A 7ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Leopoldina divulgou o balanço da Operação Carnaval 2018 na região. A ação começou na sexta-feira (9) e foi encerrada meia-noite da quarta-feira (14).
Durante os dias de fiscalização a Polícia Rodoviária Federal registrou 137 imagens de radar por excesso de velocidade. Foram fiscalizados 773 veículos e realizadas 418 autuações, sendo 6 por alcoolemia. 137 motoristas foram flagrados dirigindo com velocidade acima do permitido e 89 foram autuados por ultrapassagem em locais proibidos.
Nesse período aconteceram cinco acidentes de trânsito, resultando em cinco pessoas feridas. Segundo o Chefe do Núcleo de Policiamento e Fiscalização da Delegacia PRF de Leopoldina, Inspetor Rodrigo Ladeira, em 2017 foram registrados 20 acidentes com 20 feridos e uma pessoa morta.
No Brasil a PRF registrou 249 acidentes graves e 87 óbitos nas rodovias federais desde a última sexta-feira em todo o Brasil. O balanço da Operação Carnaval 2018 foi divulgado na quarta (14) pelo órgão. Os números são menores que os do ano passado, quando foram registrados 309 acidentes graves e 131 óbitos até a terça-feira de Carnaval.{{banner-interno}}
Sessenta imóveis e mais de 50 veículos além de investimentos e contas bancárias de um grupo de empresas do ramo de fabricação de papeis com sede em Cataguases foram bloqueados pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) com sede em Brasília/DF. A decisão confirma liminar da Vara da Fazenda de Muriaé e ocorre após a Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional de Juiz de Fora (PSFN/JF) desvendar um esquema de fraude que soma mais de R$ 1,3 bilhão em Dívida Ativa da União (DAU).
A Operação Papyrus foi desencadeada ao longo de 2016, quando foi ajuizada uma ação cautelar fiscal na subseção judiciária de Muriaé. O grupo empresarial recorreu ao TRF-1, que manteve a decisão. Procurada pela reportagem do Jornal Tribuna de Minas, a advogada da principal empresa envolvida, que possui maior valor em débitos, preferiu não se posicionar. Os procuradores à frente da Operação Papyrus explicaram que o trabalho foi realizado em conjunto com o Grupo de Operações Especiais de Combate à Fraude Fiscal Estruturada (GOEFF), setor da Procuradoria da Fazenda Nacional de caráter operacional, que atua em casos de grande complexidade, envolvendo fraudes fiscais sofisticadas e de valores milionários.
As suspeitas de fraude contra esta empresa começaram há cinco anos. Após o episódio de rompimento de uma barragem na zona rural de Cataguases, ocorrido em março de 2003 e conhecido como um dos maiores desastres ambientais do país, o Ministério Público Federal (MPF) iniciou as investigações sobre a responsável pela estrutura, que já possuía, na época, uma dívida ativa com a União. De posse dos relatórios desta investigação, em 2012, a Divisão de Grandes Devedores (Digra) da PSFN-JF observou divergências nas informações repassadas pela empresa. A partir destes dados, o órgão iniciou um trabalho de pesquisa que apontou o esquema de sonegação envolvendo um grupo da cadeia produtiva do ramo de papéis em Cataguases.
Foi verificado que quem administrava a empresa investigada pelo MPF era um sócio oculto, proprietário de um grande negócio de embalagens em São Paulo. Assim, foi descoberto que falsas operações eram simuladas para emissão de notas fiscais que reduziam o valor dos impostos. Para a consolidação do esquema de sonegação, outras 45 empresas menores eram mantidas, sendo que parte delas sequer tinham atividade econômica e, ainda assim, movimentavam valores milionários anualmente. O grupo realizava um processo de endividamento das unidades de produção, para evitar o pagamento dos tributos, enquanto protegia o patrimônio dos proprietários numa espécie de "blindagem" por meio de práticas como holding – quando uma empresa possui a maioria das ações de outras - e uso do nome de familiares e laranjas para proteger os bens.Ações trabalhistasA principal empresa envolvida no esquema de sonegação paralisou as atividades, fechando cerca de 300 postos de trabalho em Cataguases. Há casos de ex-funcionários que acionaram a Justiça, alegando que não receberam os valores que teriam direito. Só no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, há mais de cem registros de ações trabalhistas contra o grupo de empresas.
A Procuradoria-Seccional da Fazenda Nacional de Juiz de Fora (PSFN/JF) investiga se parte desses processos, em especial os de maior valor, consistem em lides simuladas, em que inexiste relação de emprego efetiva, tendo sido propostos por laranjas vinculados à empresa devedora com a finalidade de proteger o patrimônio dos proprietários.
