A programação festiva de sexta-feira, 17, levou um bom público para a avenida, onde desfilaram a Escola de Samba Mirim, organizada pela Secretaria Municipal de Educação de Cataguases com o apoio e participação das escolas municipais e dois blocos caricatos - Bloco do Hospital e o Bloco da Alzira - que não concorrem à premiação oferecida pela Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo.
O desfile da Escola de Samba Mirim fez uma homenagem à cultura e à educação com a meninada tocando instrumentos improvisados e mostrando criatividade e muita afinação. A escola arrancou aplausos do público e já ensina a nova geração a cultura carnavalesca do povo brasileiro.
Em seguida desfilou o Bloco do Hospital, com funcionários do Hospital de Cataguases tendo à frente seu provedor, José Eduardo Machado e Maria Inês, responsável pelo setor administrativo. O bloco dedicou sua passagem na avenida ao ex-funcionário Gentil, que desfilou ano passado e morreu logo depois de deixar a avenida. O tema escolhido este ano foi o Meio Ambiente e a letra do samba enredo diz que "o nosso bloco vem saudar a vida, te pedindo consciência por favor, preservando nossas matas, nossos rios, nossas riquezas, heranças do criador".
Finalizando a noite de desfiles um grupo de moradores da Vila Domingos Lopes, reuniu amigos e familiares e trouxe para a avenida o Boco da Alzira. Por que Alzira? A resposta certa ninguém soube precisar momentos antes de começar sua apresentação. Nossa reportagem apurou, no entanto, que já teve outros dois nomes, inclusive o da cantora Maria Alcina, em sua homenagem. Mas o motivo de ter trocado a denominação para Alzira continua sem resposta.
A praça Rui Barbosa abriu os bailes populares de carnaval com a banda Mania de Axé que fez um belo show repleto de ritmos baianos. O espaço ficou completamente tomado pelo público que dançou e cantou os principais sucessos da Bahia. Cerca de 2 mil pessoas participaram do show, segundo estimativas preliminares dos organizadores. O prefeito Willian Lobo de Almeida, juntamente de seus familiares assistiu aos desfiles e também o show da Mania de Axé. Outros secretários municipais também prestigiaram o evento. José Vitor Lima, Secretário de Cultura e responsável pela organização do carnaval gostou dos blocos e da banda."A noite foi bastante diversificada com os desfile dos blocos e da escola de samba mirim e o show da Banda aqui na Praça fechou a primeira noite de bailes populares com muito entusiasmo e alegria", avaliou.
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Nesta noite de sexta-feira, 17, desfilam em Cataguases o Bloco do Hospital e também a escola de samba mirim, organizada pela equipe da Secretaria Municipal de Educação, a partir das 8 horas da noite. Logo após, na Praça Rui Barbosa, acontece o primeiro baile popular de carnaval que vai ser animado pela Banda Mania de Axé, conforme a programação divulgada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo de Cataguases, organizadora do evento.
A arquibancada montada na Passarela do Samba Expedito Liberato foi aprovada em vistoria realizada na tarde de quinta-feira, 16, pelo Corpo de Bombeiros, segundo informou José Vitor Lima, Secretário de Cultura. "De acordo com o laudo dos bombeiros, os projetos e estruturas estão aptos a receber a população com total segurança. Lá também foi reservada uma área especial para os “antigos foliões”, aqueles da feliz idade, para que possam se divertir com segurança e conforto como merecem", revelou. Para ampliar a segurança dos foliões, a Polícia Militar também está desenvolvendo um plano de ação específico que alcança toda a área onde acontecerão os festejos, acrescentou José Vítor.
O bloco do Hospital que faz seu desfile esta noite é uma iniciativa de funcionários daquela instituição e que utiliza o carnaval para passar mensagens sobre a importância de cuidar da saúde. Já a Escola de Samba Mirim, como o próprio nome diz, é formada por crianças que estudam na rede municipal de ensino. De acordo com a Secretária Municipal de Educação, Rosimere Helena Silva Souza, a "agremiação" vai fazer "muito bonito na avenida". Animada, Rosimere convida todos a assistirem ao desfile. "Quem vier para a Avenida vai adorar o desfile", promete entusiasmada.
