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Ameaçada de rompimento água da barragem em Astolfo Dutra não deve afetar Cataguases

05/01/2012

A informação de que a barragem da antiga usina de açúcar de Astolfo Dutra apresenta rachaduras que ameaçam sua estrutura e, consequentemente, pode romper vazando milhões de litros de água acaba de ser confirmada pelo Procurador Geral do Município, advogado Roosevelt Pires.
Ele, porém, garantiu que caso a mencionada represa se romper a água não representará risco para Cataguases. Segundo o Procurador, o Sargento Filho, do Corpo de Bombeiros, que está trabalhando na cidade desde a enchente do último dia 2, foi até à represa fazer uma vistoria e assegurou que caso ocorra o rompimento o volume de água que será escoado vai representar, no máximo, vinte centímetros de aumento no nível do rio Pomba, “ou menos”, garantiu o militar.
Portanto, reitera Sargento Filho, não há o menor motivo para alarme ou pânico.
(Com informações da Rádio Brilho FM){{banner-interno}}

A quinta-feira foi de limpeza em Miraí após a enchente da véspera

05/01/2012

Após o temporal que caiu sobre Miraí na noite de quarta-feira, 4, a população amanheceu com vassouras e mangueira de água nas mãos, limpando a sujeira e tentando recuperar o que conseguiu salvar da repentina inundação. A Prefeitura também realizou durante todo o dia o trabalho de limpeza das ruas e recolhimento de entulho. As fotos foram gentilmente enviadas ao Site do Marcelo Lopes por Ricardo Ceribeli{{banner-interno}}

Chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros visita Cataguases

05/01/2012

Esteve visitando Cataguases no final da tarde desta quinta-feira, 5, o chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Coronel Ivan Gamaliel Pinto. Veio acompanhar de perto o trabalho de sua equipe e orientar as ações que vão começar em seguida. Ele também fez uma avaliação da enchente em toda a região, durante entrevista coletiva concedida no Paço Municipal.
Coronel Gamaliel destacou o fato de Cataguases não ter registrado nenhuma vitima fatal, o que demonstra um plano de ação "bem elaborado". Ele também acrescentou que o Corpo de Bombeiros colocou à disposiçao da comunidade "todo o seu aparato técnico e logistico neste episódio das chuvas que estamos vivenciando em Minas Gerais a fim de minimizar os danos materiais e a preservação da vida humana".
Durante a visita o prefeito Willian Lobo de Almeida entregou ao Coronel  documento solicitando a instalação em Cataguases de uma fração do Corpo de Bombeiros. Willian acrescentou ao pleito e também com o objetivo de agilizar sua instalação no município, sua disposição de doar o terreno. "No nosso entendimento a presença de um grupamento do Corpo de Bombeiros em Cataguases vai contribuir significativamente para minimizar os efeitos de problemas como este da enchente", assegurou.
Coronel Gamaliel reconheceu a necessidade não apenas de Cataguases, mas de toda a Zona da Mata implantar novas frações de Bombeiros, porém, lembrou que medida desta natureza implicaria em "aumento de efetivo militar, custos com a montagem do quartel, aquisição de equipamentos, entre outras ações que precisam ser analisadas criteriosamente pelo Governo de Minas". A respeito dos recursos, o chefe maior dos Bombeiros em Minas Gerais disse que eles viriam do Orçamento da corporação bem como a manutenção auxiliada através do pagamento da taxa de incêndio cobrada do comércio e das empresas locais.{{banner-interno}}

