MATÉRIA ATUALIZADA - Um acidente ocorrido no começo da noite desta sexta-feira, 17 de novembro, envolvendo dois automóveis - um deles de Cataguases - no Km 9,5 da BR-267, entre Leopoldina e o distrito de Tebas, provocou a morte do médico Luiz Gustavo Negreiros dos Santos, 41 anos.
Natural de Governador Valadares (MG), o médico conduzia o veículo Nissan/Versa, placas daquele município, que seguia para Muriaé para um curso, voltando de Manhuaçu, onde trabalhava. Ele morreu ao colidir com um VW/Gol placas de Cataguases, que trafegava sentido Leopoldina com três pessoas em seu interior, uma delas grávida de gêmeos. O corpo dele será velado a partir da tarde deste sábado, 18, na igreja Assembleia de Deus, Vila Isa, naquela cidade, e o sepultamento está previsto para acontecer, domingo, às 10 horas.
As vítimas de Cataguases passam bem e não correm risco de vida, segundo informou uma delas em seu perfil no Facebook. Segundo o relato desta vítima, eles estão com "alguns machucados mais (sic) bem graças a Deus. Eu e meus bebês estamos bem, muitas dores por conta do impacto. A moça que estava de carona com a gente está bem também. Super gente boa que me acalmou até o Samu chegar. Só Deus sabe o que passamos", escreveu.
De acordo com as informações obtidas no local pela Reportagem do Site O Vigilante Online, o acidente aconteceu por volta das 18h30min. Viaturas da Polícia Rodoviária Federal, SAMU e Corpo de Bombeiros de Leopoldina atenderam a ocorrência.
As três pessoas que estavam no VW Gol foram socorridas pelas equipes do SAMU e conduzidas para o Pronto-Socorro Municipal da Casa de Caridade Leopoldinense. O estado de saúde das vítimas não foi informado por aquele Pronto-Socorro.
O trânsito ficou paralisado nos dois sentidos da rodovia por aproximadamente meia hora. A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada para os trabalhos periciais e as causas do acidente serão investigadas. (Fotos: Júlio Cesar Cabral/O Vigilante Online)
Última atualização às 9h52min
O prefeito de Leopoldina, José Roberto de Oliveira marcou para as 16 horas da próxima segunda-feira, 20 de novembro, uma reunião no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, localizado na Praça Félix Martins, para discutir a possibilidade do Governo de Minas Gerais rebaixar para a condição de Companhia Especial ou Comum a 6ª Companhia de Polícia Militar Independente, sediada em Leopoldina. A divulgação da notícia pelo vereador José Augusto Cabral está mobilizando autoridades locais, lideranças setoriais e a sociedade civil do município, com o objetivo de rechaçar esta eventual medida.
O convite para a reunião, assinado pelo próprio prefeito, explica a existência de um estudo por parte do Governo do Estado de Minas Gerais, visando a reorganização da Polícia Militar, dentre elas a extinção de alguns Batalhões e Companhias Independentes, sob o argumento de que assim vai diminuir a presença de policiais na administração dos quarteis e fortalecer o policiamento nas ruas. Se esta medida for efetivada, a 6ª Companhia de Polícia Militar Independente de Leopoldina voltará a ser subordinada ao 21º Batalhão de Ubá. Se isto ocorrer, Leopoldina poderá perder policiais e viaturas. Para rechaçar o projeto do governo de Minas, prejudicial a Leopoldina que o Prefeito está convidando todos para se unirem em torno desta causa. O assunto veio a público através do vereador José Augusto Cabral (foto ao lado) durante pronunciamento na reunião ordinária da Câmara Municipal do dia 7 de novembro, quando alertou seus pares a respeito da situação. José Augusto fez um apelo aos vereadores para que procurassem seus deputados estaduais e federais, com o objetivo de fortalecer esta luta em defesa de Leopoldina. No dia seguinte, ao participar de um programa de rádio local, aquele vereador foi taxativo: "Não podemos concordar com a intenção do Governo de Minas, do Governador Fernando Pimentel. Num momento em que Leopoldina e as nossas polícias precisam de mais investimentos, a possibilidade de um rebaixamento é algo grave, que não podemos aceitar", afirmou.
Atualmente a Sexta Companhia de Polícia Militar Independente tem sob sua responsabilidade 15 municípios, os quais, se somados, contam com uma população estimada em 243.000 habitantes, e uma área de aproximadamente 3.950.577 Km2 de extensão territorial, conforme dados apontados pelo IBGE. A Unidade conta com um efetivo de 252 Policiais Militares. Tem, como Comandante, o Tenente Coronel PM Giovani do Carmo Ramos e como Sub Comandante o Major PM Alexandre Leal.
