[caption id="attachment_6718" align="aligncenter" width="400" caption="Os participantes da primeira turma da Clínica Tecnológica promovida pela ACIC"][/caption]
A Associação Comercial e Industrial de Cataguases – ACIC - realiza na tarde e noite desta quarta-feira, 25, o programa Clínica Tecnológica voltado para empresários do setor de bares, restaurantes, lanchonetes e similares, abrangendo também o comércio varejista do município. A cada duas horas um grupo de empresários participa da clínica que ajuda os profissionais a entenderem melhor o seu negócio, por meio de temas como finanças, marketing, desenvolvimentos de produtos, entre outros.
O Presidente da ACIC, Ricardo Mattos, em seu pronunciamento na abertura do evento falou que o projeto pretende auxiliar os empresários a “redefinirem estratégias, sanar dúvidas técnicas, além de possibilitar a troca de experiências entre os participantes”. Apesar de ser gratuito para os associados da ACIC, a entidade pediu que cada um trouxesse um quilo de alimento não perecível que será doado Á sede São Vicente de Paulo e à Creche Ana Nery.Renato Trigueiro é quem ministra a Clínica TecnológicaO curso foi ministrado pelo Consultor da Área de Marketing da Faculdade de Tecnologia do Comércio - FATEC em BH, RenatoTrigueiro, que acredita na importância do conforto e do bom atendimento. "É necessário que haja planejamento. Não dá para o empresário improvisar. Informações básicas fazem com que eles revejam seus conceitos", avaliou.
A clínica abordou os seguintes temas: "Como melhorar a identidade visual da sua empresa?", "Como ter um layout que facilite a movimentação de seus clientes?", "Como tornar os ambientes internos da loja mais funcionais e agradáveis?" e "Merchandising Visual". A primeira turma começou às 13 horas, e a última terá início às 20 horas.
A gerente da ACIC, Léllis Dutra, informou que este tipo de evento é muito comum em outros municípios e que deverá se tornar rotina também em Cataguases “porque formalizamos uma parceria com o SEBRAE-MG, que lançou este tipo de atividade aqui em Minas Gerais, e desta forma, vai viabilizar novos iniciativas neste sentido”, explicou.
[caption id="attachment_6721" align="aligncenter" width="400" caption="O presidente da ACIC, Ricardo Mattos (à esquerda), fez a abertura do evento"][/caption]{{banner-interno}}
[caption id="attachment_6710" align="aligncenter" width="400" caption="O suspeito de ser o autor do crime é encaminhado para o presidio"][/caption]
Muriaé registrou na última sexta-feira, 20, um crime que já está sendo considerado o mais violento da história policial daquele município e que ganhou o nome de "O Crime da Rua Itagiba", em alusão ao local onde foi praticado. A referida rua fica no Bairro da Barra, e naquele dia, por volta das 19 horas, foi encontrado morto em sua casa o jovem Jonathan Fonseca do Nascimento, 18 anos, pelo seu patrão que estranhou ele não ter aparecido no trabalho. Além de ser assassinado a golpes de faca, seu corpo foi estripado e suas vísceras espalhadas pela casa, entre outras barbaridades. O crime chocou a população de Muriaé pelo requinte de crueldade.A vítima, Jonathan: a polícia quer saber o motivo de tanta crueldadeA Polícia Civil abriu investigação imediatamente e o caso está sob a responsabilidade do delegado Marcelo Aguiar. Até o final da manhã da última segunda-feira, 23, no entanto, a polícia trabalhava com a hipótese do crime ter relação com o fato de Jonathan ser homossexual. À noite, os policiais prenderam um suspeito que manteve um relacionamento com a vítima. O rapaz, S.V.S.R., de 18 anos e residente no mesmo bairro, a Barra, cumpre prisão temporária no presidio Safira.
No final da tarde desta terça-feira, 24, após novas investigações, os policiais conversaram com uma testemunha que contou fatos novos sobre o assassinato de Jonathan, afirmando que esteve com o suspeito antes e depois dele ter praticado o crime. A testemunha contou aos policiais que na madrugada de sexta-feira (20), por volta de 3h30 encontrou com S. V. S. R, próximo a igreja da Barra e ele, com uma garrafa de cerveja na mão, disse a ela que iria matar uma pessoa e pediu que o acompanhasse até a Rua Itagiba de Oliveira onde, ao entrar em um beco, pediu que o aguardasse. Depois de algum tempo a testemunha resolveu ir até à porta da casa da vítima, que não conhecia, e viu apenas S.V, de costas, no quarto, falando: "vou te matar", e em seguida atacou a vítima com uma garrafa. Neste momento a testemunha teria corrido em direção à Rua Benedito Valadares.
