Uma solenidade que reuniu autoridades municipais e centenas de participantes na noite desta quarta-feira, 11, às 19:30 horas, na Avenida das Indústrias, principal acesso ao Bairro Santa Clara, inaugurou a conclusão das obras de urbanização daquela via. As pistas de rolamento foram asfaltadas havia alguns anos e receberam recapeamento. Entre elas um córrego corria a céu aberto, que foi totalmente canalizado e nova rede de esgoto sanitário construída, conforme informou o Secretário Municipal de Obras de Cataguases, engenheiro José Maria Sasso.
O local recebeu também aterro, calçamento em bloquete sextavado, um canteiro central com grama e palmeiras e virou um calçadão para o tráfego de pessoas e que já está sendo utilizado para a prática de caminhadas. O Prefeito Willian Lobo de Almeida disse que a canalização foi uma obra emergencial. "Dois trechos das pistas desabaram às margens do córrego com as chuvas de janeiro de último, colocando em risco a passagem de veículos e pedestres", contou. Ele salientou que todo o trabalho foi feito "pensando na melhoria da qualidade de vida dos moradores do Bairro" e completou afirmando que o Santa Clara tem, agora, "uma das avenidas mais bonitas da cidade".
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O Dia da Valorização da Saúde do Advogado foi realizado nesta quarta-feira, 11, na Praça Dr. Cunha Neto, em frente ao Fórum, das 13 às 17 horas. O evento consistiu, basicamente, segundo informou a Auxiliar Administrativa da 6ª Subseção da OAB, Giuliane Carvalho Vieira, na aferição de pressão arterial, teste de glicemia e a distribuição de kits e folhetos com informações sobre saúde em geral.
O Delegado da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais, Laédio Joaquim Siqueira Júnior, falou sobre a iniciativa. "É importante controlar a saúde mais de perto. Uma vez que a profissão gera um desgaste muito grande. Com o objetivo de prevenir doenças, a Sexta Subseção da Ordem dos Advogados de Cataguases – OAB - em parceria com a Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais oferecem os exames gratuitamente", completou. A iniciativa contou com a participação dos alunos da Escola Municipal Joana D’arc e o apoio da Secretaria Municipal de Saúde.(Texto e foto de Diogo Andrade){{banner-interno}}
[caption id="attachment_6305" align="aligncenter" width="400" caption="Da esquerda para a direita: Roosevelt Pires, João Dione, Sousa Mendonça e José Eduardo Machado"][/caption]
O Provedor do Hospital de Cataguases, José Eduardo Machado, esteve na manhã desta quarta-feira, 11, no programa “Conversa Franca”, apresentado por Sousa Mendonça na Rádio Brilho, e que contou com a participação do jornalista Marcelo Lopes, editor deste site, para explicar a apreensão de alimentos feita na tarde de terça-feira, 10, pela Vigilância Sanitária de Minas Gerais nas dependências daquela Santa Casa. Também participou do programa o advogado, Roosevelt Pires, Procurador do Município.
José Eduardo contou que fiscais da Vigilância Sanitária inspecionaram o Hospital há “cerca de um mês” quando questionaram sobre a utilização da carne, do leite e do arroz, que são oriundos da Fazenda da Fumaça, pertencente ao Hospital. No caso da carne, explicou José Eduardo, a Vigilância quer que o hospital faça o abate dos animais em matadouro e os cortes sejam feitos em açougue, “tudo dentro das normas e com carimbo do S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal) e com relação ao leite, que ele seja pasteurizado”, completou.
[caption id="attachment_6306" align="alignright" width="135" caption="O Provedor do Hospital, José Eduardo Machado"][/caption]
Segundo ainda o provedor, para resolver o problema ele passou a levar os animais para serem abatidos no matadouro de Santana de Cataguases e um açougueiro daquela cidade desossava e separava a carne para enviá-la ao hospital. “Com relação ao leite, tentei comprar o produto da LAC (Cooperativa de Produtores de Leite de Leopoldina), mas não nos venderam alegando problemas com administrações anteriores. A alternativa que nos restou foi conversar com um laticínio em Sereno (distrito de Cataguases) que compra o leite produzido na Fazenda da Fumaça, mas lá também ainda não pasteuriza o leite, o que somente deverá ocorrer nos próximos trinta a sessenta dias”, contou José Eduardo.
Quanto ao arroz apreendido, também por não ter como comprovar sua procedência, José Eduardo revela que a Fazenda da Fumaça emite Nota Fiscal para o Hospital e “portanto, tem procedência, sim”, garante. Ele revelou que o cereal é produzido e limpo na própria fazenda “em uma máquina que compramos para esta finalidade. Só que agora, o pessoal da Vigilância Sanitária alegou ter encontrado no arroz, material parecido com fezes de rato. No entanto, não levaram o produto para perícia”, completou.
O provedor assegurou que não foi apreendida comida estragada. “Estava tudo congelado, direitinho. O hospital não tem interesse algum em andar errado. Procuramos seguir as normas da Vigilância. E vai ser assim. Vamos seguir a legislação”. E completa: “Estou tentando, da melhor forma, servir ao hospital, mas, infelizmente, tem este problema, além dos outros de ordem financeira, que muitas vezes, não me deixam dormir”. O hospital, segundo ele, não tem condições financeiras de adquirir leite e carne a preços de mercado.
