Um casal foi preso pela equipe da Polícia Civil de Cataguases nesta manhã de terça-feira, 14 de novembro, em Astolfo Dutra (25 km de Cataguases) por suspeita de tráfico de drogas. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Manna, eles mantinham uma boca de fumo dentro da própria casa. O casal vai cumprir prisão temporária enquanto a Polícia Civil dá andamento na apuração do caso.
De acordo com Marcelo Manna, as investigações começaram no dia 04 de abril por meio de denúncia anônima revelando que H.H.M., de 25 anos de idade, e D.de S. G., 21 anos, vendiam drogas dentro de casa, em Astolfo Dutra, onde recebiam várias pessoas durante o dia. "Nossas investigações confirmaram que eles vendiam drogas e o dinheiro arrecadado com esse comércio ilícito era o seu meio de vida", destacou.
A mulher, após ser presa, foi encaminhada para o presídio feminino de Eugenópolis e o homem para o presídio de Cataguases onde estão à disposição da justiça. Participaram des operação o delegado Marcelo Manna, o Subinspetor da Delegacia em Cataguases, Leonardo Pessanha, e os Investigadores Rafael Marcelino Barreto, Ibrahim Taroco Salomão, Bruno Giovani Vieira Brugiolo, Saimon Rodrigues da Silva, Ricardo Pereira da Silva, Rafaela Silveira Santos e Carolina Costa Albuquerque.
Última atualização às 14h12min{{banner-interno}}
Produtores de peixes ornamentais da Zona da Mata querem que seja estabelecida uma política pública específica para o setor, que inclua financiamento, capacitação de mão de obra e assistência técnica. Embora a região seja responsável por 70% da produção nacional de peixes para aquários, o Polo de Excelência em Piscicultura Ornamental da Zona da Mata, criado pela Lei 22.111, de 2016, não conta ainda com iniciativas que possam fortalecer ou desenvolver a atividade. O assunto foi debatido em audiência pública conjunta das Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada nesta segunda-feira, 13 de novembro, em Muriaé.
De acordo com com o presidente da Associação de Aquicultores do Vale do Rio Glória, Waldinei Chicareli de Andrade, a psicultura ornamental é exercida por 400 famílias dos oito municípios que compõem o polo: Barão do Monte Alto, Eugenópolis, Miradouro, Muriaé, Patrocínio do Muriaé, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória e Vieiras. O setor movimenta cerca de R$ 2 milhões mensais.
A atividade, que existe há 44 anos, foi reconhecida apenas há seis anos pelo governo federal. Waldinei e outros participantes da reunião reclamaram que não contam com qualquer apoio do poder público. Manoel Teodoro Pereira de Carvalho Filho, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Muriaé, lamentou que o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) conta com apenas dois técnicos que têm conhecimento de psicultura. "Precisamos de recursos próprios para psicultura. Não há linha de financiamento específica para criação e comercialização de peixe ornamental", completou.Centro - Em abril deste ano, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) inaugurou o Centro de Referência em Piscicultura Ornamental de Água Doce, em Leopoldina (24 km de Cataguases), em parceria com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além do extinto Ministério de Aquicultura e Pesca (MAP).
O representante da Epamig, Alex Miliano Vogel, mestre e doutor em psicultura, sugeriu que os produtores utilizem mais a nova estrutura. Lamentou, no entanto, que os órgãos de fomento de pesquisas científicas, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não valorizam e não apoiam a aquicultura para peixes ornamentais.
O presidente da Emater, Glênio Martins de Lima Mariano, admitiu que ainda faltam muitas informações sobre o segmento e propôs discutir uma estratégia de escala de produção envolvendo os oito municípios. Para ele, um dos grandes desafios é investir em pesquisa para ampliar os conhecimentos sobre melhores insumos, ração, análise de água ou condições de crescimento e produtividade. "Temos um grade potencial", reconheceu.Intercâmbio - A analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Minas), Érika Becari de Souza Viana, afirmou que muitas instituições têm realizado individualmente projetos ou estudos relacionados à produção de peixes ornamentais, mas falta intercâmbio dessas informações. Citou o exemplo do Sebrae, que já investiu mais de R$ 500 mil em cursos para esse segmento na região. "Temos que sentar e criar um comitê para melhorar essa governança", sugeriu.
