A Secretaria Municipal de Cultura de Além Paraíba, juntamente com a equipe de estagiários do Professor Edwaldo Sergio dos Anjos, da UFJF, realizaram, no último dia 28 de maio, reunião com os representantes da FCA - Ferrovia Centro Atlântica - e a Diocese de Leopoldina e com representantes do Poder Executivo daquele município para tratar da conservação do Patrimônio Ferroviário existente naquela cidade.
[caption id="attachment_8175" align="aligncenter" width="400" caption="A reunião definiu o início de um projeto de recuperação do patrimônio ferroviário de Além Paraíba"][/caption]
Participaram do encontro, o Pároco da Paróquia de São José, em Além Paraíba. Padre Enio Marcos de Oliveira, representando a Diocese de Leopoldina; André Elesbão, Chefe de Comunicação e Relações da FCA, José Carlos Silveira - Técnico em Mecânica e Daniel Bittencourt - Supervisor de Via Permanente ambos da FCA; o Prefeito de Além Paraíba, Wolney Freitas e o seu vice, Oberdan Moreira Rocha, além de Júlio Cesar Barbosa, Secretário Municipal de Desenvolvimento. PeloConselho Municipal de Turismo, participou Magali Gomide e André Martins Borges que é o representante do Museu de História e Ciências.
Entre outros assuntos tratados, os mais relevantes foram a reforma e aproveitamento da Rotunda e a realização de estudos visando implantar no município uma linha exclusiva para a criação do Trem Turístico, com passeios na região. André Elesbão colocou-se à disposição para participar de futuras reuniões e fazer parte do grupo de estudo visando concretizar estes projetos.
A mesma postura teve o Padre Enio Marcos que também se colocou a disposição para fazer parte do grupo de estudos enfatizando que o resultado deste esforço conjunto deve objetivar a preservação dos imóveis envolvidos assim como o bem comum da cidade. Uma nova reunião foi marcada para o dia 25 de junho, às 16 horas, na Prefeitura de Além Paraíba.
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Os triatletas cataguasenses Newton Leitão e Roberto Marinho participaram da 12ª edição do Ironman Brasil. O evento esportivo reuniu no dia 27 de maio mais de dois mil competidores, de 35 países, na cidade de Jurerê, Florianópolis (SC). Os “Atletas de Ferro” encararam o desafio de 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida, com tempo limite de 17h. Newton e Roberto finalizaram o percurso em 12:07 e 10:51 horas, respectivamente.
Em entrevista à jornalista Márcia do Vale, para o Site do Marcelo Lopes, os triatletas “Leitão” e “Bulal” relatam o desafio e as experiências no esporte.
[caption id="attachment_8170" align="aligncenter" width="400" caption="Newton Leitão: a vontade de superação marcou toda a prova"][/caption]
- Há quanto tempo você se dedica ao esporte?
Newton Leitão: Ao triathlon específicamente há seis anos
Roberto Marinho: Comecei a praticar o triathlon em 1997, inicialmente na distância Short (750 metros de natação / 20 km de ciclismo / 5 km de corrida), e fui aumentando progressivamente a distância ao longo dos anos.
- Como surgiu o triathlon na sua vida?
NL: Através de um convite do Bulal em uma de nossas pedaladas.
RM: Inicialmente participava de corridas rústicas e maratonas, mas sempre gostei de nadar e pedalar. A partir de um incentivo de um grande amigo resolvi participar de uma prova em Juiz de Fora em 1997 e nunca mais parei.
- Como foi para você participar do Ironman?
NL: Sinto que realizei algo muito difícil e prazeroso ao mesmo tempo, experiência única que somente quem já fez sabe o que é. Não dá pra descrever a sensação, emoção diferente de todas as outras que senti.
RM: Um grande desafio, que me propus a fazer. Apesar da grande distância da prova, a preparação física e mental faz com que nos tornemos aptos a realizá-la e isto serve também como incentivo para enfrentarmos os grandes desafios que a toda hora surgem em nossas vidas.
- Como foi sua preparação para esta prova?
