Cataguases se prepara para o início das filmagens de “O Menino no Espelho”, previstas para 28 de junho. Baseado na obra de Fernando Sabino e com direção de Guilherme Fiúza, o longa metragem trará um investimento aproximado de 1 milhão de reais para a economia local, com geração de cerca de 30 empregos diretos e indiretos (com figuração, elenco de apoio, entre outros) e prestação de serviços, como alimentação e hospedagem da equipe de filmagem e produção durante os três meses de trabalho, como afirmou o diretor.
“Nossa ideia é retratar uma cidade mineira diferente das que já vemos no cinema. Queremos mostrar uma cidade da década de 30, com a cara do urbanismo da época. E Cataguases conservou estas características da construção modernista, diferente do estilo barroco que comumente aparece nas produções nacionais”, comentou Fiúza, que participou da direção de “Batismo de Sangue”, “Depois daquele baile” e “Pequenas Histórias”.
Cerca de noventa por cento das cenas serão gravadas no município. O ginásio do Clube Meca foi locado e servirá como estúdio de filmagens. “A Avenida Astolfo Dutra, as ruas arborizadas e o distrito da Glória serão também cenários da história”, comentou André Carreira, da Produtora Camisa Listrada, empolgado com as escolhas das locações. O projeto conta com o apoio da Prefeitura de Cataguases na liberação e logística de trânsito nos sets de filmagem.
A Globo Filmes é a parceira da produção e responsável pela distribuição da obra para os cinemas do país. “Temos uma expectativa de um público de 800 mil pessoas nas salas de cinema, além da distribuição em DVD, internet e projetos escolares em todo o Brasil”, afirmou Fiúza.
Em “O Menino no Espelho”, o autor, Fernando Sabino, conta sobre sua infância em Belo Horizonte, na década de 30. Com sotaque mineiro, a criança Sabino narra de maneira bem fantasiosa todo o seu mundo imaginário e simples. Como Odnanref, sua identidade secreta, aprendeu a voar como os pássaros, como ensinou uma galinha a falar, sobre sua visita ao Sítio do Pica Pau Amarelo, sobre seu cachorro Hidenburgo e seu coelho Pastoof. Fernando começa a brincadeira conversando com seu espelho. Aos poucos, o reflexo vai tomando forma e vida, tornando-se seu grande amigo e companheiro de todas as suas peripécias e aventuras de criança. (Texto: Samuel Pereira, da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cataguases - Foto: Portal Uai){{banner-interno}}
A Executiva do Partido dos Trabalhadores de Leopoldina, reuniu-se na última quinta-feira, 31 de maio, com os membros do Diretório Municipal e vários pré-candidatos a vereador. Após analisar o quadro político municipal e ouvir o resultado das conversas do presidente Alessandro Rubim e do pré-candidato a prefeito o médico Marco Antônio Lacerda com vários representantes de outras correntes políticas de Leopoldina, foi divulgada uma nota oficial à imprensa na qual define, em cinco tópicos, a posição do PT em relação às eleições municipais em Leopoldina.
O documento definiu 17 de junho o dia da convenção do Partido dos Trabalhadores que irá homologar os nomes dos candidatos do PT que concorrerão aos cargos de prefeito, vice e vereadores. Além disso, revelou o nome do candidato a prefeito pela agremiação, o médico Marco Antônio Lacerda. A partir de agora, ainda conforme a Nota, o Partido vai "intensificar os contatos no sentido da construção de uma frente ampla com outros partidos políticos locais, que podem indicar o nome do candidato a vice prefeito ou vice- prefeita". E caso isto não ocorra o PT vai indicar o nome "da companheira Iolanda Cangussu como candidata a vice".
Em Cataguases o Partido dos Trabalhadores não deverá lançar candidatura própria. O presidente da legenda, Vereador Vanderlei Teixeira Cardoso, o Pequeno, ainda não divulgou oficialmente a posição do Partido, mas é cada vez mais comentado entre os meios políticos da cidade que o PT vai, mais uma vez, coligar-se com o PC do B, que deverá ter como candidato o funcionário público aposentado, José César Samor, o Cesinha, tido hoje, como o principal nome de oposição ao atual prefeito Willian Lolbo de Almeida. A mesma situação de indefinição ocorre em Miraí, onde o PT quer se firmar com uma terceira via, mas ainda encontra algumas dificuldades neste sentido, segundo revelou Márcio Gomes, membro do diretório.{{banner-interno}}
Em Muriaé foram registrados 31 homicídios em 2011, com a maioria dos casos associada ao uso de drogas. O dado foi apresentado pelo presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública daquele município, Volney da Silva, durante audiência pública na cidade nesta quinta-feira,31 de maio. Além disso, Muriaé é o 13ª município mais violento do Estado, segundo contou o deputado Dr. Wilson Batista (PSD), autor do requerimento para a reunião, promovida pela Comissão Especial para o Enfretamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O encontro em Muriaé integra uma série de audiências realizadas pela comissão em Belo Horizonte e no interior para discutir o combate ao crack. O objetivo é elaborar um relatório, até o final de junho, com sugestões de políticas públicas para diminuir o consumo da droga em Minas Gerais. O documento deve ser encaminhado ao Governo de Minas para auxiliá-lo no enfrentamento ao crack.
