Dois homens foram presos pela Polícia Civil de Leopoldina, nesta segunda-feira, 17 de julho, suspeitos de participarem do assassinato de Jair José Knaipp Pires, 24 anos, no dia 23 de junho último. O crime aconteceu dentro do bar da vítima no bairro Nova Leopoldina. As prisões ocorreram em virtude de mandado de prisão, e um deles foi detido no Bairro Bela Vista e outro no Alto da Ventania, segundo informou o delegado André Lima, responsável pelo caso, que continua em aberto.
Jair José Knaipp Pires foi assassinado a tiros na noite da sexta-feira, 23 de junho, na Rua Aloísio Soares Fajardo. O crime aconteceu dentro do bar de sua propriedade e após os disparos os criminosos fugiram pela rodovia. De acordo com a Polícia Militar à época, cerca de 16 cápsulas foram localizadas próximo ao corpo de Jair. Aproximadamente 12 perfurações foram identificadas na vítima.
Participaram desta operação realizada pela Delegacia de Homicídios de Leopoldina, o Delegado André Lima e os investigadores André Luiz Lamoia Dias, Raul Rodrigues Zamboni, Saimon Rodrigues da Silva, Janaína Nunes Sahione Abritta sob a coordenação do Inspetor Antônio Carlos Silveira. O caso foi supervisionado prlo chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Carlos Roberto da Silveira Costa e pelo Delegado Regional Carlos Eduardo Rodrigues. (Foto: O Vigilante Online){{banner-interno}}
Desde o dia 28 de abril de 2016 está permitido o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Em Cataguases, porém, somente no dia 13 de julho último foi realizado o primeiro registro de um nome social no CPF - Cadastro de Pessoas Físicas - junto a agência da Receita Federal do município. Assim, a transexual cataguasense Jéssica Müller, passa a ser reconhecida oficialmente pelo nome que adotou por identificar-se com o sexo feminino.
Por conta disso, ela também foi a primeira a atualizar seu cartão do SUS, que agora passa a constar o seu nome social junto com seu nome de registro. "Fiz lá no Posto de Saúde do meu Bairro assim que o SUS liberou esse tipo de cadastro", conta. Agora, com esses dois documentos atualizados, Jéssica diz que eles vão auxiliá-la no processo de vai entrar na Justiça comum para conseguir a inclusão de seu nome social nos demais documentos, apesar de não ter feito a cirurgia de mudança de sexo. Jéssica conversou sobre o assunto com a reportagem do Site do Marcelo Lopes quando falou da sua alegria de ser reconhecida como cidadã perante a lei de seu país. "É um sinal de respeito para nós que nos reconhecemos mulher tendo nascido homens e vice versa", disse com um sorriso no rosto. A conquista de Jéssica é mesmo um avanço e tanto, principalmente porque ela é transexual não operada e, portanto, também a primeira a conseguir este registro, o que reforça a importância da Lei editada no governo Dilma Roussef.
Ela conta que ficou sabendo que poderia adotar seu nome feminino nos documentos através de uma amiga de Viçosa/MG. "No dia seguinte fui procurar saber mais detalhes e descobri que precisava ir até à Receita Federal. Lá me orientaram, levei cópia da minha identidade e, numa feliz coincidência, consegui adotar o nome social exatamente no dia do meu aniversário, 13 de julho último", revelou. Jéssica acrescentou que tudo foi muito rápido, gratuito e não há burocracia, incentivando aqueles que queiram, procurar a agência da Receita em Cataguases.
"Foi uma conquista poder incluir o nome social no documento, para nós que estamos na luta por reconhecimento. É, sem dúvida, um avanço. Eu estou neste processo de adequação transgênero há seis anos, que eu me assumi como Jéssica e passei a usar roupas femininas e adotar a personalidade feminina com a qual eu sempre me identifiquei". A repercussão da conquista junto ao seu círculo de amigos foi a melhor possível, revela, dizendo que todos se disseram muito felizes e lhe parabenizaram pelo gesto. E completa: "Não percebi nenhum tipo de preconceito com relação a isso (adoção do nome social). Acho, inclusive, que a sociedade cataguasense está acima disso pois sabe respeitar muito bem os transexuais e é isso que importa, pois onde há respeito, há liberdade", completou.{{banner-interno}}
Foi realizada neste domingo, 16 de julho, no Hospital de Cataguases, o "Arraiá dos Pacientes da Hemodiálise", que contou com o apoio daquele Hospital e foi organizado pela Associação dos Pacientes Renais de Cataguases (Aprac), que tem como presidente o vereador Rafael Moreira. Participaram do evento pacientes de Cataguases, Astolfo Dutra, Itamarati de Minas, Santana de Cataguases e Dona Euzébia. A Associação funciona nas dependências do Hospital, no antigo asilo.
