A música de tradição oral da Galícia esteve presente na noite desta sexta-feira, 11, na Casa de Cultura Simão, com o show do Grupo carioca Foles, que se apresentou como parte do Projeto "Sexta Básica" que é coordenado por Vera Lúcia Gonçalves de Sousa, diretora da Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves, parceira da Fundação Simão José Silva. O show teve a renda revertida para a Associação dos Diabéticos de Cataguases e também fez parte das comemorações pelos 28 anos de atividades da Fundação Simão José Silva.
O Grupo Foles é formado por Doriana Mendes (voz e percussão), Pedro Hasselman Novaes (gaita de foles e flautas), Fernando Maciel de Moura (voz, acordeon e percussão) e Willian Mnroy Bentes (gaita ded foles, flautas e percussão). Pouco antes de subirem ao palco, eles conversaram com a reportagem do Site do Marcelo Lopes. O grupo se reuniu pela primeira vez "entre 2004, 2005 por causa do nosso interesse em música antiga, em música medieval", conta Pedro. A partir daí, revela, "buscamos reunir o repertório galego de música antiga à música regional brasileira lá do nordeste e fizemos a aproximação destes ritmos", explica Pedro.
A música que o grupo Foles apresenta é vigorosa e meiga ao mesmo tempo, e "pega" o ouvinte pela harmonia contagiante. As letras sempre contam histórias do povo da Galícia, aquela região entre Portugal e Espanha. Interessante é que ao interpretar as canções nordestinas, as histórias e os ritmos se parecem formando o elo entre duas regiões tão distantes geograficamente mas tão próximas na sua musicalidade. As gaitas de foles sobressaem nas canções como se tivessem vida própria e impregnam o ambiente com sua melodia contagiando o público que, imediatamente, se rende ao seu som.
Formado por profissionais talentosos e estudiosos da música antiga, vale ressaltar a espetacular voz de Doriana Mendes, uma soprano que faz o público arrepiar, literalmente, quando canta. A seu lado Fernando Moura fazia o contraponto vocal nas canções emprestando ao espetáculo também um leve toque do forró nordestino. Pedro Hasselman e Willian Bentes revelaram ao público a beleza do som das gaitas de foles e das flautas. Um conjunto de som e harmonia novos para os ouvidos dos cataguasenses que, certamente, saíram do show encantados com o que ouviram. (Fotos de Juliana Junqueira)
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O leitor, Leonardo Amaral, registrou com sua câmera o incêndio na casa da Rua Altamiro Peixoto, 193, e enviou para o Site do Marcelo Lopes as fotos abaixo feitas quando o fogo ainda se alastrava. Se você também fez fotos do
[caption id="attachment_7363" align="aligncenter" width="400" caption="Em meio a muita fumaça, as primeiras chamas apareciam no teto da casa"][/caption]
[caption id="attachment_7364" align="aligncenter" width="400" caption="O incêndio não fez nenhuma vítima, nem tampouco ferimentos nos moradores."][/caption]
[caption id="attachment_7365" align="aligncenter" width="400" caption="Havia muita madeira na casa o que teria facilitado o fogo se alastrar"][/caption]
[caption id="attachment_7366" align="aligncenter" width="400" caption="A fumaça negra que saía da casa em chamas pôde ser vista de vários pontos da cidade"][/caption]
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Uma casa antiga (foto acima), localizada na Rua Altamiro Peixoto, 193, no Bairro Haidée, em Cataguases, pegou fogo por volta das 13:15 horas, deste sábado, 12. Nela reside, há mais de trinta anos, o casal Maria Delizier Gonçalves, 70 anos, e Francisco Neves, 89 anos, com seus três netos, menores de idade. Ali, há um imóvel que na verdade são duas casas geminadas sendo a do meio também é ligada pelo fundos a uma terceira. A casa que foi tomada pelas chamas estava vazia e fica entre a primeira e a terceira residência. Ninguém se feriu. "Só tinha entulho lá e uma trempe de fogão que estava cozinhando feijão", contou dona Maria.
Segundo ela, pouco depois do almoço, saiu de casa para fazer compra e ao voltar viu a casa em chamas. "Levei um enorme susto e fui correndo ver o meu "velho", mas ele e as crianças já estavam tentando apagar o fogo junto com os vizinhos que ajudaram a gente desde o princípio. Se não fossem eles, acho que não tinha sobrado nada aqui", completou Maria, falando ainda com voz assustada e um pouco cansada. Seu Francisco estava desolado, sentado junto à calçada, e não quis falar sobre o ocorrido. "Isto aqui só não virou uma tragédia porque Deus olhou para nós, moço", analisou ela falando com o repórter do Site do Marcelo Lopes.
