldina segue nas buscas por um adolescente de 16 anos que desapareceu no rio Pomba, em Cataguases, próximo a localidade conhecida como Goiabal, na divisa com Itamarati de Minas. Familiares encontraram pertences do rapaz às margens do rio na noite da sexta-feira, 22 de fevereiro, dia do seu desaparecimento.
Veja aqui: Adolescente está desaparecido após sair de casa para pescar
Segundo os militares do 4º Pelotão de Bombeiros de Leopoldina, uma guarnição foi enviada ao local na mesma noite para verificação da área. No dia seguinte, 23, durante buscas realizadas com o apoio da Defesa Civil de Cataguases, pescadores informaram terem visto um corpo no rio que acreditavam ser do jovem, porém, eles não teriam conseguido recuperá-lo devido a uma forte correnteza existente na região. {{banner-interno}}
Durante todo o domingo buscas foram feitas e nesta segunda-feira (25) uma nova equipe retomou as ações trabalhando em uma área ainda maior mas até o encerramento dos trabalhos, no final do dia, não tinham localizado o adolescente. As buscas continuam nesta terça-feira, pela manhã, informou o tenente Cantelle, comandante do pelotão de Bombeiros de Leopoldina. (Fotos: Corpo de Bombeiros de Leopoldina)Clique aqui para saber mais.
Dois adolescentes foram apreendidos por ato infracional análogo ao tráfico de drogas na noite de sábado, 23 de fevereiro, no Bairro Pires da Luz, em Ubá. Entre os materiais apreendidos estão quase 300 pedras de crack, porções de maconha e cocaína, arma de fogo e outros materiais.
De acordo com a Polícia Militar (PM), durante patrulhamento na Avenida Rubens Baião um dos adolescentes, em atitude suspeita, foi abordado e com ele encontrado um revólver calibre 32 cromado e R$ 140 em dinheiro.
As buscas prosseguiram e na casa dele foram localizadas 12 buchas de maconha, uma balança de precisão e dois telefones celulares. Outro adolescente estava no local e tentou fugir levando uma mochila e foi abordado pelos policiais. {{banner-interno}}
Os PMs realizaram buscas na mochila e encontraram a quantia de R$ 121,65 em dinheiro, 50 pedras de crack, 82 buchas de maconha e um rádio comunicador. Ainda no interior da residência, foram localizadas 228 pedras de crack e 72 pinos de cocaína.
Os adolescentes e os materiais foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia de Plantão para as demais providências. (Foto: Polícia Militar/Divulgação)Clique aqui para saber mais.
Um homem, de 34 anos, foi baleado na noite deste domingo, 24 de fevereiro, no Bairro São Cristóvão, em Leopoldina. Ele deu entrada no Pronto-Socorro da Casa de Caridade Leopoldinense com uma lesão na cabeça e foi atendido pela equipe médica de plantão.
Segundo a Polícia Militar, a vítima informou que saía de sua residência na Avenida Funchal Garcia quando percebeu três indivíduos que seriam seus desafetos nas proximidades do imóvel. Ao vê-los, observou que estavam indo na direção de sua casa, momento em que entrou em um veículo e ao passar pelo grupo foi alvejado por disparos de arma de fogo, um deles acertou de raspão sua cabeça. Ainda segundo a PM, o homem disse que foi encaminhado pelo motorista do carro até o hospital, onde recebeu atendimento médico. {{banner-interno}}
A PM realizou intenso rastreamento em busca dos autores do crime, porém, até o fechamento desta matéria eles não haviam sido localizados.
Conforme a polícia, a vítima é conhecida pela prática de delitos e cumpria o benefício da saída temporária. Os três suspeitos foram identificados pela Polícia Militar e também são conhecidos pela prática de delitos no município. (Foto: O Vigilante Online)
A lei que institui o direito às parturientes de serem acompanhadas por doulas durante os períodos de parto e pós-parto aguarda sanção da Prefeitura de Viçosa. A proposta foi aprovada na Câmara Municipal em 2ª votação no dia 12 de fevereiro. De acordo com a assessoria da Prefeitura, o texto ainda está em análise, dentro do prazo de 15 dias para a sanção ou não pelo Executivo.
O projeto estabelece que as maternidades e estabelecimentos hospitalares da rede pública e privada de Viçosa, ficam obrigados a permitir a presença de doulas durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Elas devem ser solicitadas pela parturiente, sem ônus e vínculos empregatícios com os estabelecimentos citados.
A lei considera que doulas são acompanhantes de parto escolhidas livremente pelas gestantes e parturientes que visam prestar suporte contínuo no ciclo gravídico puerperal, favorecendo a evolução do parto e bem-estar da gestante. Elas precisam ter certificação ocupacional em curso para a finalidade. A norma reforça ainda que "a presença das doulas não se confunde com a presença do acompanhante instituído pela Lei Federal de 2005".
Segundo o projeto, a lei entra em vigor na data que for publicada e começa a contar o prazo de 60 dias para ser regulamentada pelo Executivo.
Uma lei parecida foi aprovada na Câmara e sancionada pela Prefeitura em 2016 em Juiz de Fora.