O tenente-coronel Marco Antônio de Souza Rodrigues, comandante do 47º Batalhão da PM, em Muriaé, afirmou que o índice de criminalidade tem aumentado na cidade. “Não se passa um dia sem haver apreensão de drogas, entre elas, o crack, e de armas”, ressaltou. Segundo disse, só neste ano, já foram recolhidas mais de 120 armas de fogo. Ele falou que jovens entre 15 e 24 anos são os principais autores de crimes no município, que tem hoje cerca de 100 mil habitantes.
Prevenção – Para o subsecretário de Estado de Políticas Antidrogas, Cloves Benevides, “é natural ver indivíduos que fumam pedras de crack, por noites seguidas, cometerem, como consequência, atos de criminalidade”. Para ele, é preciso estruturar, de modo mais efetivo, uma rede assistencial para tratar o usuário e trabalhar com a prevenção. Ele explicou que Minas tem feito investimentos nesse sentido, como os programas Papo Legal e Aliança pela Vida. “Mas, temos que reconhecer, é preciso avançar e melhorar muito”, ressaltou.
Segundo Volney da Silva, o caminho para combater o crack é realmente a prevenção. “Repressão tem que existir, mas é preciso um trabalho de educação com os jovens”, disse. Para ele, é importante maior integração do trabalho da polícia com as escolas da cidade. Ele contou que, no município, há cinco comunidades terapêuticas e dois programas de prevenção da Polícia Militar (PM). O tenente-coronel Rodrigues endossou a fala do presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública. “Os custos da repressão são bem maiores que os da prevenção”, reforçou.
Impunidade – De acordo com o defensor público da comarca de Muriaé, Carlos Eduardo de Oliveira, para conter o uso do crack e a violência local é preciso, antes de tudo, combater o tráfico de drogas. Para isso, ele acredita que seja necessário implantar uma segunda vara criminal na cidade. “Nossa vara está abarrotada com quase sete mil processos. Isso não permite julgamento rápido, gerando sensação de impunidade. É comum, inclusive, a prescrição de vários crimes”, denunciou. A opinião foi compartilhada pelo advogado do município, Patrick de Araújo Silva. “Processos se encontram parados, pilhas e pilhas de papéis. A instalação da segunda vara é urgentíssima". Segundo o assessor da única vara criminal da cidade, Alexandre Moreira, a cada mês, são 700 novos processos. “Desses, 90% estão associados às drogas”, disse.
O defensor público afirmou que, para combater o tráfico, é preciso, também, mudar a legislação antidrogas no Brasil, que, em sua opinião, é benéfica ao traficante. “O criminoso tem uma vida muito boa no País”, afirmou. Alexandre Moreira, da vara criminal da cidade, discordou. “Há um equívoco em pensar que o recrudescimento da lei vai mudar a realidade”. Ele defendeu o uso de políticas sociais para combater o tráfico e não o aumento da pena para pessoas flagradas com a venda de drogas.
Realidade preocupante – Para o deputado Paulo Lamac (PT), presidente da comissão, o trabalho contra o crack deve basear-se em cinco eixos: prevenção, tratamento, reinserção social, repressão com qualidade e financiamento das ações. Ele ressaltou a importância da reunião realizada na cidade. “As discussões regionais têm demonstrado uma realidade muito preocupante, comprovando relação direta do crack com violência e homicídios”.
Para o subsecretário de Estado de Políticas Antidrogas, o trabalho da ALMG, com a realização das audiências públicas para discutir o crack, está sendo “indispensável”. Ele disse que, com isso, "a Assembleia pode propor alterações na legislação e ajudar a determinar novos caminhos no trabalho contra as drogas”. (Fonte: Assessoria de Comunicação da ALMG){{banner-interno}}
Neste sábado, 2, o Projeto Usina Cultural traz a Cataguases Marcelo Frota, o Momo, vencedor do Prêmio Multishow de 2011 - músico mineiro, radicado no Rio, que se juntou a parceiros cariocas para dar início ao bem-sucedido projeto, que já conta com três premiados discos na bagagem – A Estética do Rabisco (Dubas/Universal), lançado em 2006, Buscador (Dubas/Universal), de 2008. E Serenade of a Sailor, (Pimba/Tratore), que saiu em 2011.