O motivo do incêndio, segundo dona Maria, "deve ter sido por causa do fogão a lenha que a gente usava lá naquela casa. Eu deixei o feijão cozinhando e deve ter ficado alguma lenha ali perto e o fogo deve ter "pulado" para lá e começou tudo isso", explica. Ela disse que logo que os vizinhos perceberam o incêndio chamaram a Polícia e a equipe da Defesa Civil que "chegou com um caminhão pipa da Copasa, pouco depois de o fogo ter sido controlado por nós moradores". Os funcionários da Defesa Civil fizeram o trabalho de resfriamento das paredes da casa e uma inspeção no local. Agora, o setor de engenharia da Prefeitura fará uma vistoria no imóvel para avaliar suas condições de uso. Veja as imagens do incêndio na galeria abaixo (clique sobre as fotos para ampliar)
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A casa seria a última em um pequeno beco existente naquela rua que fica no Bairro Haidée. O fogo começou a cerca Mais notícias a qualquer momento.
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está realizando uma pesquisa que tem como objetivo mapear as condições de saúde bucal da população mineira, o SB Minas Gerais. Por meio do projeto, a SES-MG pretende identificar os problemas bucais mais frequentes na população, a fim de diagnosticar as necessidades e, formular ações que contemplem prevenção, tratamentos e reabilitação adequados à realidade das comunidades.
Desde o final de abril, moradores de 60 municípios mineiros - dentre eles Cataguases, Juiz de Fora e Ubá, representam a Zona da Mata - estão participando do inquérito epidemiológico. Em cada município serão feitos cerca de 100 exames, totalizando, aproximadamente, seis mil no Estado. De acordo com a diretora de Saúde Bucal da SES-MG, Daniele Lopes Leal, a pesquisa vai fortalecer a Política de Saúde Bucal, que vem sendo delineada em Minas.
“O SB Minas Gerais vai trazer como resultado o diagnóstico epidemiológico de Saúde Bucal da população mineira, a partir do qual serão formuladas ações que contemplem esta população com o desenvolvimento de programas de âmbito estadual”, explica.
Durante a pesquisa, além dos índices tradicionais de medição dos agravos bucais, será aplicado, também, um questionário aos indivíduos examinados. Dessa forma, serão analisadas as condições de problemas como cárie, doença periodontal, oclusopatias, fluorose (intoxicação pelo flúor e seus derivados), dentre ouras, no sentido de se verificar, além da prevalência, a extensão da gravidade das doenças bucais.
Segundo a diretora, Daniele Leal, a Política Nacional de Saúde Bucal determina a realização de estudos epidemiológicos desse porte como parte componente da Vigilância em Saúde. “A nossa proposta é realizar pesquisas desse tipo a cada 10 anos, com o intuito de avaliar as alterações no quadro epidemiológico da população”, afirma.
O projeto terá financiamento da SES-MG, através da Diretoria de Saúde Bucal, no valor de R$168 mil, sendo que cada município participante vai receber R$ 2.800,00 para pagamento de pessoal e ressarcimento de despesas de deslocamento, além de receber todo o material para realização dos exames.
“Os municípios investem disponibilizando os profissionais para a pesquisa. E o Ministério da Saúde é parceiro no processo, uma vez que toda a metodologia do projeto é do Ministério”, acrescenta a diretora de Saúde Bucal, Daniele Leal.
Para execução do projeto, os municípios participantes contam com um examinador, um anotador e um coordenador municipal, sendo que os exames são realizados por Cirurgiões Dentistas e os anotadores são profissionais de nível médio, geralmente técnico em Saúde Bucal (TSB) ou auxiliar em Saúde Bucal (ASB), das Secretarias Municipais de Saúde dos próprios municípios.
“As equipes de campo foram treinadas, em oficina com duração de 24 horas, onde foi possível discutir a operacionalização das etapas do trabalho e as atribuições de cada participante, a fim de assegurar um grau aceitável de uniformidade nos procedimentos”, esclarece a diretora de Saúde Bucal da SES-MG.
Metodologia de pesquisa
Durante a pesquisa, o cirurgião dentista vai percorrer a cidade e examinar, em domicílio, o morador que se interessar em participar voluntariamente do Projeto, sendo aptas a participar da pesquisa, pessoas com idades de 05 e 12 anos, 15 a19 anos, 35 a 44 anos e 65 a74 anos.
O voluntário deverá, também, responder um questionário, composto por perguntas subjetivas que vão ajudar na compreensão do processo saúde/doença bucal. “O questionário vai contribuir para a avaliação das condições socioeconômica e de utilização dos serviços, sendo fundamental para a estruturação da Rede Assistencial em Saúde Bucal”, afirma Daniele Leal.
O projeto segue a metodologia do SB Brasil 2010, do Ministério da Saúde, e conta com a colaboração da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), que vai avaliar os resultados através do Conselho de Ética em Pesquisa. Outra instituição a avaliar o resultado da pesquisa será o Comitê de Ética em Pesquisa cadastrado junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). (Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais - Foto: Pedro Cisalpino){{banner-interno}}