Esta mesma testemunha disse que voltou a encontrar-se com S.V.S.R. "uns quarenta minutos mais tarde" na Praça do Trabalhador, na Barra, e que ele carregava uma sacola onde estavam um aparelho de DVD e outro objeto que não conseguiu identificar, mas que seria, possivelmente, um notebook, além de roupas sujas de sangue. S.V. apresentava um corte profundo na mão direita, e lhe disse que acabara de matar Jonathan e iria jogar as roupas no rio. Com base nestas informações a polícia espera ter prendido o verdadeiro autor do homicidio, mas vai ouvir outras pessoas para saber se o suspeito agiu sozinho ou estava acompanhado na hora do crime, bem como a motivação para cometer um ato com tanta crueldade. (Com informações e fotos dos sites interligadonline.com, notíciasdemuriae.com.br e silvanalves.com.br){{banner-interno}}
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA - encerrou nesta segunda-feira, 23, a Sindicância que apurou as denúncias de irregularidades durante a eleição dos novos membros do Conselho Tutelar. O resultado das investigações confirmaram a prática de transporte ilegal de eleitores por parte da candidata Érica Serafim Militão Nóbrega e com isto ela foi "desqualificada" do pleito. Em seu lugar vai tomar posse, a primeira suplente e denunciante, Daiana Silva, conforme informou o presidente daquela entidade, Geraldo Luiz Campos Ribeiro, o Geraldo Luchini.A eleição dos novos integrantes do Conselho Tutelar de Cataguases aconteceu no último dia 31 de março, na Escola Municipal Professor Antônio Amaro. Mas, antes mesmo do fechamento das urnas surgiram denúncias de irregularidades e, após a votação e a leitura da ata sobre o pleito, a candidata Daiana Silva, também denunciou a concorrente Érica Militão Nóbrega (foto ao lado). Por causa destes acontecimento o Ministério Público mandou abrir uma sindicância para apurar os fatos e deu prazo de quinze dias para a conclusão dos trabalhos.
A Comissão de Sindicância foi constituída por Murilo Matias de Souza, Vilma Léa Gomes de Oliveira Corrêa Neto, Jacy Trancoso, Geraldo Luiz Campos Ribeiro e Cristina Xavier Costa. Ele também convidou a advogada da Casa de Maria, Roberta Cabral, a acompanhar os trabalhos. A primeira reunião aconteceu no dia 13, quando foram ouvidos os envolvidos nas denúncias, segundo informou o presidente do CMDCA, e confirmado o transporte ilegal de eleitores feito apenas pela candidata Érica Militão Nóbrega.
Em sua denúncia, Daiana Silva anexou fotografias mostrando o transporte de eleitores que teria sido feito por Érica Militão Nóbrega. As fotos foram usadas durante os depoimentos e, segundo o Site apurou, o motorista da Van que teria sido contratada por Érica para transportar seus eleitores, confessou em seu depoimento à Comissão de Sindicância, que o veículo era de sua propriedade e que prestou serviços para Érica no dia da eleição para o Conselho Tutelar.
No lugar de Érica será empossada Daiana Silva, que foi a sexta mais votada naquele pleito. A primeira suplente agora é Maristela Capobiango, que exerce atualmente o mandato de Conselheira Tutelar de Cataguases. A posse será no próximo dia 3, às 9 horas, no salão nobre do Paço Municipal. Geraldo Luchini revelou que vai entregar nesta quarta-feira, 25, o relatório final da comissão de Sindicância ao Ministério Público.
O marido da candidata Érica Militão Nóbrega, Carlos Magno Nóbrega, o Maguinho, ouvido pela reportagem do Site disse que sua esposa recebeu a notícia "com surpresa e desapontamento". Segundo ele, Érica vai provar na justiça sua inocência. "Nós já entramos com um Mandado de Segurança pedindo uma liminar pra que a Érica possa tomar posse", revelou. Maguinho completou dizendo que "não há prova conclusiva" contra a sua mulher e que vai aguardar o pronunciamento da justiça.
