O prefeito de Viçosa/MG (115 km de Cataguases) Ângelo Chequer(PSDB) e seu vice, Arnaldo Dias de Andrade (PSB), foram cassados nesta segunda-feira, 9 de outubro, pela juíza da 282ª Zona Eleitoral, Rosângela Fátima de Freitas, sob a acusação de abuso de poder econômico e político nas eleições de 2016. A chapa foi eleita com 23.945 votos, o que equivale a 64,08% do total de votos válidos. A juíza determinou também a realização de novas eleições e proibiu Chequer de concorrer a cargos públicos pelos próximos oito anos. O prefeito e seu vice vão recorrer. Enquanto o recurso estiver sendo analisado pelo TRE, eles permanecem nos cargos e não serão marcadas novas eleições.
Conforme divulgado por este site na noite de segunda-feira, poucas horas após a decisão da juíza, o processo foi movido pelo Ministério Público Eleitoral contra o prefeito, o vice e também contra outras seis pessoas. Na defesa, Ângelo Chequer e Arnaldo Dias de Andrade alegaram que os fatos narrados não têm vinculação com as eleições de 2016 e pediram a improcedência da ação. Os outros representados solicitaram a improcedência das provas, que seriam ilícitas e ilegítimas, apresentadas pelo MPE.
Sobre o vice-prefeito, Arnaldo Dias de Andrade, não ficou provada a participação direta ou indireta na prática dos atos abusivos. Como ele foi apenas beneficiário da conduta, sem participação direta ou indireta nos fatos, cabe eventualmente somente a cassação do registro ou do diploma, já que ele não contribuiu para a prática do ato.
Nota de Ângelo Chequer e Arnaldo Andrade:
"Amigos e amigas viçosenses,Recebemos na noite desta segunda-feira (09/10) a notícia de que, em primeira instância, a Justiça Eleitoral decidiu cassar o mandato que 64% dos eleitores nos conferiram nas últimas eleições com legítimos 23.945 votos.
Trata-se do julgamento de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pelo Ministério Público logo após a nossa diplomação, em dezembro último, onde questiona desde a cor dos táxis de nossa cidade até as inaugurações de espaços públicos, como o Centro Administrativo Prefeito Antônio Chequer e as unidades da Farmácia de Minas de Nova Viçosa e São José do Triunfo.
É exatamente neste ponto que gostaria de chamar a atenção da população de Viçosa: neste momento em que o país vive um verdadeiro "tsunami" de denúncias de corrupção, de mau uso do dinheiro público, de enriquecimento ilícito, com inúmeras condenações por corrupção, eu e meu vice estamos sendo cassados por inaugurar duas unidades de assistência farmacêutica que permitiu ampliar o atendimento à população carente; estamos sendo cassados por inaugurar um Centro Administrativo que permite à população ter acesso rápido e organizado a todos os órgãos públicos municipais, com economia de milhares de reais por mês em aluguéis; estamos sendo cassados pelo fato de homenagearmos com medalhas honoríficas e enaltecer cidadãos viçosenses que com seu trabalho e dedicação ajudaram a construir esta cidade, diga-se de passagem cidadãos comuns das camadas mais simples da nossa cidade; estamos sendo cassados por buscar uma organização administrativa séria, focada em melhorar o dia-a-dia e a prestação de serviços públicos à sociedade; estamos sendo cassados por realizar a licitação do serviço de táxi, aliás cumprindo uma exigência legal, e pelo fato dos táxis terem sido plotados com as cores azul e amarelo e que segundo os denunciantes remetem às cores de meu partido. Não há nenhuma denúncia contra minha pessoa, de meu vice ou qualquer membro de minha administração de malversação de recursos público, de corrupção ou enriquecimento ilícito. Estamos sendo penalizados por agir exatamente na contramão de tudo a que estamos assistindo pelo país afora.
No curso desta ação, demonstramos através de provas documentais e testemunhais que tudo não passa de elucubrações arquitetadas pelo representante do Ministério Público Eleitoral, mas que foram capazes de convencer até mesmo a Juíza titular da Justiça Eleitoral em Viçosa.
A sentença foi recebida com tranquilidade e já está sendo analisada por nossos advogados, que interporão os adequados recursos perante os Tribunais superiores. Apesar das circunstâncias, acreditamos nas instituições constituídas e na sabedoria dos julgadores superiores, que certamente reverterão a inadequada e injusta decisão proferida pela Justiça local.
Até lá, continuamos exercendo o mandato que a imensa maioria dos eleitores de Viçosa nos concederam. Viçosa continua tendo um Prefeito e um Vice-Prefeito e toda sua equipe comprometidos com sua história de glórias e vitórias, incansáveis defensores dos que dependem da cidade, como a cidade depende de todos.
Aproveito a oportunidade para agradecer às inúmeras mensagens de apoio e manifestação de carinho que recebemos desde a notícia desta decisão judicial.
