O presidente e o diretor de formação política e sindical do Sintect/JFA - Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Comunicação Postal, Telegráfica e Similiares de Juiz de Fora e Região - João Ricardo Guedes e Reginaldo de Freitas Souza, respectivamente, estiveram na tarde de quinta-feira, 22 de março, em Cataguases onde se encontraram com os colegas da agência dos Correios da cidade. O objetivo do encontro foi mobilizar a categoria sobre as decisões recentemente tomadas pela gestão dos Correios e o governo federal que, segundo aqueles diretores, "querem sucatear a empresa para poder vendê-la a preço de banana."
Segundo Reginaldo os Correios, em "353 anos de funcionamento, é uma empresa pública federal com o menor piso salarial e empresa celetista com o maior número de empregados na América Latina. Nós já chegamos a 130 mil funcionários, hoje estamos com 112 mil e uma carência de 20 mil profissionais qualificados, carteiros, especificamente", relatou aquele diretor. Ele completou que a perspectiva a curto prazo não é boa. "O presidente dos Correios, Guilherme Campos, pretende até o final de seu mandato, que termina agora porque ele vai disputar as eleições, reduzir o quadro de trabalhadores para 60 mil apenas", afirmou. Ele disse também que o último concurso público nos Correios foi em 2011.João Ricardo garante que a situação atual dos Correios no país é "grave". De acordo com as contas do Sindicato, hoje é necessária a admissão de mais 30 mil carteiros no Brasil (8 deles apenas na agência de Cataguases) para que a qualidade do serviço seja recuperada. "A realidade aqui é um retrato do país", completou. Na reunião com os companheiros de Cataguases, o presidente do Sintect/JFA ouviu o anseio pela revogação da decisão do Tribunal Superior do Trabalho que "rasgou o nosso Acordo Coletivo de forma truculenta que foi firmado em 2017 com vigência até 2019. Então estamos pedindo a volta do nosso plano nos moldes do Acordo Coletivo, mais contratação de profissionais e o retorno do extinto o cargo de OTT - Operador de Triagem e Transbordo - que foi substituído por mão de obra temporária. Outra reivindicação específica da categoria em Cataguases é a contratação de médicos que atendam pelo plano de saúde dos Correios.
O presidente do Sintect/JFA afirma que os Correios dão lucro "ascendente". E completa: "A gente não sabe aonde eles enfiam tanto dinheiro assim faturado, porque o investimento hoje nos Correios é ínfimo. Então há um processo de desmonte da empresa onde os planos de demissão incentivada está fazendo com que hoje a entrega de cartas ou de qualquer objeto seja atrasada em uma semana, dez dias ou até meses. Infelizmente a culpa está recaindo em cima dos carteiros", completou João Ricardo. Os funcionários dos Correios não puderam conversar com a Reportagem do Site por estarem em horário de trabalho. A reunião aconteceu dentro da própria agência e durou meia hora, tempo limite permitido pela empresa para que representantes do Sindicato conversem com os colegas e conheçam a realidade vivida por eles na agência.
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Um acidente envolvendo um automóvel Fiat/Siena, placas de Leopoldina e uma Scania bitrem vazia, placas de Aracruz/ES, aconteceu na tarde desta quinta-feira, 22 de março, no Km 746 da BR-120, estrada Cataguases-Leopoldina.
De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros que compareceu ao local e prestou socorro às vítimas, o Siena seguia para Leopoldina quando ocorreu a colisão com a carreta, que transitava em sentido contrário. Após rodar na pista o automóvel, com dois ocupantes, parou na lateral da pista. Há informações não confirmadas de que o condutor da carreta estacionou mais à frente e prestou socorro aos ocupantes do carro. As causas do acidente não foram informadas.O 4º Pelotão de Bombeiros Militar de Leopoldina acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O motorista do Siena, de 46 anos, que é natural de Cataguases e residente com a família no distrito de Ribeiro Junqueira, sofreu hematomas devido ao cinto de segurança no momento do impacto. Ele foi encaminhado pela equipe do SAMU para o Pronto-Socorro Municipal da Casa de Caridade Leopoldinense e após ser atendido, foi liberado. O outro ocupante do Siena, um rapaz de 21 anos, filho do motorista, não se feriu.
A Perícia Técnica da Polícia Civil e a Polícia Militar Rodoviária Estadual de Dona Eusébia também foram acionadas pelo Corpo de Bombeiros.
Atuaram no atendimento ao acidente os Bombeiros Militares Sargento Ferrari, Cabo Takashi, Soldado Vieira, Soldado Curti, Soldado Pereira e Cabo Alaílson na Sala de Operações, os componentes da equipe do SAMU – a enfermeira Marinês e o condutor socorrista Daniel, além do Perito da Polícia Civil, Fabrício. (Fotos: Júlio César Cabral/O Vigilante Online){{banner-interno}}
Um pescador encontrou, por volta das 13 horas desta quinta-feira, 22 de março, o corpo de uma mulher em uma das margens do rio Pomba. O fato aconteceu próximo a localidade conhecida como "Mendengo", cerca de 2,5 km após a conhecida "Ponte Sabiá", já na zona rural de Leopoldina. Policiais militares daquela cidade e também de Cataguases compareceram ao local, juntamente com uma equipe do Corpo de Bombeiros também de Leopoldina e resgataram o corpo.
