Sincronia, reflexão e uma dose de loucura temperaram a apresentação do espetáculo 'InSanidade', do Grupo Impacto. Os bailarinos estiveram presentes na Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto, nesta quinta-feira, 5, na parte da manhã. O trabalho mistura as danças urbanas à dança contemporânea envolvendo vários temas que mexem com a sanidade humana, como o estresse, a correria do dia-a-dia, o consumismo pela televisão e várias outras questões do cotidiano. O projeto é coreografado por Alexandre Snoop e dirigido por Patrícia Lima. Ele marca o terceiro ano de profissionalização da equipe, que deve contemplar 12 cidades mineiras em sua turnê.
O deslumbre da plateia pode ser mensurado pela atenção, respeito, interação e aplausos. O grupo deteve os olhares curiosos dos estudantes durante toda a exibição, que contou com vários figurinos, músicas e instrumentos. "Eu nunca vi algo assim em toda a minha vida. Nossa, é mesmo incrível. Amei as danças", disse a estudante do 3º ano, Ana Carolina Rodrigues. A assistente de direção Lidiane Jacinto dissertou sobre a iniciativa. "Nesse espetáculo a gente trás a loucura cotidiana, do vício em ficar assistindo a televisão. Também da paranóia de achar que você está sendo perseguido, dos barulhos de carros, buzinas, a vida de estresse em geral. Até mesmo a loucura pelo amor, a sensação. Trouxemos isso de uma maneira irreverente, com o corpo, que é uma forma de comunicação", completa.
O Secretário de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo de Cataguases, José Vitor Lima, avaliou a apresentação. "É de grande importância cultural para o nosso município receber esse grupo que vem fazendo sucesso ao longo dos anos. O mais interessante foi trazer esse tipo de cultura para esses meninos, que eu tenho certeza, jamais esquecerão", frisou. Cerca de 630 alunos assistiram ao espetáculo, de acordo com o vice-diretor da escola Alan de Carvalho Rodrigues. "Pudemos ver que os meninos estavam na maior felicidade, e isso prova para nós que o Brasil é muito rico em artistas. Só de observar o olhar de cada um deles, faz com que fiquemos satisfeitos em saber que a cultura tem um resultado no nosso país", afirmou.
O Grupo Impacto foi criado no ano de 1994, em Viçosa. Atualmente, é formado pelos bailarinos: Adriano Luis Ramos; Alex Luis Ramos; Cleison Lana; Jean Carlo do Nascimento; Luis Filipe Claudino; Rafael Gregório; Rafael Silva; Rariel Escolástico; Wellington Júlio e Rodrigo Abranches. Este último falou sobre o 'InSanidade'. "O trabalho, o estresse, o cotidiano, acabam afetando sua vida. E você acaba tendo valores e conceitos que, se parar para pensar, não são certos ou errados, mas são seus conceitos. É um espetáculo para refletir como cidadão numa sociedade. E dentro disso temos vários tipos de loucura. A dança é um momento em que você se sente livre. É claro que existem as técnicas, mas se você gosta, dance e pronto. O conceito de insanidade é esse", finaliza Rodrigo. (Texto e fotos de Diogo Andrade, com informações de http://www.facebook.com/ pages/Grupo-Impacto-Dan%C3%A7a-de-Rua/180035075443960)
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[caption id="attachment_9163" align="aligncenter" width="360"] Vista interna da área de produção da Cataguases de Papel[/caption]
Após oito dias completamente paralisada por conta do corte no fornecimento de energia elétrica a Indústria Cataguases de Papel teve sua situação normalizada no final da última quarta-feira, 4, pela Energisa. Durante todos estes dias a reportagem do Site do Marcelo Lopes tentou contato com a diretoria daquela empresa para que pudesse explicar à opinião pública o que estava acontecendo, mas em nenhum momento foi recebida por seus diretores. A cada tentativa a resposta variava entre "todos estão em reunião" ou "não tem ninguém no momento para atendê-lo. A mesma atitude foi adotada pelo Site junto aos advogados da empresa. Mais simpáticos e solícitos, conversaram com a reportagem, mas recuaram num segundo momento, alegando estarem cumprindo ordens da diretoria.
Funcionários da empresa, que não quiseram se identificar, ouvidos pelo Site do Marcelo Lopes, revelaram que a Cataguases de Papel teria uma dívida com a Energisa de R$1,9 milhão, o que seria equivalente a três meses de consumo, em média. Outros funcionários, também ouvidos pela reportagem apontaram culpados pelo corte da energia. Segundo eles, a responsável pelo agravamento da situação da empresa seria a compra de uma nova máquina que teria custado R$12 milhões. Segundo eles "o valor das prestações estariam muito acima da capacidade de pagamento da empresa".
