No dia 31 de outubro, terça-feira, diversos representantes de municípios e outras instituições envolvidas no projeto Trem Rio-Minas, se reuniram em Recreio (59 km de Cataguases) com o presidente da ONG Amigos do Trem, idealizadora da iniciativa, Paulo Henrique do Nascimento. O evento (foto ao lado) foi denominado como sendo a 1ª Reunião de Grupo de Trabalho e serviu - na prática - para nomear representantes que vão atuar dentro de suas próprias cidades. A coordenação foi assumida pelo prefeito de Três Rios(RJ), Josemar Salles. Todas as dez cidades que fazem parte do Trem Rio-Minas participaram da reunião.
O projeto é visto com otimismo por Paulo Henrique, seu maior incentivador que anunciou, inclusive, sua intenção de fazer a viagem inaugural ainda no primeiro semestre de 2018 por meio de dois circuitos: Cataguases/Três Rios, com duas composições, sendo que um trem entre Cataguases e Além Paraíba e outro entre Três Rios e Além Paraíba. Uma segunda linha vai percorrer Recreio/ Santo Antônio de Pádua/RJ, passando pelo distrito de Angaturama.
O projeto, porém, parece ter ainda, para os prefeitos, alguns pontos obscuros com relação a sua aplicabilidade, mas Paulo Henrique garante que questões relevantes como sua viabilidade econômica e um plano de execução detalhando direitos e obrigações dos municípios envolvidos já existem, apesar de não terem sido divulgados entre os participantes, segundo apurou o Site. Também não está claro como será utilizada a ferrovia pertencente a VLI que não abraçou o projeto. Sobre esta questão Paulo Henrique (foto ao lado) disse ao Site do Marcelo Lopes que a VLI está em processo de devolução da linha e o DNIT deu a posse provisória dos trilhos referente ao trajeto Barão de Camargo/Ribeiro Junqueira à ONG Amigos do Trem, afirmando que o restante do trecho também será repassado àquela entidade. Enquanto isso não acontece "vamos assinar um contrato de uso dos trilhos com a VLI, como é feito em qualquer negócio no Brasil", afirmou. O custo desta transação bem como a manutenção da ferrovia, também são problemas a serem solucionados.
O valor do investimento total no projeto está orçado entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, conforme informou Paulo Henrique, dinheiro este que, assegura, virá da iniciativa privada. Esta parece ser até agora, a única alternativa para que o Trem Rio-Minas saia do papel, já que as prefeituras passam o mês economizando para poder honrar suas folhas de pagamento. O prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida (foto abaixo), por exemplo, afirma ser "simpático" e apoiar o projeto, mas não vê nenhuma possibilidade de investir um centavo nesta iniciativa. "Desde que fui procurado sobre este projeto eu disse que vou dar todo apoio para que ele possa ser concretizado, mas eu ainda não fui convencido devido a questão do custeio. Porque hoje a linha férrea está sendo desativada por falta de investimento do Brasil e é um custo muito elevado. Se você pegar e dizer que 'há mais existe um trem em Tiradentes'; sim, mas é diferente, porque lá existem grandes empresas que ajudam a financiar o serviço. (...) Amanhã ou depois, quem sabe teremos outras empresas acreditando no sonho, depositando recursos para poder ajudar, mas na verdade, eu preciso ainda ter uma aprovação da questão do planejamento contábil e financeiro", explicou.
Questionado se a Prefeitura está investindo recursos no Projeto, Willian foi categórico: "Não. Não está investindo e o município hoje - em momento de crise - tem prioridade para cobrir a Folha de Pagamento dos servidores, os serviços básicos como limpeza, saúde e educação. Então eu não tenho coragem nem capacidade de fazer um investimento grande se nós temos outras prioridades". E concluiu fazendo algumas observações ao projeto: "Eu vejo a iniciativa com bons olhos, mas eu vejo que tem que ser diminuido o espaço (sic) da linha férrea", disse, além da necessidade de outras adequações. Ao ser lembrado que o tempo de viagem entre Cataguases e Três Rios será de aproximadamente seis horas, ele completou; "Não ha viabilidade". (Fotos: Pólis Recreio e arquivo do Site do Marcelo Lopes)
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Os sucessivos aumentos do gás de cozinha continuam estrangulando o orçamento doméstico. O produto de primeira necessidade, na prática, está quase virando artigo de luxo para a população. Prova disso é que o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13kg, este que a dona de casa usa em sua cozinha, já bate a casa dos R$ 80 em Cataguases, com viés de alta. Neste domingo, 5 de outubro, o produto foi mais uma vez reajustado e, se for integralmente repassado, pode elevar o preço médio em, pelo menos, R$ 1,21.
Considerando o valor médio em outubro a alta paga pelo consumidor já é de 10,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Além de identificar perda de mercado na ordem de 40%, a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg) faz uma projeção preocupante: se continuar nesse ritmo, o botijão pode atingir a cifra de R$ 100 ainda este ano. A escalada tem sido percebida pelo consumidor desde junho, quando a Petrobras anunciou a nova política de preços para a comercialização às distribuidoras.