A música de Momo incorpora a experiência vivida em Angola durante a infância, nos Estados Unidos na adolescência, e na Espanha, em 2005. Essa mistura levou influências variadas ao projeto, que vão desde a música francesa de Charles Aznavour, ao country de Willie Nelson, a compositores brasileiros menos visitados como Belchior e Sérgio Sampaio e aos mineiros do Clube da Esquina.
Foi, inclusive, essa identificação musical com o Clube da Esquina que aproximou Marcelo Frota do compositor Ronaldo Bastos, que lançou o primeiro disco de Momo, A Estética do Rabisco. O trabalho surpreendeu pelo ineditismo e originalidade, e contou com boa repercussão na mídia brasileira e estrangeira.
Além de constar na lista dos dez melhores de 2007, segundo Lauro Lisboa, crítico do jornal O Estado de São Paulo, Momo também foi indicado como uma das revelações daquele ano pela revista francesa Muziq.
Em 2008, com o segundo disco, Buscador, o trabalho de MoMo foi mais uma vez acariciado pela crítica e seu nome despontou como nova promessa da música brasileira. Ganhou boas críticas nos principais jornais brasileiros, cotação máxima no Jornal O Globo. Foi ainda indicado ao Prêmio Quem de melhor cantor, ao lado de artistas consagrados como Gilberto Gil, Marcos Valle e Ney Matogrosso.
Em 2011, seu terceiro disco, Serenade of a Sailor arrebatou elogios da crítica musical brasileira. O jornalista Lauro Lisboa – Estado de São Paulo - deu cotação máxima ao trabalho que foi eleito pelos críticos do jornal O Globo, um dos melhores discos do ano. No mesmo ano Momo venceu o prestigiado Prêmio Multishow na categoria Experimente ao lado de Criolo.
O show começa às 21 horas, no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, com entrada franca, em mais uma produção de Fausto Menta para o projeto Usina Cultural, que tem o patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.{{banner-interno}}
O Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases, foi o palco nesta quinta-feira, 31 de maio, da apresentação da montagem “São Francisco de Assis à Foz” com o ator Glicério Rosário, que interpretou o personagem Setembrino, na novela Cordel Encantado, da Rede Globo. O espetáculo é mais uma iniciativa da Fundação Simão José Silva, através da Casa de Cultura Simão.
"São Francisco à Foz" foi considerada como a melhor montagem de 2009 no Prêmio Sesc-Sated/MG. Este monólogo fala sobre a universalidade do amor a partir da interpretação poética e visceral da vida do homem de Assis, ambientada e transfigurada no rio que integra o Sudeste e o Nordeste brasileiro.
Inspirada no romance “O Pobre de Deus”, de Nikos Kazantzakis (de Zorba, o Grego) a peça funde os dois “São Franciscos”, o homem e o rio, propondo uma reflexão para este tempo de conflitos políticos, geográficos, religiosos e culturais. A interpretação é um intenso trabalho de expressão vocal de Glicério Rosário, já conhecida do grande público pela atuação dele na televisão, e um dos pontos fortes do espetáculo.
O texto explora a poeticidade do som das palavras, dando qualidade melódica à dramaturgia e os elementos cenográficos levam para o palco uma ambientação propícia para uma encenação.
Glicério, em entrevista ao Site do Marcelo Lopes também falou sobre a peça teatral que está escrevendo sobre o poema "O Corvo", do inglês, Edgad Allan Poe e de sua participação no filme "O Segredo dos Diamantes", de Helvécio ratton, que começará a ser rodado, segundo ele, "na próxima semana". O texto que escreve nasceu de sua paixão pelo autor "mas ainda não sei quando vou terminar de escrevê-la", disse referindo-se à peça sobre o texto de Poe.
Sobre o filme, contou que vai interpretar um personagem pequeno, "mas muito interessante e acho que o filme tem tudo para agradar por causa da história", acredita. O filme conta a história de um garoto que depois de sobreviver a um acidente que deixou seu pai em estado grave, passa a acreditar numa antiga lenda de diamantes escondidos. Com a ajuda dos amigos Júlia e Carlinhos, ele parte numa frenética busca pelo tesouro, a última esperança de conseguir o dinheiro necessário para transferir o pai para um hospital melhor e, assim, salvar sua vida. (Fotos: Juliana Junqueira){{banner-interno}}