Não nos abateremos, nem condenaremos os que decidiram pela nossa cassação em primeira instância. Felizmente vivemos em um país democrático, que permite à todos ter o direito ao contraditório e buscar nas diversas instâncias do judiciário os recursos que nos garanta trazer à tona a verdade dos fatos.
Viçosa e seu povo são infinitamente maiores do que as circunstâncias criadas neste momento.
Abraços a todos viçosenses,Ângelo Chequer e Arnaldo Andrade." (Foto:Reprodução Opção News){{banner-interno}}
Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 10 de outubro, a liberação de mais de R$ 4 milhões para compra de 38 ambulâncias em 25 cidades da Zona da Mata. Cataguases foi beneficiada com mais uma ambulância, atendendo uma reivindicação antiga do setor no município.
Os veículos serão destinados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, em todo o país, 155 municípios foram beneficiados – 84 deles em Minas Gerais. O estado é o que mais recebeu investimentos, SP foi o segundo, com 41 cidades.
A nível nacional, foi liberado mais R$ 33 milhões para ampliar e qualificar o serviço de urgência e emergência.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Brasília (DF). Ele garantiu que, com a expansão, a cobertura do Samu chegará a 84,1% da população do Brasil.
O SamuO objetivo do Samu é socorrer rapidamente pacientes que precisam ser levados a unidades de urgência e emergência para atendimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos, entre outros. O serviço funciona 24 horas por dia e o acionamento é feito pelo número 192.
Cidades que receberam recursos nesta terça:
Além Paraíba: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Andrelândia: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Astolfo Dutra: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Bicas: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Bom Jardim De Minas: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Carangola: duas ambulâncias; investimento de R$ 222.180,00
Cataguases: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Ervália: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Espera Feliz: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Fervedouro: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Goianá: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Juiz De Fora: oito ambulâncias; investimento de R$ 866.472,00
Laranjal: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Leopoldina: duas ambulâncias; investimento de R$ R$ 222.180,00
Lima Duarte: duas ambulâncias; investimento de R$ 222.180,00
Matias Barbosa: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Miraí: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Muriaé: duas ambulâncias; investimento de R$ 222.180,00
Patrocínio do Muriaé: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Rio Pomba: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Rio Preto: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Santos Dumont: duas ambulâncias; investimento de R$ 222.180,00
São João Nepomuceno: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Senador Firmino: uma ambulância; investimento de R$ 105.528,00
Ubá: duas ambulâncias; investimento de R$ 222.180,00
Total: 38 ambulâncias; investimento de R$ 4.099.056,00 (Foto: Franciele do Vale/G1){{banner-interno}}
Uma colisão envolvendo um Ford/Focus, placas de Caratinga/MG, e um Fiat/Palio, placas de Contagem/MG, deixou um homem ferido no Km 748 da BR-116, em Leopoldina/MG (24 km de Cataguases). De acordo com as informações obtidas no local, o acidente aconteceu por volta das 14h50min desta terça-feira, 10 de outubro, quando o veículo Fiat/Palio atravessava a pista sentido trevo de Ribeiro Junqueira – Posto Vale do Pomba. O outro veículo seguia pela rodovia BR-116 sentido Leopoldina.
A Polícia Rodoviária Federal, SAMU e o Corpo de Bombeiros foram acionados e realizaram os primeiros atendimentos no local. O condutor do Ford/Focus dispensou atendimento médico e o condutor do Fiat/Palio foi socorrido pelo SAMU e encaminhado para o Pronto-Socorro Municipal de Leopoldina, onde recebeu atendimento da equipe médica de plantão.
Atuaram na ocorrência os Bombeiros Militares sargentos Franco e Ferrari e os soldados Ferguglia e Lucas Siqueira na base da corporação, o técnico em enfermagem Ricardo e o condutor socorrista Guilherme atuaram pelo SAMU e os PRFs Emerick e Viveiros registraram o acidente.(Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online){{banner-interno}}
Um incêndio atingiu o depósito de madeiras de uma fábrica de batatas fritas localizada na Rua Mercedes Valentim Rodrigues, no bairro Canto da Fábrica, em Recreio/MG (59 km de Cataguases). O fogo começou por volta das 19h desta segunda-feira, 9 de outubro, em uma área onde são depositadas lenhas utilizadas naquela indústria. Não houve feridos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, que copareceu ao local e controlou as chamas, a situação foi controlada após cerca de duas horas de trabalho. Até as 22h os militares faziam o rescaldo e prevenção de segurança no local.