Por volta das 23 horas, na Praça Rui Barbosa, acontece o primeiro baile popular de carnaval. A Banda Mania de Axé tem um extenso currículo de trabalho sendo uma das bandas mais requisitadas em diversos estados do país. Especialista em ritmos da Bahia, o grupo apresenta um repertório com as melhores canções do gênero, incluindo hits do Chiclete com Banana, Ivete Sangalo, Asa de Águia, Cláudia Leite, entre outros. "Animação e muita energia, além de um show de luzes e de som esperam os foliões cataguasenses", avisa o Secretário Municipal de Cultura de Cataguases, José Vitor Lima.
No sábado, a partir das 8 horas, você vê aqui a cobertura completa do carnaval em Cataguases.
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A poucos dias do desfile na Passarela do Samba Expedito Liberato, a Escola de Samba Unidos da Taquara Preta, vive um clima de tranquilidade incomum. Afinal, o momento deveria ser de correria, noites inteiras de trabalho e muita gente no barracão da agremiação. O segredo da calmaria que reina por lá tem uma explicação: "tudo aqui foi feito com antecedência e agora estamos cuidando apenas dos carros alegóricos", explicou Flávio Bensi, carnavalesco da Escola, que este ano vai homenagear a banana com o enredo "Tá Nervoso? Não vá pescar. Coma bananas".
[caption id="attachment_4342" align="aligncenter" width="400" caption="O carnavalesco Flávio Bensi está com quase tudo pronto para o desfile"][/caption]
A escolha da fruta mais popular do Brasil, apesar de não ser brasileira, como tema para o carnaval da Unidos da Taquara Preta, revela Bensi, deve-se à sua "mania de falar de frutas e legumes. Então pensei, por que não falar da banana? E a ideia foi sendo amadurecida até que visualizei toda a escola na avenida. Acho que as pessoas vão se encantar com a homenagem que vamos prestar a esta fruta tão gostosa e que faz tanto bem à nossa saúde", explicou o carnavalesco.
A Unidos da Taquara Preta leva para a Avenida 180 componentes sendo setenta na bateria que será dirigida por Nelson Júnior e Paulo César Pula, além de três carros alegóricos. O samba de enredo é de autoria de Macaé e Dão e será cantado por Cadim e Roberto Taquarão. O casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira é formado pelos experientes Jorge Augusto, o Teba, e Márcia. A expectativa, revela Bensi, "é de um desfile bonito e uma contribuição para que o nosso carnaval volte a ser motivo de alegria e orgulho para todos nós", disse.
[caption id="attachment_4343" align="aligncenter" width="400" caption="No barracão da escola a equipe finaliza as últimas fantasias"][/caption]{{banner-interno}}
Casas destruídas, pontes e estradas em situação precária e falta de recursos para reconstruir uma cidade que teve cerca de 80% de suas áreas urbana e rural atingidas pelas chuvas de janeiro de 2012. Essa foi a situação que a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais encontrou em Guidoval, após visita e audiência pública realizadas na manhã desta quinta-feira, 16, a pedido do vice-presidente da comissão, deputado Paulo Lamac (PT).
De acordo com o vereador Delso Gerônimo de Almeida Costa, embora o Ministério da Integração Nacional tenha autorizado a liberação de R$ 450 mil para ações de socorro ao município, seriam necessários R$ 200 milhões para reconstruir Guidoval. Ele afirmou que um estudo ainda está sendo feito para verificar a melhor maneira de aplicar o recurso.
Costa ainda criticou a análise feita pela Defesa Civil Estadual, que visitou a cidade após as enchentes, e concluiu que o município se encontrava em situação emergencial e não de calamidade pública. Segundo o vereador, esse parecer foi determinante para que governo Estadual não liberasse, até o momento, recursos para a cidade. Delso Costa relatou também que 25% da população foi atingida pelas chuvas e os efeitos imediatos das enchentes foram a falta de água, de luz e telefone, deixando a cidade sem qualquer tipo de comunicação por três dias.