NL: Eu me preparei, durante um ano para essa prova, foram muitos treinos acumulativos de cansaço para poder entender o que eu poderia passar lá, sequências de treinos de manhã e de noite, muitas vezes tive que treinar forçado porque sabia que não seria moleza.
RM: Iniciei minha preparação específica para o Ironman há cerca de um ano. Normalmente praticava duas sessões de treino por dia, sendo que nos finais de semana realizava os treinos mais longos de bicicleta e corrida. Gostaria de dizer que o apoio da minha família e dos meus amigos de treino foram fundamentais nesta preparação.
– Foram cerca de doze horas de prova. Qual foi o momento mais difícil?
NL: O momento mais difícil, por incrível que pareça, foi na bike, pois seria meu ponto forte e poderia render sem tanto sofrimento por ter base esportiva no ciclismo. Eu passei por uma situação difícil a quarenta dias antes da prova, após treinar um ano na minha bike, que iria fazer a prova e por um descuido ocorreu um problema nela, tive que trocá-la por um tamanho menor. Sem ter outra saída, a não ser fazer com ela mesmo, fui contando que conseguiria suportar a má postura nos 180 quilômetros, mas não foi assim, logo no quilômetro 45 eu vi que o dia seria longo e difícil, minha região lombar começou a doer muito, então eu tinha que dosar a força no pedal para não abandonar na maratona. A dor foi tão intensa que eu passei a não conseguir ingerir nenhuma alimentação de tanto mal estar, a sensação era que a bexiga tinha estourado, não bebia e nem comia nada, e daí pra frente me restou controlar o sofrimento com a cabeça e com força de vontade de cruzar a linha de chegada. Essa prova apresenta muitas condições que obrigam o atleta a concentrar em ir até o fim, e se não fizer isso, o abandono é certo, uma verdadeira briga entre o corpo pedindo para parar e a cabeça querendo seguir em frente, servindo de experiência única e mostrando que somos feitos de algo além do corpo.
RM: Os últimos vinte quilômetros da maratona foram os mais difíceis, pois o corpo já estava exausto e ainda tinha um longo caminho a ser percorrido. Contudo, o que realmente foi mais difícil foi a árdua rotina de treinos e conseguir conciliá-la com a vida profissional e familiar.
[caption id="attachment_8171" align="aligncenter" width="400" caption="Roberto Marinho: apesar do cansaço, já pensa em participar de outra competição."][/caption]
– Como você avalia o movimento do esporte em Cataguases?
NL: Eu sinto que podemos incentivar mais gente a praticar esporte que não seja futebol somente. Criar escolinhas de outros esportes também, para que possamos escrever novas matérias com outros atletas em outras modalidades; temos crianças aí com excelente potencial em diversos esportes. Eu vejo que atualmente a cidade está voltada somente para aparição política, trocando eventos culturais e esportivos a troco de mídia, e não é isso que o esporte precisa, e sim de gente capacitada a desenvolver novos projetos para a cidade melhorar. Cidade que tem esporte não tem droga e não tem doença, vamos pensar nos jovens que vão chegar na adolescência sem ter o que fazer, sem exemplos, sem ter em quem se espelhar, vamos lutar para que isso melhore, a situação é de risco, pensem nos seus filhos!
RM: Infelizmente não só em Cataguases como em todo Brasil, o esporte amador não é valorizado. Os resultados obtidos na grande maioria das vezes são alcançados a partir de esforços individuais. Mas, felizmente, vejo hoje um número muito maior de pessoas praticando atividades físicas do que há alguns anos atrás. Estamos necessitando aqui em nossa cidade de mais áreas para a realização de atividades físicas, como pistas de caminhada e ciclovias e de um maior apoio dos setores público e privado na preparação de atletas e equipes das mais diversas modalidades que já existem em nossa cidade.
– Deixe uma mensagem para as pessoas que ainda não praticam atividade física.
NL: Para as pessoas que ainda não praticam esporte nenhum, que comecem agora a praticar alguma modalidade de interesse, procure realizar atividades que estejam dentro da sua habilidade e dentro do seu perfil genético. No esporte você vai aprender coisas que a vida custa ensinar como humildade, respeito, honestidade, disciplina, superação, dedicação, perseverança dentre outras muitas coisas que podem ser levadas em paralelo na sua rotina social.
