O vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho entregou, na última terça-feira (29), cheques no valor de R$ 632,00 (um salário mínimo), a 137 famílias atingidas pelas chuvas do início do ano, em Além Paraíba.
O dinheiro repassado às famílias foi arrecadado pelo Movimento Minas Solidária, iniciativa do Servas em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/MG), com o objetivo de mobilizar a população em torno das ações de socorro às vítimas das chuvas. As doações feitas por cidadãos e empresas foram depositadas em contas no Bradesco e no Banco do Brasil. O total arrecadado foi de R$ 772.586,04.
Ação solidária
Em seu pronunciamento, Alberto Pinto Coelho destacou a ação solidária realizada pelo Servas e pela Cedec. Ele também ressaltou o trabalho conjunto dos governos federal, estadual e municipal para apoiar a população e diminuir os estragos causados pela chuva em Além Paraíba.
"Todas as medidas de caráter preventivo valeram muito, o que representa a importância de se ter uma Defesa Civil organizada em cada um dos municípios mineiros. Quero ressaltar o papel fundamental do Servas, que realiza um trabalho voluntário de solidariedade humana e da mão estendida", afirmou Alberto Pinto Coelho.
Por definição do conselho gestor dos recursos, formado pelo Ministério Público Estadual, Servas e Cedec/MG, receberam o cheque no valor de R$ 632,00 famílias atingidas pelas chuvas que estão registradas no Cadastro Único e tenham o Número de Inscrição Social (NIS).
Cheques no mesmo valor serão entregues a famílias atingidas pelas chuvas nos municípios de Brumadinho, Dona Euzébia, Guidoval, Matipó, Santo Hipólito e Senador Firmino.{{banner-interno}}
A 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou W.N.P., um motorista, a indenizar em R$ 20 mil a jovem A.M.P., por estupro. Os fatos ocorreram no início de 2010, em Astolfo Dutra, quando a vítima tinha 15 anos. A decisão mantém sentença da 2ª Vara Cível da comarca de Cataguases.
A. conta que, em 17 de janeiro de 2010, voltando para casa acompanhada do namorado, foi chamada pelo réu, que era seu vizinho. Ao se aproximar ela teria sido agarrada e levada para o interior da residência dele, onde foi estuprada. Dada a extrema brutalidade do agressor, a vítima, que era virgem, quase desmaiou. Após o ato sexual forçado, W. levou a adolescente para os fundos da moradia e lançou-a em um matagal.
A agredida, então, contatou a mãe pelo celular. Segundo os autos, no momento em que foi encontrada, a menina chorava muito e declarava sentir dor intensa. O réu, na ocasião, teria dito apenas que A. estava passando mal. A menor foi conduzida ao hospital, ficando constatados o estupro e a necessidade de reconstituição de seus órgãos genitais.
Representada pelos pais, a vítima ajuizou ação cível contra o vizinho, pedindo reparação pelos danos sofridos com a violência física e psicológica praticada contra ela. Atualmente, também tramita na Justiça um processo criminal contra o réu por constrangimento ilegal.
Sentença e recurso
Na Primeira Instância, sentença do juiz Edson Geraldo Ladeira, da 2ª Vara Cível de Cataguases, determinou que W. pagasse à família da vítima indenização de R$ 20 mil.
O réu recorreu, afirmando que a relação havia sido consensual, não ocorrendo ejaculação porque a menina estava menstruada, e alegando que ambos já haviam saído juntos anteriormente, embora por pouco tempo. De acordo com o motorista, a jovem tomou banho em seguida ao ato, vestiu-se e pulou o muro de divisa entre as duas casas por medo dos pais. Ele defendeu que os pais da adolescente foram omissos e irresponsáveis por permitir que ela tivesse experiências amorosas nessa idade.
O relator do recurso, desembargador Fernando Caldeira Brant, entendeu que a versão do réu, à luz das provas dos autos, não se sustentava. “A relação sexual foi confirmada por depoimentos de testemunhas e boletim de ocorrência, verificando-se inclusive que o réu tinha conhecimento da idade da vítima à época. Some-se a isso o fato de ela ter sido abandonada sozinha e sangrando no quintal da casa dele”, fundamentou.
