A Polícia Militar, em Leopoldina, após investigar diversas denúncias, descobriu na noite da última quinta-feira, 8, que o Cemitério Municipal Nossa Senhora do Carmo, estava sendo usado como ponto de venda de drogas. Por volta das 20 horas uma equipe Tático Móvel da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar colocou em ação um plano para abordagem dos traficantes.
Foram presos Rondinelly de Paula Franco, 19 anos, e em seu poder foram encontradas algumas pedras de crack e dinheiro, provavelmente proveniente da venda da droga. Leonardo de Oliveira Bernardo, também de 19 anos, e Gustavo Vital Ferreira, 26, anos, estavam no local com o traficante na hora da abordagem policial e confessaram comprar drogas de Rondinelly, além de confirmarem que o cemitério era utilizado por ele para realizar o seu comércio ilegal.
Rondiney também confessou o crime e ainda levou os policiais até sua residência. Lá, junto de sua irmã, mostrou onde guardava a "mercadoria". Os policiais então apreenderam 23 pedras de crack embaladas para a venda, duas barras de maconha prensada pesando aproximadamente 462 gramas, uma balança de precisão. setenta e cinco reais em espécie, grande quantidade de sacolas plásticas utilizadas como embalagem para as drogas e um revólver marca Rossi, calibre 38, com numeração raspada.
A arma, segundo Leonardo, detido na operação, é a mesma que foi utilizada por um menor em uma tentativa de homicidio contra uma mulher dias atrás no Bairro Jardim dos Bandeirantes, em Leopoldina. Rondinelly foi preso em flagrante e os demais, após terem sua condição de usuário de drogas confirmada pelo traficante assinaram um documento e vão aguardar o inquérito em liberdade. (Com base em informação da Assessoria de Comunicação Organizacional da 6ª Cia PM Indep. de Leopoldina e Jornal Leopoldinense){{banner-interno}}
Em entrevista ao programa Conversa Franca, apresentado por Sousa Mendonça, na Rádio Brilho, na última sexta-feira, 9, o procurador do município, Roosevelt Pires, falou sobre a tramitação na justiça para que a Prefeitura adquira o prédio do Edgard Cine Teatro. No final do ano passado, o prefeito Willian Lobo de Almeida, decidiu vender alguns imóveis do município visando juntar os recursos necessários para adquirir aquele imóvel. Foram vendidos um terreno no Bairro Morada da Serra, um na Rua Nogueira Neves e o que provocou grande polêmica, situado na Avenida Astolfo Dutra, cujo prédio, onde funcionou durante muitos anos, a Redação do Jornal Cataguases, órgão oficial do Município, foi demolido antes de ser leiloado.
O prefeito Willian, ao decidir comprar o prédio do cinema, desapropriou o imóvel e os proprietários (uma família de Ubá) recorreram na justiça contra o valor estipulado pelo Município de Cataguases no ato de desapropriação. A pendência será decidida na Justiça. A partir daí Roosevelt Pires disse que o processo não está parado. Ele informou que o juiz já determinou que um perito tenha acesso aos autos e faça uma avaliação no imóvel. "A prefeitura pediu a um engenheiro de Cataguases, o José Gomes, que é muito credenciado, que fizesse uma avaliação paralela do prédio para que a gente tenha uma noção do preço. Esta avaliação que ele fez - continua o Procurador - estima este valor entre R$1.300.000,00 e R$1.380.000,00", revelou. Roosevelt ressaltou em seguida que esta avaliação não tem "nenhum efeito jurídico e serve apenas para que a Prefeitura possa argumentar em caso de o perito determinado pelo juiz apresente uma avaliação muito maior do que a que fizemos", explicou.