Roosevelt Pires esclareceu ter sido a Vigilância Sanitária do Estado a responsável pela fiscalização no Hospital e garantiu ajuda à entidade. “A Vigilância Sanitária Municipal foi chamada apenas para guardar o material apreendido e descartá-lo no dia seguinte”, acrescentou o Procurador. Roosevelt foi taxativo sobre a participação da Prefeitura neste momento delicado vivido pela Santa Casa: “É obrigação da administração ajudar o hospital no que puder e vamos ver de que forma podemos fazer isto”, assegurou.{{banner-interno}}
O Delegado Seccional de Polícia de Cataguases, Gutemberg de Souza Filho, reuniu a imprensa em seu gabinete por volta das 16 horas desta terça-feira, 10, para comunicar o resultado de uma operação conjunta com a Vigilância Sanitária Estadual com o apoio da Municipal, no Hospital de Cataguases que culminou na apreensão de alimentos como carne, leite e arroz que não tinham procedência nem prazo de validade. Cerca de 200 quilos de alimentos foram apreendidos. O Hospital não foi fechado e continua funcionando normalmente.
[caption id="attachment_6280" align="aligncenter" width="188" caption="O delegado Seccional Gutemberg de Souza Filho, coordenou a operação"][/caption]
Segundo o delegado, a denúncia contra o hospital partiu de “populares feita à própria Vigilância Sanitária, que também já havia notificado algumas vezes o Hospital anteriormente sobre este problema”, revelou. Durante a vistoria no hospital, Gutemberg informou terem sido encontrados carne de boi, porco e leite “in natura”, sem procedência. “O leite vinha direto da fazenda, parece que trata-se de uma fazenda de propriedade da fundação que gere o hospital” (Fazenda da Fumaça deixada como herança ao hospital pelo seu fundador, Norberto Custódio Ferreira), e já havia sido notificado, inclusive, sobre esta irregularidade, pela Vigilância Sanitária, e não atendeu a esta recomendação de fornecer leite de origem, a mesma coisa acontecendo com a carne”, explicou o titular da delegacia de polícia em Cataguases.
[caption id="attachment_6281" align="aligncenter" width="400" caption="Duas viaturas foram utilizadas para carregar os alimentos apreendidos. O balde azul contém arroz."][/caption]
Foram detidos na operação e liberados depois de prestarem depoimento o provedor do Hospital José Eduardo Machado, o farmacêutico responsável, cujo primeiro nome é Ricardo e a nutricionista, Aparecida Alvim. Eles vão responder por crime contra a relação de consumo e contra a saúde pública A pena para cada um destes crimes é de dois a cinco anos de detenção, informou Gutemberg Filho. A Vigilância Sanitária interditou alguns setores do hospital que, no entanto, continua funcionando normalmente. A instituição também recebeu uma notificação sobre as irregularidades que após sanadas “vão voltar a funcionar a pleno vapor”, completou Gutemberg.
[caption id="attachment_6282" align="aligncenter" width="400" caption="Leite e carne, além de comida congelada, foram apreendidas pela Vigilância Sanitária"][/caption]
O delegado seccional avaliou a operação como uma ação “a favor da sociedade e não contra o hospital. Muito pelo contrário, o hospital é uma utilidade pública e atende, dentro do possível, bem aos pacientes, tirando aí essa parte que a gente constatou, lamentavelmente”. Ele completou dizendo que “esta ação vai provocar uma melhor prestação de serviço pelos gestores do hospital”, disse. Gutemberg acrescentou que “operações como esta vão continuar sendo realizadas em outros órgãos de saúde pública na cidade e região”.
A reportagem do Site do Marcelo Lopes tentou ouvir, sem êxito, a direção do hospital sobre este episódio.
Agora, a pouco, o provedor do Hospital de Cataguases, José Eduardo Machado confirmou que estará presente nesta quarta-feira, 11, às 10 horas, no programa "Conversa Franca", da Rádio Brilho, para falar sobre o episódio e esclarecer a situação. O programa vai contar com a participação do jornalista Marcelo Lopes, editor deste site, como um dos entrevistadores. (Atualizada às 21:20 h){{banner-interno}}
Começou nesta terça-feira, 10, e termina no próximo dia 14, os Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG 2012 – , que conta com a participação das delegações de Argirita, Além Paraíba, Leopoldina, Recreio, Pirapetinga, Volta Grande e Itamarati de Minas, além da representação de Cataguases. O evento foi aberto no início da tarde em solenidade que aconteceu no Ginásio Poliesportivo e foi coordenada pelo Secretário Municipal de Esportes e Lazer, José Vítor Lima.
As partidas de futsal e de basquete estão sendo disputada no Ginásio Poliesportivo Municipal. A quadra de esportes do Colégio Francisco Inácio Peixoto, no bairro Bela Vista, está sediando as competições do handebol, enquanto a quadra Caic (Bairro Santa Clara) acontecem as partidas do voleibol. O Jemg é coordenado pela Secretaria Municipal de Esportes em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e podem participar alunos do ensino fundamental e médio.
Os primeiros lugares das modalidades coletivas e os quatro primeiros colocados do xadrez levam os alunos-atletas para a a etapa regional, que acontece em seis municípios do Estado. A última etapa é a estadual. Cataguases participa com alunos-atletas das escolas: Dr. Norberto Custódio Ferreira, Marieta Soares Teixeira, Manuel Ignácio Peixoto, Francisco Inácio Peixoto e Colégio Soberano.
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