"O tradicional botijão de gás está saindo da categoria de utilidade pública e se tornando um produto de luxo para o povo brasileiro", comenta o presidente da Asmirg, Alexandre José Borjaili. "Tenho quase 30 anos de mercado e nunca vi um cenário como esse. Com o amparo da liberdade de preço, raro foi o caso em que o repasse foi apenas o praticado pela Petrobras. Os ajustes de custos são acrescidos a cada autorização de elevação do preço," completou. (Foto: Marcelo Ribeiro){{banner-interno}}
Começou tranquilo o primeiro dia de provas do Enem 2017 em Cataguases, neste domingo, 5 de novembro. Os locais de exame receberam os inscritos a partir do meio dia, quando os portões foram abertos e após serem fechados às 13 horas não houve registro de estudantes atrasados no local de prova onde a reportagem do Site estava. Por questões de segurança o Inep, órgão responsável pelo Enem, não divulga os locais das provas.
Este ano o número de inscritos no Enem é menor do que em 2016 em todo o Brasil. Em Cataguases a realidade não é diferente. Ano passado se inscreveram para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio 2.950 estudantes, e agora, são apenas 2.024. A Comissão responsável pela aplicação das provas em Cataguases, bem como em todas as demais cidades onde são aplicadas as provas, é proibida pelo Inep de dar qualquer informação à imprensa sobre o andamento do evento.
O gabarito oficial do Enem 2017 será divulgado pelo Inep até 16 de novembro no Portal do Inep e no Aplicativo do Enem. Os Cadernos de Questões de cada dia, e de cada cor, são divulgados em conjunto, nos mesmos locais. O resultado do Enem será divulgado em 19 de janeiro de 2018 para os participantes regulares. Os chamados "treineiros" receberão o resultado dois meses depois, ou seja, em março. Todos os resultados serão divulgados no Portal do Inep e no Aplicativo do Enem. No primeiro semestre de 2018 aquele órgão também divulga o espelho de correção das redações.
Abaixo, as cidades onde estão sendo aplicadas as provas do Enem e o número de inscritos em cada uma delas.
Além Paraíba: 1205Cataguases: 2024Ervália: 830Leopoldina: 1607Muriaé: 5095Ubá: 5.237Viçosa: 9.640Visconde do Rio Branco: 1316{{banner-interno}}
O Circuito Serras e Cachoeiras, entidade que divulga e promove o turismo na microrregião de Cataguases e é presidido atualmente pela cataguasense Vilmara Amorim, divulgou em sua página no Facebook o resultado da segunda edição do seu Concurso de Fotografias. Este ano teve como tema "Redescobrindo as belezas do Circuito Serras e Cachoeiras" e o objetivo principal foi divulgar as belezas naturais dos municípios inseridos no Circuito e incentivar a arte fotográfica e descobrir novos talentos.
Entre os três vencedores está o campeão do ano passado, Ulisses Silva Oliveira, que agora abocanhou a segunda colocação com a fotografia "Lugar bom de viver", retratando a praça principal de Miraí. Carioca da gema, ele tem vínculos familiares com Cataguases, cidade que visita com frequência. A grande vencedora desta edição é Marileia Garcia Pinto com a foto "Cotidiano do mineiro e belezas de Minas Gerais", que teve como alvo a Praça Chácara Dona Catarina. A terceira colocado é Renata Amorim Nunes com a foto do Pontilhão da estrada de ferro próximo a Vista Alegre, intitulada "Pelos trilhos da minha vida".
A grande vencedora do Concurso vai ganhar uma viagem no valor de R$ 3 mil mais certificado e trofeu. O vice-campeão vai receber duas diárias de hospedagem em hotel ou pousada localizado em uma das cidades pertencentes ao Circuito Serras e Cachoeiras válido para duas pessoas, além de trofeu e certificado, e a terceira colocada vai ganhar uma cesta de chocolates, certificado e trofeu. Além disso estas fotos vencedoras juntamente com outras de reconhecida qualidade que participaram do concurso farão parte de uma exposição que vai percorrer as cidades do Circuito até o final de 2018.
Fazem parte do Circuito Serras e Cachoeiras os municípios: Além Paraíba, Argirita, Cataguases, Dona Euzébia, Guidoval, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Miraí, Palma, Rodeiro, Santo Antônio do Aventureiro e São Sebastião da Vargem Alegre. As fotos que ilustram esta matéria são dos vencedores do concurso. Abaixo, pela ordem, a segunda e terceira colocadas.
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O Juiz da Vara Criminal da Comarca de Cataguases, Aloysio Libano de Paula Júnior, e também gestor de valores arrecadados com aplicação da pena de prestação pecuniária, prorrogou o prazo de cadastramento de entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, com finalidade social e atividades de caráter essencial à cidadania, interessadas no financiamento de projetos destinados ao atendimento a áreas vitais de relevante cunho social, mediante as normas do Edital nº 01/2017.
De acordo com o documento, o prazo será novamente reaberto para cadastramento de entidades, bem como complementação de documentos de 06 de novembro de 2017 a 16 de novembro de 2017. Aquele magistrado justificou a prorrogação do prazo devido a modificação do procedimento de destinação dos valores de prestação pecuniária decorrentes de penas ou medidas alternativas produzidas pela Portaria nº 4.994/2017 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais o que gerou dificuldades de entendimento nas entidades e órgãos interessados, que não conseguiram apresentar toda a documentação disponível no prazo definido anteriormente.
As entidades aprovadas no processo vão receber recursos decorrentes de penas ou medidas alternativas. Os recursos são de natureza pública e quando não são destinadas à vítima ou aos dependentes, são revertidas à entidades previamente cadastrada que possui as características definidas pelo Edital. As verbas tem como objetivo financiar projetos destinados ao atendimento a áreas vitais de relevante cunho social desenvolvido por estas entidade, conforme define o Edital.
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