Apesar de um dos advogados da Cataguaes de Papel ter garantido ao Site que "a empresa não está falindo", é notória a delicada situação que ela vive a partir de 29 de março de 2003 quando uma barragem da Florestal Cataguases, empresa do grupo, se rompeu liberando 1,4 bilhão de litros de lixívia (sobra industrial da produção de celulose) nos rios da região. A empresa foi responsabilizada pelo que ficou conhecido como sendo o maior desastre ambiental ocorrido no país e em abril de 2003, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou a Florestal Cataguazes em R$ 50 milhões. Se a multa ainda não foi paga este valor já pode ter chegado a mais de cem milhões de reais, segundo estimativas. A legislação não prevê a prescrição da multa após determinado tempo, e, enquanto o valor não for quitado, a empresa fica impedida de participar de licitações e de obter financiamentos, segundo informou o Jornal Estado de Minas em reportagem publicada no dia 30 de março de 2011. Há também ações indenizatórias transitando em outras comarcas, como a de Campos de Goitacazes.
[caption id="attachment_9164" align="aligncenter" width="320"] O rompimento da barragem com lixívia, em 2003, é considerado o maior acidente ambiental do país[/caption]
Convidada pelo Site a se pronunciar sobre o assunto, a Assessoria de Comunicação da Energisa enviou por e-mail a seguinte nota: "A Energisa é uma empresa que atua em 65 municípios de Minas Gerais com mais de 394 mil clientes, entre eles a empresa Cataguases de Papel. Por ética e respeito a esses milhares de clientes, a empresa não fornece informações individualizadas sobre a relação comercial que mantém com cada um deles".{{banner-interno}}
[caption id="attachment_9084" align="aligncenter" width="400"] Vista panorâmica do Aterro Sanitário: o solo é coberto com argila e saibro, e embaixo existem drenos em forma de espinha de peixe para escoar o chorume e os gases que são expelidos por aquelas manilhas verticais e queimados.[/caption]
A Prefeitura de Cataguases inaugura esta noite, em solenidade no Anfiteatro da Policlínica Municipal, o Aterro Sanitário Municipal, que está localizado no mesmo terreno onde hoje está o "lixão". A obra começou há cerca de um ano e consumiu R$1,5 milhão dos cofres do município, segundo informou o Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, José Emilton Silva. Na Zona da Mata, segundo ainda o Secretário de Meio Ambiente, somente Juiz de Fora e agora, Cataguases possuem Aterro Sanitário, apesar da legislação obrigar os municípios com mais de 50 mil habitantes a adotarem este procedimento na destinação de seus resíduos sólidos.
O Aterro Sanitário de Cataguases vai entrar em funcionamento na próxima segunda-feira, 9, e terá vida útil de 15 anos, podendo ser ampliada caso a adoção da coleta seletiva seja implantada em todo o município. Construído dentro dos padrões ambientais exigidos pela legislação federal, o Aterro tem sistema de controle de chorume (substância líquida resultante do processo de apodrecimento de matérias orgânicas) de gases que também são originados do processo de putrefação e não vai afetar o lençol freático porque o solo foi impermeabilizado com argila compactada, informou o Fiscal de Vigilância Ambiental daquela Secretaria, Felipe Dutra Ladeira, "garantindo desta maneira a qualidade da água na região", frisou.
Hoje Cataguases produz 47 toneladas de lixo por dia que são despejadas no sítio onde foi construído o Aterro Sanitário. O local é administrado pela empresa Fonte Construções, Serviços e Meio Ambiente Ltda, vencedora da licitação e que também realiza o mesmo serviço em Varginha e Lavras, segundo informou José Emilton Silva. Ele também disse que o Aterro já obteve a Licença Provisória de Operação e que a partir de sua inauguração Cataguases "estará rigorosamente em dia com a legislação ambiental".
[caption id="attachment_9085" align="aligncenter" width="400"] Vista panorâmica do Lixão antes de ser terceirizado[/caption]
Paralelamente a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente está ampliando o Programa Piloto de Coleta Seletiva de Lixo iniciado no Bairro Bandeirantes e que agora vai chegar ao Bairro Meneses. "Nosso objetivo é tornar esta prática comum na população porque sabemos que com ela, iremos reduzir a quantidade de lixo, melhorar a qualidade de vida e gerar riquezas, inclusive", salientou Felipe Ladeira.
