Novas regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde obriga todos os cidadãos a usarem o Cartão SUS durante atendimento médico, inclusive usuários de planos de saúde.
De acordo com a nova portaria, a partir de março de 2012, o número do cartão deverá ser preenchido no registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares, mesmo daquelas pessoas que possuem plano de saúde ou são pacientes particulares.
A finalidade é a criação de um banco de dados que identifique os usuários e gere um histórico de cada paciente contendo diagnóstico, avaliação, planejamento e programação das ações de saúde, que podem ser acessadas de qualquer parte do país.
De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dessa ferramenta faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado. Aqueles pacientes que não tiverem o cartão não deixarão de ser atendidos, pelo menos, durante o período de adaptação. Porém, é imprescindível que cada cidadão já providencie o documento.
Em Cataguases, aqueles que ainda não fizeram o cartão SUS podem procurar informações na Secretaria Municipal de Saúde a partir de segunda-feira, 27, em horário comercial.
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Após receber uma sugestão de reportagem de nossos leitores sobre a situação dos telefones públicos em Cataguases, o Site do Marcelo Lopes escolheu a região central da cidade para ver se este serviço está funcionando adequadamente. Na Chácara Dona Catarina, Praça Governador Valadares, Calçadão e Rua Nogueira Neves, foi o trecho escolhido por receber um grande número de pessoas ao longo do dia. Neste locais existem exatos 20 aparelhos telefônicos públicos, os populares "orelhões". Destes, onze não estavam funcionando na tarde desta sexta-feira, 24.
Na Chácara Dona Catarina e Praça Governador Valadares existem 11 orelhões, mas cinco estão com defeito. Um, inclusive, está "engolindo" o cartão do usuário. O telefone público que está em melhor estado de conservação é o do Hotel Villas. Os demais, sendo dois em frente a loja Flora Rose e os que estão próximos à agência da Caixa Econômica Federal não estavam funcionando. No Calçadão a situação é a mesma. Lá existem oito telefones públicos, mas apenas 3 estão funcionando. Um conjunto formado por dois aparelhos está tombando e ameaça cair a qualquer momento. O único "orelhão" existente na Rua Nogueira Neves também está estragado. A sujeira e o estado de abandono é comum nestes vinte telefones públicos. O usuário que não tiver urgência para fazer sua ligação, certamente, vai adiar o telefonema por causa da completa falta de limpeza nestes aparelhos.
A reportagem do Site do Marcelo Lopes depois de conferir o péssimo estado de conservação e de funcionamento dos telefones públicos procurou a empresa Telemont Engenharia de Telecomunicações que faz a manutenção destes aparelhos e serviço em Cataguases. O responsável na cidade se identificou apenas pelo nome de Gilvane e disse que a a empresa "realiza a manutenção dos orelhões diariamente". Quando soube que dos vinte aparelhos existentes na região central, onze não estavam funcionando, acrescentou que " isto acontece porque faltam peças de reposição que são enviadas pela Oi", justificou. Na Regional da Oi em Leopoldina, o funcionário que seria o responsável pelo fornecimento destas peças para os telefones públicos, José do Carmo, não foi encontrado na empresa nesta sexta-feira, 24. A informação recebida é a de que ele teria "emendado o feriado".
Veja as fotos dos "orelhões na região central de Cataguases. Clique nas miniaturas para ampliar.
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Desde que passou a disponibilizar o Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal pelo Sistema Único de Saúde, em 2009, o Hospital Santa Izabel, em Ubá, já avaliou 3.932 crianças. Hoje referência na realização do exame, a unidade adquiriu o equipamento de emissão otoacústica com recursos do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS (Pro-Hosp), do Governo de Minas.
O teste é obrigatório por lei desde 2010 e é imprescindível para o diagnóstico e intervenção, caso seja detectada alguma deficiência auditiva. Estudos indicam que, se identificada até os seis meses de idade, a criança pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.
A fonoaudióloga responsável do Hospital Santa Izabel, Nayara Lana Silva Simões, conta que, hoje, todos os bebês nascidos no hospital já têm alta com a data do exame agendada. “Nos casos de crianças com fatores de risco, elas já vão para casa com o teste realizado e uma nova triagem agendada. Como o hospital atende a 20 municípios da microrregião, os recém-nascidos dos demais hospitais e cidades têm seus exames agendados através do Programa Saúde da Família e secretarias de saúde municipais”, informa.