RM: O esporte, além dos já conhecidos benefícios para a saúde física e mental, nos torna pessoas mais plenas, mais disciplinadas e preparadas para enfrentar as grandes batalhas do dia a dia.
- Quais os próximos desafios?
NL: Meu próximo desafio vai ser descansar... rs (brincadeira) em agosto faço a copa internacional de mountain bike, em Congonhas, Minas Gerais.
RM: Ainda estou em fase de descanso do Ironman, mas já estou pensando em participar de uma corrida em trilhas, em Tiradentes, na distância de 50 quilômetros. (Fotos cedidas pelos atletas){{banner-interno}}
[caption id="attachment_8158" align="aligncenter" width="400" caption="O prefeito Bené Guedes, a Secretária de Cultura e Esportes e os religiosos em reunião na Cúria Diocesana"][/caption]
O distrito de Piacatuba está prestes a ganhar um novo campo de futebol até o início do próximo ano, conforme revelou o Prefeito de Leopoldina, município a que pertence Piacatuba, Bené Guedes. A construção desta nova área de lazer deve-se à doação de um terreno que pertencia à Diocese de Leopoldina, conforme acrescentou Rosângela Moreira Lima Costa, Secretária de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo de Leopoldina.
No último dia 24, reuniram-se na Cúria Diocesana o Prefeito Bené Guedes, a Secretária de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo, Rosângela Lima, o representante do Cartório de Registro de Imóveis, Ramon Vargas Velasco, os Monsenhores Antônio José Chamel e Alexandre dos Santos Ferraz para proceder a doação do terreno. Bené Guedes, na ocasião, ressaltou a importante participação da Diocese de Leopoldina no desenvolvimento do município. “Este gesto representa muito para o crescimento da nossa querida Leopoldina”, destacou.
O Monsenhor Alexandre dos Santos Ferraz fez questão de salientar a parceria formalizada com o Governo Municipal. “O trabalho em parceria é sempre muito importante. Estamos atentos às necessidades da população para servir e agradar a comunidade,” comentou o religioso. Já Monsenhor Antônio Chamel lembrou que esta não é a primeira doação feita pela Diocese para o distrito de Piacatuba. “Foram várias doações de terrenos nos últimos anos, áreas que foram destinadas para o concurso leiteiro, casarão, cantina, correio, escola e agora o campo de futebol”, lembrou.
Feliz com mais esta conquista para o setor esportivo, Rosângela Lima garantiu que haverá grande empenho no sentido de agilizar os procedimentos para que a população de Piacatuba possa ser efetivamente beneficiada com esta área de lazer o mais depressa possível. Não foi divulgado o tamanho da área doada à Prefeitura. (Texto e foto da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Leopoldina){{banner-interno}}
Um grupo de trabalhadores do setor de manutenção Elétrica da Energisa Soluções iniciou na manhã desta segunda-feira, 4, uma paralisação de advertência de vinte e quatro horas por melhores condições de trabalho e salário mais digno, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Cataguases, Marcelo Furtado Sarmento.
O setor que congrega 35 trabalhadores, vinte e seis aderiram ao movimento, de acordo com o Sindicato. Marcelo Sarmento esclareceu que esta paralisação "não tem nada a ver com a campanha salarial da categoria que está em andamento. Ele lembrou que em Assembleia realizada no último dia 30 de maio, os companheiros rejeitaram, por unanimidade, a proposta da empresa."{{banner-interno}}
O fim de semana que acaba de terminar foi um dos mais movimentados dos últimos meses no meio policial. A PM foi acionada várias vezes, durante o período, principalmente, para atender a ocorrências de furto e roubo. Houve também apreensão de drogas e na manhã desta segunda-feira, 4, foi preso um ladrão conhecido da Polícia por ter várias passagens por furto.