{{banner-interno}}
A Polícia Militar prendeu um rapaz de 21 anos de idade e apreendeu um menor de 17, no começo da tarde desta sexta-feira, 17 de novembro, em Santana do Campestre (33 km de Cataguases), distrito de Astolfo Dutra/MG. Uma equipe de policiais composta pelos cabo Gavioli e soldado Bittencourt encontraram os dois autores considerados pelo comando da PM como sendo de "alta periculosidade" e "contumazes praticantes de furto e roubo".Denúncias efetuadas por telefone ao Destacamento da PM daquela cidade informavam que os dois jovens teriam efetuado disparos com uma arma de fogo em direção a uma residência de um desafeto e fugido em seguida por uma mata existente nas proximidades. Os militares realizaram uma série de ações coordenadas e incursões pela mata à procura dos suspeitos. Durante a ação localizaram e apreenderam um revólver, calibre 38 que, acredita-se tenha sido usado pela dupla.
Pouco tempo depois os policiais conseguiram encontrar os dois rapazes no meio de uma mata onde foram detidos. Ainda naquele local encontraram o esconderijo onde guardavam drogas, balança de precisão, três munições intactas inclusive vários cartuchos deflagrados, um rádio transmissor, papel para embalar droga, além de 47 gramas de cocaína e uma barra maior de maconha. Tudo estava dentro de um tambor enterrado no chão e foi apreendido. Os dois jovens foram trazidos para Cataguases onde serão apresentados ao delegado de Polícia Civil, após terem sido enquadrados nos crimes de tráfico de drogas, posse e disparo de arma de fogo. Ao meenor de 17 anos será aplicado o que preceitua o Estatuto da Criança e do Adolescente.{{banner-interno}}
Foram condenados nesta semana os seis homens presos acusados de planejar e praticar os assaltos a bancos que resultaram na morte de um policial militar e um vigilante, na cidade de Santa Margarida, no último dia 10 de julho. O caso chocou o estado e o julgamento se deu, na cidade de Abre Campo, na terça-feira, 14 de novembro, quatro meses após o crime.Os quatro réus que participaram diretamente dos assaltos foram condenados por latrocínio (pela morte do militar e do vigilante), organização criminosa, crime continuado e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Josimar Pereira Rodrigues foi sentenciado a 68 anos de reclusão; Sirlande da Silva Ferreira a 63 anos; Wesley Rosa Firmino e Daniel Rodrigues foram condenados a 49 anos e 6 meses.
Já os dois homens que foram presos 16 dias após o crime - Ademar José Pedrosa e Marcos Henrique Fernandes Ribeiro - e que teriam atuado no planejamento da ação, receberam penas de 4 anos e 6 meses, por organização criminosa.
Cronologia
- Quadrilha ataca bancos em Stª Margarida e mata PM e vigilante (10/07)
- Vídeo de vigilante sendo baleado dentro de agência do BB (10/07)
- Três suspeitos presos horas após o crime (10/07)
- Vídeos do cerco policial e prisão dos trio (10/07)
- Quarto envolvido capturado 6 dias depois (16/07)
- Mais 2 suspeitos presos na região (26/07)Josimar, Sirlande e Wesley foram presos no mato horas após o crime, durante cerco montado com atuação de dezenas de policiais militares, civis e rodoviários federais, inclusive com utilização de helicópteros.
Daniel seguiu foragido até dia 16 de julho, seis dias após o delito, quando foi capturado no município de Orizânia por policiais militares.
Ademar e Marcos Henrique foram presos no dia 26 de julho durante operação deflagrada pela Polícia Civil (PC) nas cidades de Divino e Fervedouro.
Confira detalhes da decisão, publicados nesta quinta (16) no portal do Tribunal de Justiça de Minas (TJMG)O juiz Bruno Miranda Camêlo entendeu que a materialidade dos delitos atribuídos aos acusados está demonstrada nos documentos juntados aos autos. Entre eles, auto de apreensão contendo diversos objetos encontrados no local da prisão em flagrante, como os R$ 91.400,00 em espécie, armas de fogo, munições e laudos extraídos de conversas em celulares.
O magistrado assinalou ainda que o conjunto probatório é inequívoco quanto à participação dos denunciados no crime apontado pelo MP, corroborados em confissões de Sirlande Wesley e Daniel.
Para o juiz, está demonstrado que houve subtração consumada de bens pertencentes a dois patrimônios - o banco Sicoob (dinheiro) e a empresa de segurança Globalseg (pistola municiada que estava na posse do vigilante no interior da agência) -, resultando em lesão corporal à vítima L.M.B. Na sequência, já do lado de fora da agência, foi empregada violência contra policiais militares para assegurar a detenção dos bens subtraídos, resultando na morte do policial militar M.M.S.