Edimeire Aparecida Alves de Oliveira, moradora de Ubá, é mãe de duas crianças que nasceram prematuras e ficou aliviada depois que os filhos fizeram o Teste da Orelhinha. “A mãe hipertensa pode gerar problemas para o filho, então eu tinha medo que eles tivessem alguma deficiência”, comenta. Ela lembra a tensão quando o segundo filho nasceu, na transição do sétimo para o oitavo mês. “Ele era muito pequeno e precisou ficar 30 dias sem sair ou receber visitas. Então eu tinha muito receio. Ele fez o exame, que não acusou nada. Eu chamo, ele olha, adora barulho, mas mesmo assim eu voltei para fazer o teste novamente, assim que ele completou seis meses, como fui aconselhada no hospital. E não deu nada”, conta, feliz.
Edimeire considera o exame fundamental. “É muito importante, muitas vezes os pais só desconfiam de alguma coisa quando a criança já está na escola. Tenho uma sobrinha que aconteceu assim, ela está com quatro anos e agora descobrimos que tem problema de audição. Se ela tivesse passado pelo teste, poderia ter cuidado desde cedo”, diz.
O Hospital Santa Izabel tem capacidade para realizar 120 exames por mês, o que equivale a uma média de seis testes do SUS ao dia. O exame utiliza o método de Emissões Otoacústicas Evocadas, com procedimento simples e indolor, que consiste na colocação de uma pequena sonda no ouvido do bebê. O equipamento emite sons que estimulam a cóclea, que responde com outros sons que o aparelho capta. O resultado do exame é emitido imediatamente.
Segundo a fonoaudióloga Nayara Lana, “quando diagnosticada alguma alteração repete-se o procedimento em um intervalo de 15 dias e, caso o resultado se mantenha, o bebê é encaminhado para avaliação complementar em Juiz de Fora”. Ela reforça a importância do exame, principalmente para o público de risco. “Para se ter dimensão da importância da realização do exame é só compará-lo ao teste do pezinho, que aponta em média uma criança com alteração a cada 10 mil nascimentos. Já o teste da orelhinha, a média varia de 1 a 3 crianças diagnosticadas deficientes auditivas a cada mil nascimentos”, explica.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Rede de Atenção à Saúde da Gerência Regional de Saúde de Ubá, Maria das Graças Nascimento Souza, a descentralização e o credenciamento do Serviço de Triagem Auditiva Neonatal em Ubá, facilitaram muito o acesso dos recém-nascidos da microrregião. “Com isto, pode-se ter um diagnóstico precoce e, consequentemente, melhores prognósticos para os recém-nascidos que apresentarem alguma alteração auditiva, trazendo grande tranquilidade aos pais e profissionais de saúde”, conclui.
Recursos
Desde 2005, o Hospital de Santa Izabel, em Ubá, recebeu R$ 4,9 milhões por meio do Pro-Hosp, que foram aplicados em obras do UTI neonatal e do bloco cirúrgico, além de aquisição de equipamentos. Com os investimentos, serviços como consultas especializadas de otorrino, urologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia, neurologia, oftalmologia e procedimentos cirúrgicos de otorrino e urologia foram possibilitados, atendendo à demanda reprimida nos municípios da microrregião.
Em toda a Zona da Mata, foram investidos, por meio do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS, R$ 65,1 milhões, beneficiando, além do Santa Izabel, de Ubá, Hospital São Paulo (Muriaé); Hospital São Salvador (Além Paraíba); Hospital de Cataguases e Casa de Caridade Leopoldinense, entre outros. (Fonte: Agência Minas - Foto: Pedro Cisalpino/SES){{banner-interno}}
Neste carnaval, 24 pessoas perderam a vida em acidentes nas estradas federais de Minas Gerais. O numero faz parte do balanço da Operação Carnaval, divulgado na tarde desta quinta-feira, 23, pela Polícia Rodoviária Federal. Minas Gerais teve redução de 20% no número de mortes em comparação com o mesmo período de 2011, quando 30 pessoas morreram em acidentes nas BRs do estado.