O magistrado reconheceu que mensagens de celular e Orkut, documentos juntados pelo réu, comprovavam a existência de proximidade afetiva entre os envolvidos que ultrapassava a simples amizade. Mas o relator enfatizou que, embora existissem provas de que os dois se encontravam frequentemente antes do fato, o depoimento do médico que atendeu a menina assegurou que a relação ocorreu sem consentimento, pois a vítima teve de passar por uma cirurgia para estancamento do sangue decorrente da lesão e por uma reconstituição do canal vaginal.
No laudo médico consta que a menor chegou ao hospital anêmica em decorrência de hemorragia e que o procedimento cirúrgico foi necessário porque ela corria risco de morte. “Restou demonstrado que tudo se deu contra a vontade da adolescente, que nem mesmo pôde se defender, pois tinha estrutura franzina e não tinha força muscular para lutar contra o agressor”, ponderou Caldeira Brant.
Afirmando não haver dúvida de que houve dano moral, o magistrado também citou o parecer do Ministério Público, que avaliava que, apesar de as partes terem certo grau de intimidade, “ante a total disparidade de maturidade sexual entre os dois, o réu, que tinha 32 anos, forçou a vítima, causando-lhe graves lesões”. Caldeira Brant ainda acrescentou que só não aumentava o valor pedido como indenização porque a vítima não fez a solicitação.
O voto foi seguido pelo revisor, desembargador Marcelo Rodrigues, e pelo vogal, desembargador Marcos Lincoln.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional do TJMG){{banner-interno}}
O Capitão PM Alexandre de Castro Leal, Comandante do 5º Pelotão Especial da PM Ambiental, sediado em Cataguases, foi uma das autoridades que recebeu o Troféu Guardião da Zona da Mata. A solenidade aconteceu recentemente em Juiz de Fora, no auditório da 4ª Região Integrada de Segurança Pública.
O comandante da Polícia Militar do Meio Ambiente recebeu o prêmio do Coronel PM Ronaldo Nazareth, Comandante da 4ª região da Polícia Militar. Segundo o Capitão Alexandre, a distinção representa o reconhecimento pelas ações dedicadas em prol da defesa do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida da sociedade, escopo e objeto maior do trabalho da Polícia Militar de Minas Gerais.
O Troféu Guardião da Zona da Mata foi concebido para distinguir personalidades e militares que tenham prestado relevantes serviços à comunidade, que sejam exemplos de conduta no seio social, referência e padrão de cidadania. Também receberam o Troféu Guardião da Zona da Mata o reitor da UFJF Henrique Duque de Miranda Filho, o secretário estadual de Saúde, Antônio Jorge Souza Marques e os coronéis Luis Carlos Dias Martins e Eduardo César Reis, entre outras autoridades. (Fonte: Jornal Atual - Foto: Arquivo){{banner-interno}}
[caption id="attachment_8038" align="aligncenter" width="400" caption="O Bairro Barra, em Muriaé, durante enchente de janeiro deste ano"][/caption]
A Prefeitura de Muriaé, através da Secretaria Municipal de Obras, encaminhou ao Governo Federal um projeto que conta com um conjunto de obras que visam minimizar ou até mesmo extinguir os problemas enfrentados por moradores da cidade com as enchentes, como ocorreu em janeiro deste ano.
De acordo com o secretário de Obras do município, João Ciribelli, o conjunto de ações prevê, entre outras, a desapropriação de casas entre o bairro do Porto e o bairro Santana, o que afetaria residências também na Barra, Dornelas e José Cirilo. A intenção é fazer com que haja maior liberdade para que máquinas possam ter acesso ao Rio Muriaé, no caso de intervenções a serem feitas. Atualmente, residências que foram construídas às margens do Rio dificultam essas ações. Máquinas de dragagem, por exemplo, têm dificuldade de acesso em diversos pontos da cidade.