Com a chegada do Perito da Polícia Civil, por volta das 16h30min, ele autorizou funcionários de uma empresa funerária, a retiraram o cadáver da água e concluiu suas análises em seguida para depois liberar a vítima para o IML daquela cidade. Até o fechamento desta edição ela ainda não havia sido identificada. Trata-se de uma mulher de aparentemente 30 anos de idade, branca, estatura mediana e de cabelo pintado de vermelho. Inicialmente não foi encontrada perfurações em seu corpo nem marcas provocadas por objetos cortantes, nem tampouco de violência.
Havia suspeita de que a mulher encontrada pudesse ser a mesma que saiu de casa, em Cataguases, há quatro dias e não retornou, nem sequer deu notícias. A PM de Cataguases, inclusive, levou até o local uma parente dela a fim de reconhecer o corpo, entretanto, ela garantiu se tratar de outra pessoa. O caso segue em andamento e qualquer informação que possa contribuir para a sua identificação pode ser dada pelo telefone 190.
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O Cosems - Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais- divulgou esta semana um balanço oficial da dívida que o Governo de Minas tem com os municípios mineiros. Os valores foram atualizados em fevereiro último, mas os dados referem-se apenas até o último dia de dezembro de 2017. Aquele órgão baseou-se nas informações contidas no SIAFI/Portal da Transparência e somou os valores que já deveriam ter sido repassados para a saúde do município.
A dívida do governo de Minas com Cataguases apenas com aquele setor, segundo o Cosems-MG, referente a 2017 é de R$ 10.464.221,36. A conta de 2018 ainda não foi divulgada. Aquele órgão especificou a dívida consolidada por área e por credor. No primeiro caso, o setor de média e alta complexidade é o maior prejudicado por não ter recebido no período R$ 5.099.195,81. Já o maior credor do município que não recebeu seus recursos é o Fundo Municipal de Saúde de Cataguases, cujo montante, de acordo com o Cosems é de R$ 9.937.109,79.
O prefeito Willian Lobo de Almeida vem denunciando o atraso nos repasses em entrevistas, encontros e nos eventos de que participa. Ele também acionou a justiça no sentido de obrigar o Governo do Estado a cumprir suas obrigações. O prefeito lembra que o setor de saúde é o maior prejudicado com o atraso nos repasses do governo do estado, mas destaca não ser apenas este (saúde) onde está ocorrendo o problema. Atualmente Willian colocou na lista de suas reivindicações ao Estado o repasse imediato da cota do IPVA destinada aos municípios e também dos recursos referentes ao transporte escolar.{{banner-interno}}
A 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou por unanimidade em fevereiro último a Súmula 603 que proíbe os bancos de reterem os salários dos correntistas para o pagamento de dívidas contraídas, ainda que haja previsão contratual. O objetivo é proteger salário, vencimentos e/ou proventos de correntistas inadimplentes que possuem contrato com bancos.
O texto da Súmula diz o seguinte: "É vedado ao banco mutuante reter, em qualquer extensão, os salários, vencimentos e/ou proventos de correntista para adimplir o mútuo (comum) contraído, ainda que haja cláusula contratual autorizativa, excluído o empréstimo garantido por margem salarial consignável, com desconto em folha de pagamento, que possui regramento legal específico e admite a retenção de percentual."
Normalmente, os bancos que têm a prerrogativa de receber os salários dos funcionários públicos estaduais, municipais e federais, ou mesmo de empresas privadas, ou pensões e aposentadorias do INSS, IPSEMG, ou qualquer outra fonte pagadora, oferecem empréstimos com desconto da parcela em conta corrente do funcionário, aposentado e pensionista. Isto ocorre porque sabe que assim que o pagamento for creditado, automaticamente será debitado o valor da parcela do empréstimo não havendo risco de não recebimento. Sobre o tema, os advogados cataguasenses Thomaz Vargas e Paltiel Rocha atuantes na área do Direito do Consumidor informam que a medida veio consolidar decisões que já vinham sendo adotadas pelos tribunais do país. " "Inclusive o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, vinha tomando decisões favoráveis ao consumidor em casos onde o aposentado, apesar de estar com sua margem consignável comprometida com empréstimos consignados em folha, sofria também com o desconto de empréstimo pessoal na conta bancária onde sua aposentadoria ou pensão era creditada, manobra feita pelos bancos para driblar a margem de 30% prevista na Lei nº 10.820/03. A nova súmula impede, de uma vez por todas, tal prática ilícita", explica Thomaz (foto ao lado).
"Apesar dos entendimentos já consolidados pelos tribunais e da nova súmula editada pelo STJ, muitos aposentados e pensionistas ainda não sabem desse direito", comenta Paltiel (foto ao lado). "Como muitos desses aposentados vêm sobrevivendo com parcos recursos financeiros acabam sendo lesados ainda mais pelo não cumprimento desta medida. Na prática, o que se espera é que os bancos providenciem meios legais junto aos clientes para recebimento dos empréstimos pessoais e não mais por meio de débito em conta onde os benefícios são creditados", completa aquele advogado.
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