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Mais chuva em Cataguases e Defesa Civil volta a ficar em estado de alerta

08/01/2012

Choveu forte em Cataguases por cerca de doze horas entre a noite de sábado, 7, e madrugada de domingo, 8. De manhã, a chuva ainda continuava, porém, mais branda. O ribeirão Meia Pataca já está quase no limite de sua calha e o rio Pomba estava, às 10 horas da manhã, em 4 metros acima do seu nível, que é um metro, conforme revelou o coordenador da Defesa Civil, Carlos Pires Júnior. Além disso, choveu intensamente nas cidades de de Santa Bárbara do Tugúrio, Guidoval, Rio Branco e Guiricema. Dona Eusébia, Astolfo Dutra, contribuindo desta forma na elevação do nível do Pomba que, de acordo com a Defesa Civil continua subindo.
Diante da nova realidade, o Prefeito Willian Lobo, junto com a Coordenadoria da Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros, acionaram o Plano de Contingência Contra Fortes Chuvas. Ainda não há desabrigados nem tampouco enchente em Cataguases, mas a população residente próximo às margens do Meia Pataca e do Pomba deve ficar em alerta pois pode ter que deixar suas casas a qualquer momento.
Qualquer informação ou solicitação devem ser feitas pelos telefones 199 (Defesa Civil) e 3422 1066 ramais 212 e  213, que é o ponto de apoio da equipe que integra o Plano de Contingência.
O SITE DO MARCELO LOPES VAI CONTINUAR ACOMPANHANDO
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Decreto de Situação de Emergência já está vigorando em Miraí

07/01/2012


A Prefeitura de Miraí decretou estado de emergência por causa das chuvas que atingiram a cidade na última quinta-feira, 5. No município, 1.500 pessoas estão desalojadas e 60 desabrigadas, segundo informação da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. No município o rio Fubá subiu quatro metros com apenas três horas de chuva e invadiu as casas. A água chegou a mais de um metro e a Defesa Civil monitora 29 encostas sob risco de deslizamento. Os danos na zona rural também foram enormes, com destruição de pontes e desmoronamento de encostas que interditaram estradas.
A Defesa Civil local divulgou na sexta-feira, 6, o seguinte balanço das consequências da chuva:
- 22 pontes estão destruídas na zona rural;
- 5 pontes de concreto apresentam danos graves;
- Queda de parte do muro de contenção do matadouro;
- Diversas redes de esgoto estouradas;
- Cerca de metade do prédio onde funciona a Creche do Patrimônio foi destrúida por um deslizamento de terra;
- Vários bueiros foram destruídos ou estão obstruídos;
- Cerca de 200 km de estradas na zona rural estão em precárias condições de uso e foram mapeados 38 pontos críticos de desabamento de terra.
- 60 pessoas estavam desabrigadas e 1500 desalojadas.
O municipio aguarda também receber uma remessa de mantimentos que está sendo enviada pelo governo de Minas, além de colchões, cobertores, kits de higiene pessoal, lonas e roupas.
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Maria Lúcia desiste de disputar novas eleições. Duas análises sobre esta decisão