Para realizar as desapropriações, o valor de mercado das residências às margens do Rio foi estudado e levantado, segundo o secretário. “O valor de alguns imóveis, principalmente no bairro da Barra chegaram a atingir a casa dos R$ 350 a R$ 400 mil. Tudo isso está incluído no valor do projeto”, revelou.
Ciribelli revela que o projeto todo está estimado em R$ 300 milhões e uma análise técnica já foi realizada pelo Governo Federal, tendo aprovado totalmente as ações.
Além da desapropriação, outras importantes obras estão incluídas no projeto, como a construção de uma barragem no Rio Preto, que atualmente é responsável por aproximadamente 45% do volume de água que desemboca no Rio Muriaé. “A construção dessa barragem permitiria a retenção da água correspondente a até três dias de chuvas fortes, o que minimizaria muito os problemas com enchentes em nossa cidade”, disse Ciribelli.
Certas intervenções, como a desobstrução de alguns pontos do Rio, a regulagem e controle da vazão seriam mais fáceis, otimizando o fluxo de água. “A previsão é de que as obras se estendam por quatro anos, independentemente da continuidade ou não do atual governo municipal. O projeto foi feito para a cidade e não para os governantes”, concluiu João Ciribelli, informando ainda que alguma etapa do projeto pode ser liberada ainda em 2012, enquanto o restante aguardará liberação de recursos pelo Governo. (Texto: Jornal de Muriaé - Foto: Luis Fernando){{banner-interno}}
[caption id="attachment_8028" align="aligncenter" width="400" caption="Emely Gaspar coordenou as Clínicas Tecnológicas em Cataguases"][/caption]
A Associação Comercial e Industrial de Cataguases - ACIC - em parceria com o Sebrae-MG realizou nesta quarta-feira, 30, nova rodada da Clínica Tecnológica voltada para os empresários do comércio de Cataguases e também para os alunos da Escola Técnica de Formação Gerencial - ETFG. Durante todo o dia foram realizadas quatro clínicas com os seguintes temas: "Desgin e Identidade Visual - Como mudar a cara do seu comércio e aumentar as suas vendas"; "Design e Merchandising - Como organizar seu espaço para atrair clientes"; "O uso da embalagem como diferencial competitivo" e "Vitrine - exposição dos produtos para o aumento das vendas".
O curso foi ministrado por Emely Gaspar, consultora da UEMG, especialista em Design de ambientes. Ela disse que o principal objetivo destas "clínicas" é conscientizar o empresário para investir no seu ponto de venda. "Esta é a melhor opção porque o comércio dele é o seu ganha pão e cartão de visita. O lugar comum não atrai, por isso é preciso tornar o ponto comercial também em lugar agradável e atraente", explicou. Investir em design, iluminação e na criatividade, assegura, dão excelentes resultados.
As Clínicas Tecnológicas são serviços de consultoria que ajudam o comerciante a entender melhor o seu próprio negócio, redefinir estratégias , solucionar dúvidas técnicas, além de trocar experiências com profissionais qualificados e empreendedores. Durante duas horas um grupo formado por doze pessoas tem a oportunidade de conhecer novas técnicas e discutir com especialistas sobre os assuntos abordados, tirando dúvidas em relação ao seu negócio, conta Emely."Além disso, o participante pode conversar em separado com o consultor, com tranquilidade e sigilo", acrescentou.
Léllis Dutra, gerente da ACIC, explicou que a Associação Comercial está ampliando suas ações voltadas para o empresário do comércio cumprindo a estratégia de ação definida pelo conjunto de associados no final de 2011. "Fizemos um trabalho em equipe e agora estamos colocando o cronograma em prática, prestigiando o comércio com estas atividades de consultoria que vão atualizar os profissionais deste setor e, tenho certeza, vai melhorar a qualidade do serviço prestado", finalizou.
[caption id="attachment_8029" align="aligncenter" width="400" caption="Estudantes também participaram de uma das Clínicas"][/caption]{{banner-interno}}