Acontece no âmbito do 5º Festival Ver e Fazer Filmes - Inverno 2017 que está em andamento em Cataguases desde o último dia 21, o projeto Cine Escola Animada - Rede Cineclube, que tem patrocínio da Companhia Brasileira de Alumínio - CBA. Participam 150 alunos da rede pública de Cataguases, além de 380 estudantes, sendo 250 na categoria infantil e 130 na categoria juvenil, que juntos com os 120 vindos da Rede Cineclube totalizam 500 crianças e jovens da região, afirma o coordenador João Pontes. Caberá à eles, após três dias de exibições, elegerem o melhor filme dessa mostra infanto-juvenil. As exibições para este público começaram terça-feira, 25, e terminam hoje, 27, com filmes na parte da manhã voltados para o público infantil e à tarde, destinado a adolescentes, revela João Pontes, um dos coordenadores do evento.Levar os estudantes a assistir aos filmes e ao mesmo tempo julgar o melhor entre os exibidos levou a produção do Festival a percorrer todas as escolas de Cataguases convidando os alunos a fazerem parte deste projeto. "A aceitação foi bastante interessante e eles estão vindo todos os dias muito animados e até chamam outros estudantes para participar", conta João Pontes, lembrando que haverá um filme vencedor na Mostra Infantil, e outro na Mostra Juvenil desta fase do Festival que destaca o projeto Cine Escola Animada - Rede Cineclubes. Para Ricardo Vinhal, gerente geral das Unidades de Mineração da CBA, os cineclubes democratizam a cultura e elevam o acesso aos filmes brasileiros, ampliando a visão crítica dos estudantes. "Nos orgulhamos de contribuir, continuamente, para o desenvolvimento da Zona da Mata mineira, por meio de projetos que fomentam a cultura e a educação e ainda valorizam a vocação econômica da região", afirma Vinhal.
A seleção dos filmes foi feita pelo diretor e cineasta Marcos Pimentel que, conforme explicou, escolheu aqueles com temas atuais, "que tenham ressonância com o público infanto-juvenil e possam gerar debates". Aliás, os debates após cada filme estão sendo muito participativos e calorosos, com os estudantes animados com a possibilidade de discutir questões reais a partir do que viram na tela. Marcos Pimentel completa: "Nossa intenção é despertar o gosto pelo cinema, mas também estimular o hábito do diálogo e da reflexão". João Pontes, que coordena estes bate papos pós-filmes segue na mesma linha e diz que os objetivos estão sendo alcançados. "Estamos promovendo a integração, a troca de experiências, o exercício coletivo de processos audiovisuais e a construção de estratégias comuns entre coletivos do projeto Escola Animada - Rede Cineclubes", afirma. Ele revela que os cineclubes surgiram do Projeto Escola Animada e desde o ano passado está voltado para o aluno, "trabalhando fundamentalmente o processo educativo por meio do audiovisual e das tecnologias digitais", diz.
Para alcançar o seu objetivo o projeto criou uma rede de cineclubes nas escolas, formada por professores, estudantes e comunidade que recebem estrutura para exibir filmes. "É interessante destacar que em algumas comunidades o acesso ao cinema é feito somente por meio do cineclube, o único existente na cidade", conta. Para garantir a continuidade e a autonomia do cineclube o Polo Audiovisual investe na ideia de que os próprios estudantes organizem a gestão destes cinemas. Estes coletivos, explica João, "desenvolvem sessões e criam filmes ao longo do ano e pelo segundo ano consecutivo eles estão se reunindo, cerca de 80 estudantes de dez escolas da região, e trocando experiências, pensando sobre o que estão fazendo, refletindo sobre cinema, vendo filmes e debatendo sobre eles".
O 5º Festival Ver e Fazer Filmes é uma iniciativa da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais com o Instituto Cidade de Cataguases e Instituto Fábrica do Futuro, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cataguases, Instituto Federal - Sudeste, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e Sebrae, com o patrocínio da ENERGISA, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e recursos do Edital Prêmio Exibe Minas, da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.
Veja mais fotos dos estudantes e professores que participaram dos debates e estão assistindo aos filmes, além de parte do público que está frequentando o festival, na galeria abaixo.