O deputado Braulio Braz (PTB) - foto acima, autor da proposição que resultou na lei do polo da Zona da Mata e também solicitou a audiência, o Estado e a União precisam investir em pesquisas para melhorar técnicas de manejo e incentivar a produção. "A psicultura ornamental representa renda, melhoria de qualidade de vida. É preciso elaborar uma política estadual de estímulo e valorização da criação e comercialização de peixes ornamentais", cobrou.
O deputado Dilzon Melo (PTB) propôs que os psicultores criem um grupo para elencar os problemas do setor e as principais demandas, documento que deve ser enviado às duas comissões da Assembleia para que os deputados façam ingerências junto aos órgãos do Executivo. "Crise é para ser vencida com trabalho, mas é preciso que haja um reconhecimeno do Governo do Estado, da União, dos órgãos que trabalham com psicultura para dar um empurrão nos produtores", afirmou.
Divisas - Isauro Calais (PMDB) também fez críticas às ações do Congresso Nacional e do governo federal. "Não há condição de se falar em desenvolvimento se não estancar a roubalheira em Brasília. Vamos cobrar do governo federal e do estadual, para que o peixe ornamental possa trazer divisas e empregos para nossa região", ponderou. (Fotos: Rádio Muriaé){{banner-interno}}
Uma das figuras mais queridas de Cataguases, servidor público municipal aposentado e atualmente diretor de esportes do tradicional Clube do Remo, José Wellington Rodrigues de Oliveira, o Zé Piu, lançou na noite de sábado, dia 11 de novembro, seu primeiro livro, denominado "Experimentação de Deus – uma motivação para a alma, uma história de superação". Nele, o autor faz o relato do acidente automobilístico que sofreu em 2011 e que o deixou com uma grave sequela medular, narra o seu tratamento e todo o processo de superação que viveu ao longo deste período, apoiado por familiares e amigos. Em especial, Zé Piu descreve sua perseverança e a fé em Deus que o motivou a superar todos os obstáculos. Hoje, ele já caminha com a ajuda de muletas, o que é considerado uma grande vitória diante do grave quadro de saúde por que passou.Acompanhado da esposa Édina Silva Oliveira e das filhas Lídia e Luísa, além de familiares, o escritor foi prestigiado por muitos amigos e profissionais de saúde que participaram diretamente de seu resgate, tratamento e recuperação. Entre eles, o cirurgião Nilton de Barros Abreu Júnior, da cidade de Muriaé, onde ocorreu o acidente, responsável pelo primeiro atendimento naquele dia, e com quem Zé Piu mantém contato até hoje. O médico, aliás, foi homenageado na noite de autógrafos pelo escritor, junto a outras pessoas – entre elas sua esposa – que estiveram com ele durante todo o processo de sua recuperação. Na oportunidade, também foi realizada uma cerimônia religiosa com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, a mesma que o escritor ganhou de presente ainda no hospital e que manteve em sua cabeceira durante sua internação.
Muito emocionado, Zé Piu leu um texto de agradecimento a várias pessoas e entidades que participaram deste momento de sua vida – profissionais de salvamento do Corpo de Bombeiros da unidade de Muriaé, médicos e enfermeiros, fisioterapeutas, parentes e amigos. Ainda sob o impacto da emoção, ele disse à reportagem do Site do Marcelo Lopes que aquele era um momento muito especial, que dividia com as pessoas que, de alguma forma, lutaram junto com ele durante seu tratamento. "Seja por orações, visitas que recebi, ajudas, médicos que se dedicaram ao meu caso, enfermeiros que me levaram mais do que remédios, mas carinho e palavras de conforto, todos aqui nesta noite contribuíram para que hoje eu esteja caminhando", afirmou.O livro, segundo ele, foi uma maneira de registrar toda a experiência que viveu. Tenho fé que ainda vou melhorar cada dia mais. Minha gratidão a todos aqui não tem como descrever, principalmente à minha esposa Édina e minhas filhas, que foram incansáveis o tempo todo, e a Deus, que esteve do meu lado em cada momento. Eu tenho muito a agradecer. Foram dias difíceis e de sofrimento, mas que me tornaram uma pessoa melhor", concluiu.