A animada festa aconteceu no pátio do Centro Médico do Hospital e contou com a participação de uma equipe de voluntários que ajudou na sua organização, conforme revela Rafael. Ele acrescentou que o evento não teve nenhum custo para os pacientes que também contou com a participação de convidados. "Nós recebemos apoio de pessoas que contribuem com a gente no dia-a-dia para realizar o nosso Arraiá, disse Rafael. Com isso, ele se junta agora a outros eventos que já realizamos como viagens a praia e outros passeios que têm por objetivo dar um pouco mais de conforto a estas pessoas", revelou.
Veja na galeria abaixo as fotos da festa que movimentou a tarde de domingo entre os pacientes de hemodiálise. (Fotos: Aprac)
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O Ministério Público de Minas Gerais, através da Promotora de Justiça Sandra Ban, está questionando a manutenção de servidores contratados pela Câmara Municipal de Além Paraíba. É que neste mês de julho foram admitidos os servidores contratados em concurso público pelo Legislativo Municipal. De acordo com informações divulgadas pelo jornal A Gazeta Online, denúncias anônimas levaram à abertura da investigação. A mesma promotora já moveu uma Ação Civil Pública contra a Mesa Diretora daquela Câmara na legislatura passada que obrigou a realização de concurso público. À época, Sandra Ban (foto abaixo) uestionou a proporção entre servidores concursados e contratados comprovando que o número de contratados e comissionados era muito maior do que o de efetivos.Ainda na legislatura anterior a Câmara Municipal reduziu de quatro para dois o número de assessores (comissionados) a que tem direito cada vereador e promoveu o concurso público em janeiro deste ano cujos aprovados foram empossados neste mês de julho. Porém, o atual presidente daquela Casa resolveu manter os contratados nos seus cargos cujos contratos terminam no dia 31 de dezembro. A justificativa dada foi a de que estes servidores temporários têm experiência e conhecimento do serviço para ensinar aos aprovados e que a manutenção deles não afetaria a situação orçamentária e fiscal da Câmara Municipal, uma vez que não ultrapassaria o limite de gastos com a folha de pagamento.
De acordo ainda com o jornal A Gazeta Online, a Promotora não aceitou a decisão do presidente da Casa e fez um novo questionamento, pedindo esclarecimentos a respeito da manutenção dos servidores temporários em seus cargos. A resposta será dada pelo Departamento Jurídico do Legislativo Municipal. A Gazeta informou também que obteve junto a uma fonte que os comissionados não estão ocupando nenhum cargo dos que foram preenchidos por concursados. A justiça vai decidir pela imediata rescisão dos atuais contratos temporários ou entender que a atual proporção entre concursados e contratados é razoável e, por isso, não há irregularidades na manutenção dos contratos. (Fotos: A Gazeta Online)
Veja a matéria sobre o concurso público do Legislativo de Além Paraíba, clicando aqui.
Veja a denúncia do Ministério Público contra a Câmara Municipal de Além Paraíba clicando aqui.{{banner-interno}}
Está em vigor desde sábado, 15 de julho, o novo preço das passagens dos ônibus intermunicipais com a redução média em seus valores de 9,31% em todo o estado. O benefício foi instituído pela Lei Estadual 22.549 e pelos Decretos 74.210 e 74.218 que concederam a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente a prestação de serviço de transporte rodoviário de passageiros, vinculando o repasse à redução do valor das tarifas. A medida consta da resoluções Setop 11 e 12/2017.
Esta é a segunda redução no valor da tarifa do transporte coletivo intermunicipal de passageiros nos últimos doze meses. No mês de outubro de 2016, o Governo de Minas Gerais sancionou a Lei 22.288/2016 que extinguiu a Taxa de Gerenciamento Operacional (TGO) proporcionando uma redução de cerca de 5% no valor das passagens dos ônibus intermunicipais.
A redução no valor da tarifa vai beneficiar a uma média de 4,9 milhões de passageiros que mensalmente realizam viagens entre os municípios mineiros.
Com a desoneração do ICMS e consequente redução do valor da passagem, a maior tarifa cobrada no estado, de Uberlândia a Juiz de Fora, passou de R$ 274,95 para R$ 249,40. De Cataguases a Juiz de Fora o valor da passagem é R$ 44,60 e de Cataguases para Belo Horizonte R$ 94,59, conforme informa os sites responsáveis pelas vendas dos bilhetes. Não há informações se os preços já estão reduzidos. (Foto: Reprodução da Internet){{banner-interno}}