P.S. O leitor do Site, Thiago, alertou sobre uma informação equivocada na legenda da última foto na referida matéria e o Fiscal de Vigilância Ambiental, Felipe Dutra Ladeira, também teve a mesma atitude. A legenda dizia erroneamente que o lixão obedece às leis ambientais, quando não verdade, não obedece. Por isso o texto foi trocado. (Atualizado às 15:26h de 5 de julho de 2012)
[caption id="attachment_9086" align="aligncenter" width="400"] Vista panorâmica do Lixão atualmente: todo o lixo ali depositado é recoberto com terra e será desativado na próxima segunda-feira.[/caption]
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A dupla Adolfo e Anderson Prado, da Pró1 Produções Artísticas inaugurou na noite desta quarta-feira, 4, em Cataguases, a mais nova danceteria e casa de shows e eventos da cidade. Moderna, inovadora e cheia de charme, a House.Club é um espaço nobre para dançar, viver momentos agradáveis e também para uma festa de aniversário ou da empresa. A noite de abertura foi um sucesso e contou com um mega show da Banda Zen, que tocou sucessos da música nacional e internacional, com direito a Creedance, Rollling Stones, Cazuza, entre outros feras do pop rock nacional.
Cerca de quinhentos convidados compareceram à inauguração da House.Club, inclusive o Secretário Municipal de Cultura, Esportes e Turismo de Cataguases, José Vítor Lima. O lugar esteve repleto de gente bonita e animada que saboreou os deliciosos salgados oferecidos no coquetel e ainda dançou ao som do super gente boa, DJ Saulo. Mas o ponto alto da noite foram as atrações Vips como a dupla Allan e Allison, Fabricio e Gabriel, Júnior e Gustavo, além dos ex-BBBs, Jaqueline e Mau Mau que ao lado do ator da nova das nove, Daniel Rocha, causaram um verdadeiro frisson entre o público. Os artistas foram super simpáticos com os fãs e não ecnomizaram nas fotografias.
Mau Mau, Jaqueline e Daniel Rocha, falaram rapidamente com o Site do Marcelo Lopes. O ex-BBB disse que a nova danceteria "já nasceu sucesso e o meu amigo Anderson Prado merece este resultado", falou em meio aos pedidos das fãs para tirar uma foto. O mesmo aconteceu com o ator Daniel Rocha, muito requisitado pelo público feminino. Ele que atuou em Malhação e agora está em Avenida Brasil, sua primeira novela, apesar de simpático e muito solicíto, parecia um pouco tímido. "Estou me acostumando em participar de eventos como este, mas não podia deixar de prestigiar o pessoal da Pró1, que estão fazendo um excelente trabalho", afirmou. Já a ex-BBB Jaqueline, cuja simpatia é do tamanho de sua beleza, disse que a House.Club ficou "muito bonita e seus proprietários estão de parabéns. Tenho certeza que vai ser o "point" da balada desta cidade", previu.
Veja as fotos da inauguração que foram feitas por Juliana Junqueira.
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[caption id="attachment_9111" align="aligncenter" width="300"] A vítima, Edison do Carmo Barroso[/caption]
Um desentendimento verbal entre dois colegas acabou na morte de Edison do Carmo Barroso, 45 anos, no início desta manhã de quinta-feira, 5, em Cataguases. O crime ocorreu no viveiro de mudas localizado na rodovia MG-447, Km 101, próximo ao Clube Meca. O autor, Valdeci Batista dos Santos, 48 anos, mais conhecido por "Baiano", foi preso em flagrante após confessar o crime. Várias viaturas da Polícia Militar e da Polícia Civil estiveram no local para atender a ocorrência e dar início às buscas pelo suspeito que foi encontrado próximo ao local do crime e após ser interrogado, confessou o delito.
[caption id="attachment_9113" align="aligncenter" width="300"] Valdeci Batista dos Santos, o "Baiano", confessou o crime[/caption]
"Baiano" é funcionário do viveiro de mudas onde Edison ia frequentemente para conversar e até fazer um "bico", segundo apurou a Polícia Militar, que esteve no local para registrar o fato onde também compareceu a perícia técnica. O crime teria acontecido no início da manhã, por volta das 6:30 horas. Baiano, ao chegar no Viveiro encontrou com Edison e, após um rápido desentendiment,o pegou um facão que estava próximo e desferiu três golpes contra Edison, que estava sentado. O primeiro acertou a nuca da vítima, o segundo o abdomem e o terceiro no queixo, caindo ao chão já sem vida.
[caption id="attachment_9114" align="aligncenter" width="400"] O corpo de Edison foi levado para o necrotério municipal[/caption]
O corpo foi levado para o necrotério do Pronto Socorro Municipal de Cataguases e após ser reconhecido pelos familiares foi liberado para o sepultamento.{{banner-interno}}