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Cataguases registrou na última semana o primeiro caso de Febre Chikungunya de sua história. O exame de confirmação chegou na sexta-feira, 10 de novembro, no final do expediente. O caso é de um menino de sete anos de idade e serve de alerta para a população adotar procedimentos preventivos de combate ao mosquito Aedes Aegypti também transmissor da Dengue e da Zika, conforme alerta o setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases. O episódio confirma a tendência de aumento dos casos da doença em Minas Gerais neste ano, conforme revelou o Subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Rodrigo Said.
A coordenadora do Setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Tairises da Silva Roque, orienta redobrar a atenção quanto aos sintomas, manter os locais onde há acúmulo de água secos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença e procurar o médico assim que começar a sentir-se mal são medidas que ajudam a evitar o agravamento do problema, explicou. Paralelamente, acrescentou, é preciso permitir a presença das equipes de Controle de Endemias nas residências para que possam realizar o trabalho de combate ao mosquito. "É a adoção deste conjunto de ações que vamos conseguir evitar a proliferação da doença em nosso município", completou.Um pouco mais sobre a ChikungunyaO que é: A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.
Sintomas: Febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Tratamento: Não existe vacina ou tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Recomenda?se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância.
Como prevenir: Assim como a dengue, é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. Quando há notificação de caso suspeito, as Secretarias Municipais de Saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas próximas à residência e ao local de atendimento dos pacientes.{{banner-interno}}
Entre os dias 16 e 19 de novembro, Cataguases receberá o 11º Fórum Pela Promoção da Igualdade Racial (FOPPIR), que será realizado na Escola Estadual Manuel Inácio Peixoto, Colégio Cataguases. Promovido pelo Fórum Mineiro de Entidades Negras, FOMENE, e por diversas entidades que compõem a comissão organizadora, o evento tem o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social.
O credenciamento será feito na quinta-feira, dia 16, das 17 às 19 horas, na portaria do colégio e a abertura oficial acontece na sexta-feira, dia 17, das 8h30min às 9 horas, no auditório da instituição. Voltado para a inserção social das etnias, especialmente, a raça negra, o Fórum propõe a elaboração e a implementação de políticas públicas direcionadas, principalmente, à promoção da igualdade racial.
Nesta edição, o FOPPIR pretende levantar discussões sobre o tema "Educação e Saberes Populares", tendo como base um recorte racial, e reafirmando os saberes populares como forma de manutenção da cultura e enfrentamento das opressões. O evento terá carga horária de 30 horas, distribuídas entre palestras, debates, grupos de discussões temáticas, oficinas práticas e apresentações culturais locais, além de ser uma ocasião para trocas de experiências.
O FOPPIR foi criado em 2004, resultado de uma parceria entre o Fórum de Igualdade Racial de Ouro Preto, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barbacena, Instituto Universo Cidadão de Viçosa e Movimento Fé e Política da Arquidiocese de Mariana. Atualmente, engloba mais de 20 entidades que atuam na promoção da igualdade racial, além de envolver grupos de discussões em mais de 50 municípios mineiros.
Desde a sua fundação, o Fórum vem se tornando um encontro de referência na luta pela igualdade racial em Minas Gerais. Em cada edição, o evento reúne diversas entidades, grupos e movimentos sociais, tornando-se um espaço para discussões e proposições a respeito de políticas voltadas para a promoção de igualdade racial em diversas áreas, como saúde, educação, cultura, juventude, mulher, comunidades quilombolas, economia solidária e controle social. Maiores informações sobre o evento no site do Fórum Mineiro de Entidades Negras: www.fomene.org.br/2017/. (Foto: Reprodução Facebook){{banner-interno}}