Zollern constroi mancais para os primeiros submarinos brasileiros
23/02/2018A unidade da Zollern Transmissões Mecânicas em Cataguases está fornecendo os mancais para os quatro primeiros submarinos com tecnologia brasileira que estão prestes a entrar em operação. E vai participar também, do projeto de construção do tão sonhado submarino nuclear do país. A informação foi dada nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, com exclusividade ao Site do Marcelo Lopes, pelo diretor geral daquela empresa, Pedro Paulo Almeida.
O projeto brasileiro de ter seus submarinos construídos com tecnologia própria teve início, conforme revela Pedro Paulo, há mais de vinte e cinco anos quando começou o desenvolvimento do reator nuclear que fará a propulsão do futuro submarino nuclear. "Em 2008 a Marinha criou o Prosub - Programa de Desenvolvimento de Submarinos - que prevê a construção de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica e um nuclear, que será iniciado após a entrada em operação destas quatro primeiras embarcações. A Zollern participou de todas as etapas deste desenvolvimento, desde quando lá atrás, o assunto ainda era secreto", explicou. 
A partir da definição deste programa, a Zollern foi escolhida em 2012 para fabricar o mancal que suporta o eixo principal de propulsão, onde será acoplado ao motor do submarino. Para isso, a empresa fez estudos técnicos e investiu para produzir os quatro mancais destas embarcações, desenvolvendo tecnologia nesta área que a coloca hoje como única no mundo a fazer os testes de funcionamento deste tipo de peça antes de sua montagem final, em um Banco de Testes especialmente desenvolvido e construído para este fim pelos técnicos da empresa. Por isto, a Zollern poderá fornecer estes mancais para outros países que venham a construir seus submarinos similares e que precisem testar estas peças, lembra Pedro Paulo.
A tecnologia para construir estes submarinos foi um acordo do governo brasileiro com o da França, através da empresa criada pela Marinha Brasileira e a DCNS, estatal francesa que desenvolve embarcações para a Marinha daquele país e para a de outros países e repassou a tecnologia ao Brasil. Foi esta empresa francesa, conta Pedro Paulo, que "forneceu as especificações e os projetos destes mancais para nós produzirmos, mas o do submarino nuclear já será totalmente projetado e fabricado por nós baseado neste projeto" explica, acrescentando que o acordo com o governo francês termina com o quarto submarino, sendo que o quinto, que vai utilizar tecnologia nuclear, será construido exclusivamente pelo Brasil.
Para construir e testar os mancais a Zollern precisou criar o Banco de Testes, um inédito equipamento que simula diversas condições dos mancais que serão utilizados nestes submarinos. Ele será mantido pela Zollern após a conclusão destes pedidos, por solicitação da empresa francesa, para possam testar peças similares eventualmente desenvolvidas no futuro para atender a outras Marinhas no mundo, informou o diretor geral da Zollern.
A ferramenta foi desenvolvida juntamente com a equipe de professores da Unesp de Ilha Solteira, em São Paulo, que conta com os professores doutores Adyles Arato e Rodrigo Nunes à frente. A equipe que desenvolveu este trabalho na Zollern, além do envolvimento direto da Diretoria da empresa, contou com diversos profissionais no projeto, montagem e testes, como engenheiros, supervisores e operadores dentre eles Fernando Correia, José Reinaldo Machado, Adeílson Oliveira, Gustavo Oliveira, Tarcísio Teixeira, Rafael Soares, Ernani Fajardo e Josiel Silva além de outros que já se aposentaram e que não podem ser esquecidos. Outros parceiros externos como Rogélio Xavier, da Líder Refrigeração de Cataguases, também contribuíram.
No último dia 20 de fevereiro, Pedro Paulo esteve no Estaleiro de Construção do Complexo Naval de Itaguaí, litoral do Rio de Janeiro, convidado pelo Ministério da Defesa, para participar da cerimônia de início da Integração dos Submarinos Classe Riachuelo, nome dado àquelas quatro embarcações. O evento contou com a presença do Presidente da República Michel Temer, do Ministro da Defesa Raul Jungmann, de outros ministros além do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira e de diversos militares de alta patente de países amigos. O ato marcou o início da montagem final do Submarino "Riachuelo", o primeiro dos quatro convencionais do PROSUB a ter unidas todas as seções que formam o casco e os sistemas já instalados em cada uma delas. A fase, de elevada sofisticação tecnológica, é a última antes do lançamento do submarino ao mar, previsto para o segundo semestre deste ano, informa a Marinha do Brasil. Veja fotos e o vídeo sobre o projeto de construção dos submarinos brasileiros abaixo. (Fotos do submarino: arquivo Zollern Transmissões Mecânicas)
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A justiça da Comarca de Cataguases atendeu pedido daquele delegado e deferiu mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra cinco pessoas, sendo um casal de 29 e 28 anos respectivamente, e dos jovens de 22, 21 e 18 anos de idade. Também foram apreendidos 15 papelotes de cocaína, 26 pedras de crack, 01 automóvel Golf preto, 2 motocicletas, sendo uma Honda Falcon, preta, e outra CG Fan, preta, sendo que uma delas queixa de furto/roubo, além dos aparelhos celulares dos envolvidos.
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A partir de agora, a prefeitura assumiu o compromisso de pagar R$ 340 mil mensais ao hospital e renovar o contrato de prestação de serviços com aquela Santa Casa. Depois disso, o Promotor de Justiça que conduziu a reunião, Rodrigo Ferreira de Barros, disse que vai reunir os prefeitos dos municípios que utilizam os serviços daquele hospital para que também façam um repasse maior à instituição. Nesta questão a Diretora da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, Aline Santos Almeida, informou que "conversas" neste sentido já estão sendo tratadas com os prefeitos que, segundo ela, "entendem" a situação, mas só irão se posicionar após uma definição real da situação, informou.
O diretor clínico do Hospital, médico João Sérgio Lougon Borges de Mattos, foi o primeiro a se pronunciar na reunião e anunciou que o Hospital estava entregando ao município o serviço de Pronto-Socorro por não ter condições financeiras para mantê-lo em funcionamento. Esta posição foi reforçada pelo Provedor Bill Crepaldi, diretor técnico, Nivaldo Gribel e o Tesoureiro, Renato Mariquito. A situação começou a reverter com as colocações do Promotor e de Aline Santos que pediu consenso e informou que sem a Rede de Urgência e Emergência em funcionamento o governo do Estado não tem interesse em manter o contrato com o Hospital. Ela também fez uma reflexão sobre a importância do papel da Rede para Cataguases, dizendo que se ela deixar de existir "ficaremos cada vez mais aquém de Muriaé e de Ubá".