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O time de futebol society do Flamengo Futebol Clube, o Flamenguinho de Cataguases, categoria sub-14, foi campeão da primeira edição da Copa Zico, em Juiz de Fora, em final realizada na terça-feira, dia 25 de julho. O evento, iniciado no dia 16, teve a presença do ídolo rubro-negro que dá nome ao torneio. Zico, aliás, sempre divulga e posta fotos dos campeões do torneio nas suas redes sociais. Além de conquistar o campeonato, o Flamenguinho levou o troféu de artilheiro, com Caio Ferreira.
A Copa Zico é disputada desde 2008, com o objetivo de revelar novos talentos e integrar jovens aficionados pelo esporte. Composto de equipes amadoras oriundas de condomínios, projetos sociais, escolas, entre outras, o campeonato foi realizado pela primeira vez em Juiz de Fora, com partidas disputadas no Centro de Futebol Zico daquela cidade.Comandada pelos técnicos Daniel Café e Léo Maciel, a equipe do Flamenguinho levou para a Copa Zico atletas da faixa etária entre 12 a 13 anos, todos alunos da escolinha de futebol do clube. A trajetória da equipe, conforme revelam os treinadores, é vitoriosa. O time já havia vencido a Copa CEU (Palmeiras), foi tricampeão da Copa da Amizade - torneio de futsal da Liga Esportiva de Cataguases -, e venceu a Copa ABS, em Itamarati na última semana. "Sem dúvida alguma, a Copa Zico foi a conquista mais importante da historia da escolinha", afirmaram os técnicos, lembrando que a instituição completa 10 anos este ano.
"Precisamos destacar a importância do trabalho desenvolvido com as crianças e jovens para melhorar a coordenação motora, a socialização e também para a preparação daqueles que sonham em se tornar jogadores de futebol profissional. Nosso trabalho visa formar não só o atleta, mas o cidadão, e isto vem sendo realizado com muita dificuldade. Não tivemos o apoio necessário para acelerar esse processo e ajudar ainda mais a tirar da rua crianças e jovens com qualidade para ser um futuro profissional do futebol, se socializar e ter mais chance na vida", disseram Daniel Café e Léo Maciel.
Segundo os treinadores, a escolinha de futebol do Flamenguinho já revelou três jogadores para a base do Fluminense, um do Palmeiras, e alguns alunos já estão sendo monitorados por grandes clubes. São oriundos da escolinha também o jogador Pedro Vitor, que atuou no São Paulo e hoje está no Goiás, e Lucas Cunha, que joga no Mogi-Mirim. Os treinos na escolinha acontecem todas as quartas e sextas-feiras, de 8 às 10h e de 15 as 17h30min, para crianças a partir dos dois anos de idade. (Fotos cedidas por Léo Maciel e Daniel Caffé){{banner-interno}}
Uma operação desencadeada na manhã desta quarta-feira, 26 de julho, pela Polícia Civil conseguiu prender dois novos integrantes da quadrilha responsável pelo roubo à bancos de Santa Margarida, na Zona da Mata, que terminou com um policial militar e um segurança de uma agência mortos, no início deste mês. Entre os detidos estão o mentor e líder da organização criminosa e um suspeito que fez a função de "olheiro", observando a rotina do município de pouco mais de 16 mil habitantes.
A reportagem do jornal O Tempo conversou com o delegado Felipe Ornelas, da delegacia de Matipó, que contou que, desde a prisão dos quatro suspeitos que atuaram diretamente da ação cinematográfica, teve início uma investigação que foi coordenada por ele, mas contou com a participação das corporações de Abre Campo, Santa Margarida, Manhuaçu, Espera Feliz, Divino, Tombos, Carangola e Muriaé. "Conseguimos identificar o chefe da ação, que já era monitorado e, agora, por meio dos celulares, conseguimos provar a participação dele como mentor. Ele era conhecido como Cazel e, entre os membros da quadrilha, era chamado de ‘Seu Zé’. Prendemos ele hoje (quarta) pela manhã na casa dele, em uma fazenda na cidade de Fervedouro", contou.
Foi constatado que, no dia do assalto aos bancos, o líder do bando também estava na cidade, em um Gol prata, dando apoio logístico aos comparsas. Na ocasião, ele teria saído sem levantar qualquer suspeita juntamente com a caminhonete usada para levar o dinheiro, onde estavam dois reféns e os quatro homens presos. "Ele planejou, organizou tudo no dia do crime. Ninguém agia sem a autorização dele", afirmou o delegado.Além dele, também foi preso um homem conhecido como "Curupira" (foto ao lado). Conforme Ornelas, o suspeito fez os levantamentos do local, agindo como olheiro da organização criminosa. "Ele foi quem fez o levantamento das características da cidade, atento a detalhes, como quantos policiais ficam de plantão", disse o policial.