{{banner-interno}}
[caption id="attachment_6696" align="aligncenter" width="252" caption="João Lúcio Resende era proprietário da Joalheria Resende"][/caption]
Na tarde da última segunda-feira, 23, por volta das 15 horas, uma viatura da Polícia Rodoviária Estadual, compareceu no Km740, da Rodovia BR-120, nas imediações da entrada para o distrito de Piacatuba, por causa de um grave acidente envolvendo quatro veículos. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, um Crossfox de Cataguases, placa HBW-4411, que estava sendo conduzido pelo comerciante cataguasense João Lúcio Ribeiro de Resende, de 57 anos, teria rodado na pista e atingido na lateral pelo carro que vinha atrás, um Gol, placa HLR-5603, de Laranjal/MG. A informação foi prestada à polícia por J.O.S.M., de 16 anos, que era passageiro do Gol. Ele revelou também que no momento da colisão a pista estava molhada porque chovia muito.
Com o impacto, o Gol foi jogado para o acostamento e o Crossfox ficou estacionado, atravesado, no meio da pista o que teria provocado outras duas colisões. A segunda batida teria sido a de um caminhão Mercedes Benz modelo 1935, placa JLD-5606 Cataguases/MG que trafegava em sentido Leopoldina-Cataguases que ao ver o Crossfox parado no meio da pista "freou bruscamente", conforme consta no Boletim de Ocorrência produzido pela Polícia Rodoviária, o que provocou a terceira colisão, de uma caminhonete Ford F-350 G, placa LNK-5511, de Mauá/SP na traseira do referido caminhão, por não ter conseguido parar o veículo com a pista molhada.
O motorista do caminhão era Edson Tavares, que teve apenas ferimentos leves, bem como os que estavam na F-350, Eunice Consolação da Silva, de 42 anos e Luiz Carlos Vieira da Silva, 26 anos. João Lúcio Resende, foi socorrido por uma ambulância de Leopoldina e levado para Muriaé onde chegou em estado grave e internado direto na UTI. Nesta terça-feira, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das onze horas da manhã. Seu corpo chegou a Cataguases no final desta tarde e está sendo velado na Capela do Cemitério Municipal São José. O sepultamento está previsto para acontecer às 10 horas de quarta-feira, 25. Deixou viúva Maurícia Resende, os filhos Rafael e Karine e um neto.
{{banner-interno}}
Teve início na noite desta segunda-feira, 23, no Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases, o Seminário "Memória e Patrimônio Cultural de Cataguases", promovido pelo Instituto Cidade de Cataguases e Fábrica do Futuro. O evento faz parte de projeto de mesmo nome e retoma as reflexões e realizações ocorridas no final da década de 1980, em Cataguases, sobre a preservação do patrimônio cultural da cidade, quando uma série de entrevistas foi feita com moradores que contribuiram para fazer a história da cidade. Os depoimentos deram origem à edição de um livro com quatro volumes com as entrevistas e reprodução de fotos que ilustram os fatos narrados. A obra é entregue a cada um dos participantes inscritos no Seminário.
Na primeira noite do evento foi abresentado o trabalho "A construção de um patrimônio cultural: o tombamento federal de Cataguases", de autoria do arquiteto Paulo Henrique Alonso. Seu trabalho investiga o tombamento federal da cidade, abordando os conceitos que o embasaram, a escolha de algumas áreas e bens imóveis que foram tombados e outros que não foram protegidos e demais questões presentes no processo do tombamento. O texto abrange o período dos primeiros contatos entre a cidade e o IPHAN, em 1987, passando pela notificação de tombamento, em 1994, pela inscrição nos livros do tombo, em 2003, até 2009, quando centra nas questões relativas à gestão daquele patrimônio.
Após a apresentação do trabalho, o professor doutor da UFJF, Marcos Olender, arquiteto e urbanista, promoveu uma discussão acerca da preservação do acervo cultural da cidade. Um dos temas mais debatidos foi o Plano Diretor do município que "deveria ter sido revisado em 2011", como lembrou o professor José Augusto Titonelli. Ele, à época da elaboração do Plano, era presidente do Legislativo Municipal, contou que a sociedade civil "praticamente não participou daquelas reuniões e isto não deveria ter sido assim porque os setores que se estiveram presentes fizeram valer seus interesses o que não significa serem os mesmos do conjunto da população", comentou. Ele chamou a atenção para a "necessidade urgente" de se fazer a revisão desta lei.{{banner-interno}}