Considerado por críticos e público como um dos mais expressivos da nova geração de instrumentistas brasileiros, Jefferson Gonçalves volta a Cataguases para lançar o CD “Encruzilhada”. O show, que faz parte do Projeto Usina Cultural, será na próxima quinta-feira, 8 de dezembro, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho (Av. Astolfo Dutra, 41-Centro), ás 20h. Os ingressos custam R$2,00 ou uma caixa de leite (que é doado para instituições de Cataguases).
O quarto CD de Jefferson, “Encruzilhada”, tem 13 faixas e é considerado um divisor de águas para o artista. Ele disse que nesse trabalho se preocupou mais com a música do que o estilo. Gravado entre Rio de Janeiro, São Luís (MA), Vitória (ES), Nova Olinda (CE) e Dakar (Senegal), “Encruzilhada” promove fusões, diálogos e intercessões entre gêneros, que aparentemente são distintos mas que tem similaridades inescapáveis a ouvintes atentos.
Kleber Dias (voz, guitarra, bandolim, violões de 6 e 12 cordas e lap steel), Anderson Morais (bateria e percussão),Sérgio Velasco (guitarras), Fábio Mesquita (baixo), Marco BZ (bateria e percussão), formam a banda que acompanha Jefferson no disco e no show, e no palco do Anfiteatro Ivan Müller Botelho essa turma vai mostrar todo o virtuosismo, ousadia e talento que é a marca genuína da música brasileira.O Projeto Usina Cultural tem o patrocínio da Energisa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e produção de Fausto Menta.{{banner-interno}}
A Casa de Cultura Simão apresenta nesta sexta-feira, 9 de dezembro, às 20 horas, “Ela não sabia o que era Amor”. O espetáculo teatral marca o encerramento da Oficina de Formação de Atores, projeto que integra a Programação de eventos 2011/2012 da Casa Simão e atende, gratuitamente, adolescentes de 14 a 18 anos, estudantes da rede pública e particular de ensino em Cataguases.
A peça conta uma estranha história que se passa no norte de Minas Gerais, onde uma menina que não sabe ler, ganha de presente um livro. O prazer da leitura inventada se mistura com a vontade de ir embora e a menina oscila entre ganhar o mundo e ficar ao lado da mãe. O espetáculo nos faz refletir sobre o que é ou não a realidade. Texto e direção: Marco Andrade.
A Casa de Cultura Simão fica na Avenida Astolfo Dutra, nº487, centro de Cataguases. Entrada gratuita – Classificação Livre. Informações no site www.casasimao.org.br e pelo telefone (32)3421-2622.{{banner-interno}}
Valor diferenciado de indenizações, exclusão social e danos aos cursos d’água devido à construção de minerodutos. Os prejuízos foram enumerados por comunidades de municípios da Zona da Mata durante audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia de Minas Gerais, realizada em Viçosa na manhã desta terça-feira, 6. Os moradores pediram mais rigor na concessão e fiscalização de licenças dos dutos no Estado e mais atenção aos direitos das famílias atingidas pelas obras. A reunião foi presidida pelo deputado Adalclever Lopes (PMDB).
Segundo o autor do requerimento para a audiência, deputado Rogério Correia (PT), a Samarco Mineração opera dois minerodutos, com 398 km de extensão, ligando Mariana a Anchieta/ES. A Vale mantém um duto de pequeno porte, de 13 km, em Mariana e possui outro de extensão inferior a 10 km, com uso menor de água. A Anglo América está construindo o mineroduto Minas-Rio, que será o maior do mundo, e a Ferrous Resource está em processo de licenciamento ambiental para iniciar as obras de seu duto.
O representante das comunidades de Viçosa, Luiz Paulo Guimarães, afirmou que alguns agricultores receberam cerca de R$ 10 mil de indenização e criticou o valor dos pagamentos feitos pela Ferrous, que seria diferenciado e muitas vezes aquém do que valem as propriedades. Ele também chamou a atenção para os danos ambientais causados aos cursos d´água que abastecem a região. Conforme Luiz Paulo, 479 nascentes serão afetadas pela construção do mineroduto na área.
A dirigente da Via Campesina na Zona da Mata, Fernanda Oliveira Portes, afirmou que uma das formas de violação dos direitos das famílias é não haver informação sobre os empreendimentos. Ela criticou a postura das mineradoras, que desapropriam e indenizam os moradores sem explicar claramente os critérios. Para Fernanda, a Zona da Mata acolhe barragens, atividades minerárias e plantações de eucalipto e de cana-de-açúcar, mas a agricultura familiar, importante para região, não é valorizada e não recebe investimentos.
Canos – O coordenador regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Pablo Andrade Dias, reforçou a falta de informações disponíveis para as comunidades. Ele comentou que o movimento acompanha os problemas enfrentados pelos atingidos pelos minerodutos na região há cinco meses e que alguns agricultores achavam que as obras eram semelhantes a canos que passariam em suas propriedades.
Segundo o coordenador estadual da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Juseleno Anacleto da Silva, os trabalhadores afetados pelos minerodutos também passam por processo de exclusão cultural. Isso acontece porque, na opinião de Juseleno, as empresas não levam em consideração o modo de viver dos camponeses quando eles são levados de suas casas para vilas construídas para recebê-los.
