O Detran-MG - Departamento de Trânsito de Minas Gerais - divulgou medidas que visam melhor atender aos cidadãos neste período de greve dos caminhoneiros em que o governo de Minas se viu obrigado a decretar Ponto Facultativo até 1º de junho. O funcionamento dos órgãos públicos estaduais deverão voltar à normalidade somente na segunda-feira, 04 de junho.
Comunicado oficial do Detran-MG esclarece que os exames médicos, psicológicos, testes teóricos e práticos agendados para os próximos dias serão mantidos. No entanto, todos os exames e testes agendados e não realizados serão remarcados, sem custos, por meio de requerimento.
Os processos de primeira habilitação, os recursos de infrações de competência do Detran-MG e as transferências de veículos cujos prazos vençam neste período terão as datas postergadas.
A liberação de veículos removidos para pátios credenciados acontecerá normalmente nos dias 30 de maio e 1º de junho. Não serão cobradas as diárias dos dias de ponto facultativo. Portanto, hoje, a Delegacia de Polícia Civil em Cataguases, vai funcionar das 12h30min até às 16 horas e na próxima sexta-feira, 1º, de 13h às 16 horas, conforme informou o delegado titular, Marcelo Manna. Ele destaca que o funcionamento é exclusivamente para liberação de veículos. As intimações agendas para estes dias serão remarcadas, acrescentou Marcelo.
Serviços Online - O Detran-MG comunica, ainda, que informações e serviços como 2ª Via da Carteira Nacional de Habilitação(CNH), solicitação da CNH definitiva, Permissão Internacional para Dirigir (PID), acompanhamento da emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, mudança de endereço dentro do mesmo município e taxas estão disponíveis no site detran.mg.gov.br.{{banner-interno}}
Após uma semana sem uma gota de combustível nos postos de Cataguases, a madrugada desta quarta-feira, 30 de maio, trouxe de volta gasolina à cidade. O posto Modelo, que funciona no bairro Beira Rio, descarregou em seus tanques, o primeiro carregamento desde que a greve dos caminhoneiros começou. O posto, que tem caminhão próprio e não depende da distribuidora para repor seu estoque, chegou a Cataguases com escolta policial. Cada cliente está abastecendo no máximo R$ 100.
Desde a madrugada uma fila gigantesca formou-se no posto. A última informação atualizada sobre o seu tamanho, dava conta que ela alcançava a entrada do bairro Paraíso. O posto já retornou com a carreta à distribuidora para trazer novo carregamento, segundo apurou o site. Até o fechamento desta matéria, o Posto Modelo era o único a ter combustível na cidade. Segundo outros proprietários de postos em Cataguases, a tendência é de normalização no abastecimento até o fim de semana, porque os carregamentos estão sendo feitos nas refinarias e a previsão é de que o produto chegue à bomba para o consumidor cataguasense a qualquer momento, revelou um proprietário de posto que não quis se identificar.{{banner-interno}}
"As revendas mineiras estão 100% sem gás de cozinha", afirma o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), Alexandre José Borjaili. Segundo ele, a situação é grave, já que não estaria havendo uma preocupação no sentido de garantir o reabastecimento do produto, indispensável para consumo doméstico e para o funcionamento de comércio e indústrias de pequeno porte. "O consumidor está totalmente desprovido e ninguém está preocupado com ele." Conforme Borjaili, os pedidos por escolta de carga de GLP ficaram sem resposta. "A revenda está acumulando prejuízo enorme". O presidente afirma que não há perspectiva de reversão do quadro. Para ele, a paralisação dos petroleiros, que foi antecipada para esta terça (29), promete agravar, e muito, a situação. Nesta segunda-feira, a Tribuna ligou para várias revendas e não conseguiu contato com nenhuma.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informa que algumas praças ainda possuem estoque mínimo de GLP, "apesar da situação caótica do abastecimento do produto em todo o Brasil". Conforme a entidade, grevistas e forças policiais estão permitindo apenas a passagem de caminhões com GLP granel para abastecer serviços essenciais, como hospitais, creches, escolas e presídios. "Porém, caminhões com botijões de 13kg, 20kg, 45kg vazios ou cheios com nota fiscal a caminho das revendas não são reconhecidos pelos grevistas como abastecimento de um serviço essencial, o que é um equívoco, pois o produto nessas embalagens também pode ser destinado ao abastecimento de serviços essenciais."
O Sindigás comenta que o setor trabalha com uma logística reversa, na qual é imprescindível o retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafados. O Sindigás reitera que há gás nas bases. O problema no abastecimento, diz, deve-se às dificuldades de escoamento do produto pelas rodovias. "É necessário que grevistas e autoridades que atuam nesse momento de crise, como Polícia Rodoviária Federal, ANP e Exército, entre outros atores, compreendam que o GLP é um produto essencial para o bem-estar da população, permitindo o trânsito das carretas a granel e dos caminhões com os botijões, sejam vazios ou cheios."{{banner-interno}}
O prefeito de Cataguases Willian Lobo de Almeida, baixou o decreto nº 4.967/2018, declarando "Situação de Emergência" no município devido aos reflexos da paralisação dos caminhoneiros, que afetou o abastecimento de combustíveis, gás de cozinha, alimentos, medicamentos, insumos hospitalares e outros itens essenciais à manutenção da ordem e da segurança municipais. Outras cidades da região, como Muriaé, Leopoldina e Juiz de Fora, já haviam adotado mesma iniciativa.
Entre as medidas adotadas, a Prefeitura fica autorizada a requisitar força policial, especialmente para manutenção da ordem e apoio às medidas necessárias, dentre as quais, escoltar veículos autorizados a buscar reabastecimento de combustíveis, gêneros alimentícios e insumos hospitalares. A Defesa Civil fica autorizada a requisitar até vinte por cento dos estoques de combustíveis fósseis para reabastecimento de veículos das polícias Civil e Militar, hospitais, Corpo de Bombeiros e veículos que atendam aos serviços de limpeza urbana e oficiais.
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A Unimed Cataguases divulgou uma nota nesta terça-feira, 29 de maio, informando sobre eventuais dificuldades no transporte dos beneficiários de seus planos de saúde. O motivo é o desabastecimento de combustível ocasionado pela paralisação nacional dos caminhoneiros. Segundo aquela cooperativa, "estão sendo tomadas todas as medidas para preservar a segurança dos pacientes e estamos trabalhando para o completo restabelecimento de nossos serviços e cuidados com o cliente", informa o texto enviado ao Site do Marcelo Lopes. Veja abaixo o inteiro teor da Nota.
NOTA
Em razão do desabastecimento de combustível, ocasionado pela paralisação nacional dos caminhoneiros, a Unimed Cataguases informa aos clientes que poderá ocorrer dificuldade no atendimento aos beneficiários que necessitarem de remoções, transferências e atendimentos domiciliares previstos na cobertura do plano de saúde, dentre outros serviços.
Estão sendo tomadas todas as medidas para preservar a segurança dos pacientes e estamos trabalhando para o completo restabelecimento de nossos serviços e cuidados com o cliente.
A Unimed Cataguases não medirá esforços para garantir as coberturas e manutenção destes serviços, mas solicita a todos compreensão quanto a eventuais ocorrências ocasionadas pela crise de combustíveis, já que tal fato, fortuito e imprevisível, tem gerado significativas conseqüências em todo o País.
Atenciosamente,
Marcos Mantovani ChavesDiretor Presidente{{banner-interno}}