Defesa Civil – De acordo com o coordenador de Defesa Civil municipal, Silvio Varoieri, em um primeiro momento foi decretado estado de calamidade pública em Guidoval, mas, devido a uma série de parâmetros estaduais do órgão, concluiu-se que a cidade encontrava-se em situação de emergência. Ele exemplificou que no município não houve a contaminação do solo e da água, nem perdas ambientais, e que o restabelecimento da luz, água e telefonia se deu em tempo recorde de três dias, fatores que descaracterizaram a análise inicial de que a cidade estaria em situação de calamidade pública. “O que temos que fazer agora é informar aos órgãos superiores que, mesmo não estando em estado de calamidade, pela magnitude do evento no município, precisamos de uma atenção especial”, defendeu Varoieri.
O deputado Paulo Lamac (PT) afirmou que vai trabalhar para que a situação em Guidoval seja reconhecida como calamidade pública e o município possa, assim, receber mais recursos. Ele também disse que vai tentar buscar recursos junto ao Governo Estadual.
Zona rural foi a mais prejudicada pelas chuvas
Durante a visita feita pela comissão à área rural de Guidoval, a trabalhadora Solange Aparecida mostrou a situação de precariedade em que se encontram diversos moradores, devido à destruição causada pelas chuvas. De acordo com ela, que foi uma das que teve a casa destruída pela força da água, uma das prioridades seria a reconstrução de uma ponte, que liga os municípios de Guidoval e Rodeiro e é um importante acesso de escoamento das hortaliças e do leite produzido.
Conforme Solange, os prejuízos não se referem apenas à perda da produção, devastada pelas enchentes, mas também à impossibilidade de os agricultores transportarem seus produtos para as cidades vizinhas, devido à falta de acesso, com a queda da ponte. “Queremos viver na roça, mas com dignidade”, pontuou.
O secretário de gabinete da Prefeitura e morador da área rural de Guidoval, Lúcio Garcia, contou que, após as chuvas que atingiram o município nos primeiros dias de janeiro, a população do campo ficou isolada do centro da cidade por cerca de nove dias. Para Garcia, neste momento seria importante que fosse feito o asfaltamento da estrada, bem como o desvio de parte de sua rota, já que o rio Xopotó, que corta o município, já se encontra no mesmo nível da estrada em alguns trechos.
O deputado federal Padre João (PT) afirmou que vai trabalhar para a liberação de recursos pelo Governo Federal para o reassentamento das famílias que tiveram suas casas destruídas, por meio da construção de casas populares.{{banner-interno}}
A chuva fina que começou a cair em Cataguases por volta das 20 horas sinalizava para que ninguém saísse de casa. A população cataguasense, porém, entendeu o contrário e foi para a Avenida Astolfo Dutra e Clube do Remo onde uma poderosa e afinada bateria tocava animada acolhendo os foliões. E à medida que o tempo passava, a chuva persistia e mais pessoas entravam na quadra do Clube. Quando o Presidente do Remo, Betão, avisou que o Bloco iria começar o seu desfile, o carro alegórico entrou na Ponte Metálica e a chuva começou a diminuir e, poucos minutos depois parou em definitivo. Era o sinal de que o Bloco podia, sim, cumprir o seu ritual carnavalesco e uma multidão, de mais de 4 mil pessoas seguiu a bateria levando alegria e muita animação para a Passarela do Samba.
O Bloco do Remo é a maior agremiação carnavalesca extra-oficial da cidade e este ano deve ter conseguido alcançar a meta de seu presidente, Betão, de "arrastar" oito mil foliões. Não faltaram fantasias, as mais variadas, incluindo as de péssimo gosto como a de um grupo de rapazes que resolveu se lambuzar de barro e sair abraçando todos que via pela frente. Por sorte não encontraram ninguém mal humorado, o que poderia acabar com a alegria deles e de outras pessoas. O desfile transcorreu em total harmonia e tudo saiu como o esperado pela direção do Clube do Remo, sem nenhum incidente. O samba do bloco, que homenageou a água, chamando a atenção dos foliões para sua importância, foi uma atração à parte. Depois do desfile, a avenida ainda continou lotada e quem ainda duvidava de que o Carnaval havia chegado, agora, certamente, está convencido de que Momo está no comando. E viva a folia!
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