Órgão executor – A coordenadora de licenciamento ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Não-Renováveis (Ibama) em Minas, Ubaldina da Costa, explicou que a outorga da água é fornecida por órgão ambiental do Estado e que alguns minerodutos previstos para a Zona da Mata ainda estão em fase de estudo do licencimento. Ela ponderou que muitos dos problemas sociais levantados dizem respeito a políticas públicas e esclareceu que o Ibama é apenas um órgão executor.
Providências – O deputado Rogério Correia apresentou requerimentos com pedidos de providência sobre a audiência. Dentre eles está a realização de um debate público a respeito dos impactos sociais, ambientais e econômicos da mineração do Estado. Os requerimentos ainda serão aprovados pela comissão.{{banner-interno}}
O espetáculo “Retina-Trilogia Final”, de dança contemporânea, da Cia Ormeo, de Cataguases, estréia nesta semana no palco do Centro Cultural Humberto Mauro, gratuitamente, nos dias 8 e 9 (quinta e sexta-feira), às 20 horas. “Retina” é a última parte da trilogia acerca da interatividade entre corpo e as imagens visuais, espacialidades de projeção e temporalidades sonoras e que, nesta proposta, são criados a partir das experiências, percepções e análises surgidas dos estudos anteriores: “Margem – Contorno dos espaços cheios”, 2008, e “Retina”, 2009.
O espetáculo tem o patrocínio da Energisa, através da Lei Estadual de Incentivo á Cultura, já passou por Juiz de Fora (maio de 2011) e sai em turnê pelo país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador) no primeiro semestre de 2012.
Cia Ormeo - Dirigida pela bailarina Daniela Guimarães, a Cia Ormeo surgiu em 2003 como um desdobramento do projeto Café com Pão Arte ConFusão, há dez anos em Cataguases, como um espaço democrático de confluências entre linguagens artísticas. Os bailarinos da Cia Ormeo pesquisam a interação de linguagens cênicas – dança, teatro, música, artes visuais, novas mídias, – exploração artística em improvisação e suas co-relações com as imagens visuais (cinema, vídeo e fotografia). {{banner-interno}}
O principal projeto de lei da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cataguases desta terça-feira, 6, que altera artigos do Código Tributário Municipal, teve sua votação adiada para a próxima terça-feira, 13, última sessão do ano. Neste dia o referido projeto terá que ser votado em dois turnos para que possa começar a vigorar em primeiro de janeiro de 2012. Empresários e representantes do comércio estiveram presentes à sessão que foi interrompida para que o Procurador do Município, Roosevelt Pires, explicasse melhor o teor do texto e seus objetivos. Encerrada esta reunião ficou decidido que o responsável pelo setor tributário da Prefeitura de Cataguases fará, nesta quinta-feira, 8, uma explicação das alterações propostas aos empresários e vereadores que, em seguida farão sugestões ao projeto. “A ideia é que esta nova lei seja fruto de um consenso”, acrescentou o Vereador Guilherme Valle de Souza.
A sessão começou com Flávia Massena (foto) explicando aos Vereadores, da Tribuna, a importância do médico Lydio de Almeida Lacerda para Cataguases. Com seu pronunciamento ela defendeu a aprovação de projeto de lei de autoria do Vereador Guilherme Valle de Souza que propõe mudar o nome da Praça Sandoval de Azevedo para o daquele médico que sempre morou e trabalhou em frente à Praça que é popularmente conhecida por “Pracinha do Doutor Lydio”. Mais tarde, quando o projeto entrou em discussão para ser votado, foi apresentada uma lei aprovada em 2000 que proíbe mudanças de nomes em ruas, praças e demais logradouros públicos. O Procurador do Legislativo, Ricardo Spínola, sugeriu que seja alterado o texto com a inserção de um artigo revogando o nome atual da praça. Os vereadores se manifestaram favoráveis à aprovação do projeto e assim seu autor pediu o adiamento de sua votação para a próxima sessão.
Na mesma sessão também foram aprovados o Projeto de Lei que autoriza o Prefeito William Lobo de Almeida a dar o nome “Dr. Paulo Schelb” ao PSF do Bairro Paraíso, que será inaugurado no próximo dia 12. De autoria do Vereador Vicente de Paulo Dias, a aprovação do projeto foi defendida com veemência e emoção por ele, lembrando ter sido Chefe de Gabinete de Paulo Schelb quando exerceu o cargo de Prefeito. Todos os demais vereadores teceram elogios e lembraram de algum fato envolvendo o ex-prefeito. O filho do homenageado, Eduardo Schelb, hoje vereador, foi o último a falar, e agradeceu a todos a homenagem. Encerrando pediu permissão ao presidente da Casa para dar um abraço no colega Vicente, pela iniciativa de apresentar o projeto de lei. Paulo Schelb foi prefeito duas vezes, sendo o primeiro mandato entre 1989-1992 e o segundo entre 1997-2000. Médico urologista sua carreira na política ficou marcada pela sua sinceridade no trato com o eleitor e por seu dinamismo. Ele, conforme lembrou o vereador Antônio Pereira de Souza, “implantou os PSFs em nossa cidade”.
Também foram aprovados o projeto de lei que dá nome de "Beco da Dona Odília" a logradouro público e uma Resolução do Legislativo que concede uma gratificação pecuniária de natal aos servidores da Câmara Municipal de Cataguases no valor de R$400,00 (quatrocentos reais). Os requerimentos apresentados pelos vereadores também foram aprovados.{{banner-interno}}