07/01/2012

A ex-prefeita de Cataguases e ex-deputada estadual, Maria Lúcia Mendonça, revelou na manhã do dia 24 de dezembro de 2011, durante entrevista por telefone ao radialista Gomes, que comanda um programa de variedades na rádio Mais FM, que não vai mais se candidatar a qualquer cargo eletivo. O motivo alegado por ela seriam compromissos que ainda precisam ser cumpridos, mas, entretanto, garantiu sua presença na vida política cataguasense através, segundo afirmou, “de uma atuação junto com o meu Partido (DEM)”.
A decisão de Maria Lúcia Mendonça de não mais se candidatar a cargo eletivo merece ser analisada criteriosamente, sem paixões, nem tampouco rancor. Maria Lúcia foi alçada ao meio político em 1989, pelo então prefeito Paulo Schelb, que a nomeou Secretária Municipal de Educação, onde permaneceu quatro anos e, após a eleição de Tarcísio Filho, sucessor de Paulo Schelb, por mais dois anos, quando foi exonerada por causa de divergências políticas referente à sucessão em Minas. Em 1996, ela surge como candidata a Prefeita pelo então PFL, surpreendendo a população e agitando aquela sucessão. Desde então, passou a exercer um papel importante no cenário político cataguasense. Para analisar esta sua decisão o Site do Marcelo Lopes ouviu o jornalista e consultor em Marketing Político, João Henrique Faria, que trabalhou em duas campanhas de Maria Lúcia e o atual vereador e presidente do PT em Cataguases, Vanderlei Pequeno que, à época em que ela foi eleita Prefeita de Cataguases com o apoio do PT local, fazia parte da minoria que foi contra esta decisão do Partido.
Para João Henrique a afirmação feita por Maria Lúcia de que não será candidata a nenhum cargo eletivo é “a mais pura verdade. Mas acredito que este não seja o único motivo de ela não se candidatar. Temos aí uma votação do “ficha limpa” ou “suja”, como queiram. Temos também, da parte dela, um reinício com outra atividade, agora comercial e que, pelo que tenho visto e ouvido, vem dando muito certo”.
“Creio que nada seja alterado com a saída de Maria Lúcia tendo em vista que ela não sai da cena política. Maria Lúcia foi secretária de Educação em Cataguases por seis anos, quatro em um governo e dois em outro. Ela disputou 6 eleições. Perdeu a primeira, como iniciante, por pouco mais de 1.500 votos (13.809 a 12.246), para ninguém menos que Paulo Schelb (1996), que já havia sido prefeito e teve o apoio do Tarcísio Henriques que, segundo dizem, naquele ano queria apoiar a Joana (PT), mas como o vice da Joana era o professor Elmo, o Humberto Resende teria recusado e ele acabou apoiando o Paulo Schelb. Também segundo apurei, a Joana não queria ganhar a prefeitura, porque era suplente de Deputado Federal e era certo que assumiria a vaga.”
“Maria Lúcia ganhou a eleição seguinte (2000) para prefeito (16.798 votos), primeira eleição em que era permitida a reeleição, e seu adversário principal era o então prefeito Paulo Schelb, que teve 12.829 votos (quase 4 mil votos a menos que Maria Lúcia). Depois perdeu na reeleição (2004). Volta em 2006 como Deputada Estadual e, já em um inferno astral político, perde duas seguidas (2008 e 2010). Esse histórico, por si, independente do momento, mostra a força que Maria Lúcia já teve e um espólio que ainda mantém, suficiente para aumentar o cacife de um candidato a prefeito que tiver seu apoio. Sua administração como prefeita, porém, não tenho como avaliar com propriedade. Sei apenas que foi muito conturbada, com possibilidade de impeachment, sem apoio da Câmara Municipal, troca de secretariado muito rápida, enfim. Mas não acompanhei. O problema: nem sempre fazer aquilo que queria. Ou seja, muitas vezes se deixar influenciar por conselhos ruins. Faz parte do isolamento, da solidão provocada pelo poder. Qualquer poder.”
“Se ela foi um fenômeno eleitoral?, eu diria sim e não. Ela teve a sorte de o Tarcísio fazer um governo muito ruim. (Sorte que também teve o Willian, pois em 2008 a disputa era com ela e com o Tarcísio, ambos muito desgastados. Isso merece uma análise maior, que fica pra outra hora. Cesinha era um candidato fadado a ter 8 mil e poucos votos. Sem chance de crescimento. Bastava somar os votos dele e Dr. Pedro em 2004 e aplicar um crescimento inercial de 5%, tendo em vista que são eleitores fiéis (ou pelo menos eram). Deu isso: de 8.103 votos dos dois em 2004 para 8.559 em 2008.)”
“Maria Lúcia se aproveitou da má avaliação da administração Tarcísio Henriques e de uma campanha com foco no voto localista (‘É da terra, é do povo’ foi o slogan que criei para a campanha dela a Deputada Estadual com foco em Cataguases). Naquela época, Maria Lúcia tinha uma equipe. Assim que tomou posse a coisa começou a desmoronar, já na montagem do Gabinete. E sua passagem pela Assembleia foi tumultuada por processos seguidos, sempre sob a ameaça de perder o mandato. Da posse até a cassação. Conquistou seus espaços internos com muita luta, briga mesmo, tanto na bancada do DEM, quanto nas Comissões da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A mudança de partido (PMN para DEM) também trouxe graves problemas e mais processo. Ela era muito atuante nas comissões e plenário, mas considero que não havia foco. O mandato atirava para muitos lados. Faltou direcionamento e, de maneira especial, faltou um deputado federal com quem ela firmasse uma parceria, uma vez que Juvenil Alves, sua dobrada na eleição, estava sob constante ameaça e terminou por cair”, finaliza João Henrique.
A análise do Vereador Vanderlei Pequeno é mais objetiva. “É lamentável que a ex-deputada Maria Lúcia tenha declinado de postular cargos públicos pela via eleitoral em 2012. Corria à boca pequena a notícia de que sua pretensão era a de concorrer à vereança, o que, sem dúvida, seria um dado novo, no pleito eleitoral. Há que se considerar a sua experiência de legisladora na Assembleia Legislativa do estado. Assim, a sua presença na Câmara Municipal, malgrado o ideário de seu Partido, o DEM, poderia, sim, contribuir com avanços”.
“Já como candidata a prefeita, teria uma ótima oportunidade de explicar aos eleitores as razões dos tropeços políticos e administrativos de sua gestão que até hoje repercutem nas contas e na vida do município”.
“Mas do lado de cá, na minha inocência política, imagino que Maria Lúcia seguirá fiel aos seus ultra liberais princípios, cerrando fileira junto aos tucanos. E Quixote que é, buscará convencer os eleitores de que o governo Willian é o melhor dos mundos, panacéia para todos os nossos problemas”, concluiu.{{banner-interno}}