De acordo com um dos procuradores à frente da Operação Papyrus, há situações em que o laranja propõe a ação a mando do devedor, apropria-se do patrimônio da empresa para depois devolver os bens, o que em tese configura crime.{{banner-interno}}
Um jovem de 21 anos de idade foi preso na noite desta quarta-feira, 14 de fevereiro, no bairro Barra, em Muriaé, após ser abordado por policiais militares com buchas de maconha e R$ 4.700,00 em notas falsas de R$ 100,00.
De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), o rapaz é suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e foi parado após ser reconhecido pela equipe do patrulhamento com motocicletas, sendo encontrado em seu poder três buchas de maconha e as cédulas falsificadas.
Segundo o registro policial, o jovem alegou que recebeu as notas falsas pelo correio e que pagou o valor de R$ 1.000,00 pelo total de R$ 5.000,00 em cédulas falsificadas.
Os militares relatam que seguiram com o rapaz detido até sua residência e, após autorização da mãe dele, realizaram buscas no imóvel e recolheram outras quatro porções de maconha que estavam no guarda roupas do rapaz, além de um envelope pardo, encontrado em uma lixeira, que teria sido usado por um remetente do Rio Grande do Sul para enviar o dinheiro falso ao jovem.
Na sequência, o rapaz e o material foram levados para apresentação à Polícia Civil (PC), no plantão da Delegacia Regional, no bairro Safira, onde foi assistido por um advogado. ele prestou depoimento e teve sua prisão em flagrante ratificada e encontra-se à disposição da justiça no presídio local.{{banner-interno}}
A promoção da cultura da paz e a superação da violência: com este objetivo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu oficialmente nesta quarta-feira de cinzas, 14 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade (CF) 2018. O tema oficial é "Fraternidade e Superação da Violência" e o lema "Vós sois todos irmãos" foi extraído do Evangelho de São Mateus, capítulo 23, versículo 8.
Os números alarmantes revelados pelas pesquisas sobre a violência crescente, além da própria sensação de insegurança que vive a população em muitas regiões do país, mostram a necessidade de reflexão do tema.O estudo mais recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traz os dados da violência de 2015, e mostram a necessidade de um maior comprometimento das autoridades políticas e da segurança pública em torno de um pacto contra os homicídios.
O Atlas da Violência 2017, produzido pelo Ipea, indica a necessidade de aprimorar o controle do uso de armas no país, além de revelar o perfil da maior parte das vítimas da violência: homens, jovens, negros e com baixa escolaridade.
"O esquecimento do mandamento do amor e da ética gestam e despertam violência. Os descaminhos, no entanto, podem ser superados com a volta às origens, com a reconciliação e a misericórdia. Somos chamados à superação da violência, pois somos filhos e filhas de Deus", afirma o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.
"A superação da violência, condição para uma sociedade e cultura da paz, exige comprometimento e ações envolvendo a sociedade civil organizada, a Igreja e os poderes constituídos para a formulação de políticas públicas emancipatórias que assegurem a vida e o direito das pessoas em uma sociedade e cultura da paz", diz o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva. (Foto acima: reprodução do cartaz oficial da Campanha da Fraternidade de 2018){{banner-interno}}
Uma moradora de Boa Família, distrito de Muriaé (61 km de Cataguases) foi presa pela Polícia Militar, no início da manhã desta quarta-feira, 14 de fevereiro, após confessar que esfaqueou o marido no tórax. Segundo a PM, o homem está em estado grave no Hospital São Paulo (HSP), e a mulher disse que usou a faca para se defender, alegando ter sido agredida pelo marido durante uma discussão.
De acordo com informações prestadas pelo sargento José Roberto à Rádio Muriaé, a Polícia Militar foi acionada através do telefone 190 pedindo o comparecimento da equipe no HSP onde estavam a vítima e sua esposa. Ainda conforme aquele militar, o homem ferido inicialmente negou ter sido esfaqueado, mas posteriormente revelou ao médico que havia sido golpeado pela esposa durante um atrito conjugal.Conforme revela o sargento, a mulher disse que a discussão teve início depois que o marido "chegou em casa tarde da noite", após ter feito uso de bebida alcóolica e outras substâncias, e estava com o ânimo exaltado". Conforme o militar, a esposa contou que durante a briga foi agredida pelo companheiro e, para se defender, pegou a faca e o golpeou no tórax, porém, ao perceber que ele sangrava muito, pediu socorro ao responsável pela ambulância do distrito, que trouxe a vítima até ao hospital.
A PM recolheu a faca utilizada pela mulher e deu voz de prisão à ela por tentativa de homicídio, sendo conduzida à delegacia da Polícia Civil de plantão daquela cidade, onde prestou depoimento ao delegado. O Hospital não informou o estado de saúde da vítima. (Fotos: Rádio Muriaé){{banner-interno}}