No sábado, 2 de junho, policiais da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar em Cataguases receberam denúncia de tráfico de drogas na estrada que liga o Distrito de Vista Alegre a Laranjal e ao se aproximarem do local dois individuos subiram em uma motocicleta e sairam em alta velocidade em direção a Vista Alegre. Durante a perseguição a Polícia conseguiu interceptar o veículo e durante a abordagem dos policiais o condutor tentou - sem êxito - evadir-se do local fazendo uma manobra com a moto em direção ao Cabo Norte, sem no entanto, atingi-lo.
Em seguida a PM fez uma vistoria nos dois ocupantes da motocicleta, que foram identificados como José Márcio Ferreira Júnior, o Juninho, de 24 anos, e Márcio Francisco Alves, mais conhecido por "vinte e cinco", 26 anos, sendo encontrado com ele uma pedra parecida com cocaína, pesando aproximadamente, 24 gramas, um papelote de plástico com pó branco semelhante à cocaína e outro papelote com uma pedra amarelada parecida com crack, além de R$2.110,50 em dinheiro, que estavam dentro da sua cueca. Já José Márcio, que dirigia a motocicleta, não possui carteira de habilitação para aquele tipo de veículo, que foi recolhido para o depósito situado entre os bairros Vila Reis e Justino.
Márcio contou aos policiais ter adquirido a droga no Bairro Leonardo e teria pago por cem gramas de cocaína, um mil e quinhentos reais. Ainda segundo consta no Boletim de Ocorrência, ele (Márcio) teria cheirado dois papelotes da droga e vendido o restante na zona rural de Vista Alegre. Márcio Francisco Alves estava em liberdade condicional por ter cumprido pena por tráfico de drogas no estado de São Paulo.
ARROMBAMENTO E FURTO: No domingo, 3, à noite, a comerciante que administra a cantina da FIC-UNIS, localizada no prédio anexo ao campus daquela instituição de ensino, na Rua Romualdo Menezes, bairro Menezes, chamou a Polícia Militar para registrar o arrombamento e roubo no local. Segundo consta na ocorrência policial, o local teria sido invadido duas vezes no domingo, com o alarme de segurança sendo acionado o que motivou a comerciante a ir até lá para ver o que estava acontecendo. Ao chegar na cantina percebeu um vitrô arrombado e dentro da cantina sentiu falta de um pote com moedas diversas que totalizavam R$320,00 e de alguns gêneros alimenticios. Também encontrou tudo revirado e o sumiço de um relógio de parede.
A história começou a ficar boa para a vítima e ruim para os ladrões quando ela encontrou dentro da cantina um aparelho celular vermelho e do lado de fora uma mochila preta com parte do roubo e um par de chinelos preto. Os policiais, então, fizeram uma pesquisa junto aos contatos existentes na agenda do celular até conseguirem o endereço do proprietário indo em seguida até sua residência onde ele se encontrava com o segundo participante da ação criminosa. Ambos confessaram a participação no furto e arrombamento. A partir daí a PM foi ao encontro dos demais participantes tendo conseguido localizá-los.
Todos os envolvidos são menores de idade. São eles: M.V.A.P., de 15 anos; D.Q.R., 13 anos; G.F.S., 14 anos; J.C.D.A., 12 anos e M.R.M., de 16 anos que foram acompanhados de seus pais ou responsáveis para a Delegiacia de Polícia onde foi feita a occorrência do fato. Em seguida os menores foram liberados, mas deverão sofrer sanções penais com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.FURTO - Encerrando o final de semana, a Polícia prendeu na manhã desta segunda-feira, 4, um conhecido ladrão cataguasense, que tem por hábito roubar objetos de pequeno valor, de acordo com os policiais, para comprar crack. Elias Gomes de Paula, 41 anos de idade, furtou um carrinho de bebê, mas deu o azar de ser visto empurrando o carrinho e reconhecido pela patrulha da PM comandada pelo Sargento Márcio Nunes, que ao abordá-lo confessou o ato ilícito. A Policia ainda descobriu que o objeto foi roubado num prédio da Rua Alferes Henriques de Azevedo, fato que foi confirmado por Elias. "O portão estava aberto e eu estava querendo dinheiro para comprar remédio", disse. A proprietária esteve na delegacia, reconheceu o carrinho de bebê e o levou de volta para casa. Elias foi levado para o presídio.{{banner-interno}}