Apesar de não poder determinar uma data para a definição sobre a aquisição do cinema, Roosevelt disse que o processo é "mesmo meio moroso e nós estamos doidos para resolver isso porque já temos o compromisso do IPHAN e do MEC de ajudar na reforma do cinema. Vamos fazer ali um cinema confortável e moderno", completou o Procurador.{{banner-interno}}
Kassin é um músico super talentoso. Criativo e irreverente, parece caminhar na vanguarda da música brasileira. Ouvindo seu trabalho tem-se a impressão de que tudo para ele é música ou pode tornar-se. Algo como imaginar que música não é produto e sim processo, como disse o articulista do Jornal "O Estado de São Paulo" Alexandre Matias. Kassin apresentou em Cataguases seu CD "Sonhando Devagar", lançado em 2011, o primeiro solo de sua carreira de 15 anos. O disco é, na verdade, um apanhado de ritmos e impressões colhidas (talvez?) ao longo de sua carreira. Ouvir Kassin é um exercício gostoso e diferente de tudo que existe por aí. As letras, às vezes irreverentes, outras improváveis, são colocadas em ritmos caribenhos, rock anos 80, frevo eletrônico (será possível isto?) que Kassin descobre dentro de sua cabeça musical.
Pouco conhecido do grande público, Kassin, é uma novidade que merece mais atenção e não deveria ser visto como talento restrito ao mundo alternativo da música. Ao lado do tecladista Donatinho, filho de João Donato, amigo de infância, faz um show que é verbo e não adjetivo. Ele é vanguarda sem deixar de ser atual e eclético. Performático, lembra Arrigo Barnabé, já no longinquo e saudoso anos 80. Se Arrigo fez escola, Kassin pode não ser seu melhor aluno, mas bebeu nesta fonte e apurou este estilo/jeito musical.
O show aconteceu nesta sexta-feira, 9, no anfiteatro Ivan Müller Botelho, como parte do projeto Usina Cultural que tem a produção de Fausto Menta e patrocínio da Energisa, com apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Veja as fotos do show que foram feitas com exclusividade pela fotógrafa Lilian Donofre para o Site do Marcelo Lopes.
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O asunto é sempre recorrente, especialmente em Cataguases e região que sonha em ter uma faculdade de Medicina. O desejo parece cada mais dificil tornar-se realidade, pelo menos no que depender dos 27 representantes dos Conselhos Regionais de Medicina e do Conselho Federal de Medicina que divulgaram nota no último dia 7, quarta-feira – reunidos em Brasília – reiterando sua posição contrária à proposta do Governo de ampliar o número de vagas e cursos para formação de médicos no país. A nota rebate afirmações do ministro da Educação Aloizio Mercadante.
Segundo os Conselhos, a abertura de vagas e de Cursos de Medicina e a possível atuação de médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas no país são falácias que tentam desviar a sociedade das medidas que, efetivamente, podem colaborar para o fim da desigualdade na assistência em saúde.
Para as entidades, o problema não está no número de médicos, mas em sua má distribuição: “Para combater esse dilema, espera-se a implementação de políticas públicas – como a carreira de estado para o médico - que estimulem a fixação dos profissionais nestas regiões, oferecendo-lhes condições de trabalho, apoio de equipe multiprofissional, acesso à educação continuada, perspectiva de progressão funcional e remuneração adequada à responsabilidade e à dedicação exigidas”.
O Brasil conta com 372 mil médicos e 185 escolas de medicina em atividade. Entre 188 nações, apenas China, EUA, Índia e Rússia nos superam em números absolutos destes profissionais. De 1970 até 2011, o aumento do número de médicos foi de 530%; enquanto a população cresceu 104%. Entre 188 nações, o Brasil é o quinto país do mundo em número absoluto de médicos – perde apenas para China, EUA, Índia e Rússia – sendo que no continente americano 20% destes profissionais em atividade estão aqui.
Em termos proporcionais, os dados mais recentes apontam uma razão de 1,95 médico por 1.000 habitantes no país. Contudo mesmo a média nacional, não é baixa, quando comparado a padrões internacionais: o Japão tem 2,06 médicos por mil habitantes, por exemplo.