Ainda segundo as estatísticas da PRF, o número de acidentes caiu 45%. Em 2012 foram 495 ocorrências, contra 905 no ano passado. Os feridos este ano somaram 307 no total, contra 574 em 2011, recuando 47%. Minas Gerais é o estado que registrou a maior redução no número de acidentes. Já Santa Catarina, teve a maior queda no total de mortes, foram 36 no ano passado e 7 neste ano.
Em relação ao balanço nacional, os dados da PRF mostram que o número de mortes nas estradas federais de todo o Brasil caiu 18,1% durante o carnaval de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, com total de 176 mortes neste ano, contra 216 em 2011. Segundo a PRF, o número de acidentes e feridos também diminuiu. Foram 3.346 acidentes em 2012 contra 4.312 no ano passado. Ainda de acordo com as estatísticas nacionais, 2.001 pessoas ficaram feridas neste ano contra 2.690 em 2011.
O número de veículos fiscalizados durante o carnaval quase dobrou em relação ao ano passado - 154 mil em 2012, ante a 81 mil em 2011. Mesmo com o aumento das fiscalizações, o número de autuações e prisões não aumentou na mesma proporção. Em 2012, foram 1.319 autuações e 494 prisões contra 1.049 e 479, respectivamente, em 2011.
Durante a Operação Carnaval deste ano, a PRF distribui postais educativos, com conteúdo que comparava os veículos a armas de fogo. O material podia ser endereçado a quem a pessoa indicasse, bastando apenas preencher com o endereço do destinatário e devolve-lo em um posto da PRF, que se encarregava do envio. (Fonte: Rádio Muriaé){{banner-interno}}
Uma caravana de fiéis sai logo mais da Igreja da barra, em Muriaé com destino a Miraí levando a réplica da Cruz da Jornada da Juventude e o Ícone Mariano. Os símbolos católicos chegaram ao Brasil em meados de setembro, e devem visitar mais de 270 cidades brasileiras até 2013. Com quase quatro metros de comprimento, a Cruz foi um presente do beato Papa João Paulo II à juventude, na década de 80 e, desde 1984, tem sido levada para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), juntamente com o Ícone, também ofertado pelo já falecido Papa.
De acordo com informações prestadas pelo Santuário de Santa Rita de Cássia, a Peregrinação da Cruz na Forania de Cataguases, nome dado às cidades que integram uma região, se inicia nesta quinta-feira, 23, em Miraí, e de lá segue para São Sebastião da Vargem Alegre e Distrito de Dores da Vitória. No dia 4 de março, será celebrada uma missa para transferir os símbolos para a Paróquia situada na cidade de Santana de Cataguases onde permanecerão até o dia 11 daquele mês.
Em Cataguases, a Cruz e o Ícone Mariano chegarão, primeiramente, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no dia 11 de março e lá ficarão até o dia 18 do mesmo mês. A próxima parada dos símbolos católicos será no Santuário de Santa Rita de Cássia, onde serão recebidos por fiéis, no dia 18 e lá permanecerão até o dia 25 de março. Em seguida seguem para as paróquias Imaculada Conceição e São Cristóvão, ficando até o dia 1º de abril. De acordo com a programação a próxima paróquia a receber a Cruz e o Ícone será a de São José Operário onde ficarão até o dia 8 daquele mês.
De 8 a 15, os símbolos estarão na Paróquia de Itamarati de Minas; de 15 a 22 de abril na Paróquia de Dona Eusébia; de 22 a 29 de abril na Paróquia de Astolfo Dutra e no dia 29 de abril a Cruz será entregue pela Forania de Cataguases aos representantes da Forania de Ubá, durante a festa do Bom Pastor que vai acontecer em Leopoldina.
A Cruz e o Ícone Mariano estarão presentes na Jornada Mundial da Juventude, encontro previsto para acontecer no ano de 2013, no Rio de Janeiro, durante a visita do Papa Bento XVI e de representantes jovens de diversos países. Como não há tempo hábil para os ícones verdadeiros percorrerem todas as cidades do Brasil foram feitas réplicas abençoadas.
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