Como havia muita madeira naquele depósito, uma máquina retroescavadeira da Prefeitura solicitada pela Polícia Militar foi usada para isolar a área e evitar que o fogo se espalhasse. Existia o risco das chamas alcançarem a sede da fábrica. As causas do incêndio não foram informadas. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, foram utilizados cerca de 3 mil litros de água no combate ao fogo.(Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais)
Atuaram na ocorrência os bombeiros militares Sargento Teles, Cabo Alaílson e os soldados Weitzel, Takashe e Guzela com o apoio da Polícia Militar de Recreio.{{banner-interno}}
O prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer (PSDB), e o seu vice, Arnaldo Andrade (PSB), tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral de Viçosa nesta segunda-feira, 9 de outubro. O documento assinado pela Juíza Eleitoral Rosângela Fátima de Freitas afirma que os políticos cometeram abuso de poder político e econômico nas eleições de 2016. Os acusados vão se pronunciar nesta terça-feira (10) por meio de nota e podem recorrer da decisão na Segunda Instância, em Belo Horizonte.
A ação movida pelo Ministério Público Eleitoral justificou a cassação em cinco fatos. A íntegra do documento também traz a defesa resumida dos oito réus envolvidos no caso. Ângelo e Arnaldo continuam nos cargos até a decisão da Segunda Instância. Leia a seguir os detalhes de cada análise divulgada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais.
InauguraçõesO primeiro é a inauguração de obras e projetos inacabados, com o objetivo de criar um "palco político". O documento diz que tal atividade teve a finalidade de "promover a imagem de bom gestor, sendo essa a razão de terem sido próximas ao início da campanha, mas antes do período eleitoral". A sentença cita o Centro Administrativo Antônio Chequer, a Farmácia de Minas e o projeto Construindo a Liberdade como exemplos de obras e projetos inacabados.
Prefeitura Itinerante e Medalha TiradentesO segundo fato é o projeto Prefeitura Itinerante, de autoria de Ângelo Chequer, que proporcionou a promoção do atual prefeito, segundo a decisão. Ainda de acordo com o documento, o projeto foi vinculado no site da Prefeitura consignando o nome do Chefe do Poder Executivo na publicidade, fato que fere a Constituição Federal no art.37, §1º.
A entrega da Medalha Tiradentes durante a Prefeitura Itinerante também é objeto da decisão da Justiça. Segundo o texto, "a criação do Decreto 4.808/201 por Ângelo, o qual dispõe sobre a instituição da honraria "Medalha Tiradentes", distribuída durante os eventos do projeto, ferem os princípios de impessoalidade e moralidade". O documento segue: "a medalha é doada pelo instituto e o ato de entrega presidido pelo Prefeito Municipal".
PublicidadeO terceiro objeto analisado pela ação do Ministério Público Eleitoral trata das propagandas institucionais, que violam o art. 37, §1 da Constituição Federal. O documento diz que os materiais ganharam uma roupagem de marketing eleitoral com a utilização de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção do candidato. Além disso, foi utilizada identidade visual da propaganda com as cores do partido, frases de efeito e divulgação de determinados programas com o intuito de beneficiar algumas autoridades.
Abuso de meio de comunicaçãoDe acordo com a sentença, o Jornal Nova Tribuna promoveu a imagem de Ângelo Chequer. O impresso também realizou depreciação da candidata adversária, haja vista ter grande circulação local, segundo o texto.
A decisão da Justiça diz que José Geraldo de Souza Castro, diretor do Jornal, deve ser responsabilizado por tais fatos.
TáxisA cor do layout dos táxis de Viçosa é o quinto e último objeto de análise do documento. O texto diz que os veículos possuem as mesmas cores do partido de Ângelo, fato que demonstra o abuso de poder político.
Outros réusAlém de Ângelo e Arnaldo, Arlindo Antônio de Oliveira Carneiro (Vereador e Coordenador Educacional do Trânsito), José Geraldo de Souza Castro (Diretor do Jornal Nova Tribuna), Francisco de Assis de Souza Castro (Assessor de Imprensa da PMV), Luciano Piovesan Leme (Superintendente de Gestão Pública e Governança da PMV), Juliana Ladeira (Chefe da Divisão de Educação de Trânsito) e Bruno Araújo Torres (Publicitário), foram incluídos como réus no processo.
Segundo o documento, "O Ministério Público imputa todos os fatos descritos ao representado Ângelo Chequer e afirma que Arnaldo Dias de Andrade se beneficiou diretamente dos abusos praticados. Luciano Piovesan teve o papel de enriquecer estes atos, uma vez que tenta justificá-los a qualquer custo. Já os réus Bruno Araújo Torres e Francisco Assis de S. Castro contribuíram para a realização de propagandas institucionais em desacordo com a Constituição Federal, as quais beneficiaram os representados Ângelo Chequer, Arnaldo Dias de Andrade e Arlindo Antônio Carneiro. A ré Juliana Ladeira também promoveu o candidato Montanha do Trânsito. Por fim, José Geraldo de Souza Castro incorreu no abuso dos meios de comunicação."{{banner-interno}}