Escola Antônio Amaro continua recebendo doações para as vítimas da enchente

07/01/2012

A enchente passou e as pessoas atingidas pela água agora precisam de doações para que possam voltar a ter uma vida normal. Neste sentido, a Prefeitura de Cataguases abriu um Posto de Recebimento de Doações na Escola Municipal Antônio Amaro (Praça Dr. Cunha Neto, 76 - telefone 32 - 3422-0192), na Granjaria. No local estão sendo recebidas as doações da comunidade que, após serem devidamente separadas, são encaminhadas aos locais de alojamento dos desabrigados e aos distritos.
O Posto de Recebimento de Doações está funcionando de sete da manhã às sete da noite, sendo que sábado e domingo, fica aberto até ás 12 horas. Segundo o Secretário de Assistência Social, José Fernando Antunes Milane, que está coordenando este trabalho de recebimento das doações as maiores necessidades são alimentos, água mineral, leite longa vida, fraldas descartáveis infantis e geriátricas, materiais de higiene pessoal (sabonete, creme dental, papel higiênico, escovas de dente) e de limpeza (cloro, detergente, desinfetante, vassouras, rodos, panos de chão). Também podem ser doados colchonetes, vestuários e roupas de cama e banho.
José Fernando Milane aproveita a oportunidade para sugerir que as pessoas façam uma "operação pente fino" em suas casas neste fim de semana, no sentido de separar o que pode ser doado. "Depois disso, é só juntar e trazer tudo aqui para a Escola Antônio Amaro", disse. Ele, no entanto, ressalta o espírito solidário dos cataguasenses: "Temos recebido doações de muita gente, o que comprova o que nós já sabíamos: que o cataguasense tem bom coração e é solidário e se preocupa com o seu semelhante", afirmou. A campanha, no entanto, deve continuar por tempo indeterminado. (Foto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cataguases)
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DER-MG tem prazo de 24 horas oferecer rota alternativa aos motoristas

06/01/2012

Em função das chuvas que atingem diversas regiões do Estado, o Governo de Minas, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), tem intensificado os trabalhos em diversas regiões, com a mobilização de máquinas e homens, que atuam na desobstrução e recuperação de estradas afetadas pelas chuvas.
Todas as 40 Coordenadorias Regionais do DER estão de plantão, 24 horas, e preparadas para atender quaisquer problemas nas rodovias mineiras. Conforme determinação do DER, os técnicos têm três horas para sinalizar o local e, no máximo, 24 horas para oferecer uma rota alternativa e as demais providências.
Técnicos e agentes do DER trabalham intensamente na desobstrução dos 103 trechos de estradas estaduais que sofreram restrição de tráfegos em razão das chuvas. O departamento disponibiliza, ainda, informações constantes sobre a situação das rodovias mineiras por meio do link http://www.der.mg.gov.br/lista-de-servicos/37-rodovias-com-restricao-de trafego.
Outras informações sobre os trechos também estão disponíveis pelo telefone 155, do Ligue Minas.
Em Guidoval, na Zona da Mata mineira, o trânsito foi restabelecido com a desobstrução da via que liga o município à MG-447. Técnicos do DER realizaram uma operação para cobrir este trecho com cascalho, para minimizar os transtornos aos usuários. Dois engenheiros especialistas em construção de pontes já estão no município para fazer os primeiros levantamentos para a reconstrução, conforme determinação do governador Antonio Anastasia. A ponte que dá acesso ao município foi destruída pelas chuvas.{{banner-interno}}

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