Durante esse evento, houve tentativa de subtração de bens pertencentes a um terceiro patrimônio, o do Banco do Brasil, sendo que da ação perpetrada no interior da agência resultou a morte do vigilante L.J.M. e lesão corporal à vítima J.F. Para a execução do crime, os assaltantes estavam fortemente armados com pistolas, escopetas e até mesmo submetralhadoras. (Fotos: Rádio Muriaé){{banner-interno}}
Acontece desde a noite desta quinta-feira, 16 de novembro, nas dependências do Colégio Cataguases, o 11º FOPPIR - Fórum pela Promoção da Igualdade Racial - cujo tema é "Educação e Saberes Populares". O evento foi aberto oficialmente na manhã desta sexta, 17, e contou com as presenças de lideranças do Movimento Negro, do deputado federal Padre João, do prefeito Willian Lobo de Almeida, dos secretários municipais Mirilane Licazali, de Assistência Social e uma das organizadoras do Fórum e Fausto Menta, Cultura e Turismo, além de Rita Sueli Bento, coordenadora local do encontro e de Sebastião Augusto Farinhada, coordenador do Fomene - Fórum Mineiro de Entidades Negras.Esta edição do FOPPIR, conforme revela José Weber Pereira (foto ao lado), responsável pela divulgação do evento, tem como objetivo discutir todas as políticas públicas e as questões relacionadas a igualdade racial, além da cultura afrobrasileira."Conseguimos envolver mais de vinte e sete entidades do Movimento Negro que trabalham as questões raciais nos seus municípios para este encontro", conta. Ele informou ainda que o Forum vai discutir saúde, juventude, educação, mulher, entre outros temas e vai promover oficinas práticas de tambores, dança e penteados afros. O FOPPIR reúne representantes de todo o Estado de Minas Gerais, mas a presença mais significativa são de municípios da Zona da Mata, completou.
A Secretaria de Assistência Social organizou o evento juntamente com as entidades representativas do Movimento Negro em Cataguases como Movimento Cultural Ganga Zumba, Agentes Pastorais Negros (APN), Grupo de Capoeira Abadá e Grupo de Capoeira Corda Preta. Mirilane Licazali disse que esta edição do FOPPIR é marcada pelo apoio que a atual administração municipal está dando ao evento. "É a primeira vez que um prefeito abraça o FOPPIR, porque várias vezes foi solicitado ao município mas nunca foi abarcado isso. No início deste ano, em uma reunião com vários movimentos negros de Cataguases, ficou definida sua realização com o prefeito Willian que abraçou o evento", explicou. Mirilane disse que este FOPPIR "será um divisor de águas porque trata-se de empoderar os movimentos negros de Cataguases e as lideranças e também definir o rumo da política pública da igualdade racial vai ter no município a partir de agora", explicou.Com uma abertura recheada de cantos e danças afros, inclusive com a execução do Hino Africano, a presença das divindades religiosas cultuadas por aquele povo, a abertura teve também a execução do Hino Nacional Brasileiro acompanhado por tambores e atabaques. O prefeito Willian Lobo (foto ao lado) lembrou sua origem humilde ao falar da exploração vivida pelo negro e não economizou nos elogios a Mirilane "que incorpora a cultura negra, sofre um preconceito enorme por causa de sua cor, mas chegou à Secretaria para mudar a história de nossa cidade", afirmou. Ele encerrou colocando-se à disposição do Movimento Negro para promover sua cultura.
Sebastião Farinhada e Rita Bento (foto ao lado) agradeceram o apoio do prefeito ao evento e aos organizadores. Farinhada lembrou os anos de escravidão e completou dizendo que ainda há muito a fazer em busca da igualdade racial. Padre João (foto abaixo), deputado federal comprometido com o Movimento Negro, entre outros envolvendo as minorias, lembrou que se hoje já está "dificil promover a igualdade racial, a partir do ano que vem, se não conseguirmos mudar isso até dezembro, os recursos para o SUAS sofrerão um corte de 98%". Em sua opinião, esta realidade faz parte do "golpe para assumir o poder do país em 2016 e quer manter os negros e demais movimentos populares à margem, distante da cidadania". Para o deputado, este retrocesso terá como maiores vítimas as próximas gerações.
A programação do 11º FOPPIR prevê para esta sexta-feira, uma Roda de Conversa sobre o tema do evento, animação e um momento cultural à noite. Neste sábado o público será dividido em grupos temáticos para definição de propostas e no fim da tarde, uma plenária irá escolher quais deverão ser encaminhadas para as autoridades. À noite, acontece outro momento cultural. Domingo, as atividades encerrarão ao meio dia após uma vivência cultural ao longo da manhã. Os participantes também farão uma avaliação do Fórum e, em seguida, será servido um almoço de confraternização.
Veja abaixo mais fotos do evento.
{{banner-interno}}