PropostaDe acordo com a Associação Nacional (ANDO), doulas são mulheres capacitadas, sem necessariamente possuir formação médica, para oferecer apoio continuado a outras mulheres (e aos companheiros e/ou outros familiares), proporcionando conforto físico, apoio emocional e suporte cognitivo antes, durante e após o nascimento dos filhos.
A lei determina que as maternidades e estabelecimentos hospitalares congêneres, da rede pública e privada do Município de Viçosa, devem promover individualmente o cadastro de cada doula que atua naquele estabelecimento, respeitando preceitos éticos, de competência e das suas normas internas de funcionamento e apresentação de documentação exigida. {{banner-interno}}
TramitaçãoO Projeto de autoria da Vereadora Brenda Santunioni (Progressistas), e que tem como coautores os vereadores Edenilson José de Oliveira (MDB) e Wallace Calderano (PSC), começou a tramitar no Legislativo em 22 de novembro de 2018 e passou pelas Comissões Internas, com ênfase na de Saúde e na de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Chegou à votação em fevereiro no plenário. Foi aprovada por unanimidade e obteve a concordância de todos os parlamentares para ser dispensada da 3ª votação.
Segundo a Câmara, durante a tramitação do projeto foram realizadas reuniões com o prefeito Ângelo Chequer (PSDB) e integrantes do Hospital São Sebastião para debater o tema. Os vereadores visitaram o o Hospital Sofia Feldman, em Belo Horizonte, referência nacional neste trabalho. (Foto: Fablício Rodrigues/ALMT)Clique aqui para saber mais.
O presídio de Leopoldina não pode mais receber presos provisórios ou condenados de outras comarcas e está sob interdição administrativa que é "provisória e parcial". No final de semana anterior o juiz da Vara Criminal da Comarca de Cataguases proibiu o ingresso de novos detentos no presídio de Cataguases que já não recebia custodiados de outras comarcas havia alguns meses. Desta vez a decisão foi da juíza Titular da Vara Criminal, Infância e Juventude e Vara de Execuções Criminais da Comarca de Leopoldina, Flávia de Vasconcellos Araújo, por meio da Portaria nº 005/2019, de sexta-feira, 22 de fevereiro, a que o Site do Marcelo Lopes teve acesso na íntegra.
Os motivos que levaram ambos magistrados a adotarem decisões parecidas devem-se a uma realidade muito parecida em todo Estado de Minas Gerais. No caso de Leopoldina, a Portaria lembra que o presídio daquela cidade tem capacidade para 52 detentos provisórios e hoje abriga 144. Além disso, até a última sexta-feira, recebia também os presos de Cataguases. Em sua decisão, Flávia Araújo, não descarta a possibilidade de interdição total do presídio o que está "por ora" afastada, lembrando, entretanto, a necessidade de serem tomadas "medidas prévias para a solução da superlotação do Presídio de Leopoldina".
A Portaria destaca alguns fatores que foram considerados para que aquela decisão fosse tomada citando, entre outros, a "ausência de Política Pública Estatal capaz de solucionar o problema carcerário do Presídio de Leopoldina"; "a necessidade de observar em favor dos custodiados do presídio de Leopoldina, o princípio da dignidade da pessoa humana dispensando aos presos tratamento digno, o qual está ameaçado com o atual número de presos além da capacidade do presídio", e, ainda, que a permanência deles "no presídio de Leopoldina compromete a tão almejada ressocialização dos condenados", escreveu a juíza. {{banner-interno}}
Em seguida ela determinou "restabelecer a destinação legal do presídio de Leopoldina, qual seja o recolhimento de presos provisórios"; Vai instaurar processo de Interdição Administrativa no Presídio de Leopoldina" e, em decorrência desta medida, decidiu vedar a admissão, "no Presídio de Leopoldina, de presos provisórios recolhidos por ordem de juízos diversos da Comarca de Leopoldina (...) até a redução do número de custodiados no presídio local"; Determinou prazo de dois dias para o diretor daquele presídio fornecer uma relação com a identidade de todos os presos ali abrigados; Também decidiu o envio de ofício aos juízos processante de outras comarcas para que providenciam no prazo de trinta dias a remoção daqueles detentos para outras unidades penais; Determinou à Secretaria Municipal de Saúde o envio de dois médicos ao Presídio para que no prazo de dez dias apresentem um laudo sobre as condições de salubridade, higiênicas e sanitárias do local.
Em outro ofício, endereçado ao Corpo de Bombeiros, aquela juíza dá prazo de dez dias para que seja apresentado um laudo técnico/vistoria sobre as condições de segurança e de utilização do prédio do presídio de Leopoldina "com encaminhamento, se possível, de fotografias do estabelecimento, assinalando suas deficiências e precariedades", escreveu aquela magistrada. Este laudo deverá ser enviado à SEAP-MG - Secretaria de Estado de Administração Prisional - e também à Prefeitura de Leopoldina que deverão se manifestar em quinze dias acerca da viabilidade de realizar as obras necessárias no recinto. Em seguida o Ministério Público vai se manifestar sobre a "interdição definitiva, total ou parcial do presídio de Leopoldina", completa aquela juíza. (Foto: O Vigilante Online)Clique aqui para saber mais.