Durante a operação, ainda foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em casas de pessoas ligadas à quadrilha, recolhendo documentos e materiais que servirão para a análise. Entre os alvos, estava o escritório do advogado dos bandidos, que pode estar envolvido nos crimes. Armas de fogo e outros materiais ilegais não foram apreendidos.
Bando fez mais de 15 crimes semelhantesAinda de acordo com o delegado Felipe Ornelas, os suspeitos que já haviam sido presos no dia do assalto que terminou com o militar e o vigilante mortos confessaram ter envolvimento em diversos outros crimes. "Eles participaram de mais de 15 crimes semelhantes em Minas. Para se ter ideia, só mais recente teve outro roubo em Santa Margarida no ano passado, outros em Fervedouro, Divino, Piedade de Ponte Nova e Barra Longa, que foi alvo três dias antes do crime que terminou com duas mortes", lembra o policial.
O crimeO crime aconteceu na manhã de segunda-feira (10), quando por volta das 9h00 um bando de oito homens fortemente armados invadiu a cidade de cerca de 16 mil moradores em uma caminhonete. Eles chegaram na porta de uma agência do banco do Brasil atirando, acertando um dos três vigias que faziam a segurança no local.
Com os barulhos dos tiros, os militares foram acionados e, quando chegaram na porta do imóvel, também foram recebidos a tiros. Um dos policiais levou um tiro na cabeça. O cabo Marcos Marques da Silva, lotado no 12ª RPM de Ipatinga, no Vale do Aço, e o vigilante foram encaminhados ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.
Segundo a Polícia Militar (PM), os criminosos estavam com armas calibre .12 e fuzis. Os bandidos levaram dois reféns – um vigilante que acabou sendo baleado e morto. O sobrinho do vigilante também foi levado como refém e depois liberado no fim da rua da cidade. (Fotos: Portal Caparaó) {{banner-interno}}
Um montador de móveis, de 43 anos de idade, residente em Ubá/MG (54 km de Cataguases), recorreu ao Corpo de Bombeiros nesta tarde de terça-feira, 25 de julho, para recuperar sua carteira que havia caído dentro de um bueiro e parou na tubulação sem que ele pudesse enxergá-la nem tampouco recuperá-la. Dentro dela estava todo o seu salário - R$760,00 - referente a um mês de trabalho.
Os Bombeiros compareceram à Rua José Moreira Mendes, 81, que fica no Jardim Glória, naquela cidade e, após conhecerem o local onde ocorreu o incidente (que é uma ladeira), optaram por resgatar a carteira utilizando uma mangueira com jato de água. No outro bueiro, um bombeiro colocou uma peneira para escorar o objeto que em poucos minutos foi recuperado, o que chegou a emocionar o dono da carteira e arrancou elogios aos Bombeiros por parte dos curiosos que se juntaram na rua para ver a operação. (Fotos: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais){{banner-interno}}
Uma mulher, de 55 anos de idade, perdeu o controle dos pedais do veículo que dirigia, um Palio cinza, com placas de Cataguases/MG, durante uma manobra de ré ao sair da garagem de casa e com isso o carro desceu cerca de quinze metros por uma ribanceira existente em frente ao imóvel. O veículo parou naturalmente no meio do mato, mas corria o risco de cair até à rua de baixo. O fato aconteceu na Rua Antônio Martins Mendes, próximo ao número 94, no bairro Bela Vista, mais conhecido como BNH.
A própria condutora chamou por socorro e conseguiu ser ouvida por vizinhos e a filha que acionou a Polícia Militar. Compareceram ao local o sargento Vilela e os cabos Veiga e Gregório que, imediatamente, conseguiram uma corda e amarraram o veículo junto a um toco de árvore existente na calçada e também em outro automóvel para garantir sua estabilização. Em seguida retiraram a condutora que estava bastante nervosa e, de acordo com a PM, chegou a desmaiar por poucos minutos logo após deixar o carro. Ela não sofreu ferimentos e poucos minutos depois havia se acalmado e estava descansando em sua casa.
O Corpo de Bombeiros de Leopoldina chegou a ser acionado para resgatar a motorista do veículo, mas como os policiais realizaram sua retirada, a missão foi abortada. Também foi chamado o Auto Socorro credenciado do Detran-MG para rebocar o Palio. {{banner-interno}}