Temporal inunda várias ruas e surpreende a população de Miraí nesta quarta-feira

05/01/2012

A noite de quarta-feira, 4, e madrugada desta quinta-feira, 5 de janeiro, em Miraí, uma chuva torrencial, de aproximadamente uma hora e meia, provocou enchente alagando diversos pontos da cidade, segundo informou a Rádio Miraí FM e, posteriormente, confirmado pela Coordenadoria de Defesa Civil de Miraí. Em entrevista àquela emissora, agora a tarde, o coordenador daquele órgão, Antônio Valmiro de Oliveira Filho, o Toninho, informou que choveu na cidade 93 milímetros em noventa minutos.
A Defesa Civil de Miraí conta com oito agentes e um grupo de voluntários, revelou Toninho. Com a chuva desta quarta-feira, a Defesa Civil apresentou o seguinte balanço da situação naquele município: 22 pontes estão destruídas na zona rural; 5 pontes de concreto apresentam danos graves; Queda de parte do muro de contenção do matadouro; Diversas redes de esgoto estouradas; Cerca de metade do prédio onde funciona a Creche do Patrimônio foi destrúida por um deslizamento de terra; Vários bueiros foram destruídos ou estão obstruídos; Cerca de 200 km de estradas na zona rural estão em precárias condições de uso e foram mapeados 38 pontos críticos de desabamento de terra. Até as 14 horas desta quinta-feira, 5, sessenta pessoas estavam desabrigadas e 1500 desalojadas.
Sobre os boatos com relação à abertura da barragem que a empresa Bauminas mantém próximo a Miraí, Toninho explicou que ela não tem comportas. "Este tipo de represa funciona no sistema de tulipa e vertedouro, ou seja, a tulipa é uma espécie de "ladrão" que existe na da caixa d´água de nossas casas. Se o volume for mais alto, a água vai subir para o vertedouro, que vai jogar a água excedente no leito do rio", explicou. Ele acrescentou que mão há excesso de vazante na barragem conforme constatou a fiscalização competente.
Segundo ele, a cidade vem convivendo com vários dias de chuva, encharcando a terra e quando recebe um volume de água maior, a terra não consegue mais absorver ocasionando o alagamento de diversas ruas e casas. Ele também alertou a população para novos períodos de chuva nos próximos dias. Com o transbordamento do Rio Fubá, que banha a cidade, a água alcançou as avenidas Santa Cecília e Presidente Médice, a Vila Santo Antonio, Jardim Indaiá, Rua Expedicionário José Baldini, Rua João Resende, Beco Maricá, Rua Lacerda Werneck, Beco Afonso Alves Pereira, entre outros.
Além disso, o calçamento na entrada da ponte da Vila Santo Antonio afundou obrigando a prefeitura a interditar o local. Em várias outras ruas o calçamento foi parcialmente arrancado como os danos causados na Praça Raul Soares. Também foram registrados diversos deslizamentos em todo o município, mas não há vítimas. A Zona Rural de Miraí está paralisada por causa da chuva, produtores perderam suas lavouras e o leite não pode ser transportado até a Cooperativa. Toninho fez um apelo à população para doar alimentos, roupas e colchonetes, além de água mineral. (Fotos de Victoria Oliveira de Resende)


[caption id="attachment_2575" align="aligncenter" width="400" caption="Vila Santo Antônio, Miraí"][/caption]

[caption id="attachment_2574" align="aligncenter" width="400" caption="Avenida Presidente Médice, em Miraí"][/caption]

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Cataguasenses aguardam reforma da ponte em Camargo e da estrada próximo ao Meca

05/01/2012

Esta quinta-feira, 5, é, de fato, o primeiro dia útil do ano em Cataguases. É que pela primeira vez, depois da enchente, a cidade está voltando à sua rotina. O comércio funciona normalmente, os bancos e repartições públicas também estão de portas abertas e a população, em sua maioria, já fez a limpeza de suas casas, jogou fora os móveis que estragaram na água, absorveram o impacto e recomeçam suas vidas dentro da possível normalidade.
Os problemas maiores estão por conta da Prefeitura que aguarda a vinda de técnicos do DER-MG para vistoriar a estrada que dá acesso à Leopoldina, onde, pouco depois do Clube Meca, uma velha depressão na pista se agravou com as novas chuvas, inclusive com o aparecimento de rachaduras. Ontem, o Secretário Municipal de Obras, José Maria Sasso, informou que uma equipe do DER-MG estaria nesta quinta-feira, 5, em Cataguases, para começar a fazer o reparo na pista. Até o meio dia, ninguém havia chegado à cidade (fotos abaixo gentilmente cedidas por Silvio Boia).


Também é esperado para esta quinta-feira, no período da tarde, a visita do responsável pela ponte de Barão de Camargo, professor Carmona, que teve uma de suas cabeceiras arrastadas - cerca de 40 centímetros - pela correnteza do rio Pomba. A ponte foi construída pela CBA há cerca de oito anos e precisa ser reparada o mais depressa possível para evitar que os caminhões com carregamento de bauxita voltem a circular dentro de Cataguases, saindo de Itamaraty e entrando em Cataguases pela Vila Minalda.
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