No entanto, internamente, essa média não é uniforme: no Sudeste, o índice é de 2,6; e no Norte, fica em 0,8. Ou seja, a desigualdade resulta diretamente da falta de estimulo para que médicos e outros profissionais de saúde deixem os centros mais desenvolvidos e se fixem em áreas distantes. (Fonte : Setor de Imprensa Conselho Federal de Medicina){{banner-interno}}
Uma possivel ajuda financeira da Prefeitura visando a reabertura do Pronto Cordis foi completamente descartada nesta manhã de sexta-feira, 9, pelo Procurador do Município, Roosevelt Pires, durante entrevista ao programa Conversa Franca, do radialista Sousa Mendonça. Ele revelou a preocupação com o futuro dos funcionários e a oferta do prefeito Willian Lobo de Almeida de procurar ajuda com a direção do Pronto Cordis, junto aos governos estadual e federal. Roosevelt acrescentou que o fato de a Prefeitura ter tomado conhecimento com antecedência do fechamento do Pronto Cordis permitiu organizar o atendimento no hospital de Cataguases, "não trazendo nenhum problema para a população neste sentido", especificou. Veja os principais trechos da entrevista.
Alugar ou comprar o prédio do Pronto Cordis
"Fui contatado pelo Doutor Jaime Netto e marcamos uma reunião em que ele viria com o Jurídico dele, e eu o recebi no Gabinete do Prefeito Willian. Nesta audiência ele manifestou se o município teria interesse em alugar ou comprar o prédio (onde funciona o Pronto Cordis) e instalar ali um serviço de Pronto Atendimento, porque nós estamos recebendo agora uma UPA, que está em fase final de entendimento e temos também que melhorar o nosso Pronto Atendimento. Seria o ideal, falei isso pra ele, mas juridicamente um aspecto nos impede de fazer isso agora: Ele tem que declarar fechado o Pronto Cordis para daí, a partir de trinta dias, quem for assumir não ser responsável pelo passivo do Pronto Cordis. Porque nós não temos noção nenhuma de quanto é este passivo... Não sei se foi falado por ele aqui na entrevista, porque só ouvi parte dela. Então é um risco."
"E durante estas conversas (de que o hospital poderia fechar) nós fomos nos preparando porque, querendo ou não, o município é o Gestor do SUS a quem cabe administrar qualquer problema neste setor. E há quase dois meses nós recebemos um ofício do Pronto Cordis assinado pelo doutor Jaime Netto, dizendo que encerraria as atividades por sessenta dias. (...) Então nós reunimos o Pronto Cordis com o Hospital de Cataguases que assumiu o serviço do Pronto Cordis, que era credenciado em 20% (da cota total a que Cataguases tem direito) do SUS e a coisa está fluindo bem porque nós nos preparamos antes."
"Agora quanto à questão do município ajudar, infelizmente, o Pronto Cordis é um hospital particular. A legislação não permite o município aplicar qualquer verba municipal num hospital particular. Não há esta possibilidade. O que o prefeito Willian colocou-se a disposição para fazer é ir com os representantes do Pronto Cordis, não só no governo estadual como também ao federal em busca de ajuda para isso, mas até agora não houve manifestação por parte do Pronto Cordis. Então a situação em relação ao município é esta: estamos esperando terminar o prazo de sessenta dias para ver o que a direção do Pronto Cordis vai decidir e a partir daí, saber o que o município vai poder fazer. Em face o atendimento está normalizado desde o primeiro momento, porque nos preparamos para isto e, graças a Deus, o Hospital de Cataguases está credenciado para receber este atendimento."
A situação dos 98 funcionários
"O Prefeito está sensibilizado com esta situação. Esta questão do Pronto Cordis nos preocupa e muito. Só que o município não tem como absorver isso, principalmente na questão de saúde, porque hoje com os programas federais, o município anda no limite com servidores dos programas de saúde. Porque, graças a Deus, em questão de saúde, que não está assim uma maravilha, não, mas nós temos programas sociais e federais implantados. Logicamente que, se chegar a uma definição, o que o município puder absorver, ele irá fazer tranquilamente. Inclusive, com a abertura da UPA que está para vir aí, já é uma possibilidade disto acontecer. Eu não posso te falar números, mas existe esta possibilidade."
Situação do convênio com o SUS
"Este benefício é de Cataguases e ele é mantido em Cataguases. Ele já está, nestes sessenta dias, sendo repassado em sua totalidade para o Hospital de Cataguases. O SUS reconhece isso, porque na verdade o credenciamento do Pronto Cordis foi um acordo de irmãos. O Hospital que repassou vinte por cento de sua cota para o Pronto Cordis. Então não há nada administrativamente que possa impedir isso. Não se perde recurso de jeito nenhum."
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